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10 | II Série B - Número: 248 | 7 de Julho de 2012

D – Serviço de Ortopedia Durante alguns anos houve 2 Serviços de Ortopedia. Um na Unidade de Abrantes e outro na Unidade de Tomar. A circunstância da Urgência ser realizada em Abrantes, levava a que em alguns dias de semana houvesse Especialistas "de Tomar" prestando trabalho na Urgência em Abrantes. Este facto obrigava a ter camas de internamento em Abrantes para os doentes ali operados pelas equipas "de Tomar". Eram doentes que nunca e em circunstância alguma eram observados pelos Ortopedistas "de Abrantes". Ou seja, se fossem operados de urgência num determinado dia da semana, só voltariam a ser observados dai a três ou quatro dias, quando a equipa "de Tomar" voltasse à Unidade de Abrantes (!!!). Posteriormente o seu acompanhamento seria feito na Unidade de Tomar, mesmo que residissem em frente da Unidade de Abrantes, apenas por terem sido operados num dia em que estava a equipa "de Tomar".
Se outras causas não existissem para concentrar o Serviço (necessidade de Protocolos Únicos, concentração de experiência, hierarquização do Serviço, partilha de experiências e casuística) esta forma de prestar cuidados médicos seria suficiente.
A decisão de concentrar o Serviço na Unidade de Abrantes teve a ver com a presença, nessa Unidade, da Urgência Médico Cirúrgica.

E – Serviço de Medicina Interna Os 3 Serviços de Medicina Interna do CHMT tinham a seguinte distribuição de camas e Especialistas: Abrantes 52 camas, 7 internistas (entretanto perderam 2); Tomar 44 camas, 6 Internistas e Torres Novas 36 camas, 6 Internistas.
Com a reclassificação das Urgências de Tomar e Torres Novas em Unidades Básicas, tornou-se claro a necessidade de reforço em Especialistas na Urgência Médico Cirúrgica de Abrantes (até agora assegurada pelos Especialistas desta Unidade reforçados por "Prestadores de Serviços").
A constatação da existência de um funcionamento pouco hierarquizado, sem autoridade e com um laxismo marcado na Unidade de Tomar com Consultas sem médico titular, marcações para "o Serviço" e não por Especialista, o que trouxe sempre prejuízos óbvios para os doentes, a ausência completa de Protocolos de diagnóstico ou terapêutica (as duas enfermarias em que se subdividia o Serviço tratavam, p. ex., a Diabetes de forma diferente), a colocação sistemática dos Médicos em escalas na Urgência, com manifesto prejuízo das restantes atividades do Serviço, "esgotando" os seus horários e a sua disponibilidade naquela tarefa, levaram a Direção Clínica à decisão de concentrar o Internamento de Medicina Interna do CHMT em Torres Novas e Abrantes (80 + 52 camas), mantendo em Tomar as Consultas e a presença da Especialidade no apoio ao Internamento de outras áreas, designadamente Cirurgia Geral, Urologia, Oftalmologia, ORL e Psiquiatria.
Inevitavelmente que a passagem da Urgência da Unidade de Tomar a "Básica", deixando de necessitar da Medicina Interna em Presença Física, pesou decisivamente na decisão.

F – Serviço de Pediatria A Pediatria do CHMT teve, nos Últimos anos, uma dinâmica muito forte na Unidade de Torres Novas. Aí, existem instalações modernizadas, ampliadas recentemente, com uma boa capacidade de atração regional e mesmo para zonas fora deste limite. Tem um Internamento forte, um Hospital de Dia com elevada funcionalidade e a Urgência, onde existe uma excelente SO. A equipa de Pediatras é coesa, reforçada pelas colegas que, anteriormente, trabalhavam na Unidade de Tomar e que aqui se integraram muito bem.
Em Tomar, existe um pequeno Ambulatório de Pediatria, ligado ao Desenvolvimento, e há apoio do Pediatra à Urgência, sempre que necessário e possível.
Em Abrantes, tem existido um Internamento muito débil e irregular, mantido sobretudo pelas crianças operadas por ORL. Os internamentos de Pediatria propriamente ditos são feitos em circunstâncias pontuais e, segundo informações da Direção de Departamento, há frequentemente casos de internamentos não justificados (otites que podem ser tratadas no domicílio, viroses sem complicações).
Os pediatras não têm horários aprovados há anos, tendo desenvolvido uma atividade sem registos e com total ausência de controlo por parte da Direção de Departamento ou Direção Clinica. Praticam um horário de Urgência em neonatologia sem, contudo, terem (excetuando 1 colega) qualificação para tal.