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3 | II Série B - Número: 052 | 17 de Janeiro de 2009

— «Uma pilha de quatro contentores equivale a um prédio de 10 andares», como se 10 metros fossem equivalentes a 31 metros; — «Não faz sentido movimentar contentores na baixa de Lisboa», como se Alcântara ficasse no Rossio; — «A taxa de utilização do terminal de contentores de Alcântara é baixa», o que não é verdade pois o terminal está a atingir o ponto de saturação; — «Não faz sentido manter um terminal de contentores, quando se vão realizar urbanizações de luxo em Alcântara», aqui até podemos ver a alternativa desejada por alguns;

Comprovam claramente o nível da informação propagandeada a respeito deste assunto.
Não podemos ser meros espectadores dessa irresponsabilidade, nem pactuar com a desinformação que existe em torno do tema.
Vastas áreas da zona ribeirinha estão ainda pouco aproveitadas e podem ser convertidas em locais de lazer e recreio, a juntar ao muito que já existe. A economia marítimo-portuária de um país virado para o mar não é impeditiva destes objectivos.
Não vamos permitir que uma das infra-estruturas mais importantes para o desenvolvimento e sustentabilidade da cidade e do País sucumba ao populismo irresponsável. Vamos lá assinar a petição pela defesa do porto de Lisboa e da cidade, do emprego e do ambiente, contra a demagogia!

João Carlos Quaresma Dias.

Nota: — Desta petição foram subscritores 6527 cidadãos.

——— PETICÃO N.º 546/X (4.ª) APRESENTADA PELA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PARAMILOIDOSE, SOLICITANDO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A CRIAÇÃO DO DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A PARAMILOIDOSE

Os signatários abaixo assinados, sendo o primeiro a Dr.ª Maria Goreti Sá Maia Costa Machado, no exercício do direito de petição estabelecido nos artigos 15.º e 20.º, alínea a), da Lei n.º 43/90, de 10 de Agosto, solicitam que seja instituído o Dia Nacional da Luta Contra a Paramiloidose, no dia 16 de Junho, data do falecimento do Professor Doutor Mário Corino da Costa Andrade.
Na década de 30 o Dr. Américo Graça, da Póvoa de Varzim, observa doentes com uma forma estranha de alterações dos membros inferiores, localmente conhecida como «mal dos pezinhos». Este solicita a sua observação pelo Professor Dr. Corino Andrade, o qual observa a primeira doente com sintomas diferentes dos habitualmente encontrados nas doenças neurológicas, em 1936.
Em 1952 o Professor Corino Andrade publica na revista Brain uma primeira descrição da doença, então já com cerca de 70 doentes observados. A doença foi por ele denominada de «Polineuropatia Amiloidótica Familiar» (PAF).
A paramiloidose é uma doença hereditária, de início na idade adulta, progressiva, incapacitante e fatal.
Manifesta-se como uma neuropatia mista, sensitiva motora e autonómica, condicionando uma incapacidade precoce e uma grande dependência de terceiros, em plena vida activa, levando a um desfecho fatal.
Em 1990 experimentou-se pela primeira vez o transplante hepático como terapêutica etiológica e, felizmente, tem-se vindo a verificar a sua eficácia.
A alta prevalência da PAF nos concelhos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde (a mais elevada de Portugal e do mundo) e alguns factos históricos sugerem que a mutação original terá ocorrido nos referidos concelhos, muitos séculos atrás.
Actualmente tem-se vindo a assistir ao crescente diagnóstico de novas famílias em todo o País. A Associação Portuguesa de Paramiloidose tem constatado que os indivíduos e a maioria dos profissionais de saúde têm conhecimentos deficientes sobre a doença da paramiloidose (processo de hereditariedade, idade de início de sintomatologia, intervenções terapêuticas disponíveis, etc.)