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II SÉRIE-B — NÚMERO 34

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VOTO N.º 495/XIII (3.ª)

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE STEPHEN HAWKING

É com pesar que a Assembleia da República assinala o desaparecimento de Stephen Hawking, nome

maior da Física e da Cosmologia.

Stephen Hawking nasceu em 14 de março de 1942, em Oxford, cidade onde prosseguiu os seus estudos

superiores, tendo concluído o seu doutoramento em Cambridge, em 1966.

Nestes dias, foi lembrado que Hawking nasceu 300 anos depois da morte de Galileu e faleceu no dia em

que nasceu Einstein.

Não será exagerado invocar esta coincidência e compará-lo a estas figuras cimeiras da história da Ciência,

dada a revolução que operou na forma como hoje olhamos para a origem do universo, desvendando mistérios

e superando lacunas.

As suas perguntas de partida eram ambiciosas e foram respondidas com distinção: «Por que razão o

Universo é como é?» e «por que razão existe?».

Hawking foi também um exemplo de perseverança, não apenas na investigação que desenvolveu, como

também na coragem com que lutou contra a doença degenerativa que o afetava e na generosidade com que

partilhou com a comunidade científica e com o grande público as suas teses e as suas descobertas,

incentivando, assim, o escrutínio crítico, verdadeiro motor do conhecimento.

A sua obra Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros tocou a imaginação humana e

foi um caso raro de sucesso e popularidade no mundo das publicações científicas.

Stephen Hawking foi, de facto, um grande promotor da cultura científica, um cidadão empenhado nas

grandes causas do seu tempo e um humanista com uma curiosidade que não conhecia fronteiras.

Reunidos em sessão plenária, os Deputados à Assembleia da República manifestam à Universidade de

Cambridge e à família de Stephen Hawking o mais sentido pesar pelo seu desaparecimento e a mais sentida

homenagem pelo exemplo de esperança que deixa à humanidade.

Assembleia da República, 16 de março de 2018.

Autores: Eduardo Ferro Rodrigues (Presidente da AR) — Fernando Negrão (PSD) — Carlos César (PS) —

Pedro Filipe Soares (BE) — Nuno Magalhães (CDS-PP) — João Oliveira (PCP) — José Luís Ferreira (Os

Verdes) — André Silva (PAN) — Elza Pais (PS) — Joaquim Barreto (PS) — Santinho Pacheco (PS) — Sofia

Araújo (PS) — Wanda Guimarães (PS) — Isabel Alves Moreira (PS) — Margarida Mano (PSD) — Pedro

Delgado Alves (PS) — Pedro Pimpão (PSD) — Edite Estrela (PS) — Idália Salvador Serrão (PS) — Carla

Tavares (PS) — Rosa Maria Albernaz (PS) — Pedro do Carmo (PS) — Maria Augusta Santos (PS) — Bruno

Coimbra (PSD) — Francisco Rocha (PS) — Norberto Patinho (PS) — Palmira Maciel (PS) — Alexandre

Quintanilha (PS) — Carlos Alberto Gonçalves (PSD) — Carlos Páscoa Gonçalves (PSD) — Fernando

Anastácio (PS) — Joana Lima (PS) — Marisabel Moutela (PS) — Cristóvão Crespo (PSD) — Emília Cerqueira

(PSD) — António Sales (PS) — Regina Ramos Bastos (PSD) — Susana Lamas (PSD) — Susana Amador

(PS) — Maria Germana Rocha (PSD) — Helga Correia (PSD) — Sara Madruga da Costa (PSD) — Lúcia

Araújo Silva (PS) — Carla Sousa (PS) — José Miguel Medeiros (PS) — Hugo Costa (PS) — Álvaro Batista

(PSD) — Tiago Barbosa Ribeiro (PS) — Hugo Carvalho (PS) — Eurídice Pereira (PS) — Diogo Leão (PS) —

Ivan Gonçalves (PS) — Sandra Pontedeira (PS) — Berta Cabral (PSD) — Maria Manuela Tender (PSD) —

Nilza de Sena (PSD) — Paulo Neves (PSD) — Sandra Pereira (PSD) — Carlos Silva (PSD).

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