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ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
REQUERIMENTO
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PERGUNTA
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O Secretário da Mesa
Assunto:
Destinatário:
Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República
Chegam ao conhecimento do Grupo Parlamentar do PCP, através dos profissionais de saúde e
dos utentes, novos e preocupantes casos de falta de resposta das urgências do Hospital do
Barreiro. Entre os mais variados motivos, parece-nos evidente a insuficiência de profissionais de
saúde, facto por nós assinalado em diversos momentos e em relação a diferentes
estabelecimentos de saúde.
O Grupo Parlamentar do PCP teve conhecimento que, no passado dia 26 de Fevereiro o Serviço
de Urgência Geral do hospital do Barreiro integrado no Centro Hospitalar Barreiro Montijo,
CHBM, encerrou temporariamente, por ter atingido o limite de capacidade para internar e cuidar
dos doentes, note-se em estado mais grave.
Fomos informados pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses que, no Serviço de Urgência do
Hospital do Barreiro os doentes que chegavam em ambulâncias, a partir das 14 h do dia 26 de
Fevereiro, se depararam com a porta fechada, tendo sido reencaminhados para o Hospital de
Setúbal.
No entanto, também o Hospital de Setúbal se revelou incapaz de fornecer a resposta adequada
sendo forçado a solicitar intervenção do Hospital Garcia de Orta, em Almada.
Embora se verifique estreita articulação entre os referidos estabelecimentos hospitalares, a
mesma ocorre pelas piores razões com manifesto prejuízo para os utentes que fragilizados são
sujeitos a deslocações indesejáveis e que noutras circunstâncias poderiam ser evitadas.
Sucede que, ultimamente as ambulâncias ficam retidas à porta do Serviço de Urgência com os
doentes no seu interior, aguardando pelo momento em que serão atendidos ou que alguma
maca fique disponível.
Permanecendo os doentes no interior das ambulâncias significa que as mesmas ficam
impedidas de dar resposta a outras ocorrências pondo-se em causa a sua prontidão e
operacionalidade.
São vários os relatos de doentes distribuídos pelos corredores, em que apesar do reconhecido
esforço dos profissionais de saúde não existe a necessária privacidade relegando-se deste
modo para plano secundário quer as diferentes patologias, quer a dignidade e o respeito dos
doentes.
Tivemos ainda informação que, os serviços de medicina e cardiologia registam as maiores
X 1381 XII 2
2013-03-06
Jorge Fão
(Assinatur
a)
Digitally signed by
Jorge Fão
(Assinatura)
Date: 2013.03.06
17:13:41 +00:00
Reason:
Location:
Serviço de Urgências do Hospital do Barreiro (Distrito de Setúbal)
Min. da Saúde
12 DE MARÇO DE 2013
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