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II SÉRIE-B — NÚMERO 21

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VOTO N.º 173/XIV/1.ª

DE PESAR PELAS VÍTIMAS DO NAZI-FASCISMO NOS 75 ANOS DA LIBERTAÇÃO PELO EXÉRCITO

SOVIÉTICO DO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE AUSCHWITZ

No passado dia 27 de janeiro assinalaram-se os 75 anos da libertação, pelo Exército Soviético, do campo

de concentração de Auschwitz, onde foram assassinados – nas câmaras de gás, pela fome e a doença, nos

fuzilamentos e sob a tortura – mais de um milhão e cem mil seres humanos.

Em resultado da política nazi de extermínio foram assassinados, incluindo nos campos de concentração,

milhões de seres humanos, na sua maioria prisioneiros de guerra e civis soviéticos, judeus, eslavos, entre

muitos outros.

Os campos de concentração nazis foram também campos de trabalho escravo ao serviço dos grandes

monopólios alemães que desempenharam um papel decisivo na ascensão de Hitler e do nazismo ao poder na

Alemanha. Campos onde a exploração do trabalho era levada ao extremo – até à morte – e onde aqueles que

eram considerados inaptos para o trabalho eram cruelmente eliminados.

Ao assinalar esta data, é justo recordar o contributo da URSS e do povo soviético – que sofreu mais de 20

milhões de mortos – para a vitória sobre o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial.

Setenta e cinco anos depois só pode ser motivo de preocupação e de indignação o surgimento em países

na Europa de forças que reabilitam o fascismo e glorificam os colaboradores com o nazismo, ao mesmo tempo

que destroem monumentos ao Exército Soviético e perseguem os comunistas e outros democratas.

Para que nunca mais se repitam os horrores de Auschwitz, do nazi-fascismo e da guerra, é premente a

consciencialização e mobilização dos democratas em defesa da paz e da verdade, rejeitando o

branqueamento do fascismo, a banalização da ideologia fascista, a mentira e a falsificação histórica.

Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário:

– Recorda e homenageia as vítimas do nazi-fascismo, assim como todos quantos resistiram, lutaram e

derrotaram a barbárie nazi-fascista à custa de inenarráveis sacrifícios;

– Repudia o branqueamento do fascismo, a banalização da ideologia fascista e a promoção de forças de

cariz fascista.

Assembleia da República, 4 de fevereiro de 2020.

Os Deputados do PCP: João Oliveira — António Filipe — Paula Santos — Alma Rivera — Diana Ferreira —

Jerónimo de Sousa — Duarte Alves — Bruno Dias — Ana Mesquita — João Dias.

———

VOTO N.º 174/XIV/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DO ENG.º ÁLVARO BARRETO

Foi com grande pesar que a Assembleia da República recebeu, no passado dia 10 de fevereiro, a notícia

do falecimento do Eng.º Álvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto, aos 84 anos de idade.

Com uma vida dedicada ao desenvolvimento, à competitividade e ao progresso de Portugal, Álvaro Barreto

foi um homem culto e multifacetado, com uma intervenção marcante ao longo de várias décadas nos planos

cívico, empresarial e político.

Licenciado em engenharia civil, Álvaro Barreto construiu um vasto e experiente percurso profissional,

deixando a sua marca de competência e de visão empresarial em algumas das mais importantes empresas

nacionais e contribuindo, assim, para a afirmação e a consolidação da economia portuguesa.

Visão e experiência que soube transportar de forma exemplar para a vida política, à qual sempre imprimiu

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