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está protocolado, como referi, da Pousada da Juventude de Gouveia e do cibercentro da Guarda.

O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Tem a palavra o Sr. Deputado Laurentino Dias.

O Sr. Laurentino Dias (PS): - Sr. Presidente, para ver se desta feita o Sr. Ministro me confere uma resposta concreta, retomo as questões que inicialmente lhe coloquei.

O Sr. Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro: - Outra?!

O Orador: - Falei de números e gostaria que V. Ex.ª me explicasse politicamente esses números. Ou seja, disse a V. Ex.ª que este orçamento retira ao movimento desportivo 12 milhões de euros relativamente ao orçamento de 2002. Por outro lado, mostra-nos a história parlamentar que a este orçamento de 2002, que o movimento desportivo dizia que era escasso, os porventura antecessores Deputados do PSD e do CDS-PP na anterior legislatura, faz agora um ano, apresentaram propostas de alteração ou de acréscimo da dotação do desporto que ultrapassavam os 20 milhões de euros.
Assim - e já agora era bom que se percebesse e ouvisse -, se este orçamento baixou 12 milhões de euros e no ano passado o PSD e o CDS-PP entendiam que se deviam acrescentar mais de 20 milhões de euros à proposta orçamental para 2002, creio que merece a pena o Sr. Ministro dar uma explicação política, se me permite adiantar-lhe uma sugestão, para o "buraco" que vai entre o discurso oficial dos 4,1 e o resto, porque isto não tem a ver com os 4,1 tão apregoados. Isto é muito mais, são opções! É, sobretudo, uma opção, porventura não decidida por V. Ex.ª mas por alguém, de fazer pagar o acréscimo do Euro 2004 pelo movimento desportivo na sua globalidade.
É de números que falo e o Sr. Ministro repete que há pessoas que não sabem o que é arroba. Como dizia aqui o meu colega do lado, "uma arroba, na minha terra, também são 15 kg", ou seja, também tem tradução numérica para algumas pessoas e vale a pena referirmo-nos a essa tradução numérica. Isto não é ilusionismo, Sr. Ministro, são números e gostaria, por exemplo, que V. Ex.ª me dissesse assim: "a alta competição, no que respeita a isto, isto e isto, tinha um orçamento, em 2002, de tanto e baixou cerca de 30%, por isto, por aquilo ou por aqueloutro". Senão, depois, geram-se suspeições como aquelas a que se referiu o Sr. Deputado que me antecedeu.

O Sr. Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro: - Já lá vamos!

O Orador: - Não vou, com certeza, perguntar pelo "saco azul" do ano que vem, que comporá o que falta neste orçamento.
Termino, Sr. Presidente, exortando, com toda a sinceridade, o Sr. Ministro a que, sempre que se refira ao Euro 2004, sendo este um projecto nacional importante para o País, o faça de forma positiva e não como uma maçada, um projecto megalómano, uma herança pesada do governo anterior.
Sr. Ministro, V. Ex.ª tem a responsabilidade de ajudar a mobilizar Portugal e os portugueses para o Euro 2004, no qual se investem alguns milhões de euros, que não são poucos: investe o Estado, investem as autarquias, investem os clubes e investirão muitas instituições. Incumbe-nos a todos motivar o País para um projecto que todos dizemos que é nacional e que queremos que seja de êxito. Não é com discursos dessa natureza, apelidando o Euro 2004 de "megalómano", de "enfadonho" ou considerando-o "uma herança pesada" que V. Ex.ª motivará os portugueses para o Euro 2004.
Peço desculpa, mas até hoje o discurso oficial que ouvi deste Governo quanto ao Euro 2004 é este que refiro, o que não augura nada de bom para o futuro.

O Sr. Presidente (António da Silva Preto): - Tem a palavra a Sr.ª Deputada Jamila Madeira.

A Sr.ª Jamila Madeira (PS): - Sr. Presidente, esperarei os esclarecimentos do Sr. Ministro em relação a esta variação brutal entre os números apresentados e os que foram aprovados nesta Câmara. Obviamente, tais números serão alheios à vontade do Sr. Ministro e, portanto, tratar-se-á de uma gaffe que poderá ser facilmente colmatada.
No entanto, gostaria de seguir a lógica da "mudança estrutural de uma geração", expressão que o Sr. Ministro utilizou. Ora, é precisamente esta mudança estrutural de uma geração que me preocupa.
Primeiro, o Sr. Ministro fala numa reestruturação do Instituto Português da Juventude e numa redução de 72% nas respectivas verbas, mas certo é que essa redução incide, mais uma vez, ao nível das despesas de investimento.
É que, nos orçamentos para anos anteriores, mais ou menos 2/3 eram para despesas de investimento e 1/3 para despesas de funcionamento. No orçamento presente conseguiu inverter essa lógica e passou a ser 1/3 para despesas de investimento e 2/3 para despesas de funcionamento. Trata-se, pois, de uma lógica absolutamente adversa à noção de crescimento e de estruturação de uma geração, a não ser que seja esse o objectivo que pretende atingir. Obviamente que, associado a isso, está o associativismo juvenil que sofre graves problemas.
A este propósito, o Sr. Ministro responder-me-á que "a juventude é transversal" e serei a primeira a concordar. Mas mesmo que enveredemos por aí, mesmo que o raciocínio seja esse, há graves problemas devido à política de habitação, concretamente em relação ao crédito bonificado e ao incentivo jovem - um cresce e o outro decresce, objectivo contrário ao anunciado pelo Governo; e não decresce pouco: faz-nos recuar cinco anos.
O Governo, pela boca do Sr. Secretário de Estado, disse que é um objectivo continuar a promover Timor. Timor, causa verdadeiramente galvanizadora dos jovens, algo que já não acontecia há muito tempo. Só que, neste orçamento, passamos de 27 milhões de euros, em 2002, para 3 milhões de euros em apoios para Timor. Não sei, pois, se estas serão só verbas para comprar os livros a que o Sr. Secretário de Estado se referia.

O Sr. Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro: - Já estão comprados!

A Oradora: - Se falarmos em educação, verificamos mais uma vez que não é por aí que há transversalidade, o mesmo acontecendo em relação à área da segurança social. Até a descapitalização da segurança social já começou e

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