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II SÉRIE-B — NÚMERO 27

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VOTO N.º 251/XII (4.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DO EX-DEPUTADO JOÃO FERNANDES HOMEM

Faleceu no passado dia 5 de fevereiro, aos 69 anos de idade, o antigo Deputado da Assembleia da República

João José de Sousa Fernandes Homem.

Licenciado em Gestão e Organização de Empresas pelo ISE e funcionário público de carreira, João

Fernandes Homem foi militante do CDS desde os seus primeiros anos, destacando-se nomeadamente na

implantação partidária e no ativismo cívico na cidade e no distrito de Lisboa.

Sindicalista, foi dos primeiros, por parte da tendência sindical democrata-cristã, a responder ao apelo do

projeto da chamada «Carta Aberta» e a participar na criação da UGT — União Geral dos Trabalhadores, em

cujo âmbito se inseriu, desenvolvendo a sua atividade sindical, nomeadamente, no SINTAP e no SINCOL. Foi

um dos fundadores da FTDC — Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos, de que foi também

Secretário-Geral.

No CDS, exerceu diversas funções dirigentes quer a nível local, quer como membro do Conselho Nacional.

E foi eleito também, diversas vezes, em listas do CDS e da, então, AD (Aliança Democrática), para funções

autárquicas a nível de freguesia e na Assembleia Municipal de Lisboa.

Em 1980, foi Deputado na Assembleia da República e membro do Grupo Parlamentar do CDS, eleito nas

listas conjuntas da AD.

Entre os militantes do CDS, sobretudo os mais antigos, que com ele conviveram mais de perto, é recordado

pela sua dedicação e dinamismo, pela lealdade e cordialidade do seu trato e pela generosidade exemplar que

colocou no serviço público e no exercício do seu espírito cívico, bem como na intervenção social e política por

afirmação dos ideais em que acreditava.

Assim:

A Assembleia da República exprime o seu pesar pelo falecimento do antigo Deputado João Fernandes

Homem, a quem manifesta a sua homenagem, e transmite a sua sentida solidariedade à sua família e a todos

os seus mais próximos

Palácio de S. Bento, 12 de fevereiro de 2105.

Os Deputados do CDS-PP, Nuno Magalhães — Telmo Correia — Teresa Caeiro — Artur Rego — José

Ribeiro e Castro — Raúl de Almeida — José Lino Ramos — João Gonçalves Pereira — Filipe Lobo D' Ávila —

Teresa Anjinho — Altino Bessa — Helder Amaral — Michael Seufert — Abel Baptista — João Paulo Viegas —

Pedro Morais Soares — Isabel Galriça Neto — Manuel Isaac — Rui Barreto — Vera Rodrigues — Paulo Almeida

— Cecília Meireles.

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VOTO N.º 252/XII (4.ª)

DE HOMENAGEM AO GENERAL HUMBERTO DELGADO

Faz hoje precisamente 50 anos que o General Humberto Delgado foi assassinado barbaramente por uma

equipa de agentes da PIDE, julgados e condenados pelo tribunal competente após a Revolução do 25 de Abril.

Humberto Delgado galvanizou o País quando se apresentou como candidato às eleições para Presidente da

República, em 1958, apoiado pelas forças políticas da Oposição Democrática.

A coragem do General sem Medo — como logo foi cognominado — despertou, nos portugueses e nas

portuguesas, a esperança de sacudir, por via eleitoral, o jugo da Ditadura e fazer transitar Portugal para a

Democracia.

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