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DÍAKÍO E)0

iguma-, tfem- aqviellas Provintíias não obstante tudo isto, ch'dò um exemplo pouco vulgar de íua moderã'çào'e soffrimento, e atefidéseu amor á Míu Pátria;,-'de modo que os, inales que pe-sfnn,sobra,ellas-,, ruto. se devem attrijbuir tvm-< dole fo ca*acteivde-s£us hab.-Ua«teSi, a>aa a oir-feias cansas- bem sãiMíUnsy sendo wpri-ncífMiil o-e.s-tadp deírVoietite'' dJo, Thesoúro Pu'bfico, 'que-teca, atado, as, mãos, do. Governo,, e .o. tem con-d$raiiadoj a ser. triste-cspeotadoc da» misérias-: a Íâa>' n&o' pó'de aéudrr. Sem quê 't-ste estado ve-rha-',a ,'meHiorar, o'que1 se não pôde conseguir jnao com' ás providencias t que a Nação espera dn s; "Cortes;.

E' força cog.feâsar^ q,UB por maior qiu» seja o- aelo' dtí Governo, quem- quer que diiija- «rã Repartirão (e não tardará que o seja por mãos mais liareis),aforra- confessar, dij^o, que tudo que. o G-í.verno fi2er não pôde ter outro resultado' senão o de remédios palliativ.os'. Lembrarei uma circumstancia, que muito tem concor-lido paia sustentar o estado de osci.llação e desconfiança das Provin.ciab Ultramarinas, relali» víMueiilis a.os. c,udados que ineseceni á Metro p,or l c1, ú vein. a ser a demora extiaordtnaria dla oaitida da NYip de viagem, que j á devera ter aludo paii*. a índia ua Ptiina\éra, passada , i u i iib Auluorida-dus., pi evidencias, e msiruc-"5 que ina-iò necessárias seSaziain para a^uel-Estfictos,' e os-de Moçambique. Todos saro que a .Ulinrrua S. Joàs '.Vlagtianiuio estd-va prepa-ieda de tudo.,.auí com ai carga de tabaco, e1 que deixou tio jwrtir por fa-lta-'de di-nhéuo. Em const.q>ieneia estou'perfeftartrente convencido de que nenhum Governo pôde ca-irjinbar scirr meios , e é estcrnnr das^jrontos' ca--jiitaes a que, se deveu» dii-igir os. trabalhos d<_ p='p' eliflíno='eliflíno' a='a' sobm='sobm' quatetí='quatetí' c='c' congresso='congresso' sua='sua' toda='toda' o='o'>

.attençúo.

' Antes de concluir deva dizer", p,ara.co-nliee[-raetito e satisfação do-Soberan-oCon-içneasa, que em tio curto espaço, e &fí túo_diíÍ!çei_5'.circ'.irn-slàncias, nenhuma Administração p.odeiia ter Jínçaxlo ao'rq d r ULÍI maior nutneio de Embarcações de gaerxa.

. Paia Gabo' Verdeja partiu- ha qniiraé dias ar"B9Cuna Aniclia, cdrh-a restituição do Coronel Marinho, petrechos de guen.i, e-outros objectos necessários. Um-H ia te cslú prouipto, ç teria sabido hoje, se' o nuo rmurdysse sostar, para levar novas ihstrucçòes. Em poucas- semanas espero, ajudado pelo meu nobre Amigo, o Sr. Secretario dos Negócios da Fazenda, ta-zer sahir para Goa a. Fragata D. Pedi o, fazendo escala por Cabo Verde, e Moçambique, paia socegar a inquietação que por ventura se tem manifestado nestes diversos pontos daMo-narchía Portugueza.

Por ora nuo posbo dar mais amplas explicações; mais tarde o faiei; pedindo

O-Congiesso resolveu que se passasjà.itnme xliatauiente á-ordem do dia."

O Sr. Presidente: — A primeira Commissãc

posta?'

O Sr, Derramado: — Sr. .Presidente. A or dem do dia é a nomeação de Comnrmsôes, i V. E,xc.a disse que l lie parecia dever-se come çar pela nomeação da Corcmissào que lia d rever a Constituição da Mondrclnu Pui tug-za-, mas aWendendo a que Sua Mageslude fimtu assistiu á .primeua daá nosía's Sero

juo dirigiu ás Cortes um Discurso, no qual se jongratulava dfe se ver rodeada dos Represen-,a-ntes da Naçã».;- relatando o"estado político, financeiro do-paiz, e as medidas adoptadas elo Governo de Sua Majestade depois .dos ira-lor-tanteg- acontecimentos de 9 e 10 de-Setem^ ,.„', 'para rea-lfssr os seus efleitos, sre'm aftera-rãe-

Resolveu-se que se piincipiasse pela-nomea-•âo da CormnissSo ; que apVesenle oprojecto de lesposta ao Discurso do Throno.

O-Sr. Presidente: — Agora é necessario-sá^ icrmos de qua-nlos membros deve ser composta ista- Cominissão-?

O Sr. Conck: cie Lumiàrhs : — Eu desejava, iaber primeiro SR V. lix." é1 que ha de redigir ) Projecto da Resposta ao Discu-vso- do Thrb-IT> )la foi ma qiíe e costume praticar-se nbsPai-es CorvsUtucitMiaes, porque neste caso sendo-f. Ex." Meni4>io rtato daCorniitibsão só1 turbara o* a- nomear hiuis dous Melnbios.

O'Sr. Mnn^tio dós Negócios do Reino': — líu CFei-o que o Coi-^tesso não queierá sahir ],as pej-ras antiga mente adoptadas, isto e, que

. E*.* seja Membro nito desta Commissíio,

que -os outros Mernbres sejtirn eleitos pelo

:>iigrfessbt porque o Discurso do Throiró ftiiui ;cto Ministerial', e a Resposta a esse Decurso

um acto Pàrldineniar. (Apoiado.)

" Não 'se offerecondo outra observação- resol-eu-se q-ue a Coinmis-aão- fbsse de cinco Mfem-jros ; que tnn dei lês ffosse o S"r. Presidente, sendo por isso as listtís de quatro Membros; e ]ue para esta eleição- bailasse a maioria re-atfva.' ' ' • •

Coi-tca-se o câcrutinio, eíec&rhidas 71' listas, iciiram apuiado?

Os Srs-. Leonel com.'.............. 36 votos.I

Derramado.............-.. 36 n

Silva Sanches.......;.....30 »

Batào da Ilibei'ra'de Snbrosa 26 i?

Resolvcu-se que se passasse á eleição da Com-irripsãn que ha de rever a Constituição.

O Sr. Derramado:—Sr.' Presidente. Attcn-deydo á boa irrteHigencia que1 reina'entre todos 03 Membros desta AssemVtl-éa, pnreciâ-me que para economia de tempo bastasse a maioria re-laliva na eleição de todas as Cottirnissôes, sen1) com tudo frcar isto sortindo de precedente para as futuras Commissões1 que hajam de se nomear.

O Sr. SHVa Saínclies:'—•• St. Presidente, a jmmissud, qvre temos a nomear, é certisúma-menle a mau inAportante, por isso mesmo que e aq\ie!la que \ai encaH-egar-sc do objecto, para que nós fomos especialmente reunrdos. JS-rn consequeiTcia disto parèce-me, que sendo os Membros delias os que vào ser incumbidos de aos apresentar os emendas, que se devem fazer na Constituição', torfià indispensável que a eleição" dellcs sep na realidade a expressão das Corte s; e elles não serão a veidadeiia expressão dus Coités, se não foiem eleitos por uma maioria absoluta. Proponho por tanto, que não possa sef eleito Membro algum pím esta Commissão, sem que obtenha niaiona absoluta em priineiio ou- segundo escrutínio*.' 5

Assim se resolveu; e passando-se logo á eleição j recolhidas 74 listas, obtiveram maioria absoluta os seguintes*

Srs. Leonel.......................Ò7"voioú

J.-Libera to....... ...........&7 >

M. de Castro................'. 56 '»

Derramado...................51'. 5

Silva Sanches.......'.........50 )

B. da Ribeira de Sàbrôsa......50 :

C. d;í Taipa..........."....;... 44 ;

O Sr. Presidente':—Segue-sé a'nom"eaç'âo da Comrn/ssíio de Fazenda.

O Sr. A. Ce'zar: — Como agora a Pvesiden-fin dura só um mez , julgo n LIO haver obstacu-lo-em norncar-mos o actual Sr. Presidente1 para Membro de quaesqucr das Commissões.

(Vozes. — Podemos, podeinos.)

O Sr. Presidente:—Agoia désujava que o Congresso, resolvesse se para as mais Conimía-sòes é preciso lambem míiioiia absoluta;, pois que toudo-se voladOj só quanto áCommissãoq^ue acabou de se nomear, jalgo subsistente a respeito das outfas a moção do Sr. Denamado.

O Sr. Derraaiado: — Nào julgo necessária maioria absoluta para as mais Commissóeâ, at-t«irta u Jjoa-iiHeJIigen-cia que -reina entrp iodos OÈ membros desta -Asse-mblbíi; arra-s1 desejo. qu°

isto não fique servindo de precedente para o!fu-«

ro. • • ;

Decidiu-se-que todas as mais CommisaòaíFos»

sern eleitas-pot maioria relativa.

, O Sr. Vasconcellos Pereira:—Sr. Presjden-

-^ codio ha miHtos Srs. Deputados que hão

iera-m- ainda tomar os seus- assentos neste Só*

berano Congresso; para nos não privarmos dos

cbn-heéiniéntos- éap^ciaes de alguns desses Srs.

Deputàdbs1, Jtfl-g-ó íeri* conveniente que se dei*

xassíí um logar- vago-j- -et» cada uma dus Com*

missõfes, a> fim de- ser preenchido pelos Srs. De-

'Utadòs que- entrarem de novo.

O Sr. Eeorrel: — Si\ Presidente, en paiece-me qu% não 'é irewsisario aqnelle meio, nem ao pouco-alterasse o1 numero dos Membros de qne as Cotumissões evam compostas nas Cama* as antecedentes.- E' certo que algumas vezes hes pertencerá, trabalhos, para cujo desempenho-não S"erá sufTtciente onurne.ro de sete, principalmente a de Fazenda; comendo nau julgo necessário trater-^e dMsso agora, poique cm dia eslá adoptado que "o' numero que us componha, ;eja o de sele Membróíi:' podem ellas , SP se ulgiir-eiii minto sobiecariègadds de trabalhos,' pedir ao Congresso que lhe sejam ncldicionados riais aFí^uns Membros; e'então quando ell.ii o >edirein ieienlos occasuio tfe aproveitar os co-nhei-itrienlós d'*aq«eíle1s 5>fs. Depiiintlos, que-ain-:ln se nuo^acliaiti i'€tmiíli>s n'este Congresso. ' O Sr. Viuooricéllos Pereira!: — Então retiro a'minha moçaro, uiína^ve^ que se permiita aUjjp-iiiiir a* Co'irimiisões coill maior numero de Membros q-uandò isso For conveniente.

O'Sr. .JotíoiVictoríriò':1—.'S*. Presidente, nas Cortes- Constitnintfes de lí?â2, a que eii tive a lomà de peirenceV", estava "determinado o moio porque' s e; deviam eleger-as Com missões; porque alli h.avia um Regimento interno, feito por uma sabiá Coinmfsrsào, o" qiiar inda conservo1, e tenho aqui presenrè. Porelre nós nos governávamos, tanto nas Cortes Constituintes, como nas Ordinárias que se lhe seguiram. E' verdade qae elle nunca foi approvâdd como Lei; ficou com erTeito sempre ein"Prõjecto; mas de- ' pdis a prática fez com que regulássemos por elle os trabalhos. Se o Congresso mfe permitte, eU passo a ler oâ artigos que tratam'do uiodo dè.eleger'ás Commisbôes (leu.)

'O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado pretende que o Regimento interno das Cortes de 18£l. reja inteiinamçnte os noss'os' trabalhos; isto é objecto de uma IPropbsta: pôde fazella, e remetella para a Meza.

"O Sr. Sampaio Ataujo: —• Estão encetados os nossos trabalhos patlatnentuies,. e é preciso ' que elles sejam dirigidos com oídem, não tá para sei em ti atados com o decoro próprio de uma Assembléa Legislativa, mas ale para d'el-les t ira i tu os a conveniência que exige o estado do nòsáo Paiz; e como não ha Regimento in-6erno, eu pioponlio que sé' nomeie uina Còm-miàSão', a qual bastai â ser' composta de três ' Membros, sendo estes tirados d'aquelles Srs; Deputados que se acham inais práticos una fórmulas pailamentares. pura nos apresentar um' Parecer' sobre o Regimento interno, que devemos adoptar; e parece-me que esta Commissão bastai ia ser nomeada por V'. £x.a

O Sr. Presidente: —'• Queira 'ter a bondade de mandar a sua Proposta 'por escriplo paia a Meza. " ' - _•' *

Assim' o fez o Sr1. Snnipaicí1 Araújo, e disse O Sr. Presidente: — 'A Proposta do Si.Sampaio' podia agora ter a prrinéiia' leitura; se u Camará asVirri o entendei, vai-se ier.

O Si'. Baião de Leiria:'-1- Não sei que seja preciso primeira e segunda leitura pava se- tratar d'estíi Proposta; puiéce'-me matéria que podíamos decuhi já.