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II SÉRIE-B — NÚMERO 40

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VOTO N.º 521/XIII (3.ª)

DE SAUDAÇÃO E RECONHECIMENTO PELA REALIZAÇÃO DAS CERIMÓNIAS DO CENTENÁRIO DA

BATALHA DE LA LYS, EM MEMÓRIA DOS SOLDADOS PORTUGUESES QUE COMBATERAM NA I

GRANDE GUERRA

Nos dias 8 e 9 de abril realizaram-se em Paris, junto ao Arco do Triunfo, no Cemitério Militar Português de

Richebourg, no monumento aos mortos em La Couture e em Arras, as cerimónias evocativas do centenário da

Batalha de La Lys, onde participaram tropas do Corpo Expedicionário Português.

Estas cerimónias tiveram uma representação oficial ao mais alto nível, com o Presidente da República de

Portugal, o Primeiro-Ministro, membros do Governo, presidentes de comissões parlamentares, Deputados e

autoridades militares dos dois países. Nas cerimónias participou também o Presidente da República de França,

Emmanuel Macron, que enalteceu publicamente o valor das tropas portuguesas e lembrou «a amizade profunda

e sólida» que une os dois países.

A batalha de La Lys tem, por isso, um significado muito particular pela resistência corajosa e em grande

inferioridade de forças face ao avanço das tropas alemãs. O elevado número de soldados portugueses, cerca

de 7000, mortos, feridos e capturados num período de poucas horas, apesar de acusarem já o cansaço de uma

guerra cruel e sangrenta e uma vida difícil nas trincheiras sujeitos aos efeitos da guerra química, cumpriram

sempre, com bravura e abnegação, a sua missão de tentar travar o avanço das tropas alemãs.

A memória da participação portuguesa na I Grande Guerra e na Batalha de La Lys tem sido mantida viva

através dos anos em cerimónias locais, contando com a forte mobilização de cidadãos portugueses, mormente

os residentes em França, e com o contributo da Liga dos Combatentes e das próprias autoridades dos dois

países, que são merecedores de justo elogio e reconhecimento.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário, saúda a realização das cerimónias do Centenário

da Batalha de La Lys, com uma tão elevada representação institucional, num justo e merecido reconhecimento

do sacrifício dos soldados portugueses que combateram na I Grande Guerra, cuja grandeza de esforço e

sofrimento deve estar bem presente na memória coletiva de Portugal e de França, honrando a sua memória, a

dos seus familiares e das suas pátrias.

Assembleia da República, 12 de abril de 2018.

Os Deputados da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas: Ângela Guerra (PSD)

— Wanda Guimarães (PS) — Marisabel Moutela (PS) — Sérgio Sousa Pinto (PS) — Berta Cabral (PSD) —

João Gouveia (PS) — José Cesário (PSD) — Helga Correia (PSD) — Joaquim Barreto (PS) — Joana Lima (PS)

— Paulo Pisco (PS) — Diogo Leão (PS) — António Costa Silva (PSD) — Telmo Correia (CDS-PP) — José

Manuel Carpinteira (PS) — Palmira Maciel (PS) — João Marques (PS) — António Ventura (PSD) — Carla

Tavares (PS) — Emília Cerqueira (PSD) — Hugo Costa (PS) — Sofia Araújo (PS) — Regina Ramos Bastos

(PSD) — Margarida Mano (PSD) — Álvaro Batista (PSD) — Pedro Pimpão (PSD) — Ivan Gonçalves (PS) —

Cristóvão Crespo (PSD) — Alexandre Quintanilha (PS) — Luís Pedro Pimentel (PSD) — Edite Estrela (PS) —

Maria Augusta Santos (PS) — Maria Germana Rocha (PSD) — Susana Lamas (PSD) — Carlos Páscoa

Gonçalves (PSD) — Carlos Alberto Gonçalves (PSD) — Ana Oliveira (PSD) — Santinho Pacheco (PS) — Ana

Sofia Bettencourt (PSD) — Luís Leite Ramos (PSD) — Emília Santos (PSD) — Carla Sousa (PS) — Ana Passos

(PS) — Sara Madruga da Costa (PSD).

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VOTO N.º 522/XIII (3.ª)

DE CONDENAÇÃO PELA ATUAL ESCALADA DE AMEAÇAS CONTRA A SÍRIA

Desde há 7 anos que se assiste a uma operação de desestabilização e agressão contra a Síria e o seu povo,

que, tal como aconteceu com as guerras de agressão contra o Iraque ou a Líbia, se sustenta em pretextos

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