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II SÉRIE-B — NÚMERO 38

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VOTO N.º 514/XIII (3.ª)

VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE JOSÉ JOAQUIM LIMA MONTEIRO ANDRADE

José Joaquim Lima Monteiro de Andrade faleceu no passado dia 3 de abril, vítima de doença prolongada.

Nascido no Vale de Santarém, em 1948, licenciou-se em Engenharia pelo Instituto Superior de Agronomia e

foi à agricultura que dedicou empenhadamente uma vida de que se destacam ainda as atividades associativa e

política.

Além de professor na Escola Superior Agrária de Santarém, foi presidente da Confederação dos Agricultores

Portugueses e fundou o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém, tendo sido o seu

primeiro presidente.

Foi Deputado à Assembleia da República entre 1976 e 1979 e eleito vereador na Câmara Municipal de

Santarém, em 2001, pelo Partido Social Democrata, funções que exerceu com indelével empenho e lucidez.

O Engenheiro José Andrade foi um homem de convicções, ligado à terra, comprometido com a defesa do

mundo rural e da agricultura portuguesa.

Deixou-nos um grande ribatejano, um grande português.

É, pois, com profunda tristeza que a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, assinala o seu

falecimento, transmitindo à sua família e amigos o mais sentido pesar.

Assembleia da República, 5 de abril de 2018.

Os Deputados do PSD: Fernando Negrão — Nuno Serra — Duarte Filipe Marques — Carlos Silva — Ana

Sofia Bettencourt — Carla Barros — José de Matos Correia — Emília Cerqueira — António Ventura — Cristóvão

Crespo — Inês Domingos — Berta Cabral — Pedro Pimpão — Bruno Coimbra — Luís Pedro Pimentel — Carlos

Páscoa Gonçalves — Carlos Alberto Gonçalves — Margarida Mano — Sara Madruga da Costa — Luís Vales.

Outros subscritores: Idália Salvador Serrão (PS).

————

VOTO N.º 515/XIII (3.ª)

DE CONDENAÇÃO DO MASSACRE DA POPULAÇÃO PALESTINIANA PELAS AUTORIDADES

ISRAELITAS

No dia 30 de março, dia em que o povo palestiniano assinala o Dia da Terra, teve início uma manifestação

pacífica, designada Grande Marcha do Retorno, na qual dezenas de milhares de palestinianos renovaram a

exigência da criação de um Estado da Palestina.

A resposta do Governo de Israel foi brutal. As forças militares israelitas dispararam com balas reais sobre

milhares de civis desarmados, provocando 18 mortos e quase 1500 feridos, todos palestinianos, no que apenas

pode ser descrito como uma intenção de cometer um massacre.

Existe uma enorme dívida histórica para com o povo palestiniano. Desde há sete décadas que as Nações

Unidas se comprometem com a criação de um Estado Palestiniano, em território da Palestina, promessa que

permanece por cumprir.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária:

1 — Condena o massacre de manifestantes palestinianos pelas autoridades israelitas e exige que estas

cessem a sua repressão e, em particular, o uso de armas de fogo contra manifestações pacíficas;

2 — Exige o fim do bloqueio da Faixa de Gaza, cuja população está sujeita a condições desumanas de

sobrevivência, repetidamente denunciadas pelos organismos da ONU;

3 — Exorta o Governo português a expressar, de forma inequívoca, a condenação da repressão da

manifestação de palestinianos pelas autoridades israelitas no dia 30 de março, incluindo através de medidas

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