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15 DE NOVEMBRO DE 2014

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centenários e um inscrito nos Guiness, porque interferirá irreversivelmente com a circulação de água no solo,

favorecendo a drenagem e a redução da água disponível a nível das camadas superficiais das quais depende

a vegetação;

Considerando que não existe nenhum estudo de impacto de tráfego automóvel devido à existência de um

estacionamento subterrâneo nesta Praça, numa zona já de si saturada de trânsito, com todas as

consequências nefastas que daí advirão para os moradores (mesmo que se acene agora com cerca de 90

lugares para residentes...) e que, estando a Praça abrangida pela ZP do Aqueduto das Águas Livres e pela

ZEP do Bairro Alto, Declaração de Retificação n.º 874/2011, DR, 2.ª Série, n.º 98, de 20-05-2011. Portaria n.º

398/2010, DR, 2.ª Série, n.º 112, de 11-06-2010, pelo que intervenções nestas servidões deveriam privilegiar o

contexto no qual se inscrevem o conjunto classificado e o monumento, a manutenção de usos compatíveis e o

controle da pressão ou carga sobre os mesmos e não potenciar o oposto;

Considerando que, do mesmo modo que a abertura do parque subterrâneo na Praça de Camões em pouco

ou nada beneficiou os moradores do Chiado e Bairro Alto, também este parque, a ser construído, em nada

beneficiará os residentes;

Considerando que a existência do parque induzirá maior pressão sobre toda a zona colocando o jardim, em

especial, em inevitável sobrecarga de tráfego, com implicações microclimáticas e de solo, interferindo de forma

negativa com a qualidade ambiental, com sérias implicações a nível microclimático e edáfico (de solo);

Considerando que este projeto diz respeito à construção de 4 caves para estacionamento, com uma ou

duas rampas de acesso para as ruas que acedem ao Príncipe Real, um elevador até à superfície, o previsível

abate/mutilação de várias árvores no perímetro do Jardim (mormente nos topos norte e poente) e a construção

de toda esta estrutura a pouco mais de 1 metro das galerias do Aqueduto das Águas Livres;

Considerando a poluição e degradação visual a que toda a zona ficará sujeita pela necessária instalação

das bocas de entrada e saída do parque e respetivos pórticos;

Os abaixo-assinados, moradores na zona do Príncipe Real, e demais cidadãos preocupados com a defesa

e a preservação do património histórico, cultural e ambiental da cidade de Lisboa, alarmados pela notícia

repentina e inquietante da retoma do projeto de construção de estacionamento subterrâneo no Jardim do

Príncipe Real;

Manifestam o seu repúdio pela construção de todo e qualquer parque de estacionamento subterrâneo na

Praça do Príncipe Real, e apelam à Sr.ª Presidente da Assembleia da República, ao Sr. Presidente da CML, à

Sr.ª Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, ao Sr. Secretário de Estado da Cultura e aos Srs.

Deputados da AR e da AML para que ARQUIVEM DEFINITIVAMENTE tal pretensão do promotor, e antes

incumbam os serviços camarários de encontrarem alternativas para a construção de parqueamento à

superfície nas imediações, seja pela anunciada intenção de adaptar a silo automóvel as instalações d'A

Capital, seja por outra via.

A Plataforma;

Grupo de Amigos do Príncipe Real

Fórum Cidadania Lx

Liga dos Amigos do Jardim Botânico

Associação Lisboa Verde

Associação Árvores de Portugal

Quercus

Data de entrada na AR: 24 de outubro de 2014.

O primeiro subscritor, Jorge Pinto (Plataforma contra o Parque).

Nota: — Desta petição foram subscritores 4073 cidadãos.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.