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são de redacção qti; fcníia lo"da 'a inspecção sobre os trabalhos da Tachigrafia e da imprensa, e isto póJe ter logar ou oci-a imprensa esteja estabelecida nesta Caga , ou na Imprensa Núcional. Também ainda que a publicação das So&cvs continue a ser no Diário do Covcrno, não tem isto nada com a Com missão de redacção porque usta ttni a seu cargo fazer com que a rcd.;te;ãu das Ses-ôes s.ja fui, c a sua publicação prtiinpt.i, por cumprir o? bens duvetrs fcfii que a estorve o papel, e o modo porque MJ ha do ía/er essa publica-lo; em consequência, eu entendo i\no as questões s?io distinc!,;•!. u que su pódu tractar d,i minha Pró-jju.sta sem dupsndiMiCid do 1'arocer da Commiy-ào.

O Sr. PrtíMdtnlL-•— Eu creio quu ISKJ está em certo modo tamV m picunido m> Itegimur.to , a Cama-ía patsudo. tinha uniu Coinmifeào de redacção natn q1,.1 crá composta do Vicu-rji-sidenrv, e doía segun-t!os S,'Ci.lancis, assim p.irena me que a Cornmissào jA e-, tá d;:!' ri:>i:iuda. eiitru tanto o Congresso resolve-jú o que l(>o parecer.

O Sr. 1'ertiaudes íhom:.z : — F.u pedia a V. Ex." q n/essc: mandar KT o Requerimento do Sr. José Es-ti'V.'in , porque de^-Java saber pjra que era essa Com-niuslu (Icii-sii). Kssa questão está dependente de ou-t'i; eu til que; ha uni Carecer da Commissão Admi-ii.i:rif.i'J Fubro a comcnifiicia de se mandar vir para a-|'ir uma imprensa, e haver um Diário das Cortes, e iiii quanto sc'ni;> resolver esta questão creio que sé IMI> pó'lu lesolvcr a outra; e continuando o Diário a ser impresso como atú agora não sj percisa tal Com-missao '

O Sr. José Estevão: — E» creio que a primeira j. irte da minha Proposta cons'sta em exigir que sn iiuii.uie uma Commisrão composta de Membros deste Cungr^so, para tractar mi mediatamente da redacção i!n Diário, lito certamente nào tem nada com a no-inen-jão tio primeiro, e segundo Redactor, que são fiiipitgaiioj da Casa, mas não Membros do Con-

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O Sr. Vice-Preeideiite.-— A mim como Presidente

con>;:ete cia tstabf)eci;r a ordem da discusião, e primeiro que tudo dar conta do que hu sobre a Mesa: i' D vou ta/cr, e depois Jaiei a palavra aos Srs. que ai n.

A primeira cousa que havia a discutir era o Pa-KJ;'|-da Cúiumisrào Administrativa, que se reduzia a '!:."r

E:-, aqui o Parecer da ComniLtão. Depois, de ter mirado cm discussão esle Parecer appresentou o Sr. Jvii.il uni.i PiupiV.a , que em certo modo prejudica tnJas iis outras quostòcj , e vem a ser, propor que a r.M.irrfio em iu as sui.il partes, e a publicação do í) . rio das Coités sejam podtas a concluso para sã d.i-:-:n |X'T empresa a quem para isjo te oíTerucer com m.'l!i.>iv:i condições.

Li !.: Pio^osia do Si. Leonel ó que é verdadeira-r.-.-f. ima questão prejudicial, e preliminar; SB se ifolvui quo h:ija uma empresa , então acaba se tudo

r> n...... ll.\ da mais o RequtrimeUo do Sr. José Es-

íi-vr.o, qut eu lerei (Luu). A primeira cousa que c!eve entrar em di-cu«ao é a qr.ealào preliminar ap-| .• •: -i.ud i pslo f-r. Ltiond ; depois 'o Puiecer da Com-\: \u, e em i-;!ceiro logar o Requerimento do Sr. Ju i'1 U^iov^o Paiocf-rna que ludo isto pôde Sfir to-Miiil:i riu c,ir=idciar»o coiijtiiiclíimenie pelos Srs que q-ji/i ,i>:y í^llar sobre Cita ninleria ; para que n final f c rc. !>a c^da quintàu separadamente, eu o Confeito ..."..j decidir o coutrario.

Luiaiii-so e:\ao o s-tijuinte Parecer e Propostas. l'artcer.

A Cunimi'-ão Ai)niMi6trsti.'a tendo considerado a r.i.'[jo:;a do Sr Dtnutado Costa Cabral sobro a prom-|>:,L |iiiblic.içào das íe^òtís do C»ngk>sbO é de p.irecor que 110 l'i;!3tio das. Cones se estabeleça uma Im-j-ien.,1 pá..i só o e.\cliiM.:.ni<_3nle de='de' toiloj='toiloj' trabalhar='trabalhar' joírí='joírí' do='do' pintu='pintu' pa-j-i.1..='pa-j-i.1..' mais='mais' dr='dr' dis='dis' írtío='írtío' jilanoíl='jilanoíl' ferreira='ferreira' foii='foii' ila='ila' combine='combine' vmo.='vmo.' fii-prfiisj='fii-prfiisj' acta='acta' commibhào='commibhào' snla='snla' joi-í='joi-í' con-vr-niíiicii='con-vr-niíiicii' ilu='ilu' na='na' national.='national.' marro='marro' estabelecimento='estabelecimento' zionres.='zionres.' _7='_7' con-ar-.='con-ar-.' poivcl='poivcl' fa='fa' su.is='su.is' sesiõci='sesiõci' vu='vu' que='que' des-m='des-m' fiiríii='fiiríii' for='for' enda='enda' trabalhos='trabalhos' inires-ào='inires-ào' _1837..='_1837..' congre.-so='congre.-so' etito.='etito.' car='car' oiu='oiu' ficdô='ficdô' d.i='d.i' _='_' dev.i='dev.i' antlionsar='antlionsar' a='a' _.1='_.1' os='os' tractar='tractar' e='e' laeeifu='laeeifu' il.i.='il.i.' jcst='jcst' o='o' p='p' todoí='todoí' juúo='juúo' pulilitaçào='pulilitaçào' encijo.='encijo.' economia='economia' quem='quem' respectivos='respectivos' da='da' quanto='quanto' devendo='devendo'>

Proponha l.° Que se nomeie uma CommiaáSo de reòar^ío e publicação de Sessões).

t!."' Que a ebta Coí'nrrlis-ào fiquem subordinados es Tarhigiaphos, e d'el!a recebam umcaníellte ordens j.ara a vxeuuçào de seus trabalhos.

G." Que a mesma Com missão tenha o direito de iivip! cuonar. e coordenar os trabalhos da, imprensa ijj pulilic,'çàô das Seisôes. — Jo.sé Esteião.

Proponho que a redacção em todas as suas partes, e a publ;cú

agora h'is-.o; mas parecu-me q;ie o me;o de se tomar conhecimento de qualquer inconveniente que tenha uma medida proposta é nomear-se uma Comnus-ãô, como pedio o Sr. José Ebte\ão; lembrando que elle nào poriende qwe a Commisaão se encarregue da redacção : elle quer que haja uma Cn m missão de inspecção verdadeiramente; que essa Commisslo tome á sua conta tudo que for necessário paia haver Diário.

Parece-me que este deve ser o primeiro objíffto de que nos occupemos, e* depois então trataremos dos meios de evitar o atrazo do Diário. . O Sr. Vice Presidente:— O àt. Leonel propõem uma questão preliminar que me pareça dtíve ser re°. solvida primuiru; porque stí se approvar a nomeação dnquella Còmmissào uslá acabada a discUbsào, e ex-Ciiiamos de perder tempo.

O Sr. Costa Cabral: — Opponho-me'á nomeação df semelhante Comnilssào , e só votaria por ella sé visse que a Com missão Administrativa estava tão carregada de trabalho, que senão pi>'ieisc encarregar d'este; mas entretanto nào creio que o esteja, e então acho que sobre este objecto pôde ella trabalhar.

O Sr. 1'eriuiules Thumaz — Nào vejo a necessidade de se cr-íar unia nova Commifsão para este objecto. A Conimissão Admini.-trativa compõe-^e de cinco Membro";, e a ella pertc-nce tudo quanto é inspecção dos nrgocioi d'e~ta casa: ora fita occiipação creio que nào Ihu ila muito que fazer, por tanto pôde tomar sobre si esta parte d'essa inspecção.

A dilliculdade que tem apparecido naprompta publicação das nossas iàeosuo nào depende da Comuns-são Administrativa nem doiTachygrafoi; depende em parle de nós mesmos1 (Apoiado, apoiado): a moléstia do Sr. Passos, segundo me consta, tui uma das prm-cipaes causas do atr;izo do Diário: por tanto ee os Srs. Deputados que tiverem a rever os seus discursos o fizerem n'um ou dons dias poderá o Diário sair com o atrazo de dous ou três dias; porque ern dia não é possível; e que aquellca Srs. Deputados que nào os revi-reni n'esse tempo terão de os vtr iinpressoa taes quaes forem dados pelos Tachygrafoí. Não po^o entrar no mais, porque não está um discussão . entretanto o que digo é, que nào convenho na nomeação da Coftimibsào.

O Sr. Alberto Carlos: — A mim parece-me' que ainda falta a resolver altruina couba relativa aTachy-graíbs; pjr quanto na Co,itml.-sào Administrativa havia um requerimento doiTAchygrifos da antigaCama-ía dos Pares, e outro de três que não pertenciam a .ella, em que se queixavam da diíTerenc;! de ordenado: na primeira parte e«tá r<_3tolvulo segunda='segunda' membros='membros' do1='do1' algumas='algumas' cleáia='cleáia' coin-mis-ào='coin-mis-ào' tratasse='tratasse' drfíiuiimade.='drfíiuiimade.' missão='missão' ler='ler' quiera='quiera' mlistrar1='mlistrar1' tem='tem' nias='nias' faz='faz' como='como' ter='ter' razão='razão' especial.='especial.' proponha='proponha' peço='peço' diffsculdàdès='diffsculdàdès' útil='útil' illustre='illustre' còmmissào='còmmissào' idúa='idúa' uitift='uitift' está='está' slo='slo' isso='isso' enfado='enfado' huntéia='huntéia' deixa='deixa' umacommiéío='umacommiéío' secretario='secretario' estevão='estevão' unia='unia' quê='quê' entende='entende' dos='dos' tschygratos='tschygratos' esas='esas' elle='elle' dessa='dessa' por='por' se='se' empreza='empreza' anciúsos='anciúsos' pois='pois' mas='mas' _='_' a='a' seu='seu' tndjs='tndjs' e='e' efles='efles' idéa1='idéa1' apreentussé-m='apreentussé-m' rei.='rei.' tatejahí='tatejahí' n='n' o='o' p='p' i-so='i-so' aoparocar='aoparocar' ella='ella' commissáo='commissáo' sjírnioí='sjírnioí' v.='v.' remover='remover' da='da' mesma='mesma' com='com' de='de' talentos='talentos' corn='corn' meio='meio' coininisbão='coininisbão' continua='continua' creasse='creasse' desejos='desejos' me='me' um='um' embaraço='embaraço' diflicuuades='diflicuuades' liso='liso' especial='especial' negocio='negocio' sr.='sr.' eu='eu' hoje='hoje' deste='deste' encarregada='encarregada' difficuldades='difficuldades' dillicul-dades='dillicul-dades' algum='algum' que='que' foi='foi' doí='doí' imtco='imtco' uma='uma' duvide='duvide' qtiâ='qtiâ' muito='muito' houvesse='houvesse' ainda='ainda' ejpeciul='ejpeciul' para='para' sé='sé' queria='queria' nãp='nãp' não='não' apoiar='apoiar' eic.='eic.' tachy-grafos='tachy-grafos' deciião='deciião' pla='pla' os='os' fatiado='fatiado' aqui='aqui' pareceu-me='pareceu-me' é='é' assim='assim' josé='josé' iiupren-a='iiupren-a' piopoi='piopoi' quando='quando' dito='dito' seebiahslecer='seebiahslecer' luctar.com='luctar.com' administrativa='administrativa' mover='mover' hào='hào' ilisso='ilisso' quem='quem' minha='minha' seria='seria' bons='bons' estas='estas' teislio='teislio' quanto='quanto' porque='porque' nomeação='nomeação'>

O Sr. Jo»é Ksliivào: — Sr. Vresiilente, a idéa de empieza cm que fallou o Hr. I,cone! não é p.ira dês pre/ar, mas deve ser guardada paia occasiào oppor-ttina.

Eu tive uma commmiicação não me lembra por quem a^ignada, em que si* m.- pedia soiibsaip da Cum rtliisào Adminibtraliva quanto o Gowrno gastava uom a liuprusáão das Seroas, é quu remedeie a resposta por a nlosma via,-porque á vibta d'e--tas informações poJia haver quem quizespe propor ao Congresso o to mar por emprezrt a publicação das sUJ,, SL'SJÕes Mas é ])feius'o advertir que a publicação das Sesâõ^s nào pode ei|>erar até que se arranje a emprega, porque esses ajustes sempre devem levar pelo menos quinze dias, e n'estes mesmos quinze dias, é preciso que se publiquem as SessSes. Fallei eu em qua se nomeasse uma Comniiásâo de Redacção, mas tive a infelicidade dê não ser entèrtdido; é verdade que por minha culpa , quiz seguir a terminologia parlamentar; quiz arremedar os parla mentos estrangeiros. Outro dia no Diário das Cortes de Madrid vi eu uni piojecto da Com-ntíssào de Redacção, e observei que tal Commissão tinha o mesmo fim, e attnbuiçòes que eu peço para aquella cuja nomeaçlo proponho. A pesar d'este exemplo convenho que se nào chame Commissão de Redacção , mas de Inspecção ou como quizerem , e entenderem que é a melhor.

Esta Com missão deve ter a seu cargo fazer que 09 Tachygrafos cumpram com asna obrigação, apresentando as Se«sôes tran?criptas com brevidade , e vigiar nos trabalhos da imprensa par.i que a publicação seja regular, c é ConimisiSo que eu julgo in-Jisperisavel, não porque queira lazer censura aos Membros da actual Co m missão Administrativa, aquém isto estava encarregado, nem porque lhe desconheça as qualidades ne-

cessarias para" darburcotita d'este trabalho,: 'ma9"ptjr que entendo que já tem bastante que fazer com a Administração da Casa, e mais porque a publicação das Sessões nem se pôde considerar em rigor como fazendo parte da nossa Administração interior, e é negocio de tal importância que merece' bedi uma Com* missão especial.

Procura-se saber qual é o motivo porqrte se tem atrazado as Sessões, são os Tachygrafos7' é a imprensai é ademora na* revizâo dos-discursos pôr1 alguns Srs. Deputados! Primeiro quê tudo devemos advertir, que não éjusto calcular os embaraços que radicalmente estorvam a publicação das Sessões pelos que até aqui tem oppaTecido; esses fora'm obstáculos de momento,' que desappareceram já. Ha outros inherenies á cousa pelo modo como ella está arranjada que são 03 m-ais importantes; c que é mister debelar, para istw é necessária a Comrnissão', e com o poder de empregar , e propor todos os meios que melhores l lie parecerem. Eu sfti que osTachygrafoa são culpados algum tanto na demora da publicação das Sessões, mas não é o quê se dl/, porque elles me mostraram um reci-bo de quatro Sessões que tinham na Imprensa Nacional, recibo assignado por alguém da mesma Imprensa , e n'egse dia apareceu o Diário do Governo sem Sessão. De quem foi aqui a culpa? Sr. Presidente, a ímpreiM Nacional sustenta-se a si mesmo pelos trabalhos que seus empregados fazem para pessoas particulares , tem uma direcção sua , e especial. As Sessões são publicadas em um Diário que não é nosso; daqui se vê que ha de haver constrapoáição de interesses, e discordância do ordem , e esta é a causa, é o vicio capital que retarda a publicação das Sessões,. Quero pois que se nomeie essa Commissão , que se lhe marquem as suas atribuições, dando-lhe Inspecçãiy sobre os Tachygrafos, e também sobre a Imprensa Nacional no que diz respeito á publicação dasSeísòss,* isto é, a authoridade de entrar por ali dentro e vor u que está imprecio, o que se hade imprimir; e o quando, a como. Já diise aqui, e torno a repatilo, que fia um Decreto que determina que na Imprensa Nacional'-se separem os empregados necessários para tratar da-publicação das Sessões, e que esses não façam outra cousa; ora eu quc-ro simplesmente que a Comnnssãp vele pela execução de;se Decreto, qus vá saber só se-extretríaram essescmpregados, e quando senão tenham extremado, fazer que se extremem, e que trabalhem ; e concluo insistindo pela nomeação da Còmmissào com asaitribuições que lhe marco no meu additamen-to, é que essa Comfníssâo apresente um parecer sobra os meios maiâ laceis de com brevidade se publicarem as Sessões, é cousa que eu n&o contesto, e é direita1 que nào sti lhe pode negar.

O Sr. Almeida Garret:—*• Poucos documentos ha tão amhemieoi da nossa mizeriat ou maiá que miséria do nosso atraso, como estas discussões sobre os Tachy-grafos, mizeria de que não é culpado o Congresso, nem quem moveu* esta discussão, mizena das cousas — que é n'cista como eiu todos l Ò que de tudo isto intuo é que para a publicação de nossas dibcussões é preciso ensaiar outro methodo . porque o methodojaté agora u>ado provou rual. Cada um attnbue o atiaso das Sessões ao que, lhe parece , os Tachygratba á fniprert-sa , a Imprensa aos Tachygrafos: mis á demora qua os Srs. Deputados tem na revisão de seus discursos, outros a outras cousas. Tudo itto prova o,ue este methodo nào é possível, e que é necessário mudar. Mas todavia ha duas providencias a dar: a definitiva que, digo eu, deve ser mudar da methodo, recorrer ao das ariemntnçòes ou empresas; e a provisória que é para já, p;.ra que uào patê a publicação das- Sessões. Quem se ha de encarregar de prover n'eate arranjo até quu definitivamente sé ultime? —Digo que deve ser a mesma Coiumiasào que até agora o tem feito. Essa tome já conta do negocio; e essa no mais curto prazo nos apresente outro methodo mais conveniente. Acabemds pois com esta questão; e no arbiino que se tomar façamos com que nào volte.