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11 DE MAIO DE 2018

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Os Deputados do PCP: João Oliveira — Bruno Dias — Miguel Tiago — Jerónimo de Sousa — Francisco

Lopes — Paula Santos — Paulo Sá — Ângela Moreira — António Filipe — Ana Mesquita — Diana Ferreira —

Jorge Machado — Carla Cruz — Rita Rato.

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PETIÇÃO N.º 495/XIII (3.ª)

INTERVENÇÃO URGENTE NO IP3, PELA SEGURANÇA, ACESSIBILIDADE E DESENVOLVIMENTO

Dizíamos já em 2001 que «o IP3 continua a matar! Sabemos que a culpa não é só do IP3 mas não

podemos ignorar os inúmeros perigos, as imensas ratoeiras que o caracterizam».

No seguimento das lutas travadas nessa altura, algumas ratoeiras foram reduzidas, alguns perigos

minimizados, foi colocado o separador central em troços mais críticos, a mortalidade reduziu nesse traçado.

Só que, o tempo passou e a manutenção parou!

Para além do que ficou por fazer, a estrada degradou-se assustadoramente, muitas ratoeiras voltaram e a

sinistralidade subiu, voltando à ordem do dia.

As preocupações:

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 tem vindo a auscultar os utentes do IP3 e as populações

por ele atravessadas, de que resulta um rol de preocupações, algumas muito antigas. É uma lista que esta

Associação toma como caderno reivindicativo dos utentes (sempre em atualização) e que aqui deixamos e

entre as quais destacamos:

As brechas abertas no alcatrão, os abatimentos da plataforma e redução das faixas de rodagem;

A falta do separador central na maior parte do percurso no distrito de Viseu tem sido o principal causador

de choques frontais, despistes com um número elevado de vítimas;

Os rails que vão sendo destruídos pelos acidentes e duram duram, sem serem removidos e reparados;

A inexistência de faixas de aceleração e desaceleração nas entradas e saídas do IP3, ou, quando existem,

são geralmente muito curtas;

A correção de muitos nós de ligação, alguns com entradas quase a 90 graus, outros com curvas perigosas

e descidas acentuadas, dos quais destacamos o nó do IC6;

A falta dos nós de ligação e cruzamentos desnivelados na zona de Oliveira do Mondego/Cunhedo, muito

recentemente com mais um grave acidente, e a falta de saída no sentido Coimbra/Viseu, no nó do Alto das

Lamas;

A falta de ligação da Zona Industrial de Telhado/Alagoa ao IP3;

Os estrangulamentos frequentes de faixas, com passagem de 2 para 1, geralmente em lomba e sem

visibilidade e com a sinalização em cima, ou até de 3 para 1 a seguir a entradas;

As barreiras e taludes caídos, outros a ameaçar ruir, as encostas desprotegidas e a constante queda de

pedras e de árvores, nas zonas ardidas;

As grutas que estão por baixo do alcatrão na zona da Espinheira, com o talude arreado e a via

suprimida há vários anos;

E é a descida do Botão, que há 17 anos aguarda por reparação!;

Colocaram o separador, suprimiram uma via e assim ficou. Nunca foi construída a via com saída de

emergência, nunca corrigiram a curva ao fundo, para além dos perigos que entretanto surgiram;

A recorrente falta de sinalização;

Os lençóis de água, responsáveis por despistes mesmo em velocidade moderada;

É o estado elevado de degradação do piso daquela que já foi conhecida como a estrada da morte e que

continua a ser uma das estradas com níveis de sinistralidade mais elevados;

Colocação da vedação em falta e com rede de malha mais apertada e mais alta, pois muitos animais

passam através dela;

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