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II SÉRIE-B — NÚMERO 27

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Assembleia da República, 14 de fevereiro de 2018.

Autores: Paulo Sá (PCP) — João Oliveira (PCP) — Francisco Lopes (PCP) — Carla Cruz (PCP) — Paula

Santos (PCP) — Diana Ferreira (PCP) — Ana Mesquita (PCP) — Jorge Machado (PCP) — Jerónimo de Sousa

(PCP) — Rita Rato (PCP) — Miguel Tiago (PCP).

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VOTO N.º 484/XIII (3.ª)

DE PESAR PELA MORTE DE RAUL HESTNES FERREIRA

Raul Hestnes Ferreira morreu no domingo passado, em Lisboa, com 86 anos. O arquiteto, filho do escritor

José Gomes Ferreira, projetou, entre outros edifícios, a Casa da Cultura de Beja, a Faculdade de Farmácia da

Universidade de Lisboa, o novo edifício do ISCTE, a Biblioteca de Marvila e a Casa de Albarraque.

Hestnes Ferreira fez ainda o projeto de renovação do café Martinho da Arcada e a remodelação do Museu

de Évora. Esteve entre os finalistas a concurso para a Ópera da Bastilha, em Paris. Entre os projetos

habitacionais, contam-se o do bairro das Fonsecas e Calçada, em Alvalade, em Lisboa, criado no âmbito das

brigadas SAAL, e o das Cooperativas Unidade do Povo e 25 de Abril, que remonta a 1975.

Recebeu o Prémio Nacional de Arquitetura e Urbanismo, o Prémio Nacional de Arquitetura da antiga

associação de arquitetos (anterior à Ordem) e o Prémio Valmor.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o pesar pela morte de Raul

Hestnes Ferreira e endereça uma mensagem de pesar à sua família.

Assembleia da República, 14 de fevereiro de 2018.

Autores: Pedro Filipe Soares (BE) — Mariana Mortágua (BE) — Pedro Filipe Soares (BE) — Isabel Pires (BE)

— José Moura Soeiro (BE) — Heitor de Sousa (BE) — Sandra Cunha (BE) — João Vasconcelos (BE) — Maria

Manuel Rola (BE) — Jorge Campos (BE) — Jorge Falcato Simões (BE) — Carlos Matias (BE) — Joana Mortágua

(BE) — José Manuel Pureza (BE) — Luís Monteiro (BE) — Moisés Ferreira (BE) — Paulino Ascenção (BE) —

Catarina Martins (BE).

Outros subscritores: Carla Sousa (PS) — Maria Augusta Santos (PS) — João Gouveia (PS) — Santinho

Pacheco (PS) — Luís Vilhena (PS).

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VOTO N.º 485/XIII (3.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE NATÁLIA NUNES

Faleceu no passado dia 13 de fevereiro a escritora Natália Nunes.

Romancista, memorialista, dramaturga, ensaísta e tradutora, Natália Nunes nasceu em Lisboa a 18 de

novembro de 1921, e estreou-se em 1952 com o livro de memórias Horas Vivas. Posteriormente, destacou-se

através de romances como Autobiografia de uma mulher Romântica” e “Vénus turbulenta”. Construiu uma das

mais vastas obras como contista com títulos como “Ao menos um Hipopótamo”, “As velhas senhoras” e “Loucura

por Sapatos”.

Durante os anos de ditadura, Natália Nunes destacou-se pela sua resistência antifascista e como membro

da direção da Sociedade Portuguesa de Escritores que viria a ser encerrada pela Pide, em 1965.

Ademais, traduziu para português grandes nomes da literatura universal como Tolstoi, Simonov ou Elsa

Triolet trabalhando com editoras como a Portugália, ou as Edições Cosmos.

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