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DIÁRIO DO GOVERNO.
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do = si to nos limites do Logar deBucellas; consta dos seguintes prédios: = Quatro casas , térreas, inclusive sua cosinha c forno de cozer pão, pateo de entrada, e neste varias casas próprias para accommodação de objectos de lavoura, e próximo um cerrado que serve de eira, com suas figueiras; parte do nascente, com a serventia publica, norte e poente com terra e vinha tio mesmo casal, c sul com estrada que vai para o mestno Logar de Bucellas; cerrado com cinco pés de oliveiras, denominado = o Cerrado das Casas = que confronta pelo nascente com serventia das casas supra; vinha com suas arvores e figueiras, que confronta com serventia e fazenda do mesmo casal; terra de se4 meadura, denominadas o For-.; no Velho = corn um grande oli-, vai , que confrpnla com ser-"venti.a e matos do mesnlo .; TOS, denominada = a do Cur-va,lho = que parte com rio, e mato do Padre Francisco Ser-vulo d'Andrade ; mato deno-minado=o Ramalhal = confronta con*rio, e com matas da quinta do. Bouças, e das que traz do renda José' Nunes; terra de semeadura, denominada =z= o Outeiro ;= com suas oli-veirçs, parte com terjadeMat-theus Nunes, com estrada publica, serventia, e terras do mesmo -casal. (N. B, Tem encravada uma courello, que disseram ser pertencente ao casal denominado=:de D.Senhora )=: terra chamada = a do Vai verde = confronta com terras da • quinta-assim chamada, com terras de Manoel João, e com estrada publica ; tudo avaliado em. :.,:.
. Convento de Nossa Senhora do Carmo, dos Carmelitas Calçados em Lisbfla. '. Concelho d'Almada. Pinhal no sitio da Estacada, no dito Termo; parte pelo norte com pinhal dos Religiosos de S. Domingos,, sul com cau-rella do Conde da Cunha, nascente com pinhal dasBurraqui- • nhãs, e Manoel José' d'Andrade , e poente com o pinhal da quinta de S. Pedro.......... Co ií rei Ia de Pinhal no sitio das Sumarias, noditoTermo ; confronta pelo norte e nascente com pinhal da quinta de~S. Pedro, sul com fazenda dos Iri-glczinhos, e poente com Valle deMilhaço.......:......... 350/000 Pinhal no sitio do Xarqueirão, porte por todos os lados com fazendas da quinta de S. Pedro , e dos laglezinhos.-....... CoureHa de pinhal, no sitio de Marialva; parte pelo norte com António Gomes, sul com quinta de S. Pedro, e com o vaí-lado dos Padies'de S. Domingos, e poente coin a'mesma •quinta deS. Podro............ --*..-- Pinhal', rto sitio chama - tonio, sul com fazenda de An- . ._ • M • tonio Gomes, e nascente^com '. , vinhas do mesmo Convento, e poente com o pinhal do Valei i< •Próprios Nacionaesr Concelho de Setúbal. , Caias sitas no Jargo da .Afjnun.' ciada da dita Villa (pertenciam , , aos heideiros do devedor fiscal Thomé Dias Vieira) compõe-se; de primeiro e segundo sobrado, e seu .mirante, com diversas pá- -sãs regulares, ç algumas arruinadas; são forciras aos herdeiros de D. Maria Ignacia'em nove mil e quinhentos réis; confrontam do norte com casas do Sebastião José Vieira, e rua da Cruz, sul com a rua do Feijão, nascente com o dito ,, largo, e poente com o quintal -de í). Gertrudcs Carvalho ... 253/500 Somma total......Es. 2:895/500 Commissâo interina da Junta do Credito Publico, 3 de Fevareiro de 1837. = Ignaci f^ergohno Pereira de Sousa. Repartição dos Deus Nacionae*. E ir cumprimento do Decreto'de .10 de Dtf zembro do anno próximo pnsSado se an-nuncia, que .vão andar em praç'a por espaço de 00 dias, a contar de 6 deste mesmo me/ cm futuro, os seguintes Bens Nacionaes, pa-ra s> proceder perante o Administrador Geral doDis-tricio do Porto no dia abaixo designado,, ú sua ellecliva arrematação, pcda fórrnn estabelecida no referido Decreto, e no de 11 de Janeiro pre-teiilo. ' . ... LISTA 174. —T JlrremataçaQpcrante o.administrador Geral do Districto DO PQaro. NO DIA 29 D E MARÇO DE 1837. : D i NT'ÍI i c TO D u i}ii A c; A. Extincta PatriarcliaL Arcediagaclo de Fonte 'Arcada. Bens 110 Concelho da Povoa de Lanhoso. N.°* ' . , . AvalinijCes 168 Passal, que se compõe de hor- tas, pomar, 'terras lavradias j com arvores definho, e dli- • veiras; tem era cruz de norte a sul, desde o caminho que vai da igreja para Borges, ate ao campo da Fonte do Passnl da Renda , cento oitenta e nove varas, e de nascente a poente, desde a esquinada casa do Vigário em direitura á casa de José Vieira, e a um penedo grande, tem trinta e oito varas confronta com terras do Passal do Arcc-diagado, casas da residência , e de José Vieira. .'.-----:----- 681/600 169 Passues do Arcediágado, suo ta- pados, e murados sobre si; com-. põe-se de poinai , hortas, ar-vsies de vinho, de íructa, e olivaes, tunas laviadius com aguas de lima, e legas das poças do Monte, e Padim ; tem ern ciuz de nori,e a sul . desde a parede do" olival que está por detra/, das catai,'em direitura ú poça dos Clivares, quinhentas tunla e duas Varas, e de nascente a poente, qudtrocentas quarenta e seis varas: confronta do Norte com ca-roinho publico e da Igreja, sul, • com a Devesa do Arcediágado, ' c,campos da viuva de Manoel José" Lopes, nasceu te com terras chamadas dosBicàes, ePinliol de Autonio José de Castro, da Chamusca dç Valbom, e poen- • ' "te com campos de José Vieira, (as casas não entraram nesta avaliação por serem destinadas para a Fabrica e Lavoura destes mesmos Passaes.)........4: 170 Devesa denominada do Cruzei- ro, dçmarcada com os marcos ...'•ida, Pajriarchal; compõe-se de l" tresçntps noventa e sete pe's de carvalhos de lenha cortadia... 240/000 1 '.Souto junto ao adro da Igreja, que consta de oito pés de. castanheiros, • trinta eseiscarva- • lhos de lenha cortadia, e treze . .pe'sjle oliveira j, entre grandes, e^pequenas, Com a que e»tújunta ao piiço, e cadeia...... 172 Souto junto ás poçóa do Mon-* te, com onze pe's de carvalho, e logo ao'pc de uma poça dez-esete -'pés de Carvalhos entre grandes • pequenos.......... -DISTR1CTO DE COIMBRA. Collegio de Nossa Senhora da Graça dos Eremitas calçados de Santo Agostinho, em Coimbra. 173 Quinta denominada de Valle de Meão,-no sitio de Santa Com-ba, próximo nologardeCellas, aros da dita Cidade; c murada sobre si, e compõe-se de Casas 'assobradadas, com um andar, lagar de vinho, duas pequenas casa» que tem icrvido de palheiro, pomar d'espinhos, vinhas, terias de hoita, e semcaclura : pai te do nascente com quinta do Doutor José' Joaquim da Roín, da mesma Cidade, poen-tu corn a de D.Geneiosa, norte com olival de D: Rosa, viuva rio ex-copitâo mor da Villa de .Eiras, e sul com quinta do Cónego José de Carvalho .Q:S Somma total.........Rs.7:í ^ Commissâo interina da Junta do Credito Publico, 3 de Foveiuiro de 1837. = /gi7iacíO Vcr-goliuo Pereira de SoiCsa. N. B. Na Lista 171.—Q— dos Bens Na-cionaefj inserta no Diano do Governo n_.° 179 = png. 5.% col. l.IL, propriedade sol) n.° 153, avaliada em =70/000 réis= leia-se em = 40/000. Parle não Official. , CORTES. Discurso'pronunciado pelo Sr. M. dos Negtí-. cios do Reino na Sessão de 30 de Janeiro, estampada no precedente'n." (*) C^O Sr. Ministio dos Negócios do Reino: — Sr. Presidente,, eu sinto muito tomar a palavra , antecedendo aos eloquentes Oradores que se acliarn insciiptos; mas como os Srs. De-putnpos exigem, que eu dê explicações á As-sembléa, entendo que íis devo dar leal, e fran-cuniente. Quando na Sessão passada se tratou da.d is.-pensn lios artigos 100, e 101 da Constituição de 18C2- disse-se, que eisa Constituição é a única 'que v i cora actualmente, como Lei fu.n-damental doEsiadu; e accrescentaram, que essa Constituição, tendo sido feita ha muitos ânuos , tinha artigos que não eram agora exequi-veJs, nem conformes com as instituições ultimamente estabelecidas; e que derivavam ou foro m accommothulas a outra Lei fundamental, hoje abolida ; que por isso se convocou um Congresso Constituinte; qvedevc pioceder úsuaimmediata revisãaealteiação.-ViqueaAssembléa seuchava perfeitamente conforme n'estes princípios, qualquer que fosse a maneira diversa porque se explicaram alguns dos Srs., Deputados. A idéa era idêntica,• c iv Assembléa estava uniforme n'este perísar; mas eu não me refiro aos Srs. Deputados que- descordáram, para argnillos; Kz unicamente uma declaração — que é muito necessária a minha responsabilidade, e deveres Officiaes. A Constituição tem artigos que estão, e'ôiitros qne não estão em vigor; c que seria absurdo tratar de os pôr em execução. Mas aqui éstíi a grande diíHculdttde; e falsa posição, em que eu me achava collocodo; porque se me di/ia, que eu tinha uma Constituição a executar,'que tem 240 Artigos; uns que deviam ser executados, e outros que o não deviam ser; sendo eerto que por esta incerteza o Ministério não tinha um principio seguro, e claro para dirigir a sua responsabilidade.. Mas o Sr. Barjona tomou a palavra, e distinguiu de uma maneira positiva, e .clara o modo porque devemos proceder n'estas circumstancias. Sr. Presidente........, • Só faço estas reflexões, sara que provisoriamente o Congresso se não opponha n-qué o Governo, nasactuaes circums- ancias, possa aproveitar .as capacidades que •melhor desempenhem as dificultosas obriga?