O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

30 | II Série B - Número: 070 | 8 de Março de 2008

1. Implemente as necessárias infra-estruturas técnicas, mecânicas e funcionais; 2. Utilize os conceitos arquitectónicos internacionalmente reconhecidos para a reabilitação do património; 3. Integre os mercadores e comerciantes existentes no mercado e sejam tratados, de facto e de direito, como parceiros; 4. Possibilite a divulgação dos conceitos de reabilitação, aos cidadãos, tornando o projecto e a obra participada, exercitando as regras democráticas e o reforço do Estado de direito.

O Mercado do Bolhão é património da cidade e só o povo do Porto pode decidir o seu futuro.
A Câmara foi eleita para gerir o património da cidade e não para o entregar, por 50 anos, ao grande capital privado, comprometendo a gestão de futuros autarcas, provocando ainda mais o fosso social que a nossa cidade atravessa.
Pelo exposto, os cidadãos abaixo identificados solicitam que sejam accionados os meios disponíveis para manter vivo e reforçar, o tecido humano e empresarial do Mercado do Bolhão, na sua estrutura compositiva e de jurisdição municipal, legando aos vindouros um dos maiores símbolos arquitectónicos, de monumentalidade e implantação na cidade, alegórico da terciarização no Sec. XIX e XX, sem comprometer o bem público nos próximos 50 anos, meio século.
Ao mesmo tempo, exigem que a decisão tomada pela Câmara Municipal do Porto seja alvo de discussão pública e que a demolição do Mercado do Bolhão, que a muito breve trecho se perfila, seja atempadamente impedida.

Porto, 27 de Fevereiro de 2008.
O primeiro subscritor, Manuel Correia Fernandes.

Nota: — Desta petição foram subscritores 50 000 cidadãos.

A Divisão de Redacção e Apoio Audiovisual.