O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

 

e que, além do mais, intervirá em pleno parque ecológico do Funchal através de postos de ligação e de receptores de vário tipo. Para quem conhece a Madeira e para quem é da Madeira, trata-se de matéria de grande preocupação.
Sucede que o Sr. Ministro do Ambiente, questionado ontem nesta Câmara, disse desconhecer o projecto, indiciando, se me permite, a ideia de que reservará a sua posição sobre a oportunidade do mesmo.
Verifico agora que o Orçamento do Estado para o Ministério não consagra qualquer verba para esse projecto. O que é que isso significa?

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): - É a NATO que paga!

O Orador: - Significa falta de concertação interministerial ou, melhor, adiamento ou anulação do projecto?
Sr. Ministro, defendo que esta matéria - e certamente que V. Ex.ª também o defenderá - deve ser conduzida com elevado grau de responsabilidade, tendo em conta o que está em causa, mas também com uma forte ponderação dos objectivos que a política de um país deve prosseguir e do respeito que esta deve ter pelo património natural daquela região. Portanto, Sr. Ministro, esta é a oportunidade para nos anunciar que o projecto não se fará, pois não está dotado orçamentalmente. Fico, pois, a guardar resposta.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Luís.

O Sr. Carlos Luís (PS): - Srs. Presidentes, Sr. Ministro, Sr. Secretário de Estado, o meu camarada de bancada Marques Júnior, em certa medida, já colocou a pergunta que vou abordar, mas - presumo que por lapso - não obteve resposta. Volto, então, a equacionar a mesma pergunta, que será mais abrangente em termos de universo. Refiro-me, em concreto, à Lei n.º 9/2002, de 11 de Fevereiro.
Como V. Ex.ª sabe, há milhares e milhares de portugueses que foram combatentes nas ex-colónias portuguesas, que combateram em teatro de guerra, nunca lhes tendo dado o Estado português a oportunidade de poderem descontar para uma caixa de previdência. Refiro-me, sobretudo, aos portugueses oriundos do meio rural, da província, onde na década de 60 e princípios da década de 70 não havia qualquer indústria ou as que havia não tinham qualquer expressão.
Foram esses portugueses, milhares e milhares, que partiram para as ex-colónias e a quem, antes de partirem, nunca foi dada a oportunidade de poderem efectuar um único desconto para uma caixa de previdência. Quando regressaram, quando cumpriram o serviço militar, no seu imaginário, para dezenas ou centenas de milhares de portugueses apenas restava uma opção: emigrar, partir. Por conseguinte, nem antes de cumprirem o serviço militar nem depois efectuaram qualquer desconto para uma caixa de previdência em Portugal, pois foram forçados - digamos assim - a emigrar. São essas dezenas ou, porventura, centenas de milhar de portugueses que com as suas remessas têm enriquecido o País, que têm dado um contributo aos diversos orçamentos.
Assim, Sr. Ministro, coloco-lhe a seguinte pergunta: está V. Ex.ª , e através de si o Governo desta coligação, sensível a encontrar uma solução para todos estes portugueses, para estas dezenas de milhares de portugueses que trabalham e vivem lá fora e que aguardam com ansiedade - e é legítimo que aguardem com expectativa - que lhes seja extensiva esta solidariedade, à semelhança do que acontece aos outros portugueses que tiveram a oportunidade de efectuar descontos para qualquer regime de segurança social em Portugal?
Estes portugueses constituíram-se em associações, nomeadamente em França e no Luxemburgo. Aliás, tive a oportunidade, no dia 27 de Setembro, de participar, no Luxemburgo, numa reunião com cerca de 500 portugueses, na qual, como Deputado eleito pelo círculo das comunidades portuguesas, me comprometi a colocar, em sede de discussão do Orçamento, esta pergunta ao Sr. Ministro da Defesa Nacional e, através de dele, ao Governo.
Portanto, Sr. Ministro, quero saber se V. Ex.ª é sensível a esta matéria e se tem uma resposta a dar neste momento, que é o momento exacto em que aprovamos o Orçamento do Estado.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Marques Júnior.

O Sr. Marques Júnior (PS): - Sr. Presidente, Sr. Ministro, tenho algumas questões para lhe colocar na sequência da sua intervenção, no pressuposto da resposta que me deu a algumas questões.
Antes de mais, gostaria de fazer algumas precisões. Tive o cuidado, se calhar politicamente não muito correcto, de dizer que gostava muito que tivesse sido o PS a assinar o contrato dos patrulhões. Depois, o Sr. Ministro, na resposta que me deu, desvalorizou uma ideia que eu gostaria que ficasse aqui muito clara. Ora, se eu disse aquilo é porque sei que não se assina um contrato destes em meia dúzia de dias. O PS andou durante muito tempo a trabalhar este contrato, mas por razões que têm a ver com os negócios, com as especificações do protótipo do navio entre a marinha e os estaleiros houve um atraso na assinatura deste contrato. De qualquer forma, o Sr. Ministro há-de reconhecer que durante o governo do PS, para além da decisão política de implementar este projecto, houve um trabalho feito relativamente a esta matéria.
Fico muito satisfeito que o Sr. Ministro diga - aliás, não podia ser de outra maneira, mas é bom que o diga e que o reafirme - que um contrato nestas condições, assinado pelo Governo português, pressupõe, obviamente, o seu cumprimento. É evidente que essa questão não pode colocar-se, mas essa simples afirmação é um elemento muito importante, pois o Sr. Ministro não deixará de concordar comigo que, apesar de tudo isto, continua a subsistir uma ideia quanto às dificuldades que, naturalmente, se colocam no financiamento de um projecto desta dimensão.
O Sr. Secretário de Estado da Defesa e Antigos Combatentes referiu-se aos ex-combatentes. Na minha intervenção de há pouco não fiz esta referência, mas gostaria de sublinhar o facto de ser a primeira vez que estou a discutir e a conversar com o Sr. Secretário de Estado Henrique Rocha de Freitas, meu amigo, por quem tenho muita consideração e muito respeito, a quem reconheço ter feito um esforço muito grande no trabalho que está a desenvolver, embora eu reconheça também que as questões colocadas implicam dificuldades, pois há muita coisa a fazer e o dinheiro não abunda. Portanto, as coisas são o que são.
As forças nacionais destacadas vão ser pagas, de acordo com a resposta do Sr. Secretário de Estado. É evidente que vão ser pagas, terão de ser pagas, mas a questão que levantei, e para a qual não houve resposta, é outra. Aliás, devo dizer que às minhas questões o Sr. Ministro e o

Páginas Relacionadas
Página 0262:
  O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, temos quórum, pelo que declaro aberta a reunião. <
Pág.Página 262
Página 0263:
  (e estou a falar de travessia ferroviária) - não a considera uma prioridade, mas a verba
Pág.Página 263
Página 0264:
  não seja só para o Porto ou para Vigo, mas tenha uma possibilidade de ser alimentada por
Pág.Página 264
Página 0265:
  Quanto às áreas metropolitanas, gostaria de destacar a aprovação do diploma legal, também
Pág.Página 265
Página 0266:
  Portanto, para além dessa classificação, gostaríamos que todo este processo avançasse no
Pág.Página 266
Página 0267:
  ao Picoto e depois há um outro ainda, do Picoto ao IC1, que já está construído e concluíd
Pág.Página 267
Página 0268:
  têm apenas um milhão de euros em PIDDAC, o que é manifestamente insuficiente - só o Metro
Pág.Página 268
Página 0269:
  lesiva do interesse nacional e do estatuto de companhia de bandeira que se pretende para
Pág.Página 269
Página 0270:
  da Administração do Porto de Sines e da Administração do Porto de Singapura, que precisam
Pág.Página 270
Página 0271:
  De maneira que estamos a tentar fazer as coisas com a maior economia de meios e (muito im
Pág.Página 271
Página 0272:
  Públicas, Transportes e Habitação considera serem os principais empreendimentos deste Orç
Pág.Página 272
Página 0273:
  estão a ser estudadas e algumas delas já a ser concretizadas, podem ou não reduzir o temp
Pág.Página 273
Página 0274:
  autorização para "guarnecer" a comissão de avaliação e isso foi feito. Ela foi recomposta
Pág.Página 274
Página 0275:
  CP, em articulação com a Refer, a tratar de estimular e de arranjar novas maneiras de exp
Pág.Página 275
Página 0276:
  A ligação de Sines a Espanha é fundamental. Não podemos, por deficiência de ligações ferr
Pág.Página 276
Página 0277:
  O meu colega Deputado Joel Hasse Ferreira já aqui focou o problema de Sines, mas é precis
Pág.Página 277
Página 0278:
  também tem direito a alguma comodidade e a alguma rapidez no trajecto que diária e perman
Pág.Página 278
Página 0279:
  E uma vez que se trata de um concurso não por concessão, porque foi retirado do concurso
Pág.Página 279
Página 0280:
  O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Ministro. O Sr. Ministro das Obras Públicas,
Pág.Página 280
Página 0281:
  Quanto à reformulação do ICOR (Instituto para a Construção Rodoviária) e do ICERR (Instit
Pág.Página 281
Página 0282:
  O Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas (Vieira de Castro): - Sr. Presidente, os Sr
Pág.Página 282
Página 0283:
  Para terminar, queria que me dissesse se vai ser feito estudo ou avaliação de impacte amb
Pág.Página 283
Página 0284:
  poder ser utilizada como revenda, o que levará a que uma família tome uma casa de arrenda
Pág.Página 284
Página 0285:
  ser electrificada? Como é que vai avançar, qual é a calendarização? Por outro lado, t
Pág.Página 285
Página 0286:
  O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habita
Pág.Página 286
Página 0287:
  que existam os projectos de execução, avançar-se-á para a construção, exactamente porque
Pág.Página 287
Página 0288:
  de euros é um número que está bastante longe dos 200 milhões de euros, que é em quanto as
Pág.Página 288
Página 0289:
  Gostaria, portanto, de saber se há alguma ideia de datas. Não sei se está previsto algum
Pág.Página 289
Página 0290:
  Sr. Ministro sabe, está já projectada a ligação Vigo/Madrid, que passa a 50 km de Braganç
Pág.Página 290
Página 0291:
  era então Ministro do Planeamento e, na altura, o seu Ministério defendeu uma posição dif
Pág.Página 291
Página 0292:
  resposta à intervenção da Sr.ª Deputada Edite Estrela, referiu que era preciso remover um
Pág.Página 292
Página 0293:
  cordiais em matéria de realojamento; estamos a tratar da questão do traçado, especialment
Pág.Página 293
Página 0294:
  Uma outra questão que quero colocar tem a ver com a taxa da radiodifusão, que, tradiciona
Pág.Página 294
Página 0295:
  Sr. Deputado esteve presente na primeira reunião que tivemos em sede de comissão, há larg
Pág.Página 295
Página 0296:
  a sua conferência e que, depois, era responsável pela emissão das letras. E existiam cont
Pág.Página 296
Página 0297:
  Ainda assim, direi, sem qualquer temor, que não é intenção do Governo inverter o caminho
Pág.Página 297
Página 0298:
  Por outro lado, creio que é ilegítimo afectar a taxa de radiodifusão a outras finalidades
Pág.Página 298
Página 0299:
  conclusões que são corajosas, no sentido de que marcam uma opção, que, porventura, é semp
Pág.Página 299
Página 0300:
  retorqui, dizendo "bom, de facto, tem resultado positivo, não gasta a totalidade da taxa!
Pág.Página 300
Página 0301:
  logo, a RTP, em mais este processo desastroso em que se enfiou sem fazer contas, como aco
Pág.Página 301
Página 0302:
  que tomou em relação à NTV, mas o Sr. Ministro já a explicou ao responder ao Sr. Deputado
Pág.Página 302
Página 0303:
  Há cinco anos, falar de jogos ou de outras realidades interactivas em televisão - e, hoje
Pág.Página 303
Página 0304:
  crime e, no Orçamento do Estado, se eu falsificar as contas, não cometi um crime". Acho q
Pág.Página 304
Página 0305:
  Para além deste plano, existem ainda - mas isso é distinto disto - programas de iniciativ
Pág.Página 305
Página 0306:
  Por exemplo, numa matéria como a da imigração, em que o número de imigrantes, depois de t
Pág.Página 306
Página 0307:
  Ainda neste plano da comunicação social, relevaria a atenção que todo o Programa do Gover
Pág.Página 307
Página 0308:
  Portanto, Sr. Ministro, cada argumento que traz ao nosso convívio é um erro que comete.
Pág.Página 308
Página 0309:
  Em primeiro lugar, um que já foi assinalado: o Sr. Ministro vem aqui desmentir, contradiz
Pág.Página 309
Página 0310:
  muito sério que vamos ter que travar de uma forma muito empenhada. A informação estat
Pág.Página 310
Página 0311:
  uma vez que a iniciativa nesta matéria já não pertence ao Governo mas ao Parlamento. Era
Pág.Página 311
Página 0312:
  considere as componentes educação, cultura, telecomunicações, para além da simples questã
Pág.Página 312
Página 0313:
  Em relação à taxa da RDP, não há qualquer subterfúgio. O valor que constará no Orçamento
Pág.Página 313
Página 0314:
  devem ser consideradas como alternativas para garantir um financiamento estabilizado à te
Pág.Página 314
Página 0315:
  num aspecto nunca mencionado: é que pela tal situação de suficiência em que os senhores c
Pág.Página 315
Página 0316:
  A segunda questão é a de saber se, na sequência do debate que aqui se travou, sim ou não
Pág.Página 316
Página 0317:
  necessário afectar para uma realidade, que não pode ser uma realidade de mais de mil títu
Pág.Página 317
Página 0318:
  Ora, o Sr. Ministro vai defrontar-se - diria mais, não é apenas o Sr. Ministro, somos tod
Pág.Página 318
Página 0319:
  Por exemplo, recentemente, o Sr. Secretário de Estado da Defesa e Antigos Combatentes dis
Pág.Página 319
Página 0320:
  difícil que significa gastar o mesmo, investir mais; e é possível "no gastar o mesmo" ter
Pág.Página 320
Página 0321:
  Sr. Deputado Marques Júnior, creia que é com satisfação que digo que a primeira questão a
Pág.Página 321
Página 0322:
  se pretendia precisamente reforçar, por um lado a cooperação europeia e, por outro, uma p
Pág.Página 322
Página 0323:
  Em todo o caso, para quem quer aproximar-se do arco da governabilidade, é uma questão que
Pág.Página 323
Página 0324:
  Orçamento para 2003, é de cerca de 1,4%. Por conseguinte, o objectivo dos partidos que ap
Pág.Página 324
Página 0325:
  Sr. Ministro, tinha um conjunto de perguntas para lhe colocar, que, no entanto, já foram
Pág.Página 325
Página 0326:
  da política de defesa nacional, que é o conceito estratégico de defesa nacional. Convém,
Pág.Página 326
Página 0327:
  E a consequência sobre um entendimento em questões estruturantes é conseguir um entendime
Pág.Página 327
Página 0328:
  de questões pessoais, que lhes foi pura e simplesmente retirada pela administração. A
Pág.Página 328
Página 0329:
  um esforço para reestruturar e recuperar a empresa. É nosso compromisso, queremos salvar
Pág.Página 329
Página 0330:
  vou referi-lo, porque o Sr. Ministro falou muito nisso - e no crescimento da Lei de Progr
Pág.Página 330
Página 0331:
  houve o primeiro impacto e, agora, há uma estagnação relativamente ao futuro. Penso que i
Pág.Página 331
Página 0333:
  Sr. Secretário de Estado deram algumas respostas de esclarecimento que me agradaram, mas
Pág.Página 333
Página 0334:
  Também não está inscrito no Orçamento - creio que não só no orçamento do Ministério da De
Pág.Página 334
Página 0335:
  O Sr. José Lello (PS): - Não estamos a falar da mesma coisa! O Orador: - Mas por qu
Pág.Página 335
Página 0336:
  Podemos todos discutir por que é que há tantos anos os planos de investimento da defesa p
Pág.Página 336
Página 0337:
  O Sr. Secretário de Estado da Defesa e Antigos Combatentes: - Sr. Presidente, Srs. Deputa
Pág.Página 337