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II SÉRIE-B — NÚMERO 31

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VOTO N.º 255/XII (4.ª)

VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ANTÓNIO DE SOUSA GOMES, POLÍTICO E GESTOR

Faleceu, no passado dia 20 de fevereiro, aos 79 anos, António Francisco Barroso de Sousa Gomes.

Nascido em Lisboa, em janeiro de 1936, António Sousa Gomes, licenciado em Engenharia Mecânica pelo

Instituto Superior Técnico, desempenhou, com elevada dedicação, diversos cargos governamentais e da

administração do Estado.

Militante do Partido Socialista, António Sousa Gomes foi Ministro da Indústria e Tecnologia e Ministro do

Plano e Coordenação Económica, no I Governo Constitucional, e Ministro da Habitação e Obras Públicas, no II

Governo Constitucional.

Entre 1983 e 1991, foi Presidente do Conselho de Administração do IPE — Investimentos e Participações

Empresariais, SA, desempenhando idênticas funções na Empresa Geral do Fomento entre 1987 e 1991. Em

1992, foi eleito em Assembleia Geral de Acionistas para o cargo de Presidente do Conselho de Administração

da CIMPOR — Cimentos cie Portugal, SGPS, SA, tendo o seu papel sido decisivo para tornar este grupo

cimenteiro num dos dez maiores a operar no mercado mundial.

Lembrar António Sousa Gomes é recordar um político destacado e um gestor insigne, que deixou uma marca

de enorme competência e probidade em todos os cargos e funções desempenhadas, nomeadamente pelo

contributo determinante, no setor público e no setor privado, para o desenho de estratégias de desenvolvimento

do nosso País e de medidas para melhorar e impulsionar o crescimento da economia nacional.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte de António Sousa

Gomes e envia sentidas condolências à sua família.

Assembleia da República, 6 de março de 2015.

Os Deputados do PS, Ferro Rodrigues — Hortense Martins — João Paulo Correia — Jorge Lacão — Luís

Pita Ameixa — Rosa Maria Bastos Albernaz — Pedro Delgado Alves.

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VOTO N.º 256/XII (4.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DO MÚSICO FERNANDO ALVIM

Faleceu, no passado dia 27 de fevereiro, o músico Fernando Alvim.

Nascido em Cascais, em 6 de novembro de 1934, Fernando Gui San Payo de Sousa Alvim foi um dos mais

notáveis músicos portugueses.

Iniciou a sua formação musical através do violoncelo, passando a dedicar-se ao estudo da guitarra clássica

já na juventude, na Escola de Guitarra do Professor Duarte Costa, em Lisboa, daí transitando para o curso de

guitarra clássica do Conservatório Nacional.

Aos 21 anos, inicia a carreira de guitarrista, tocando como acompanhante em casas de fado amador, como

no Abril em Portugal ou no Luso, ao lado de artistas como Luz Sá da Bandeira ou Vicente da Câmara.

O ano de 1959 marca o início de uma intensa parceria de décadas com Carlos Paredes, a quem adivinhava

os caminhos e com quem pisou palcos em todo o mundo, tendo procedido à gravação de inúmeros discos,

participado em peças teatrais como Bodas de Sangue e A Casa de Bernarda Alba, de Federico Garcia Lorca,

ou O Render dos Heróis, de José Cardoso Pires, e filmes, nomeadamente sob a direção de Paulo Rocha, em

Os Verdes Anos (1962) e Mudar de Vida (1966).

Da sua vasta carreira, espelhada em 35 obras da sua autoria, e intensa atividade, que o levou a colaborar

com o Grupo Verde-Gaio e com o Ballet Gulbenkian, registo ainda para o Conjunto de Guitarras de Fernando

Alvim (1969), que fundou com Pedro Caldeira Cabral, António Luís Gomes e Edmundo Silva e para as

colaborações magistrais com António Chainho, Janita Salomé e, até, com o grupo Sitiados.

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