O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

 

A ligação de Sines a Espanha é fundamental. Não podemos, por deficiência de ligações ferroviárias, dar algum pretexto para que se volte atrás no magnífico contrato, de grande interesse nacional, que o Sr. Eng.º Cravinho assinou na sua "encarnação" ministerial, porque ele é fundamental para o desenvolvimento de todo o sul do País, do Alentejo, do distrito de Setúbal.
Portanto, é preciso que não se lancem pretextos, porque de vez em quando comentadores estrangeiros, isentos mas ligados a outros países com interesses portuários, nalguns casos, lançam alguns dizendo que Portugal vai atrasar as obras, que a gente de Singapura vai recuar. Isto é perigosíssimo, como o Sr. Ministro sabe tão bem ou melhor do que eu, provavelmente bastante melhor.
A questão é esta: o projecto que está desenhado para Sines, cuja execução está em curso, é de uma grande ligação não só para Portugal como para Espanha e tem um papel vital. Por isso, gostaria que o Sr. Ministro nos dissesse se garante o seu empenhamento na ligação Sines-Espanha.
O Sr. Ministro também falou da ligação Setúbal-Espanha, mas penso que a estratégia de ligação Sines-Espanha é vital para o desenvolvimento de todo o Alentejo, de todo o sul.
Vou fazer um comentário antes de colocar a última questão.
Fiquei encantado por o Sr. Ministro ter reforçado aquilo que disse brilhantemente, por várias vezes, nos bons tempos em que foi Ministro do Sr. Prof. Cavaco Silva, ou seja, que as obras públicas são indutoras de crescimento em várias áreas.
Espero que logo que tenha tempo faça algumas conferências nesse domínio nalgumas distritais do PSD, para que alguns percebam o que outros pensam, quer o Sr. Ministro, quer outros elementos do PSD (não vou citá-los, para não pensarem que estou a espalhar a divisão, não vou sequer referir o que disse o Presidente da Comissão Política Distrital do PSD do Porto, Deputado Marco António Costa, porque não vale a pena fazê-lo agora), porque parece que alguns governantes se esqueceram do papel central que as obras públicas podem desempenhar.
Última questão: espero que respondam, logo que possam, ao requerimento do Sr. Deputado José Apolinário sobre a construção do pequeno porto de pesca da Fuzeta.
O Sr. Ministro Isaltino, o brilhantíssimo Secretário de Estado do Ambiente e até o Secretário de Estado do Ordenamento do Território, meu ex-camarada, falam bastante da resolução dos problemas da Ria Formosa e das ilhas, mas está a deixar-se assorear a barra da Fuzeta.
Pode dizer: "Ah, mas os governos anteriores também atrasaram essa obra". Talvez, não vou discutir isso, tanta "lama" lançaram aos governos anteriores que algumas coisas poderão ser verdade, mas o problema é este: a barra da Fuzeta está a ficar assoreada, é uma barra com algumas complicações, e convém que seja resolvido o problema do pequeno porto de pesca da Fuzeta.
Sobre este assunto, há um excelente requerimento feito pelo Sr. Deputado José Apolinário, ao qual gostaria que respondessem caso hoje não possam dar-me alguma luz sobre este assunto.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado José Junqueiro.

O Sr. José Junqueiro (PS): - Sr. Presidente, Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação, procurarei ser o mais directo possível, nomeadamente no que respeita a obras que me dizem particularmente respeito.
No que respeita ao IP5, foi feito um requerimento ao Sr. Primeiro-Ministro no sentido de ele se pronunciar sobre a decisão final relativa à passagem a norte ou a sul de Viseu, na justa medida em que o estudo de impacte ambiental, e por decisão do Sr. Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, vinculou essa solução, mas sabe-se que, por influência dos autarcas locais junto do Ministério, estava a ser tentada uma solução diferente.
Pergunto-lhe, Sr. Ministro, tendo as obras meses e meses de atraso e estando a concessão adjudicada por 700 milhões de euros, para quando uma decisão deste Governo, que sobre esta matéria não decide, como não decide sobre a SCUT entre Angeja e Estarreja, exactamente porque não consegue ultrapassar esse problema dos interesses locais?
A segunda questão é sobre o IP3, a sul. Há uma solução para o IP3, a sul, os autarcas de Coimbra e de Viseu quase deram a obra como concluída, por acaso ela ainda só está em minimização de estragos com a intervenção que está a ser feita, e a pergunta é: então, para quando a duplicação, prometida pelo PSD, do IP3, a sul.
Qual o calendário previsto para o lançamento do IC12?
Quanto à EN 222-2, qual o calendário da ligação Resende-IP3?
Qual o calendário da realização do IC26, sendo certo que está concluído um estudo prévio mas entre Lamego e Amarante esse estudo não existe?
Também de uma forma muito directa, gostava de perguntar-lhe a que concelhos, variantes e circulares se destina a verba prevista para o Programa Variantes e Circulares, que no PIDDAC está num só número não discriminado?
Por outro lado, falando de um modo mais geral e muito rapidamente, hoje está fora de questão que as projecções que o Sr. Ministro apresentou para o PIDDAC são irrealistas e irrealizáveis. A cativação vai acontecer, a Sr.ª Ministra das Finanças já o disse, pelo que é fundamental fazer as correcções a todos os mapas que o Sr. Ministro fez. Portanto, o PIDDAC não só diminui em termos reais, pelos números que foram apresentados, como diminuirá ainda mais fruto desta cativação.
A pergunta que coloco é: Sr. Ministro, em que obras vai cortar? Na ferrovia tem menos 17%, se comparamos os dados propostos pelo próprio Governo para o início do ano e a cativação que quer fazer sobre essa verba, mas, pelo cálculo normal, a rodovia, o sistema portuário, etc., tudo diminui. Pergunto: quais são as obras onde o Sr. Ministro vai cortar? O Sr. Ministro tem de proceder a cortes na ferrovia, nas estradas, onde quer que seja, e o Governo tem de dizer, nesta discussão, em que obras o vai fazer.
Quanto ao PRN 2000, o Sr. Ministro fez as considerações que tinha a fazer, portanto, não entrarei em mais considerações sobre matéria de construção de estradas e número de quilómetros, porque o que disse me pareceu adequado.
Contudo, há uma proposta do Governo para a revisão do Plano Rodoviário Nacional 2000, e sobre isso pergunto-lhe, Sr. Ministro: para quando o envio à Assembleia da parametrização dos critérios que vão promover a revisão desse plano? Isso é extraordinariamente importante porque não está reflectido no PIDDAC mas está mencionado e anunciado nas Grandes Opções do Plano.
Outra questão refere-se a Sines.

Páginas Relacionadas
Página 0262:
  O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, temos quórum, pelo que declaro aberta a reunião. <
Pág.Página 262
Página 0263:
  (e estou a falar de travessia ferroviária) - não a considera uma prioridade, mas a verba
Pág.Página 263
Página 0264:
  não seja só para o Porto ou para Vigo, mas tenha uma possibilidade de ser alimentada por
Pág.Página 264
Página 0265:
  Quanto às áreas metropolitanas, gostaria de destacar a aprovação do diploma legal, também
Pág.Página 265
Página 0266:
  Portanto, para além dessa classificação, gostaríamos que todo este processo avançasse no
Pág.Página 266
Página 0267:
  ao Picoto e depois há um outro ainda, do Picoto ao IC1, que já está construído e concluíd
Pág.Página 267
Página 0268:
  têm apenas um milhão de euros em PIDDAC, o que é manifestamente insuficiente - só o Metro
Pág.Página 268
Página 0269:
  lesiva do interesse nacional e do estatuto de companhia de bandeira que se pretende para
Pág.Página 269
Página 0270:
  da Administração do Porto de Sines e da Administração do Porto de Singapura, que precisam
Pág.Página 270
Página 0271:
  De maneira que estamos a tentar fazer as coisas com a maior economia de meios e (muito im
Pág.Página 271
Página 0272:
  Públicas, Transportes e Habitação considera serem os principais empreendimentos deste Orç
Pág.Página 272
Página 0273:
  estão a ser estudadas e algumas delas já a ser concretizadas, podem ou não reduzir o temp
Pág.Página 273
Página 0274:
  autorização para "guarnecer" a comissão de avaliação e isso foi feito. Ela foi recomposta
Pág.Página 274
Página 0275:
  CP, em articulação com a Refer, a tratar de estimular e de arranjar novas maneiras de exp
Pág.Página 275
Página 0277:
  O meu colega Deputado Joel Hasse Ferreira já aqui focou o problema de Sines, mas é precis
Pág.Página 277
Página 0278:
  também tem direito a alguma comodidade e a alguma rapidez no trajecto que diária e perman
Pág.Página 278
Página 0279:
  E uma vez que se trata de um concurso não por concessão, porque foi retirado do concurso
Pág.Página 279
Página 0280:
  O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Ministro. O Sr. Ministro das Obras Públicas,
Pág.Página 280
Página 0281:
  Quanto à reformulação do ICOR (Instituto para a Construção Rodoviária) e do ICERR (Instit
Pág.Página 281
Página 0282:
  O Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas (Vieira de Castro): - Sr. Presidente, os Sr
Pág.Página 282
Página 0283:
  Para terminar, queria que me dissesse se vai ser feito estudo ou avaliação de impacte amb
Pág.Página 283
Página 0284:
  poder ser utilizada como revenda, o que levará a que uma família tome uma casa de arrenda
Pág.Página 284
Página 0285:
  ser electrificada? Como é que vai avançar, qual é a calendarização? Por outro lado, t
Pág.Página 285
Página 0286:
  O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habita
Pág.Página 286
Página 0287:
  que existam os projectos de execução, avançar-se-á para a construção, exactamente porque
Pág.Página 287
Página 0288:
  de euros é um número que está bastante longe dos 200 milhões de euros, que é em quanto as
Pág.Página 288
Página 0289:
  Gostaria, portanto, de saber se há alguma ideia de datas. Não sei se está previsto algum
Pág.Página 289
Página 0290:
  Sr. Ministro sabe, está já projectada a ligação Vigo/Madrid, que passa a 50 km de Braganç
Pág.Página 290
Página 0291:
  era então Ministro do Planeamento e, na altura, o seu Ministério defendeu uma posição dif
Pág.Página 291
Página 0292:
  resposta à intervenção da Sr.ª Deputada Edite Estrela, referiu que era preciso remover um
Pág.Página 292
Página 0293:
  cordiais em matéria de realojamento; estamos a tratar da questão do traçado, especialment
Pág.Página 293
Página 0294:
  Uma outra questão que quero colocar tem a ver com a taxa da radiodifusão, que, tradiciona
Pág.Página 294
Página 0295:
  Sr. Deputado esteve presente na primeira reunião que tivemos em sede de comissão, há larg
Pág.Página 295
Página 0296:
  a sua conferência e que, depois, era responsável pela emissão das letras. E existiam cont
Pág.Página 296
Página 0297:
  Ainda assim, direi, sem qualquer temor, que não é intenção do Governo inverter o caminho
Pág.Página 297
Página 0298:
  Por outro lado, creio que é ilegítimo afectar a taxa de radiodifusão a outras finalidades
Pág.Página 298
Página 0299:
  conclusões que são corajosas, no sentido de que marcam uma opção, que, porventura, é semp
Pág.Página 299
Página 0300:
  retorqui, dizendo "bom, de facto, tem resultado positivo, não gasta a totalidade da taxa!
Pág.Página 300
Página 0301:
  logo, a RTP, em mais este processo desastroso em que se enfiou sem fazer contas, como aco
Pág.Página 301
Página 0302:
  que tomou em relação à NTV, mas o Sr. Ministro já a explicou ao responder ao Sr. Deputado
Pág.Página 302
Página 0303:
  Há cinco anos, falar de jogos ou de outras realidades interactivas em televisão - e, hoje
Pág.Página 303
Página 0304:
  crime e, no Orçamento do Estado, se eu falsificar as contas, não cometi um crime". Acho q
Pág.Página 304
Página 0305:
  Para além deste plano, existem ainda - mas isso é distinto disto - programas de iniciativ
Pág.Página 305
Página 0306:
  Por exemplo, numa matéria como a da imigração, em que o número de imigrantes, depois de t
Pág.Página 306
Página 0307:
  Ainda neste plano da comunicação social, relevaria a atenção que todo o Programa do Gover
Pág.Página 307
Página 0308:
  Portanto, Sr. Ministro, cada argumento que traz ao nosso convívio é um erro que comete.
Pág.Página 308
Página 0309:
  Em primeiro lugar, um que já foi assinalado: o Sr. Ministro vem aqui desmentir, contradiz
Pág.Página 309
Página 0310:
  muito sério que vamos ter que travar de uma forma muito empenhada. A informação estat
Pág.Página 310
Página 0311:
  uma vez que a iniciativa nesta matéria já não pertence ao Governo mas ao Parlamento. Era
Pág.Página 311
Página 0312:
  considere as componentes educação, cultura, telecomunicações, para além da simples questã
Pág.Página 312
Página 0313:
  Em relação à taxa da RDP, não há qualquer subterfúgio. O valor que constará no Orçamento
Pág.Página 313
Página 0314:
  devem ser consideradas como alternativas para garantir um financiamento estabilizado à te
Pág.Página 314
Página 0315:
  num aspecto nunca mencionado: é que pela tal situação de suficiência em que os senhores c
Pág.Página 315
Página 0316:
  A segunda questão é a de saber se, na sequência do debate que aqui se travou, sim ou não
Pág.Página 316
Página 0317:
  necessário afectar para uma realidade, que não pode ser uma realidade de mais de mil títu
Pág.Página 317
Página 0318:
  Ora, o Sr. Ministro vai defrontar-se - diria mais, não é apenas o Sr. Ministro, somos tod
Pág.Página 318
Página 0319:
  Por exemplo, recentemente, o Sr. Secretário de Estado da Defesa e Antigos Combatentes dis
Pág.Página 319
Página 0320:
  difícil que significa gastar o mesmo, investir mais; e é possível "no gastar o mesmo" ter
Pág.Página 320
Página 0321:
  Sr. Deputado Marques Júnior, creia que é com satisfação que digo que a primeira questão a
Pág.Página 321
Página 0322:
  se pretendia precisamente reforçar, por um lado a cooperação europeia e, por outro, uma p
Pág.Página 322
Página 0323:
  Em todo o caso, para quem quer aproximar-se do arco da governabilidade, é uma questão que
Pág.Página 323
Página 0324:
  Orçamento para 2003, é de cerca de 1,4%. Por conseguinte, o objectivo dos partidos que ap
Pág.Página 324
Página 0325:
  Sr. Ministro, tinha um conjunto de perguntas para lhe colocar, que, no entanto, já foram
Pág.Página 325
Página 0326:
  da política de defesa nacional, que é o conceito estratégico de defesa nacional. Convém,
Pág.Página 326
Página 0327:
  E a consequência sobre um entendimento em questões estruturantes é conseguir um entendime
Pág.Página 327
Página 0328:
  de questões pessoais, que lhes foi pura e simplesmente retirada pela administração. A
Pág.Página 328
Página 0329:
  um esforço para reestruturar e recuperar a empresa. É nosso compromisso, queremos salvar
Pág.Página 329
Página 0330:
  vou referi-lo, porque o Sr. Ministro falou muito nisso - e no crescimento da Lei de Progr
Pág.Página 330
Página 0331:
  houve o primeiro impacto e, agora, há uma estagnação relativamente ao futuro. Penso que i
Pág.Página 331
Página 0332:
  e que, além do mais, intervirá em pleno parque ecológico do Funchal através de postos de
Pág.Página 332
Página 0333:
  Sr. Secretário de Estado deram algumas respostas de esclarecimento que me agradaram, mas
Pág.Página 333
Página 0334:
  Também não está inscrito no Orçamento - creio que não só no orçamento do Ministério da De
Pág.Página 334
Página 0335:
  O Sr. José Lello (PS): - Não estamos a falar da mesma coisa! O Orador: - Mas por qu
Pág.Página 335
Página 0336:
  Podemos todos discutir por que é que há tantos anos os planos de investimento da defesa p
Pág.Página 336
Página 0337:
  O Sr. Secretário de Estado da Defesa e Antigos Combatentes: - Sr. Presidente, Srs. Deputa
Pág.Página 337