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II SÉRIE-B — NÚMERO 8

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VOTO N.º 94/XIV/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE CARLOS AMARAL DIAS

Foi com profunda tristeza que as Deputadas e os Deputados à Assembleia da República tomaram

conhecimento do falecimento, no dia 3 de dezembro, do psicanalista e Professor Carlos Amaral Dias.

Nascido em Coimbra, em 26 de agosto de 1946, Carlos Augusto Amaral Dias era professor catedrático da

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), escola em que se

doutorou após a licenciatura em Medicina, com especialização em Psiquiatria.

Foi diretor do Instituto Superior Miguel Torga e professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em

Lisboa, tendo colaborado com as Universidades de Wisconsin, nos Estados Unidos da América, e de Porto

Alegre, no Brasil.

Foi também presidente da Sociedade Portuguesa de Psicanálise e da Sociedade Portuguesa de Psicodrama

Psicanalítico de Grupo, vice-presidente da Academia Internacional de Psicologia e coordenador do NUSIAF

(Núcleo de Seguimento Infantil e Ação Familiar) da FPCEUC.

Carlos Amaral Dias distinguiu-se ainda como autor de importantes obras, como O Inferno Somos Nós -

conversas sobre crianças e adolescentes, Modelos de Interpretação em Psicanálise, Freud para Além de Freud,

Bion Hoje, O Obscuro Fio do Desejo ou Para uma Psicanálise da Relação.

Além de ter dirigido a Revista Portuguesa de Psicanálise, Carlos Amaral Dias desenvolveu igualmente

atividade na comunicação social, com programas radiofónicos na Antena 1 e na TSF e comentários televisivos

regulares.

A Assembleia da República, reunida em Sessão Plenária, expressa o seu pesar pelo falecimento de Carlos

Amaral Dias, endereçando aos familiares e amigos as suas mais sinceras condolências.

Palácio de São Bento, 4 de dezembro de 2019.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

Outros subscritores: Bruno Aragão (PS) — Ana Maria Silva (PS) — Maria da Graça Reis (PS) — Susana

Correia (PS) — Elza Pais (PS) — Ricardo Leão (PS) — Alexandre Quintanilha (PS) — Edite Estrela (PS) —

Palmira Maciel (PS) — Alexandra Tavares de Moura (PS) — Nuno Fazenda (PS) — Joana Bento (PS) — Pedro

Coimbra (PS) — Cristina Jesus (PS) — Cristina Sousa (PS) — Anabela Rodrigues (PS) — Pedro Sousa (PS) —

José Rui Cruz (PS) — Carlos Brás (PS) — Lúcia Araújo Silva (PS).

———

PETIÇÃO N.º 654/XIII/4.ª

SALVAR O PRÉDIO COUTINHO

Esta petição de nenhum modo poderá ser considerada como uma contestação, ou uma crítica sequer, às

decisões dos nossos doutos tribunais, pelas quais os signatários têm o máximo respeito e cuja legalidade de

nenhum modo poderá ser posta em causa.

Dito isto, os signatários vêm muito respeitosamente dizer e requerer o seguinte:

O prédio Coutinho em Viana do Castelo está na calha para ser demolido por ser grande demais e alto demais.

Segundo Rethinking European Spatial Policy as a Hologram de Luigi Doria, Valeria Fedeli e Carla Tedesco

(Ashgate Publishing Ltd. 2006) este seria o primeiro caso duma demolição ocorrer por razões de estética

(Págs.65-66).

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