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16 DE DEZEMBRO DE 2016

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Palácio de São Bento, 15 de dezembro de 2016.

Os Deputados do PSD, Luís Montenegro — Sérgio Azevedo — José Cesário — Carlos Alberto Gonçalves

— Carlos Páscoa Gonçalves — Paula Teixeira da Cruz — Paulo Neves — Ângela Guerra — Álvaro Batista —

Rui Silva — António Lima Costa — Ulisses Pereira — Isaura Pedro — Pedro Alves — Eugénia Duarte — Ricardo

Baptista Leite — Fernando Virgílio Macedo — Duarte Pacheco — Duarte Marques — Maria Germana Rocha —

Pedro Pimpão — Luís Leite Ramos — Margarida Mano — José de Matos Rosa — Sara Madruga da Costa —

José Silvano — Margarida Balseiro Lopes — Fátima Ramos — Paulo Neves — António Costa Silva — Jorge

Paulo Oliveira — Emília Cerqueira — Helga Correia — Rubina Berardo — Regina Bastos — Nilza de Sena —

António Ventura — Susana Lamas — Cristóvão Crespo — Maurício Marques — Cristóvão Norte.

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VOTO N.º 172/XIII (2.ª)

DE CONDENAÇÃO PELO ATENTADO TERRORISTA CONTRA A COMUNIDADE CRISTÃ COPTA NO

CAIRO

No passado dia 11 de dezembro, o Egipto voltou a testemunhar o horror e a barbárie do terrorismo. Desta

vez, o atentado foi cirurgicamente perpetrado no interior da Igreja de São Pedro e São Paulo, junto à Catedral

copta de São Marcos, vitimando mortalmente 25 cristãos e ferindo mais de 40 outros, incluindo mulheres e

crianças.

O ataque, reivindicado pelo Daesh, foi o mais violento dos últimos anos contra aquela minoria cristã, que

representa cerca de 10% dos 80 milhões de egípcios. Os cristãos coptas têm sido, recorrentemente, alvo de

matança sectária por diversos grupos radicais. Este incidente insere-se numa curva preocupante de

perseguições, cada vez mais frequentes, contra os cristãos no Médio Oriente, que não pode deixar de ser

denunciada e condenada veementemente.

A perseguição aos cristãos, inspirada no ódio e na intolerância, não é inédita. Ano após ano, são várias as

minorias cristãs que continuam a sofrer as atrocidades dos vários movimentos fundamentalistas e radicais, de

inspiração jihadista, principalmente o Daesh, provocando sentimentos de medo e insegurança e instaurando um

asfixiante clima de terror nestas comunidades.

Uma vez mais, a Assembleia da República não pactua no silenciamento e denuncia crimes e perseguições

por razões religiosas, em particular contra as minorias cristãs no Médio Oriente, e nesse sentido:

1 — Condena firmemente o atentando lançado contra os cristãos coptas no passado dia 11 do presente mês;

2 — Expressa o seu profundo pesar pela perda de vidas humanas às mãos do radicalismo e fundamentalismo

jihadista, apresentando as suas condolências às famílias das vítimas e aos seus próximos;

3 — Manifesta a sua preocupação pelo degradante declínio do pluralismo religioso e a ação persecutória

cometida, todos os dias, contra os cristãos, no Médio Oriente

Assembleia da República, 16 de dezembro, 2016.

Os Deputados, Nuno Magalhães (CDS-PP) — Telmo Correia (CDS-PP) — Cecília Meireles (CDS-PP) —

Helder Amaral (CDS-PP) — Assunção Cristas (CDS-PP) — João Pinho de Almeida (CDS-PP) — João Rebelo

(CDS-PP) — Isabel Galriça Neto (CDS-PP) — Filipe Lobo D' Ávila (CDS-PP) — Teresa Caeiro (CDS-PP) —

Vânia Dias da Silva (CDS-PP) — Patrícia Fonseca (CDS-PP) — Pedro Mota Soares (CDS-PP) — António Carlos

Monteiro (CDS-PP) — Álvaro Castelo Branco (CDS-PP) — Ana Rita Bessa (CDS-PP) — Alexandre Quintanilha

(PS) — Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP) — Ilda Araújo Novo (CDS-PP) — Margarida Mano (PSD) — Rubina

Berardo (PSD).

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