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72 | II Série B - Número: 057 | 29 de Janeiro de 2009

sectores peta utilização dos meios pastos à sua disposição e pelos resultados atingidos, nomeadamente em termos da qualidade dos serviços prestados».
É do conhecimento público que, em 19/1/2009, iniciou a ULS/G a transferência de alguns doentes para a instituição privada de solidariedade social Bento Menni, instituição à qual agradecemos desde já a disponibilidade manifestada. Esses doentes estão desde então a ser assistidos por médicos internos de especialidade de medicina interna (da ULS/G), das 8 às 16 horas, e, a partir dessa hora, pelo pessoal de enfermagem, ficando de prevenção (regime de chamada) um médico.
Considerando que a gestão dos meios existentes nos centros de saúde que integram a ULS/G se enquadram nas competências endossadas ao respectivo conselho de administração, e que foi este mesmo conselho de administração quem elaborou e fez publicar as circulares informativas acima referidas, vêm os Deputados abaixo assinados, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, perguntar à Senhora Ministra da Saúde: 1. Foram utilizadas, durante a aludida «epidemia de gripe» as camas (os popularmente chamados internamentos) disponíveis em diversos centros de saúde da ULS/G, nomeadamente nos centros de saúde de Gouveia (6 camas), Meda (12 camas) e Manteigas (10 camas)? 2. Porque razão só a 19/1/2009 iniciou a ULS/G a transferência de alguns doentes para a instituição privada de solidariedade social Bento Menni, quando desde 5/1/2009 estavam oficialmente suspensas as cirurgias no Hospital da Guarda? 3. Sabendo-se que, no Bento Menni, os doentes beneficiam de apoio médico menos diferenciado do que nos centros de saúde, e durante menos tempo (internos de especialidade no Bento Menni versus médicos especialistas nos centros de saúde), quais foram os verdadeiros motivos pelos quais não se optou também pelo internamento desses doentes nos centros de saúde? 4. Acha o Ministério da Saúde correcto que, durante este período da «epidemia de gripe», tenham sido internados doentes idosos com patologias infecciosas nas próprias instalações da Maternidade do Hospital da Guarda, partilhando não só o espaço físico, como o pessoal de enfermagem e o pessoal auxiliar de acção médica com grávidas, puérperas e recém-nascidos, com a agravante de terem de atravessar toda a extensão do Serviço de Pediatria para chegarem à Maternidade? 5. Tendo em conta que não foram só as cirurgias convencionais a ser canceladas, mas também as adicionais (em especialidades tão diversas como cirurgia, ortopedia, oftalmologia, ginecologia, otorrinolaringologia), tem o Ministério da Saúde conhecimento de algum plano para recuperação das listas de espera que estão a ser seriamente lesadas com esta situação?

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