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2 | II Série B - Número: 124 | 14 de Janeiro de 2012

VOTO N.º 36/XII (1.ª) DE PESAR PELO FALECIMENTO DO PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU, MALAM BACAI SANHÁ

Faleceu Malam Bacai Sanhá, Presidente da Guiné Bissau, que exerceu estas funções de 14 de maio de 1999 a 17 de fevereiro de 2000, tendo sido reeleito em 28 de junho de 2009.
Desempenhou as funções de Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau de 1994 a 1999 e serviu como governador das regiões de Gabú e Bafatá antes de se tornar Presidente da Assembleia.
Inicialmente, nomeado Presidente pela junta militar liderada por Anssumane Mané para suceder a João Bernardo Vieira permaneceu no poder até que novas eleições pudessem ser realizadas de forma livre e promovendo a estabilidade, paz e o fim à perseguição política.
Contribuiu sempre com a sua determinação política para a preservação do normal funcionamento das instituições e pelo respeito pela ordem constitucional da Guiné-Bissau.
Malam Bacai Sanhá contribuiu no exercício do seu mandato para o estreitamento da amizade e da cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau, bem como para a defesa dos princípios e valores que unem os nossos povos e que partilhamos no quadro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Portugal continuará a defender o aprofundamento das relações com a Guiné Bissau apoiando os esforços em busca da paz, da democracia e do desenvolvimento económico e social, designadamente as ações que conduzam à estabilidade do sistema politico.
A Assembleia da República apresenta ao povo guineense e à família enlutada, os sentimentos do mais profundo pesar.

Palácio de São Bento, 11 de Janeiro de 2012.
Os Deputados: Nuno Magalhães (CDS-PP) — José Lino Ramos (CDS-PP) — António Rodrigues (PSD) — Mónica Ferro (PSD) — Bernardino Soares (PCP) — Paulo Pisco (PS) — Luís Fazenda (BE) — Heloísa Apolónia (Os Verdes).

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VOTO N.º 37/XII (1.ª) DE PESAR PELO FALECIMENTO DO COMPOSITOR PEDRO OSÓRIO

Pedro Osório, nascido em 1939, foi pianista, chefe de orquestra, produtor musical e compositor. Decidiuse pela carreira musical quando terminava a licenciatura em engenharia mecânica, construindo, ao longo de quatro décadas, uma das mais prolíferas carreiras musicais em Portugal.
Começou pelos conjuntos pop-rock passando rapidamente a dedicar-se à orquestração e direção de orquestra. Em disco e espetáculo, como orquestrador, chefe de orquestra ou diretor musical, trabalhou com muitos dos grandes nomes da música popular portuguesa tais como Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Carlos do Carmo, Carlos Paredes, Rui Veloso, Rita Guerra, Carlos Mendes, Herman José, Lúcia Moniz, Xutos e Pontapés, etc.
Como autor ou orquestrador venceu diversas vezes o Festival RTP da Canção. Representou Portugal no Festival da Eurovisão por diversas vezes, tendo obtido, em 1996, a melhor pontuação de sempre de uma representação portuguesa na Eurovisão com a canção "O meu coração não tem cor", interpretada por Lúcia Moniz.
Foi diretor musical/autor de diversas séries de TV e responsável por alguns dos maiores sucessos de entre as produções musicais portuguesas dos últimos anos.
Também autor de música para cinema e teatro ganhou, em 1982, o prémio da crítica com a música que compôs para a peça BAAL de Bertholt Brecht.
Dedicou-se também à escrita de obras de música sinfónica e publicou o livro "Memórias irrisórias com algumas glórias".