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corresponder aos mais de 60 000 utentes que serve, que são não só da cidade de Ermesinde mas também da freguesia vizinha de Alfena, bem como de outras freguesias de outros concelhos vizinhos, mais concretamente das freguesias de Águas Santas, São Pedro de Fins e Água Longa. São, portanto, 60 000 utentes, pelo que há necessidade de construir um novo centro de saúde na cidade de Ermesinde para dar uma resposta satisfatória aos cuidados de saúde que este centro serve.
Devo dizer que múltiplas diligências têm sido feitos pela Câmara Municipal de Valongo e pela Junta de Freguesia de Ermesinde, esta última até é liderada pelo Partido Socialista, sem qualquer resposta positiva.
Na freguesia de Sobrado existe uma unidade de saúde, que funciona como extensão do Centro de Saúde de Valongo, que também está a funcionar em instalações muito exíguas e degradadas e que são da Casa do Povo, pelo que não usufrui das condições mínimas, diria mesmo, até, em condições higiénico-sanitárias. Por isso, está realmente a necessitar de novas instalações para poder prestar os serviços de saúde condignamente a mais de 8000 utentes que procura servir. A Câmara Municipal de Valongo já disponibilizou um terreno para o efeito e não tem havido reposta positiva neste sentido.
No que respeita a Paços de Ferreira, existe um centro de saúde que está, há muito, carenciado de reforço de recursos humanos, designadamente de médicos, enfermeiros e pessoal administrativo. Este é um centro de saúde que serve mais de 58 000 utentes, pelo menos são os que lá estão inscritos, encontrando-se 5000 sem médico de família e no final deste ano poderão ser 10 000 utentes. Devo dizer que também tem havido diligências, sem sucesso, para que haja reforço dos recursos humanos deste centro de saúde. Este centro de saúde funciona das 8 horas às 20 horas, pelo que se justifica, até, a criação de um serviço de atendimento permanente para funcionar 24 horas/dia, mas também não tem havido resposta positiva.
Em relação a Vila Nova de Gaia - e vamos falar agora de um município que tem neste momento 300 000 habitantes, segundo os últimos censos é o maior município do norte do País, ultrapassou a cidade do Porto -, devo dizer que, durante muitos anos, este concelho foi, de algum modo, ignorado pela Administração Central, em muitas áreas; e há, neste momento, um grande esforço da câmara municipal e das freguesias para tentar suprir um conjunto de carências infra-estruturais desse concelho, designadamente na área da saúde.
O Centro de Saúde de Oliveira do Douro parece "terceiro-mundista", apesar de ser um centro de saúde moderno, ou, pelo menos, construído há poucos anos, porque os utentes têm de ir para lá às 4 horas da manhã para poderem ter uma consulta médica. Devo dizer que este centro de saúde também tem falta de recursos humanos, designadamente de médicos, enfermeiros e pessoal administrativo, e o seu edifício encontra-se já num estado de degradação acelerada. Justifica-se, por isso, uma intervenção no sentido de reabilitar aquele centro de saúde, sob pena de a degradação continuar a ser acelerada. Não tem havido uma resposta positiva, e também aqui, em relação ao Centro de Saúde de Oliveira do Douro, se justificava que houvesse uma resposta positiva.
Na freguesia de Serzedo existe uma unidade de saúde, que é uma extensão do Centro de Saúde de Arcozelo, que está instalada na sede da junta de freguesia - ora, a junta de freguesia precisa das suas instalações livres para poder prestar melhores serviços à comunidade local. Entretanto, conseguiu-se um espaço numa urbanização moderna, que já foi visitado por um técnico da Administração Regional de Saúde do Norte em 1999, segundo a qual aquelas instalações têm condições para serem adaptadas por forma a servirem como unidade de saúde. Acontece que, até hoje, não obtiveram resposta e a junta de freguesia quer que esta unidade de saúde seja transferida da actual sede da junta de freguesia para as novas instalações. Não tem havido resposta, repito, e não se percebe porquê, depois de a própria câmara municipal, com a colaboração da junta de freguesia, ter disponibilizado instalações, bastando só adaptá-las, porque elas têm condições técnicas para o efeito, para servirem como novas instalações da unidade de saúde de Serzedo.
Em relação à freguesia de Canelas, que visitei muito recentemente, devo dizer que tem havido um conjunto de diligências, de ofícios, sem qualquer resposta, nem para reuniões de trabalho, com a Sub-Região de Saúde do Porto - isto foi-me dito pelo responsável desta unidade de saúde -, porque esta unidade de saúde está instalada num edifício que, apesar de ter quatro anos, pois foi inaugurado pela então Sr.ª Ministra Maria de Belém Roseira, está completamente degradado, com paredes rachadas, quer no exterior, quer no interior, com a caixilharia em mau estado, etc., isto para não falar na porta de entrada que está a pôr em causa a segurança do edifício. Não vale a pena especificar mais, porque o estado do edifício está descrito no requerimento que recentemente dirigi ao Ministério da Saúde. Porém, também aqui não tem havido resposta tanto para a beneficiação e manutenção deste edifício como para a ampliação das instalações da unidade de saúde. Isto porque no projecto inicial da construção deste edifício, da unidade de saúde de Canelas, que, também é uma extensão do Centro de Saúde de Arcozelo, estava previsto numa 2.ª fase, a ampliação das instalações; só que no terreno contíguo, que é da junta de freguesia, está, neste momento, segundo parece, destinado à construção de um parque de estacionamento, o que, de algum modo, compromete a ampliação da unidade de saúde. E isto é grave!
Foi, pois, neste sentido que os responsáveis desenvolveram todas as diligências para que o Ministério, através da Sub-Região de Saúde, pudesse corresponder, pelo menos, se mais não fosse, a reuniões de trabalho para equacionar esta situação, bem como ao reforço do pessoal de enfermagem e administrativo daquela unidade de saúde, porque, neste momento, já há uma reacção muito negativa dos profissionais e dos utentes em virtude da falta de pessoal.
Na freguesia de Vilar de Andorinho também há uma unidade de saúde a funcionar na sede da junta de freguesia em condições muito exíguas. Neste momento, a câmara municipal e a junta de freguesia já dispõem de instalações novas, cedidas gratuitamente por um empreendedor, na Vila d'Este, um empreendimento que duplicou a população desta freguesia, que já hoje atinge cerca de 18 000 habitantes, servindo esta unidade de saúde mais de 6000 utentes da freguesia, porque os outros estão a ser servidos pelo centro de saúde de origem, já que esta unidade é uma extensão do Centro de Saúde Soares dos Reis, bem como pelo Centro de Saúde de Oliveira do Douro, que são, no fundo, centros de saúde de freguesias limítrofes.

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