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6 DE DEZEMBRO DE 2019

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Não é ético nem decente expropriar pessoas das suas casas por causa da estética do prédio onde vivem.

Jamais poderá ser ético ou decente colocar a estética antes e acima das pessoas, da sua saúde e do seu bem-

estar.

«A Pessoa Humana está antes e acima de tudo, inclusive da Economia, do Mercado.» (Fausto de Quadros

inDireito da União Europeia).

Forçar pessoas com oitenta anos ou mais, o que é o caso, a abandonar as suas casas por causa da estética

do prédio onde vivem, é cruel e impróprio dum país decente.

A viverem há mais de dezoito anos num permanente estado de angústia e incerteza, como eles próprios o

descrevem, os moradores do prédio que continuam a lutar pelas suas casas têm toda a razão em resistirem ao

recusarem-se a abandonar as suas habitações.

«Mais importante do que o cumprimento dos deveres legais é o cumprimento dos deveres éticos.» (Freitas

do Amaral).

Além disso, a destruição dum valioso património em bom estado de conservação como é o prédio Coutinho,

por causa da sua estética, é chocante e inaceitável num País com tantas carências.

Nestes termos, os signatários vêm muito respeitosamente requerer à Assembleia da República que,

atendendo a razões humanitárias, éticas, económicas e de decência básica, tome as medidas necessárias para

impedir a demolição do prédio Coutinho.

Data da entrada na Assembleia da República: 20 de setembro de 2019.

O primeiro subscritor: Ronald Silley.

Nota: Desta petição foram subscritores 4595 cidadãos.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.

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