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15 | II Série B - Número: 244 | 30 de Junho de 2012

Pedorido é uma freguesia com 11,96 km2 de área e 1458 habitantes (2011). Densidade: 121,9 hab/km2.
Situada na margem esquerda do rio Douro, a freguesia de Pedorido é a que está mais distante da sede do concelho, localizada a mais de 17 km do centro da Vila de Castelo de Paiva. Tem mais de 1593 habitantes e o seu patrono é Santa Eulália, padroeira dos mineiros.
Foi esta freguesia uma das primeiras da Terra ou Julgado de Paiva, com boa representação nos documentos que, no século X e XI, assinalam o concelho.
Uma falsa etimologia quis derivar o nome desta freguesia em "pé dorido". Uma delas, anterior ao século XII, é Pedraído ou Petraído, que conservou a toponímia até aos nossos dias como forma estereotipada, que define o território acidentado ou pedregoso entre o rio Arda na zona oriental e o pequeno ribeiro de Areja, a oeste, abatendo de todos lados aos vales deste rios e ao Douro.
No entanto, na segunda metade do século XI, a designação da Igreja de Santa Eulália da atual freguesia era de Pedourido. É de crer, por isso, que o nome de Pedorido seja formado pelos dois elementos, o primeiro dos quais alusivo ao templo ao pé do monte e o segundo à vizinhança do rio Douro. Pode também, o segundo caso, relacionar-se com a extraordinária riqueza mineralógica da região, onde em tempos muito recuados se explorou o ouro com alguma intensidade.
Esta freguesia está incluída na zona carbonífera do Couto Mineiro do Pejão, cuja exploração foi encerrada no final de 1994. As Minas do Pejão começaram a funcionar oficialmente em 1886 (embora se pense que já existia) e, ao fim de 108 anos de exploração, foi decretado o seu encerramento por decisão do governo.
Raiva é uma freguesia com 12,10 km2 de área e 2312 habitantes (2011). Densidade: 191,1 hab/km2. Foi elevada a vila em 1 de julho de 2003. As inquirições de 1258 referem, pela primeira vez, a localidade da Raiva como "villa honorata", isto é, com privilégios especiais perante a coroa portuguesa, e pertença de cavaleiros, sendo estes quem fazia a apresentação da igreja. Toda a honra da Raiva aparece, posteriormente, como de D. Gonçalo Viegas, segundo as inquirições de 1290, já citada como "Villa de Rabia". Em tempos préhistóricos, esta zona foi bastante povoada, conforme se depreende da existência de mamoas e de vestígios descobertos no sítio do Monte Grande, não sendo, todavia, possível determinar com segurança as suas datas precisas. Foi depois habitada pelos povos dominadores da Península Ibérica, de que se encontraram numerosos vestígios. Recorde-se que Raiva foi honra e concelho, a que D. Manuel pretendeu dar foral, facto comprovado pelo seu pelourinho, classificado como imóvel de interesse público, desde 11 de outubro de 1933.
A exploração carbonífera marcou esta freguesia que, ainda hoje, no Fôjo, próximo do lugar de Folgoso, apresenta importantes vestígios dos tempos áureos da atividade mineira. Desse tempo, ainda existem o Hospital das Minas, hoje Extensão do Centro de Saúde da sede do concelho, o edifício da Cooperativa de Consumo e o Cinema da Estação, estruturas que recordam os tempos de outrora, quando a indústria extrativa era o expoente da economia local. A tradição popular faz remontar essas antigas pesquisas mineiras ao tempo dos árabes. O Monte de S. Domingos, com quase 500 metros de altitude é, assim, chamado, pelo facto de existir, no cimo do mesmo, uma pequena capela, cujo padroeiro é S. Domingos. Deste local, com espaços destinados ao convívio e ao repouso, e onde está localizado um enorme carrilhão, o visitante pode admirar uma das mais belas paisagens sobre o vale do Douro.
Real é uma freguesia com 33,17 km2 de área (maior do concelho) e 1300 habitantes (2011). Densidade: 39,2 hab/km2. As citações desta freguesia remontam aos alvores da formação da nacionalidade, aparecendo com a designação de Villa Rial. Vários autores correlacionam este nome como representativo do poder régio nas terras que compunham esta freguesia. Sabe-se, porém, que inicialmente estas terras eram senhoriais e não reais. Só nas inquirições de 1258 é que surge uma nova corrente que pretende relacionar o topónimo Rial com um conjunto de nascentes que formariam um pequeno ribeiro, hoje transformado no rio Sardoura que atravessa a freguesia, com a nascente próxima do Lugar do Seixo desta freguesia. Nos meados do século XI eram grandes senhores em Villa Rial e em seus lugares três homens de nome Formosinho, a saber Formosinho Fernandes, Formosinho, o presbítero e Formosinho Romarigues. Administrativamente, já no século XVIII, esta freguesia estava sujeita à Casa de Bragança, tal como todo o concelho em geral. A casa de audiências da Câmara e a cadeia situavam-se em área desta freguesia, no lugar de Nojões, onde outrora (até aos anos 40) se realizava uma feira com alguma grandeza. Um dos documentos mais antigos desta freguesia data de 1902 e diz respeito aos direitos do Mosteiro de Arouca sobre a igreja desta vila dedicada a S. Miguel.
Real situa-se entre montes e vales, e algumas partes do território em planície, sendo o ponto mais elevado o

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