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9 | II Série B - Número: 146 | 26 de Junho de 2009

(RCM) n.° 12/2009, datada de 8 de Janeiro passado, que, no essencial, veio delimitar as áreas do traçado do TGV.
Também de afirmações reproduzidas па comunicação social ficamos a saber que no
município de Anadia haveriam várias alternativas de traçado do TGV, e que o definido na referida RCM seria aquele que menos impactos negativos causariam à Região. Algo que, obviamente, necessita de comprovação.
É importante lembrar, nesta ocasião, que a Comissão Vitivinícola Regional da Bairrada e a Confraria dos Enófilos da Bairrada tomaram posições públicas sobre a matéria.
A Comissão Vitivinícola Regional da Bairrada, em Fevereiro passado, solicitou a intervenção do MADRP por forma a garantir a redução dos «impactos negativos» de tal traçado, e afirmando ainda que, a manter-se este traçado, o potencial de desenvolvimento da região poderá vir a ser «gravemente afectado».
A Confraria dos Enófilos da Bairrada, num documento emitido no passado mês de Abril, refere que não pode «ficar silenciosa perante uma agressão desta dimensão, qual "viticídio" que só tem semelhança com o decreto do Marquês do Pombal do arranque das vinhas, também na Bairrada, em 26/10/1975, seria trair os seus princípios programáticos e as expectativas de inúmeros viticultores bairradinos».
Acresce o facto de a Assembleia Municipal de Anadia, na sessão ordinária de 27 de Abril passado, ter aprovado, por larguíssima maioria, uma moção de protesto referente aos corredores e traçado do TGV propostos no município de Anadia.
Basta referir que, um pouco por todo o País, os autarcas têm falado a uma só voz contra o traçado do TGV, independentemente do partido pelo qual são eleitos.
Um dos casos exemplares de defesa do seu município e das suas populações é de Carlos Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, eleito nas listas do PS com o estatuto de independente, que em 29 de Maio último, declarou que «só por cima do meu cadáver é que se manterá o traçado previsto», adiantando ainda que «o traçado retalha o concelho de Grândola, passa pelo meio de aldeias e por cima de casas (...)» e para concluir disse que «o traçado não cabe na cabeça de ninguém».
O subscritor reafirma que os corredores e traçado do TGV no município de Anadia e na Região da Bairrada são um verdadeiro «atentado», que merece o seu repúdio e não trás qualquer benefício às pessoas, às empresas e às autarquias envolvidas.

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