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3 | II Série B - Número: 023 | 27 de Outubro de 2012

Manuel António Pina nasceu no Sabugal, em 1943, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e vivia no Porto. Foi jornalista do Jornal de Notícias durante três décadas, onde trabalhou como repórter, redator, editor, chefe de redação e colunista. A sua crónica diária Por outras palavras, tornou-se uma referência pelo seu desassombro e acutilância.
Publicou livros de poesias como Nenhum sítio, Um sítio onde pousar a cabeça, Cuidados intensivos, Nenhuma palavra, nenhuma lembrança, Os livros e Como se desenha uma casa.
Na área da literatura infantil, destacam-se O país das pessoas de pernas para o ar, O têpluquê, Gigões & anantes, História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas e O tesouro.
Escreveu ainda peças de teatro e canções infantis. Foi fundador da Companhia de Teatro para a Infância Pé de Vento.
A sua obra está traduzida em França (francês e corso), nos Estados Unidos, em Espanha (castelhano, galego e catalão), na Dinamarca, na Alemanha, nos Países Baixos, na Rússia, na Croácia e na Bulgária.
Ao longo da sua carreira, recebeu inúmeros prémios e galardões, tendo sido, em 2011, Prémio Camões.
Manuel António Pina quis ser santo e detetive, foi jornalista e poeta. ‘A humildade ç importante nas letras e na vida’, lição que disse ter herdado do jornalismo. Considerava que era necessário ter vidas paralelas, pois a vida quotidiana era ‘demasiado humana’.
Sobre essa noção de vidas paralelas acrescentava: ‘É natural que queiramos evadir-nos quando nos sentimos agarrados pela vida corriqueira (pois), somos muitos ao mesmo tempo, somos aqueles que sonhámos, somos sobretudo aquilo que tememos e que desejamos’.
A Assembleia da República, reunida em Plenário, junta-se a todos os que lamentam a perda deste nome maior da literatura e do jornalismo português, como um empobrecimento da cultura e do pensamento cívico, e endereça à família de Manuel António Pina e ao Jornal de Notícias o testemunho do seu mais solidário pesar.

Assembleia da República, 26 de outubro de 2012.
Os Deputados: Carlos Enes (PS) — Francisco de Assis (PS) — Manuel Pizarro (PS) — Odete João (PS) — Ana Paula Vitorino (PS) — Hortense Martins (PS) — Catarina Martins (BE) — Jorge Fão (PS) — Miranda Calha (PS) — Inês Teotónio Pereira (CDS-PP) — Jorge Machado (PCP) — Maria Gabriela Canavilhas (PS) — Eurídice Pereira (PS) — Honório Novo (PCP) — João Semedo (BE) — Elza Pais (PS) — Renato Sampaio (PS) — Isabel Santos (PS) — Rui Jorge Santos (PS) — Nuno Sá (PS) — Jacinto Serrão (PS) — Acácio Pinto (PS) — Pedro Delgado Alves (PS) — Michael Seufert (CDS-PP) — Manuel Seabra (PS) — José Lello (PS) — Isabel Oneto (PS) — António Braga (PS) — Maria Ester Vargas (PSD) — Ana Sofia Bettencourt (PSD) — Maria Conceição Pereira (PSD) — Alberto Martins (PS) — Heloísa Apolónia (Os Verdes).

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PETIÇÃO N.º 7/XII (1.ª) (APRESENTADA POR MIGUEL ÂNGELO MOREIRA DOMINGUES E OUTROS, SOLICITANDO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA QUE PROMOVA UMA MELHOR E MAIS ADEQUADA PROGRAMAÇÃO DE CINEMA NA RTP2)

Relatório final da Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação

I – Nota prévia A presente petição online, subscrita por Miguel Ângelo Moreira Domingues, deu entrada na Assembleia da República a 13 de julho de 2011, com 2962 assinaturas, baixando à Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, na sequência de despacho da Sr.ª Presidente da Assembleia da República.
No dia 17 de novembro de 2011 realizou-se a audição dos peticionários, na qual especificaram os motivos da apresentação da petição à Assembleia da República.

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