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II SÉRIE-B — NÚMERO 48

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museológico, houve sucessivas reuniões com a hierarquia militar da área. Os acolhedores do projeto chegaram

a anunciar aos promotores e parceiros (URAP, Arq. Mário Mesquita, DGARQ) a sua aprovação. Transcorreu,

depois, um interregno de ambiguidades e silêncios de gaveta. Solicitada uma resposta formal, a URAP tomou

nota de um despacho: não considerava oportuna a implementação do projeto.

Dado que o País e o Porto se preparam para comemorar os 40 anos da Revolução dos Cravos e da libertação

dos presos políticos, os subscritores apelam às entidades competentes para que reconsiderem a oportunidade

de dotar a Cidade e o Norte de um memorial que levante do esquecimento milhares de vítimas do fascismo.

A dignidade portuense e nacional, o respeito por tantos Mártires da Liberdade do Século XX, a imagem de

uma democracia de verdade – exigem esse tributo.

Não permitamos que se ocultem as Memórias do Cárcere !

Data de entrada na AR: 22 de abril de 2015.

O primeiro subscritor, URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses.

Nota: — Desta petição foram subscritores 4275 cidadãos.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.