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12 | II Série B - Número: 086 | 16 de Março de 2009

"Magalhães" não estão a aprender a jogar os seus jogos em português, mas sim no novo idioma oficioso do Ministério da Educação: o "magalhanês'.
A situação é absolutamente lamentável e revela a leviandade com que o Governo tem abordado o tema do "Magalhães": muita propaganda e pouco rigor. Este recurso educativo, que - é justo reconhecer tem potencialidades inegáveis, acaba por falhar pela incompetência de um Governo que nem sequer verifica a qualidade daquilo que distribui! O "magalhanês é, sem dúvida, a mais moderna criação linguística do Governo do Partido Socialista! São necessárias explicações claras sobre o sucedido.
Assim, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicita-se ao Governo que, por intermédio do Ministério da Educação, sejam respondidas as seguintes perguntas: 1. O Ministério da Educação confirma que as instruções dos jogos educativos contidos no computador "Magalhães", incluem dezenas de erros graves de Língua Portuguesa? 2. Que classificação, de 0 a 20, mereceria, por parte do Ministério da Educação e do ponto de vista da correcção linguística, o texto usado nas referidas instruções? 3. O que pretende fazer agora o Ministério da Educação para suprir a gravíssima falha atrás mencionada? 4. Pondera o Ministério da Educação substituir os programas informáticos instalados nos computadores já entregues às crianças? Em que prazo e através de que meios o irá fazer? 5. Quem suportará os custos inerentes à substituição referida na pergunta anterior? 6. Considera o Ministério da Educação que esta situação é da sua responsabilidade? 7. O Ministério da Educação efectuou alguma avaliação dos conteúdos do "Magalhães", ou limitou-se a distribuí-lo e promovê-lo sem mais? Se fez essa avaliação aos conteúdos, como é possível que erros tão grosseiros e repetidos não tenham sido detectados? 8. A não se tratar de uma situação pela qual é responsável o Ministério da Educação, quem são então as entidades sobre as quais recai esta responsabilidade? Palácio de São Bento, 4 de Março de 2009.