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DIÁRIO DO GOVERNO.

parece» dizer por este thcor ;,ora isto é não só faltar á Verdade, más ate' á boa fé, pois. é inr jiegavel. que elle Deputado nem vai ataesclubs, jiem lá pôde ser admittido; en^re tanto elle.per-cícm a qiiem p pensar e o publicar. Quanto a Qiitro argumento do Sr. Leonel, de .dizer que .a revolla do Minho se deve ao abuso que os Periódicos lein feito da liberdade, de Impren-s [i, qu riíjo s«i até que ponto se deva ir com o -Sr. Deputado na extensão da sua aftinnotiva, jnus o que digo é, que bem pbuco importa a quem tem a harriga cheia, que os mais digam que elle tem fome, ou vice versa, que inútil .sçría tod,a a ozafema dos periódicos se o estado do paiz fizesse ver que ellès não faliam verdade, e se a,Nação não experimentasse a infeliz .realidade do que elles dizem: a Nação Portu-gueza na sua maioria levn-se por sensações, e flão por imaginações,, ou pregações (apoiado), que esta é a verdade,,.faça-se b bem que elle npparecerá, e elle defenderá,o Governo contra quantos Periódicos bouverem.(Apoiado.)Quedi-,zer-seque q» esclarecimentos podidos podiam de-Jnorura apreipnlação do Projecto, que tem sido jteçlamado á Commissãoj a. isso respondo com a9 datas; o requerimento foi em 22 de Abri], ç o Parecer quo vai, discutir-se é datado de áé .de Junho, mediaram mais de dous mezcs, no qual praso se podiam ter dado esses esclarecimentos.; muito mais sendo, os Processos em tão .pouco numero como,disse o Sr. Leonel, e quando nesse pcasa, e em outros mais, curtos sã t i s* faz o Governo a exigências deste Congresso mui-:to-mais laboriosas. Portanto de que tracto é ^e que se dê uma decisão a respeito do meu rq-.querimento, e que o Congresso se,livre dequal-

j:,O Sr. Alb.çrto Carlos disse, que tinha votado pelo requerimento do Sr. Gorjão*. mas q«e o. Congresso o a^provo.U , vendo nelle .a neces-eidade de reformar a Lei. da liberdade de im-prepsa, que dos abusos.njnguem dUvlda; e que. julgando o auctor do roquerimento que.tdnria.va uma arma para os combater (os Srs. Deputai-dos), a tomara paro os defender; que o ST* Dê-pulado,dissera porque se não arriscava.alguém IL intentar a acgõo, ainda nct certc%a de a perder : ora isto;, continuou o Orador, e abusar do .bom senso, porque .ninguém e tão tolo que .vá intentar uma. acção na certeza de a perder: desgraçada m e n te os abusos são patentes j oxalá que o não fosssem i eu posso mostrar ao Sr. Deputado cartas que me dizem que todos estes papeis anarchicoB tem sido. mandados de graça para as Províncias y até lá se admiram, e não sabem quçm lhe faz aqiielles presentes. Continuou fatiando sobre ò Projecto, ponderandp os motivos que o reclamavam * e votou por elle, observando 'que os Srs. Ministros faltavam aos seus deveres em não assistir a esta discussão, posto que já outro dia pediram .providencias sobre liberdade de imprensa. :

.. O Sr. Gorjão Henriques:—Sr. Presidente, direi.somente muito pouco se acaso foliar sem ser loòre a ordem, c isto para evitar explicações, .não tomarei dous minutos ao Congresso fora da ordem: Não parece ser atacar o sento Gommwm, como figura o Sr. Alberto.Carlos, dizer-se, que podia tentar-se o meio legal ainda que não sortisse, effeito; o meio legal tem sortido efeito, pôde tentar-se ainda com máo êxito, .e ao menos salvé-se o decoro; nem todas as'demAnda& se vencem, e nem por isso quem se julga com direito deixa de as tentar (apoin-do). Também não aceito a objeçào do mesmo Sr. Deputado, de que o resultado do meu requerimento seria contra' o meu fim , pois o Sr. Depptado disse, que por elle se conheceria se-•?em poucos o» casos pela falta de meio na Lei; e eu digo que esses mesmos e' que devem tra-etar de tudo que faça' a bem da innovaçâo da Lei; comtudo tem-se discutido o Projecto, quanto ao que se deve discutir e a questão provia que eu apresentei (apoiado) ; tem-se querido tomar- desde já o Ceo. com as mãos, combatendo-se minbas opiniões a respeito do Projecto quando ainda não emitti a tal respeito, e quando em gê rui á emittir, se verá que eu q(\ero que os abusos «ejam coh-ibidos, e haja meio na Lei, por agora o que entendo,

e .que S. 'Ex.% Sr. Presidente, deve ,propor se se .deve,fintrar ,n» discussão do Proj?ctp, não obstante nãb. se haver satisfeito ao meu requerimento apprpvado pelo Congresso; esta $ que e a ordem.(Apoiado,)., . •.,..•

O Sr. Costa Cabral pediu quq se continuasse na discussão do Projacto, na generalidade, e que quando se tractaste. da especialidade, então se convidasse o Ministério a vir assistir á Sessão; . . , ,, '

Depois dê, mais alguns Senhores tomarem parte nesta discutsão , continuou a da generalidade, Eiorn dependência- da quastão previa proposta pelo Sr.'Gorjão.

Tendo-çntrado'.na Sala' o Sr.'Presidente do Conselho deMinistròá, e ob.tendo a palavra, diise Que dpprorava a Lei na. sua generalidade, mas quê se reservava para.na bepecialidade fazer algumas .emendas c additamentos que tornassem electiva -a responsabilidade, deixando a liberdade ao mesmo tempo ampla para que todos podessem discutir, e escrever, porque estes, eram os seus desejos.. , .

Continuou a discussão, e julgada sufiicienle, foi o Projecto posto á votação, e approvado na sua generalidade. . . . , , .,

O Sr. I. Pizarro j — Sobre a ordem, Sr. Presidente. Tendo feito liontem um convite aos Sr». Ministros da ,Corò'a pura obter dei lês esclarecimentos ácefca da conveniência da continuação da, suspensão das garantias; e lendo eu fajludo hoje com SS. EJ2., desisto do meu requerimento, e convite paru-occasião que julgue mais opportuna.

Passou-se a segundas leituras. . . . Um requerimento do Sr. Midosi sobreosCon-celhc-t de Oeiras, e,Coscaes. —Admittido, .e ré-mettído á Commissâo de E.statislica.

Outro do Sr» Sampayo Araújo sobre os Pa-rochos não pagarem decima ,das Côngruas.— A' Commissâo de Fazenda. , , • • . . Leursp a ultima redacção da Lei que concede .o soldo de Coronel a D.. Manoel JVlartini. 7—Foi á Cqrt)mi$são de Redacção.

O Orçamento da .Commissão Administrativa das .Cortei,-t-Mandou-se imprimir. , . Os Sjrs. Gorçâo, Ferreira.deCastro» A.Gar-rett, e Santoa. Cruz mandaram á Mesa requerimentos que tçrão amanha segunda leitura. . ; Deu-se conta conta dó expediente, que teve o CQtnpetent* destino, . , .

O Sr. Derramado foi-lhe concedida a pala* vra para Jêr nip Projecto de Lei sobre auora-iftento de B«nsNacionRei.*-Mandou-se imprimir-no Di^rjo do GoVerno. .

Tendoj dado .a hora; o Sr. Presidente deu para, Ordem, do dia a -continuação do. Projecto n.° 63} sobre;Cere«es, e levantou a Sessão j

JÍJLHO.

Confidencial. ^= Regimento de Cavallaria n:" 5.

ILLM." e Exni." Sr. = Tenho a honra de ré-mstter a Y. Ex/ a inclusa cópia' de um Oficio que. acabo de receber do Coronel Gil Guedes Cprrèa,' do ordem do Brigadeiro Barão de Capillms, quç Be acha em £xtremô'/, ú testa do, partido que n

ILLM." Sr.=,S'ua Ex/ o Barão de Òociljias-, General Commandante interino d* Força Armada nesta Prov-incia», manda remetteraV. S. os Officios e mais papéis de que vinha encarregado o. Sargento do Corpo, do seu Com-niandoy José T bom ás Mendes Durão, tíòm destino para Eivas, porque tem S. Ex.* determi* nado retter aqui o dito Sargento é escolta; Or-dehando-nlc juntamente que declare a V. â/ que tanto n» Praça de Eivas, o«ino nesta as

Tropas fieis a Sua- M.f»gestade a.dcldmararn ,á Carta Constitucional de-;lB25, .b«m.. cpmo .o ò.-zeram a população daqiiella Cidade, esta Vil-la e mais terras circumvisinhãs; portanto se V. S. seguindo esto exemplo, be(ji como ò tem feito a maior parte das tropas das Províncias do Norte, que hoje devem estar na Cidade do Porto, ao chamamento e grito geral duquelle Povo, quizer dnir-se com o Corpo do seu com-mando a nossos votos,-e proclamar a Carta Constitucional, ;e n nossa Adorada RAINI^A. a Senhora D.,MARIA II, qu.e só o'póde serpeia Carta, V. S. assim mo participará para S. Ex.* ordqndr sejam logo pqgqs todos os. prets em. divida ao Corpo do sea còmmando; bçin como o tem feito ft todos 'os outros Corpos que est^à.o debaixo dr\s s ira s ordena Deos Guarde u. V. S. Quartel General ern Estremo?,; 18 de Julho de 1837. = I|lm.° Sr. Luiz Borges Cardo«> de Figueiredo. = Gil Guedes Corrêa, Coronel interino, Chefe de E. M. ==E$láconforme. = Quartel em Évora, 19 de Julho de!837.. = /or té Maria Barreto Camará, Major do Ê>;° Regimento de Cavallaria.

HOJE á noite recebeu o Governo*: o Officio, que vai trâhscriplo, do CominandanVe de Cavallaria õ, do Quartel 6m Évora, incluindo o curioso documento, que igualmente se publica, em que o pretendido Chefe de Estado Maior do Governador das Jrmat do A lem- Ti* jo, com acostumada verdade do partido a que pertence, lhe annuncia mil patranhas, para o alliciar á catisa da desordem. O Cointnaudan-te respondeu como devia não fazendo caso de tal participação, e remettendo-a ao Govqrno.

Eis-aqui os successos de E^lremoz que liontem á noite giraram tão exaggerados: é um, destacamento de 5' de Infanteria (hoje H), é de Cavallaria l que , suppondo o Porto,- e o Norte todo de Portugal revoltado, foram se» duzidqs a fazer outro tanto.

O Governo mandou immédintarnente sahir o fiarão de Boinfim com a força necessária para dissipar este prirjcjjHO de revoltu. "Cavallaria õ, e parte das forças do Algarve se lhe reunirão se for preciso, e segundo a. aulhojisa-ção ampla que para tudo lc\a o General.',.

AVISO. :

PELA Administração.Qerar.ijos .Correios se faz publico que sahirá a lá de Agosto para p Rio de Janeiro a Galera S-.íjua/ter, .-

As cartas serão • lançadas ate á-do dia antecedente.. '.. , ','. • . .

PUBLICAÇÕES • LITTERARIA&

S í H iu á luz: Manual Encyclopedico .para uso dasf Êtcholos de Instrucçlo primaria, frétfl 480 ri. — Contém, principio* de Mprol, Religião, Histeria Natur»), um CqrQp^ndi* de Granimilica Portugueza, de Aritbraclica, Geographi», Historia de Portugal, Mythologiá, nbçSes tobre ai Sciencías

e as Artes, e outras muitai da Thaior utiHdKlo___Eitaobrs,

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l T)BLO Cartório do EícrivSo Marques, da 5.a Var», stí JL Jiabilita Rita Joaqnioa como 'universal herdeka 'do Beneficiado Thomis José Pinto: quem se achar coar direito i dita herança, vi deduzi-lo no dito Juno. e Cartório, para o' que se àflftaram edictoi, rstd c'om pena tle lançamento, p OEQDNDX feira 84 deJulho, na prtça publica dos leiloe»/ O sebSo de arrematar real'* real os rendimentos da Quinta do Cabral, 110 sitio ia. Aldeã de Olleiros,' termo da Vil!» de AzeilSo, que anda arrendada por 50$000 réis cada anno: quem quiíer lançar acima deste jiíeço, p<_5de publica='publica' comparecer='comparecer' e='e' ____________._________='____________._________' prnçí='prnçí' ao='ao' p='p' arreautaçiú='arreautaçiú' na='na' árf='árf' negreiros.='negreiros.' referido='referido' da='da' eierivbo='eierivbo' dia.='dia.' _.-='_.-' _='_'>

THEÀTRO N. DA frUA DOS CONDES. .1

HOJE 20 de. Julho, em beneficio do Tradu-ctor, a. l/, representação.do Cura Merino; grande Drama histórico ern