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II SÉRIE-B — NÚMERO 53

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VOTO N.º 196/XII (3.ª)

VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE FERNANDO ANTÓNIO AIRES FERREIRA

Foi com profundo pesar e consternação que a Assembleia da República tomou conhecimento do

falecimento trágico, no passado dia 3 de junho, do engenheiro Fernando António Aires Ferreira, homem bom

que honrou o poder local democrático e que foi um grande exemplo de dedicação à causa pública.

Nascido no Porto, em 28 de dezembro de 1954, Fernando António Aires Ferreira licenciou-se em

Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Em abril de 1978, inicia funções na Comissão de Coordenação da Região Norte, passando, em outubro

desse mesmo ano, para o Gabinete de Apoio Técnico do Vale do Douro Superior, onde se manteve até

outubro de 1982.

Integrou a Comissão Consultiva do Plano da Área Territorial do Douro Superior e o Grupo de Planeamento

do Plano Integrado de Saúde, tendo sido responsável por vários planos e estudos técnicos.

De regresso à Comissão de Coordenação da Região Norte até junho de 1984, é chamado a desempenhar

o cargo de Presidente da Comissão Instaladora da Administração Regional de Saúde de Bragança, ali se

mantendo até 31 de dezembro de 1985.

Com apenas 29 anos, em 1986, é eleito Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, cargo que

vem a desempenhar até 2013, com sete mandatos consecutivos, embora com um breve interregno entre 1995

e 1997, durante o qual foi Chefe de Gabinete do Secretário de Estado dos Recursos Naturais.

Militante do Partido Socialista, Aires Ferreira foi membro da Comissão Nacional e da Comissão Política

Nacional, tendo, igualmente, sido membro do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Autarcas

Socialistas, entre 1988 e 1990, ano em que passou a integrar o Conselho Diretivo da Associação Nacional de

Municípios.

O seu nome ficará indelevelmente ligado a Torre de Moncorvo e ao IP2 ou à Barragem do Baixo Sabor,

ambições de uma região de que Aires Ferreira foi um dos nomes maiores.

No Reino Maravilhoso de Miguel Torga, há um lugar especial para Aires Ferreira, homem que não teve

medo senão da pequenez, medo senão de ficar «aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo,

se mede, à hora da morte, o tamanho de uma criatura».

A Assembleia da República, reunida em Sessão Plenária, manifesta o seu pesar pela morte de Fernando

Aires Ferreira, expressando a sua consternação ao Município de Torre de Moncorvo e enviando sentidas

condolências à sua família.

Palácio de São Bento, 6 de junho de 2014.

Os Deputados do PS, António José Seguro — Alberto Martins — Mota Andrade — António Braga — Pedro

Farmhouse — Rui Pedro Duarte — Miguel Coelho — Rosa Maria Bastos Albernaz — Agostinho Santa — Rui

Paulo Figueiredo — Odete João — Jorge Lacão — António Cardoso.

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VOTO N.º 197/XII (3.ª)

VOTO DE SAUDAÇÃO PELA PROCLAMAÇÃO DO REI FILIPE VI DE ESPANHA

A Espanha é mais do que país com o qual mantemos relações especiais, é o resultado de uma partilha de

uma história e cultura comuns, de um percurso de regresso quase em simultâneo ao regime político

democrático e de um trilhar um caminho quase em paralelo no processo de integração europeia.

O que acontece em Espanha merece de Portugal a maior atenção e um profundo acompanhamento. Em

Espanha encontram-se milhares de portugueses que trabalham, estudam ou realizam negócio.