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de 644 milhões. Obviamente que irei disponibilizar aos Srs. Deputados a folha onde consta esta informação.
Portanto, o que estou a dizer é que, de facto, vamos tentar melhorar substancialmente. Há uma questão que nunca foi referida, mas precisa de ser dita, que é a seguinte: a gestão do Serviço Nacional de Saúde, no que diz respeito não só a esta área mas também a outras, é uma gestão que tem níveis baixíssimos de produtividade. Ora, o que estamos a fazer é tentar alterar bastante esses níveis de produtividade. E não se trata apenas de um desejo, mas de uma realidade baseada em alterações profundas.
Se o Sr. Deputado me perguntasse como é que ia fazer isto e se eu viesse aqui e nada lhe dissesse quanto a políticas de modificação o Sr. Deputado tinha razão. Mas eu listei-lhe cerca de 10 acções que estão a ser levadas a cabo no terreno! Portanto, não se trata de imaginação delirante, estamos a concretizar estas medidas no terreno. Todo o País sabe! E temos de admitir que elas vão dar resultado, sendo que esse resultado tem de estar espelhado nas contas do Orçamento. Por isso, há aspectos concretos, Sr. Deputado, não andamos a pensar em voz alta ou apenas a falar sobre as coisas.
Depois, o Sr. Deputado referiu que se os recebimentos dos anos anteriores deixassem de existir para o próximo ano, então teríamos de aumentar fortemente o valor…. Bom, em relação a esta questão, quero recordar-lhe, em primeiro lugar, que isto acontece em termos de roulement, ou seja, nunca cobramos a totalidade, como é obvio - nesse caso o Sr. Deputado tem toda a razão…

Aparte inaudível do Deputado do PCP Bernardino Soares.

Não, Sr. Deputado, peço desculpa! O que aí está, e que pensamos cobrar, não é a totalidade do que os subsistemas nos devem. Há sempre uma parte que passa para o ano a seguir, como é óbvio!
Por outro lado, Sr. Deputado, não se esqueça que aumentar as receitas tem também uma alternativa, que é baixar as despesas ou não deixar que elas subam tanto. Ora, a nossa aposta vai claramente no sentido da contenção das despesas. Porquê? Porque estamos a pôr no terreno mecanismos de contenção de despesas. Mais uma vez, dispenso-me de que lhe dizer isso, que foi o que acabei agora mesmo de responder.
No que diz respeito aos saldos de gerência do INEM, que passou para 22 milhões de euros, e do INFARMED, que passou para 11 milhões de euros, e à sua questão sobre por que é que isto é assim, devo dizer-lhe que isto resulta da Lei de Enquadramento do Orçamento do Estado. O que fizemos foi contar com estes saldos. Se somar estes saldos àquilo que existe, o Sr. Deputado há-de reparar que não há diferenças significativas em relação ao ano anterior.
O Sr. Deputado disse que eu tinha prometido fornecer-lhe elementos, o que é verdade. Talvez eu tenha ouvido mal, mas creio que o Sr. Deputado recebeu um dossier. Tal como o mapa a que aludiu há pouco, também lhe mandei outros, que incluem as dívidas dos hospitais distritais, dos hospitais centrais e dos hospitais de nível 1, com várias colunas relativas à despesa em dívida do próprio ano, à despesa em dívida dos anos anteriores, à despesa total em dívidas, à relação das dívidas, primeira tranche, segunda tranche, etc. Creio que foram estes os elementos que o Sr. Deputado solicitou. No entanto, se quiser mais informação, peça-ma, que eu, com os elementos que tenho, dar-lha-ei com certeza.
Entretanto, o Sr. Deputado deu-me a oportunidade de explicar, de maneira clara - não digo de uma vez por todas, porque existe sempre o direito de voltar a perguntar -, o que é que vai acontecer com os novos hospitais.
O que vamos fazer é o seguinte: vamos fazer concursos públicos internacionais, comunitários, suscitando o aparecimento de entidades, que na sua maioria vão ser (acredito eu) entidades privadas.
Mas, antes de decidirmos alguma coisa, vamos fazer aquilo que na terminologia inglesa - que foi aqui utilizada, porque foram eles os primeiros a dar o passo - é designado por Public Sector Corporate e o chamado estudo do Value for Money. O que é que isto quer dizer? Quer dizer que, antes de aprovarmos qualquer hospital, vamos comparar aquilo que seria esse hospital construído pelo sector público com os valores históricos que temos e com a performance do sector público que temos, com transferência de riscos muito pesados, porque há transferência de riscos para os privados…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - (Por não ter falado para o microfone, não foi possível registar as palavras do Orador).

O Orador: - É verdade, Sr. Deputado! Eu trago aqui uns elementos e, se quiser, posso falar-lhe deles de novo, posso dar-lhe o record dos últimos 10 anos de quanto é que gastámos a mais por cada hospital que construímos e quais foram os prazos que foram respeitados. Tenho aqui isso.
Portanto, o que vamos fazer - esta é uma terminologia que é comum… Como penso que o Sr. Deputado sabe, muito recentemente, há poucos dias, estive três dias no Reino Unido, onde tive ocasião de falar com o meu homólogo britânico, e foi uma conversa interessante, quase posso dizer que estive mergulhado em reuniões contínuas… Falei com muita gente, e posso dizer-lhe que esta metodologia é utilizada - imagine-se! - pelo governo socialista do Sr. Blair. Não é uma invenção!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Nada tenho a ver com isso!

O Orador: - Eu sei que não tem! Ó Sr. Deputado, eu já tinha suspeitado que não tinha!
É óbvio que o que eu lhe quero dizer aqui…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - (Por não ter falado para o microfone, não foi possível registar as palavras do Orador).

O Orador: - Não, não! Deixe-me dizer-lhe! Ainda bem que faz essa pergunta!
Uma das questões era essa, era dizer: mas isto está posto em causa. É falso, Sr. Deputado! É falso! Se os senhores quiserem, posso facultar-lhes o discurso do Sr. Prescot, que é Deputy Prime Minister, como o senhor sabe, no último congresso da Labour, que tem como objectivo construir 100 hospitais em PFI (private finance iniciative). Posso dar-lho!

O Sr. João Rui de Almeida (PS): - Depois não diga que é mentira!

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