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16 | II Série B - Número: 083 | 11 de Março de 2009

Numa época em que uma crise galopante e global nos asfixia a todos, seria interessante que algumas instituições públicas, ainda que com mordomias particulares e que tentam manter a todo custo, reflectissem sobre qual a função que ocupam nas comunidades onde estão localizadas. Carregar e descarregar mercadorias a preços competitivos é óbvio. E, para além disso? Sempre que na área da sua gestão está uma colectividade que presta um meritório serviço à comunidade qual deve ser o relacionamento com ela? Será que são mercadorias, onde é necessário aplicar taxas ou uma entidade que deve ser acarinhada, patrocinada e apoiada? Poderá até fazer-se um exercício de imaginação em harmonia com o qual a APSS, numa orientação socialista emanada do Governo, entende que as modalidades que o clube oferece à comunidade são própria para as elites, para pessoas endinheiradas e que as taxas a serem cobradas não merecem qualquer atenção social.
Ainda que assim fosse - os desportos em causa serem de elites -, não ocorreria, porventura, à APSS veicular uma redução na taxa à obrigatoriedade de o CNS integrar, nas suas múltiplas modalidades, jovens oriundos de classes socialmente desfavorecidas? Não seria essa uma forma de apoiara integração social na comunidade desses jovens? Atendamos aos desportos que se praticam: remo, vela, natação, hóquei em patins e patinagem. Actividades desportivas normais para uma cidade com vocação marítima. É levada a cabo, ainda, a formação de navegadores de recreio. Desejável que assim seja. Estamos, pois, perante uma colectividade à qual só temos que agradecer o esforço e a dedicação a todos os seus dirigentes e associados, pela oportunidade que proporciona a milhares de jovens para complementarem a sua formação. Uma colectividade que todos, com particular ênfase para as instituições públicas, devem apoiar solicitando-lhe que tenha a audácia de atrair para as suas modalidades todos os jovens que nasceram em meios e famílias socialmente desfavorecidos.
Uma frase sábia, «Nenhum homem de fora» aplica-se bem a esta situação e a uma comunidade com as particularidades da cidade de Setúbal.
Nestes termos: Vem o Deputado abaixo assinado, requerer ao Ministério das Obras Públicas, Transportes
e Comunicações, ao abrigo do disposto na alínea e) do artigo 156.º da Constituição e do artigo 229.º do Regimento da Assembleia da República, o seguinte: 1 - Quais foram as razões invocadas pela APSS para rejeitar as soluções propostas pelo CNS para a resolução de um conflito financeiro entre essas entidades e que foram difundidas numa carta aberta aos associados de 19 de Fevereiro, subscrita pelos órgãos sociais do clube? 2- Qual a justificação detalhada, e sem quaisquer dúvidas, para o facto de a APSS revender ao CNS, que não tem fins lucrativos, a electricidade a um preço mais caro em 15% ao que a adquire?

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