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36 | II Série B - Número: 093 | 28 de Março de 2009

Cada «Brigadeiro», ano após ano, passa a Páscoa, o Natal e a passagem de ano, com um sacrifício total da sua vida pessoal e familiar, nas estradas para que os cidadãos possam nessas épocas festivas chegar em segurança junto dos seus antes queridos, e possam celebrar em família as alegrias que essas épocas festivas trazem ao ser humano.
Mas para que o automobilista consiga estar junto aos seus nessas épocas festivas, o «Brigadeiro» tem de abdicar da sua família e manter-se altaneiro, com isenção, firmeza e cortesia nas estradas do País, sendo que a única coisa que pede em troca é que o seu esforço e sacrifício, tanto o seu como dos seus, tenha contribuído para a diminuição de acidentes com feridos e mortos nas estradas por si vigiadas, porque por cada vida que não se perde, é uma vitória e uma recompensa para cada um dos «Brigadeiros» e um motivo de orgulho e de sensação de dever cumprido.
Mas, chegou o momento de em nome dos «Brigadeiros» de todo o País e seus familiares pedir algo ao nosso poder político.
É com emoção, sentido de responsabilidade e convicção de dever cumprido nestes 38 anos de existência da BT, que vimos apelar à Asssembleia da República para que proceda à rectificação da norma que exclui por completo os elementos da extinta BT da nova Unidade Nacional de Transito, e que estes sejam colocados na mesma, de forma a poderem continuar a desempenhar as suas funções que tanto orgulho e paixão lhe transmitem e que desta forma possam continuar a ter um papel fundamental no combate à sinistralidade rodoviária e no combate à criminalidade estradal, com isenção, firmeza e cortesia, da forma como só um «Brigadeiro» sabe fazer.
Lembrem-se sempre que não estão em causa simplesmente 2000 homens mas, sim, 2000 «brigadeiros», altamente unidos pelo seu profissionalismo, paixão pela sua Unidade e funções específicas, de tal forma que não é exequível tentar dissuadir esses elementos a não estarem unidos nesta honrosa pretensão, e mais, os elementos da extinta Brigada de Trânsito, sem que tivessem cometido qualquer acto ilícito, fosse ele administrativo ou criminal, sofreram a pior punição que pode ser dada a quem ama de paixão a sua casa, que foi a expulsão de uma unidade especial, e a integração no dispositivo territorial. Assim sendo, qualquer punição que qualquer um desses elementos venha a sofrer doravante será um mero «picar de mosquito», ou seja, não há ninguém que consiga aplicar pior sanção a estes homens e mulheres do que esta.
Como prova que os elementos da BT não estão sozinho nesta pretensão, seguem em anexo 9339 (nove mil trezentas e trinta e nove) assinaturas recolhidas em prol desta nobre causa, as quais demonstram a vontade de uma parte significativamente importante de cidadãos de todas as classes e estratos sociais da nossa sociedade, no não desaparecimento de uma unidade policial com as características da BT, ficando assim demonstrado que a população não concorda que seja extinta simplesmente a melhor polícia de prevenção e segurança rodoviária do País, que tanta segurança nos transmitiu nestes anos de existência.
Segue também em suporte informático, os princípios que sempre foram incutidos nos militares da Brigada de Trânsito, e a forma pelos quais sempre se pautaram e encaram a referida unidade e como lhes foi incutido, que nem são melhores nem piores de que os outros agentes policiais, são sim, simplesmente diferentes, segue também o código de conduta da BT e a missão da BT.
É de informar que esta petição é unicamente da responsabilidade e da autoria individual do peticionário com o apoio de um grande número de cidadãos, e que em nada tem a ver com qualquer associação da Guarda Nacional Republicana ou partido político ou qualquer outro tipo de associativismo, nem possui qualquer outro objectivo ou fim, que não seja o estipulado na letra do texto.
Informamos que a petição em causa será dada ao conhecimento do Ex.mo Sr.° Presidente da República, do Ex.mo Sr. Comandante da Guarda Nacional Republicana e de todos os partidos com assento parlamentar na Assembleia da Republica.

O primeiro subscritor, José António Pereira Moreira.

Nota: — Desta petição foram subscritores 9339 cidadãos.

A Divisão de Redacção e Apoio Audiovisual.