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Numero 171

SABBADO 22 DE JULHO.

• Partç-Offidak

——^=«s»êts»sssH—

PROÇLAM&ÇÃQi

EORTUGTJEZES !!=iCí)nra maiorr Vejo ópprimiclp o sòcego e felicidade do IVIefi cháró Povo';~.'de novo'ameaça a Pátria',0 itagello da guerra civil. Superior ao ódio é ás paixões dos partidos , que indignaniente • abusam do Meu Nome contiV a tausá Nacional', só Vejo na concórdia, e na reconciliação os meios dê preservaria Pátria do precipício que'sé abre diante'de río*s. Pertuguezes! Chamo-vos- Á concórdia1 é á reconciliação, para, não ser/Obrigada-a proceder com todo • D .-rigor das Leis, c'om o fim de conservar a Ordem e o Í6ó'cego,;sehi o (jUál nènhuríl'Povo sêríí feliz. ' .. '' '_" /.'. V . . '(";

Paço das Necessicládes, vinte è, urrí de Julho de mil oitocentos, trinta è sete!

^RAINHA. .- -• •:",'-.., ;..- . ;

S

'DE ZSTADO'DOS

»0' REINO. • ' ' ' ' '

rrfiííDEXoo ao 'que Me representou p Ad-_. ministrador- Geral 'interino do 'DUtYicto de' Cá s téll o Branco: Hei pbf bem Mandar dis-?olvçr "a Camará • JMnhicipol do Concelho de fenamacor, e que se'p"roceda immeídiatamente 'e nnvh eltíiçao na óónfórmidade do Artigo 209 'ao Gõdigo Administrativo: O Secretario d'Es^ lado^oõ' Negócios do Ilèino «issinro tfen ha intendido, o fnça executar. Palácio das Nécdssi-«Iodes 'j em 'dbzbito de Julho de mil oitocentos tjinta e. sete.==RAlNHA.= António Dias de Oliveira. ' — — — —

•-'' " ; '• 2." Ripar lição. ' • ••"'.'•'• ENHORA ! '= P«lii boèa de mais de irczon1 ' tbs'canhões mandou o 'Usurpador do Tliro» ftotie VWsa^ngestade-hilimar a estaVílla-da Praia da -Ubá 'Terceira'-, que se rcndeWe perjurasse". -Osbrá'v'63'pôrém' qiie à defendiam, en» tré os qunés éslíí Viíla;con.tava'rnuilos de seus frillos,' preferiram nrttes ver reproduzidas as sce-Jias detíogtinto, á:i>ífamia dt4 quebranta r os ju-inmftrHòs preáludoB, dê.ajntire fidelidade úPas-soa de Vossa .Mhftescade. O", memorável dia U dê Agbstb-de IB^) coróbii.j Sênhoru", a-Caiisa da inítiçn: os Soldados -da1. Liberdade fulmina? tam ds hosWi-'d'a ;Es.'crav.idíio-; a 'Lenldade^oJ lheu'òs lôurds do triurnFo,^ e'o" Adorado Nome -de Vossa •Mugesítrde- rcsooa^erttrc os 'Hyuvnos 4a victoi-ín. Ttidayi»i' Scntíora ; se os'gentile^ »as de aróms', pratica-das nãquèlle dia nssom-broso , haviunV já iorriado' disiiricla^esta Villa, Meeiro rte tanto -liéroismo-VVossra.Magcstadé Qiiií F«íê-l« ein -todo- -ftola«e»;í "fctgubndo^lHe um padrao-etfernò', qUe', «o mèsm-o tempo ,; al-tesWssè aqs í'0'áieroâ a-Oòfi8tancra e- Fidelidade dcte eilbrçàdos'qufr a defenderam ,'e 6-gran-dioêo dó Jlèconríeóimcntp':d'Aquella por q'ufm. taes proézós se praticaram. • Este'Monurnéi>tò •rforios» é^ Sehhtfra, o honorifico-' Decreto e Cart» Regia

sà Magestade o júbilo dê'o|iie todos se possui ram com n publicação d'nquelle,nobre Tesii munho da Gratidão de Vossa iMageslnde; pó rém , Senhorn, todas as frases sãorlíbírí3 e tn,es quinhas para o destrever: elle só pôde ser com p^ariúlo -á-grandeza'da recompensa, com 4"' Vossa Mngestficle Galardoou a nossa Lentdnde Dignè-Se'ppis Vossd Magcstade ocolher as frnn> cãs e sinceras expressões do nossct vivo -reconhe cimento';'a rêitcrnçào dós protestos Tda nc-ssz pVovadii fidelidade ; e 03 votos que no Ceo'. dirigimos pela conseVVaçãd da preciosa Vida^di VbsVa Aíagestade,' e prosperidade' Naciohál V'illn da'Praia ,dh'Victoria', ehi Vereação de 31 de'Alia KJ; de 183^.^ Francisco 'deTairlniLen Borges*Pd<íliec0 francisco='francisco' de='de' bòcba='bòcba' jrti='jrti' vereador='vereador' m.attlieus='m.attlieus' brito='brito' de1='de1' tag0:_='jóse-dirii:_' do-ca='do-ca' _.d='_.d' secretário.='secretário.' fagundes='fagundes' fa-giindes='fa-giindes' mencv.e='mencv.e' _='_' _.meneies='_.meneies' coelho='coelho' presldenleií='presldenleií' machado='machado' jpsc='jpsc' josé='josé' antónio='antónio' n='n' p='p' déamòfi='déamòfi' v-rendòr.i=':' pereira='pereira' to='to' ve-rèodôr='5' homcih='homcih' paulo='paulo' _-fiscal='^' xmlns:tag0='urn:x-prefix:jóse-dirii'>

' ' '. ' 2.1 Rkpar.tieâo: ' . •, '.,

MASDÁ. h RÀiffn.i=píarticipflr ao Adniinistra-• dor Geral interino1 do Districto d'Ai)gra, eiTi :fisfJostn nd seò Oflicid n.°158, qneilibe-.fo-r/iflj presentes, .e Rficebeu dbm especial Agrado! as' |)rotcstáções de récortliecimento , e fidelidade da Cn m n rã Municipal, da Villa 'da Praia ;da Victdrin { e'Detcrmiría outro slro,-que\o !Ad-minidtrndor'Gcrah faça constar- á mestria !Co-mnVa', que S.ua Màgesthdc está certa" de qiie

- '. ' -. 4-.1 'Repartição. . • •> .. ,

FOTIAM presentes a'Sua Mngestade a RAI.N'IÍ\ • os Olíiíiihs que nft'data de 18 dò'correnlo dirigiu-por èstn'Miftistério o Director interino da -Academia Pdúufcffso de Bellas-ATtÍ!8,':clando parte da abertura".'diís l;rcs Aulas de; PinVurn •Histórica, •AnaYAtnia íPictoriou, e de Perspectiva Linear WOpifca; pertencentes á mestria Aca-dèni.iíi1, -participando'íguítlnicntc a - nomeação de João -Frantisco' Cíird&so' paru Servente do Es-laboleclménto ,'coiii"o;salatio dê trezentos re'is diários4' pngo,? pelas- diíspozas do .costeio j. na conformidade da:Po'ríari-a .de 20 de:Mttrço ultimo: E a MesniH' Augusta Seniiora.Manda1 significar -ao dito Director^ :para suà.-intélligen-cia e"e'Hecuçu.ò,-que Houve1 po"r liem Approvar a riíferida abertura é'nomci.»çtvo, e Esptiwqae todos os"limpregados1 da Academia faTão-ô-seu deveria fim de prosperar "um Estabelecimento consagrado :l inslrucção e utilidade pirblrudi Palácio das fíccessidades, ein-^rdc Xulho de 1837. = Anlnfiio Dias de Oliveira. •

SECRETARIA DE ESTABO DOS NEGÓCIOS ECCLH-•• ' • • 81VtST:ICOS-'-E DE lUSTl"ÇA..', •'•

Repartição Geral, • -

ILÍ.M.* è'Exrh.c Sf.-íz: Cinco homens-apenas, fascinados pelo egoiíino,' Ouáaram semear entre os Estremozences adiscordiaj e confusão',' eM a manhâ^dòrdiá IT^dtfcoVrente^ illiirdírído alguns -soldados qCíe.aqíai'existem pertenc,entéí ao Regimento de ínfanteria n.° 11, ^consegiií-rám'accíainar -'a' Cftrta^de^tSSB { coactandò o Ad

giram hoje deixando-a sua ohra em pleno abandono : o Administrador do Concelho, oGover-nodor da Praça', e Guardas Nafcionacs conven-cororri osSoldadná que deviam reasumir seus direi tos vergonhosamente -ultrajados: pouco custou a faze-los seguir à vereda da ordem, 'e do dever; eWes com todo este-^ovoj desfizeram corn vivas á Constituição de'Í832,' q que illudidói haviam ha pouco feito.'São onze horas e meia da npite, está tudo respirando o-maior'e mais, aprasivel aocego, sem receio algum de que dê novo soja interrompido.::::Talvez V.Ex." diga ou entranhe j que-eu como Juiz; Eleito que sou da Freguezia de Santo 'André dtíste Concelho i rlao rrié competia ofticiar-lhe;-porem fazendo votos continuadarnente pela òrdemj'e pela pai' que oi)tr'óra perdi por tantos ánnos; tenho o maior prazer em comtnunicar estes acontecimentos a V. Exia para feze-los-piesentes áSuaMaT £estade? para que não sóxíeixè de empregar medidas boStfc còntrd timo povoação que níio teve parte em áirrljlhantê attentddo , mas que ate • perdoe -aos poucos q'ue coactámen^p parlende-ram infringir as siias-deterininações. E'esto, na Perda'deJ fixm'.°'âr.'j n recompensa "de maior valor,' que poderia cabalmente pagar os meifâ serviços, plrcitados boje erh' favor do socego, e TJà'ordeiri: 'Detos Guarde1 a V: Es.*'Estremoz i 19'de Julho de L837.=r Illm." e Exin." Sr. Mi-i hlítro da Justiça, ir O Juiz Eleito dn F regue* zi.á'de Sarttó André, Jà&quinl Manoel da Fórt^

seca Rosado.- '• . •-----^-—

.-' Repartição da Justiça. , . /

MANDÀ"á RAINHA, pela Secretaria d^Estadò r dos Negócios'Ectíl.esiasticos e de Justiça, reihetter ao Cbnsélheito' Presidente'do Suprem'6 Tribunal de Justiça ,' pára sua intelligencia c exéciíçfio, na'pa'tte qiie lhe toca, a.inciusà co'j-pia du •Iridtfcaçnq do Sr. Deputado Alberto Cari •loí Ccrcfiieira de Faria J approvada pelas Cortes Geraès, 'Extraordináriasi e Constituintes dá Niirãb Portugueza^ para 'que tenha na mais ri-gofr»sel observância à dispoáiçuft do Ordénàç"io quê hlíi s'è aponta, contra oi Empregados pu-'blicos J que levam á'i partes salários ou emoliu 'mentos ' que riãd estãò-declarados nérri tnxndoè om áeús regimentos especiaes. Paço d«s -Neèes-sidadesf.em 30 de Julho de 1837. == ^íhiomd •Dias-'de ÕlivZtra: _• ' ' •

- IdcriticiDtá áe expedirarrl aos Juizes" qtie servent de Presiderites das RelaçSbs. de Lisboa ^ Porto, 'Açore'3^ é do'-T-ribunal Cominercial de 2;Tns-tancia; ,e bdln áásim, pela Repartição dos Ne-pocios Eccííèáiàsticosi no Eminentíssimo Cardeal •P-átria'rcha, Biípo Eleito do Porto, e Vigarioi Capitulares; —-----"•

MAftiiA a RAINHA, pela Secretaria d'Estadrt dos Negócios Eccleíiajtico'3 .e de Jiisliça; rémelter ao-Ajudante db Procuraílor Geral da Còrôft, as inclusas copias da Representação do Dircclor da Alfândega Grunde de Lisboa, e dá parte quê- n, este dirigiu o Chefe do Posto da Fiscalisaçãó-èiri Cacilhas, sobre o insiilto feito aos respectivos Guardas por occasiãò del-!cs pa'ssarem a revistar um barril de azeite, e u'tná" lata, 'qde-'appri;íhenderain coírío objectos descaminhados': E Ordena a Mesma.-Austa Se-nliofa ,j quô o referido Ajudante do Procurador^ Gè'râl-'-da Coroa faça promover pelos Agentes dò-Ministeriof Publico os, termos judiciaes do sròícesío', que^cíeVá formar-se pelo facto de quê se tractà. Paço das Necessidades, em 80 deJu-hb de I837.==j4iitoniõ de Oliveira.

SEÒRJÈTARIA Í)E ESTACO DOS NEfcÒCÍOS tiA 5IARI« - • ' NHÃ E tíí.THAMAU\

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GOVERNO.

que o Contador Gorai de Marinha façu. constar a todas as Repartições dependentes deste Ministério, qnc devem' enviar á Contadoria Geral de Mririnha a Relação dós Empregados. Civis, ou Militares pertencentes a cada uma delias, éjue segundo o que determina", o Artigo 2.° da Portaria do Thesouro Publico, de 11 do corrente , tiverem declarado querer receber em Bilhetes do mesmo Thesouro, ao par , os seusven-'ciinontos cm divida ale 30 de Junho próximo 'lindo, para que colligidus todas essas Relações • nn sobredita Contadoria , se posso fazer poreste Ministério n competente requisição uo Thesouro •Publico, nn conformidade- do mesmo Artigo 2,.° dacilatia Portaria. Paço das Necessidades , em -.20 de Julho de 1037.= Visconde de Bobeda.

COM51ISSAO JNTIiltlN.V DA JUNTA DO CKEIHTO rUBI.ICO.

'Mappa dos Bens J\racio)iaes -arrematados no dia

l y

BÍÍO, cm- couforimiJtíile dos Decretos de 10 de

. .-Dezembro de itíUfi, e 11 d.c Jalteiro ultimo.

i.m-A 258 — E 5. Dialficte de Lisboa,

T*?.03 Propriedmlps- ATuliaçDes. Arrematações

118Í5 TJpDiPiciodohos-J^ pieiodeS. Rafael .. .......... 600^000 1:510^000

Cnsas no si lio do Porlinho da Ar-rabid.i ......... , 33^600 14^000

1187 Edifício do Convento vellio da Arrábida ...... QOJOOO

1190 Casas no Lugar de

Carnidu ........ 600$GOO 900JÍOOO

Quinta no Couce Hio de Almada . . 2:150^000 2:600$OOG

Rs .......... 3:303^600 0:220^001

siào interina da Junta do Credito Pu blico, 21 de Julho de 1837. = Ignacio Ve-rga Uno Pereira de Sousa*

• Errata. — No Balanço do Cofre da v^nd sob titulo Qbservqçvei aonde se diz •=. como consta das contas publi ca d as das arrematações, cujo pugunveíHo aind 53 não clftíctuou :=^ lêa-se =s como consta da «onlas publicadas, e das arrematações, cuj pagamento ainda não se eífectiiou..

f • • ' THESOURO PUBLICO NACIONAL.

1." Repartição.

|?~IHECANDO ao Conhecimento de Sua Mages .V V tnde a UAI NU A que as Juntas encarrega das do lançamento da Decima e Impostos an nexos do anno de mil oitocentos trinta e cinco íjas Freguesias deVermoil e S. Sebastião, na terri zelado como'lhes cumpria os interesses d Fazenda Publica, o que aeevidencía da nota in pltisa : 'Manda a Mesma Augusta Senhora, pel Tliesoiiro Publico Nacional, que o Administra dor Geral do D.islriclo de Leiria, faça gabe nos Membros do« referidas Juntas, quaes sâ> as penas a que estão suje i tos. pelos prejuízos as eim causados á Fazenda Nacional, q«e aind " poderão ser remediados por meio cTum. lança mento addicional dando-se-lhe depois b ccmv iiieivte destino: e outro sim Delevmiua Sua Ma {çestade, que no caso de não quererem adoptar indicado meio de se subtrahirem ú responsab lidude marcada na Carla de Lei d,c vifite « qua tr^ d'Abril, do predito anno, o mencionado A< niinistrador Geral remetia ao Delegado dqPrt> porador K cg i o os esclarecimentos , notns, ó documentos, que forem necessários, para .querer CHI ,|«ix.o o qnc for competente, a fm de sintilhante responsabilidade se torpareffect vn. Tbcsouro Publico Nacional, 18 d^ Julho c 3337. ==Jouo d' Oliveira. = Pera o Administra tlor Girai do Dislricto de Loiria.

5.a Repartição. "Í^SELO Thesouro Publico Nacional se anríufl .a cia, que de hoje em diante serão posta •á (]ispo&igkio dos differenles Ministério», nacon foniiidad-e das suas declarações, a£ sommai Bilhetes do Thesouro admissíveis noe pagnmen tos das Decimas -e Direitos de Mercês vencido iite trinta de Junho ultimo, que forem neceesa rias para pagamento dos vencimentos ate'trjnt c fim de Japeiro deste anno, pertencentes á

Jitares, que quizerem receber oe mencionado Bilhetes; naiotclligencia deque para preenche o pagarnentq dap y^sinaj Cle-s&es -a{e ^trinta d

unho ullimo, se irão proinplificando com a revidado possível os ronis Bilhetes precisos. 'besouro Publico Nacional, cm 21 de Julho e 1837.'= José Joaquim Lobo. .

PRlMElTlft DIVISÃO MI1ITA.R.

Quartel Generpl na rua da Qmntinha, 21 de Julho de 1837.

OIIDEM.

DETThWiNA. S. Ex.a o Sr. General Comman-danle da 1." Divisão Militar, cjuc os Mi-itares de todas as Claãses que se acham frequentando a Eschola Polytechnica, á proporão que forem fazendo os seus exames,.se apre-"onlem logo neste Quartel General. = M. de Scabra Beltrão, Major Addido da l.a Divisão Vlilitar.

Parle não Ojficial.

SES3ÃO DE 21 DE JUI,HO TJE 1837.

A B 11 horas e meia-da manhã declarou o Sr. Presidente aberta a Sessão. Pela chamada a que procedeu o Sr. Deputado Secretario Vello-7.0 da Cruz se verificou acharem-se presentes 75 Srs. Deputados.

O Sr. Presidente do Conselho: — O Governo acaba de receber as communicações de todas as partes do Reino, com excepção do Dis-tricto de Castello Branco, inclusivamente de Estremoz, aríibo de recehrr a participação que vou ler ao Congresso (leu). Este Juiz è conhecido pelo Sr. Deputado Gajvâo Palma ', e pelo Sr. Deputado Campos, os quaes.lhe conhecem a leira.

O Sr. G. Palma (interrompendo):—-Aquel-le Juiz esteve comigo preso; conheço-llie a Jq-tra , e um homem muitíssimo de bern , e muito constitucional.

O Sr. Presidente do Conselho (continuando): — E' prceiso dizei1, que no Alemtejo aconteceu •o rtiesmo'que no Minho, segundo as participações que acabo igualmente de receber, inclusi--vamente das terras mais vUinhas do. Estremoz, por se recusarem ao movimento, e aconselharem os militares que alli fizeram b revolta ; a Camará de YillaA7iços8, que era a Povoação •mais importante das visinhanças de Estremo?,, irial recebeu- a communicnção dei ICE enviou-a ao Administrador Geral de Évora, dizendo-lhe que clle se conservara firme, e que esperara pé-•ias ordens que se lho dessem daquella Administração, e que emanassem do Governo. Do Algarve recebemos igualmente notifrias todos sa-tisfactorins, ali i existe a Iranquillidade, e o socego, e de toda a parte as differentes Aulho-ridades asseguram não haver o mínimo receio, de que elle Seja alterado. De Castello Branco c que recebi participações pouco satisfactorias aqui tenho um Oflicio do Juiz de Direito da Villa de Abrantes, que diz o seguinte (leu) esta é a participação que me dá o Juiz de Direito de Abrantes., pela qual se vê, que em Abrantes a ordem tinha sido mantida, e espero •que'continue a se-Io, por'quanto o Governo tinha com muita antecipação tomado medidas para assegurar aquclle ponto, e certamente já •lá deve ter chegado o Administrador de Cãs* tello Branco, que elles dectiittiram ; enviou-me « confidencial seguinte, na qual dá conta de todo o caso de-Castello Branco (leu); por conseguinte eu espero que o Governo terá daquelle ponto a mesma noticia, que hoje poaba de receber dê Estremoz, entretanto como não posso demorar-me agora aqui,- -porque tenho cousas urgente» a fazer pedir aos Srs. Deputados que quizessem fa^ser algumas observações, as rçser vassem para outra occasião, e então para depois. .

O Sr. B. da R.-deSabresa :—- Abrantes ...

Abrante».....' ,

. O St. f residente do Conselho : — Já se mandou assegurar Abrantes, não de agora mais já de toais tempo.

O Sr. B. d» JS. <íe que='que' gr.='gr.' raivoso='raivoso' do='do' mais='mais' sr.='sr.' o='o' p='p' tag0:_='sabrosa:_' já='já' um='um' batalhão='batalhão' vai='vai' xmlns:tag0='urn:x-prefix:sabrosa'>

. O -Sr. Presidente do Conselho: — O Sr, Rai-vo«o, flão pede ir por* Abrantes, «pezafdaè ordens positivas que lhe dei para ir, porque o suu est*do e .cenhecwio, coto \iroa aneurisma no pe«0wi

•O Sr. Leonel deolwou ,• e ollp TOe»mo

mão escrs»*» ft« ordea* do ptvrft -Abratrte»,

O Sr. Presidente do Conselho: — Além das

outras que já tinham ido.

O Sr. Duarte Campos testificou a noticia recebida pelo Governo, afiiançando a leira.do ndividuo, e responsabilisando-se pela letra. •

O Sr. Passos (Mnnol) : — Os acontecimento^ que ultimamente tem tido logar no paiz , provam que a Nação está ligada ás instituições fundadas pela revolução (Apoiado). Não lia senão nns pontos de militares degenerados quotjuerem Fazer provar, que o exercito é incompatível com n liberd»d«; se em contrario não estivesse provado «i lealdade e firmeza de muitos uri l i La rés valentes e Jllustrcs, sempre fieis á causa do povo.— A máxima parte dos Officiaes quê combateram a tyrannia, tem sido firmes na d u tez a da liberdade publica; lemos visto o sou amor ás instituições creadas pela revolução, c quando disto o stHi :'is instituições creadas pula revolução, e quando disto não houvéssemos buíra sobrava o officio que o Sr. Presidente do Conselho acaba de nos ler a respeito ri' listremos.

•E' glorioso para a Nação um procedimento tão leal, assim do Exercito, como do Povo. Mas não deve admirar: quando Sua Ma^usta-dc se achava captíva em Belém, quando as tropos estrangeiras desembarcaram no território Portuguez, e o Tejo estava carregado de EÍ-quad(&s, viro-m-se por titulado — ftstrnngeiríis: =;poucos soldados; — emuilos empregados:—. e cio outro — a classe proprietavarin, industrial, e agrícola: esla estava toda em campo d'Ou-rique; em Belém os consumidores, e cú oscon-tribuintes.

Depois do tríufnpho que a Jibfcrdude acaba de obter em Estremoz, desejava eu quo na Acta se fizesse honrosa menção doprocedimento d'a-quclle Po»o, c^que o Officio em que elle se relata fora ouvido.com especial agrado. (Apoiado unanimemente.")

A respeito d alguns Magistrados que se lern comportado mal, não me maravilho. — Ouvi a alguns membros deste Congresso, foliar era que o Governo devia respeifar psdireitos ad--quiridos na classe -da Magistratura; isto por, occasião do despacho Judiciário. Não era esta a minha .primeira opin-ião, .porque. consUmte-mcnle lenho dito, que a.revolução liâo podia marchnr senão cotn homens rsvolucionanoi: os qne tiravam o seu titulo do Governo da Carla» julgavam que só d'ella lhe provinha o direito: era por tanto impossível que a ruvolução. caminhasse desas:ombroda coip empregados que derivavam n *ua auctoridade d'oytro systema, e principio de Governo. Siniilhante procedimento foi quern até certo ponto, comprotnctteu. 4 revolução Fiaflce?a de 1880. Mas, Senhores,, a Dictadura ainda não acabou ; ella está nas mãos do Congresso, e «gte podja dar uma só vera demonstração a todos a» empregados, que quizerem destruir a obra da regeneração Na. cionol. . ,

E'- precito que antes de tudo se segurem os ' interesses da revolução, que e a única garanti» da paz, e da fortuna do paiz. — Eu não concorri para a revolução de Setetabro (por vezes o tenho'dito). Receei -quenosppdesse levar o uma guerra civjl ou o uma guerra estrangeira;. roas arredados estes flagellos, a revolução depois de vencedora, nãp pôde ser considerada se não corno uma benção da Providepcja, e um porto de prosperidade para o pai? ; porque só por ella se poderiam organisar suas finanças , 011 peies medidas tomadas pela Administração de que eu fiz parte, ou por equellas que tem de sahir de um Corpo que junta todos os poderes do Estado.—O Congresso Constitginte.-i— A .reyoUi-çào tcrn marchadotriomphante utç.aqui, esper» que asairíi continuará, e que o..Congresso o re-conhçça, e lance mão dopodpr.omeios que possam contri-buir para quo-o povo portuguez seja fcli?; elle que lâo digno e, e que taoto inerec» a paz e a felicidade. (Apoiatjogeral,)

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DIÁRIO DO GOVERNO.

•porque eltas em nada tem tomado parte. (Apoia-•do, npoiaclo geralmente.) E' preciso que Os POÍ-•vos tiquèoi .trari.quillos'(Apoiado); mas quan-io: aos cul-pados é preciso que hnja cas.tig-o. •{Apoi.ad.os gTnes.) Generosidade de sobejo.leiii Jiavido, ti&o-dijro pi»rã converter mouros, mas •p.ira. convorlcr pedras ; tudo teju sido inu-. li l , agora 'c preciso seguir oulro caminho. (Apoiado.) Quanto ao que se disse de algum Juiz d-e Direito, o S. Pastos Manoel não precisa do meu teslimunho,' mas sempre direi que « .verdade ser ells de opinião que só deviam ser despachados homens capazes de servirem esta •causa atíi ú morte; 6 Sr. Vieira de Castro ti-nlia as mesmas intenções, eu dei-llio o mesmo conselho : mas. outros exigiram que .se respeitassem direitos adquidos. Se agora vier d'ahi rrial, felizmente o Congresso tem autljorida-clu para rernedia-lo ; mas é necessário remédio. (ApoiVdôV) Alguns dos conservados ,dão «igoru esta paga!! Ò Sr. Passos Manoel pediu z muitas cartas particulares que ré-f>e|t>ui a mesma npticia.

„ .O outro caracter constante destas revoltas i teín sido a mentira mais infame! T«rn-se dito, jein cada'terra onde tem havido revoltas, qiie o ó assim ;o disseram os de JiStrcmoz «aí suas-cgruiuuuicuçòes para .Eivas, . li vara, ele.;. mas o mesmo consta «'gora de .Cuss -verdadeiros culpados deve baverdistincÇão. (Apoiado, apoiado.) Concluo dizendo, que agora c preciso fazer-se o que até agora se não fez. (•Apc-iudo,- geralmente.)

. O St. B. da U. de Sahrosa: — Eu ,pedi a T • palavra para dar uma explicação quando pedi que S. Ex." o Sr. Ministro olliasse para Abran-les./sobre as'medidas-que «e Unham tomado; rnas talvez ell-as íe tenJiam_tornado nujlas, e na minha opinião não é isso sufficienlc/po.r que nos deVçrrifSs -lembr-ar que Abran4.es. é a chave da Estremadura, e ponto de muita importância; notou

-. .O Sr. Liína,, respondendo RO n'obre Orador-, quanto* ao Xeleg-rafo, dis.so .que jiãb havia-falta^ porque propriamente tinha feito a.participçição. i Q.Sr. Lepnpl-. fallando & respeito dp .artigo inserto no tal Jornal de hqntq.ni, declarou ter sida-S. S.a quem .pediu para que aquelle Jornal continuasse a .publicar-se, porque o seu cara'-^ cter até agora-tem sido muito -moderado ; mas f «{UB'era aquelle o modo pdr quê .pagara offavor .que se lhe tvntia feito; mas qíie^se elle continuasse pediria a'sua,supressão.''' : '' ," )'"' "' O Sr.-*BarjoTi.a : — Desejava, ser.cxteiup ncs-

ita -minha explicação.; mas opino.os. Miniítroeda - iCoroa não està'o'pre'6«ntes j •resecvo o principal "para -quando'elles se 'a'charétri -nos -seus logdfesj o agora-tra"ctarei d''urri pequeno tópico, a que âlludiu o Sr. cx-Ministeo do Reino. O'Sr. ex-M m retro ípaTeceu -dar a entender que íi .Admi-ívistraçuo -transacta ti una coiiservado-alguns Ma-yisirados inrmigosidas-actuaes Instituições,' por-'que arssim lho haviam aconselhado alguns Meuí-.bros do Congresso; e que .a.esta conservação se de^io, em grande parte, .a revolta que nestes dta« •sé tirrtia 'pto-serrado.

"• Sr. Presiderfte, 'fui eu uma d'eísas-pessôas que aconselbaram ao.ST. ex-Ministro da J_nsti-Í S& » 9ue ^peitasse tihreilos' adquiridos , em

"quanto isto fosse compatível cbm a sah-ação do Estado. Fui pòt muitas vezes rogado pelo Sr. jex-Min/stro do Justiça, paro dar a 'minha opi-

cusei ; mas a final não tive remédio se não òe» der. O tneu vota foi que se processassem todo» os .que tivessem crimes; q"ue x>s que não tiv-esr sem querido jurar,, ou se houvessem mostrado manifestamente h.oetis aoSyâtema actual fossem expulsos.; porém que em os demais se respeitas» sem quanto possivel-os direitos adquiridos; que ee apporeccsse algum de queun houvessem fortes suspeitas, fosse clle collocado em Jogar onde não podesse ser nocivo. Eis-aqui, torno a dir ze-lo, o meu voto; não podia ser outro, .porque são estes os princípios que tenho no coração : foram também estes os princípios porque se dirigiu o-governo Fra.ncez de Julho de 1830, Agora devo declarar, que era quanto me for possível hei de sempre pugnar pelo respeito aos direitos.adquiridos, qualquer que seja a corporação, qualquer que s^ja o indivíduo.

.Eu, Sr. Presidente, entendo com .o Sr. ex-Ministro do Reino que é bom ler nos empregos homens compromettidos na-revolução : .todavia entendo, que é ainda maisessencial que osEm-pregados sejam homens de honra e virtude; os que possuírem estas qualidades,' não farão já-J mais revoluções; porque não hão de truír * a confiança que tielles se houver depositado: aias os homens destituídos de pudor, e de virtudes , podem hoje fazer uma revolução & amanhã fazer outra, conforme os-seua interesses': recordemo-nos do que se tem passado em todas as nossas revoluções, e achar-se-hão provadas J as minhas asserçõea: lembrados estarão, meus illustres Collegas de que os que piincipalmentc figuraram nu revolução de 1820,'fizeram também a de 1823; e porque procederam elles assim?' Porque não tinham honra nem virtudes: seja qualquer que for a opinião política de ura empregado., se elle -for homem decente e de princípios, jamais trohirá a quem o empregou, dirnittir-se-lia antes. Demais, cumpre-nos como bons Legisladores 5 o ser filósofos, e como •taes avaliar bem a imputação dosdiversosErh-pregados: nos últimos tempos da Administração Carvalho-!7reire não podiam a maior par--te cfos KmpfCgados ter um •procedimento verdadeiramente liberal, sem arriscarem as suascom--modidòdcs, e ate o seu modo de vida. Bom seria, £fti verdada, que todos os homens se.deli-.berassem «em hesitar asacrificar tudo ,nos altares .da.honra , e da virtude! Mas quantas pes-•sbas lachamps noa hoje dispostas a faíie-lo ? Sr. Presidente, quando Se perdoa com tamanha generosidade aos primario.s causadores de nossas desgraças ; quando se -tractam com tanta contemplação.aos que procuraram verter o sangue Portuguez , não é justo que se vibre a espada da justiça contra os que n.ãoousaram resistirás ordens ,d'um .governo despoti-co 'e vingativo! Agora . peço licença* pavanotar —que se aconselhei de tal sorte aos Ministros da Coroa, fu-nisto mo.vido somente pelos princípios de justiça , e com a mira no bem publico; porqueaN guns desses -Magistrados :se 'haviam declarado contra m.im de um modo tão hostil, como écoi-nhecido de muitos dos meus illustres Collegas. ('Apoiado-, apoiado.)

O Sr. Pereira Brandão.-pediu que se passasse á Ordem do dia. .

O Sr. A: Coelho redarguiu as idéas do Sr. Passos. . '

O Sr .-Der ramado : — Sr. Presidente, -eu ;nâo cedo da palavra:- se. não era occasiâo de con-.tinua.r,; também não era occasião de começar. Também sou.-económico do tempo, e-pôr is"so .pouco'tíccrescentarei ao que disseram. ,os .meus dignos A.migo»-. os Srs. Barjona. e Fernandes,-cujas opiniões sobre esle incidente eu communr go ern 'toda -a .sua extensão. Na situação .me lindrosa, em que nos aclnlmoa, devemos, ser muito .económicos de palavras.,-e sobre.tudo daqudlas que tendem a imputar á classe os vícios, que. ;sã'o do homem (Apoiados). A .classe militar' xí lirua corporação respeitável >e briosa, que .-(em conslantemente guardado .na grande -maioria .a sua .fidelidade ill-tbada á causa do Throno e da Pátria; £ ainda agora' .tíão mentiu este nobre caracter. E' igualmente iima o lasso roapeiita.vel, ibriosa , e -fiel a •corporação da Magistratura. (Eu também sou um/desfies, que.deram -o' seu..voto .para que se- respeitassem o*dÍT«itosadfluiridos;.eisempre'.vota:rei ,por qa «e íespoitom direitos adquiridos, «m.quanto ae não ;dcmonstrar que este respeito e' iíicompati-vel.cora «salvação do'Estado «(lApaiados).. cEu ^j«ro aqui. . : .-'..'

O Sr. MonCAUerneidéfendeu o,Povo de-B/a-ga , mostrando qi>e-elle.aão .tinha entrado nes--sa rev^lqglfi. ' ,• .'..". . O ST. íPftàsos difise^ qiie não-.tiuba classe alguma, porque até foi.^. JEs.-

meirò que levantou sua voz,' e .respondeu ao Sr, A. Coelho.,,/' • .-

O Sr. F. de Mello qtiiz rebater a i3e'a dequç a 'revolta .foi puramente militar,- porquê o rrâõ tiota sJdo, e sitn só forjada por quatro garo»-tos deiMaria 2.", que assim lhe chamava, porr que os viu no Porto jogando as pedradas, e ai» t g-uns miguelistas. . :. . .

O Sr. B. da R. de Sábrbsa pediu que se' não confundióse a matéria, que elle concordaria nas • 'déas ..do Sr. Deputado que anteriormente falou , mas por differente modo, e este era que de 21 mil homens que tinha. o Exercito, só 800 ' :erinrn tomado parle na revolução, e por isso» que se nât> podia dizer que era o Exercito. •. Faltando mais alguns Senhores, foram os requerimentos dos Srs. Passos, e Barjona a p grafados. . .

Leu-se a Acta da Sessão antecedente, que foi approvada. ' '

Passou-se á primeira parte da Ordem do dia, que era a Eleição da Mesa : corrido o escruti-io com as formalidades do estilo, saturam ciei--:os os mesmos Senhores que actualmente exibem. ' . .

Passou-se á segunda parte da Ordem do dia,. que era a continuação da discussão' do' Projecto n.°. . . , Art. 4.°, que diz :

Para evitar a entrada de cereaes pela Raia ecca , que confina com a Província do Alem-.éjo~, os lavradores comprehendidos nas seis~le-goas immediatas'á Raia serão obrigados-a ma- ( nifestar, perante os Administradores de seus Concelhos, todos os géneros cereaes que recolherern. m cada um anno. . • "^

Quando quizerem transportar esses géneim para outra parte da Província,' ou para -Lisboa,' pedirão, a competente guia ao Administrador do Concelho , d'onda os tiverem manifestado : todos os géneros cereaes que tramitai-rem sem guia,, serão apprehendidos , a metade pára quem os apprehender, c a outra para as despezas do Concelho em que forem encontrados» ' O Sr. Derramado substituto .«ste Artigo da maneirh seguinte: ' -\

Os proprietários dos cereaes que houverem sido introduzidos dentro das61egoas da 'Raia. dos. confins do Reino visinho, são obrigados ã mar • nifestar perante os Administradores do Concer-lho .em .que os mesmos géneros existirem ,. e as qualidades .que houverem em cada anno.

§. 1.° A exactidão do manifesto será escrupulosamente 'verificada pelos ditos Administradores ; os mànife&tadores dolosos serão punidos com' o perdimento. do excesso do género manifestado. - - •

. 2." Os proprietários que. quizerem trans- . portar para fora d,os differentes Concelhos', .pedirão guia ao Administrador do mesmo Concelho. _ '

. 3.° As guias serão passadas em vista , p em conformidade dos manifestos, junto dosquaes «era lançada a v^rba das .descargas na quajiti-dâde dos géneros com que forem passadas, - r §. 4" Tarito as guias como Tos rnah i feitos v serão' escripturados, «m papel liso do Fabrica. Nacional, os Administradores nuo podetão levar por ellas emolumentos alguns y e os Escri-v vães levarão por cada guia&O réis até 10 raoios, a 40 .réis dahi para cima. • . > ' ,

'Mediando pequena discussão, passou-se á votação. , ' -•

Propdz-se 1." o Artigo, salva, a redacção, e: a matéria das emendas , foi approvada.

Propoz-se se o espaço dentro do "qual eedeve fazer o manifesto no Alemtej»,! dev^lsé.r.5 lê-; goas, -venceu-se .que sim. -•' • '. • • Se o espaço dentro do qual. sede.vefazer oma^ nifesto em Traz-os-Montes deve ser o dos Cqi>-celhos confinantes da Ra.ia? — Sim.

Se o man|pto .dos Cereaes ' devia ,ter Jogai' i m medi ta mente á.coJhei-ta-? — -Sitn. Se BS gmias deviam ipagAC? — '-Sim. Se as guias deviam pagar? — Sioi. :-• '. . ; Se dav.ia"ser -lOréis? — Sim: . . • . • O Sr. -Pissar.ro . propoz que as medidas .dá* quellaLei se rizesíem ;ex,tensivas às batatas. : Foi -approvado. '• ' . :.

O Sr. Derramado pediu .que a importação da Cevada c da Depois de algumas reflexóefl foi;. retirado.- . . , '•Foi mandado parra ;a, redacção o artigo dos S*s. -Deputados dás Ilhas,. fará q«e áqueJJaJiei não tivesse applicação-iqiiaiito >á admissão de

_

Ô A,r4.^7..°.e. 8.° fpram appróvrjcjps,.

• Págsoti-»e "-ao 'Expediente, ^uót-eve-o

Página 848

7M8

D l.Â.R TODO G O V E H N 0.

Discurso do Sr. J^oputado Barjona na Sessão ' r/c 18 do corrente.

O SR;' BinrjoiiQ : —• Eu -conheço "minto bem o • que -é num suspr.-nsào de .garantias :. sei }ierfei tumente ale ' favor de me dar a competente resposta amanhã, se hoje não estiver (/reparado para ofa/.er. Desejo saber se por «caso o Governo, ou o Administrador Geral deii Carta branca a algufn particular para prender as pessoas. qno julgasse perigosas? - Sr. Presi'dt«nte^ eu entendo, note-se bem-, t|ur> . -o suspensão das garantias deve ser tão effectiva quanto íis rircumstaucias o exijam ; poriiin estou proftindamptltc cotivericido de ipe a -anar-cliia ntincn pôde st; r- nos ulil : pela miíilia pa.r-te 'dolcsto-n de qualquer cor qiurel In seja, ehei '•de cninhaté-la em 'qtmnlo rne for possível.

N. 13. N n Sessão de liontcm, na discussiio •do Projecto d<_ de='de' cereaes='cereaes' art.='art.' volou='volou' jvicne='jvicne' sr.='sr.' o='o' p='p' sobre='sobre' lei='lei' _.c='_.c' _5.='_5.' r.='r.' contra='contra'>

dos Pareceres drm CommisKjei dnn CóV-teu Gemes, Extraordinárias., e CtmstíLninte, da Nnçdo Pmlitgueta , approvadtm ein Sessão

• de 16 de Julho do corrente armo, sobre os seguintes Requerimento» : "

CII.K..MENT KIIRIIIIC Dupóisat — Remcttido ao ' Governo, pelo Ministério daGuerra, para •praticar. com, esle.Officiat o inesuio que tiver praticado com outros em idênticas circumsian cias. ; ' . ' " ' '

Francisco Joaquina doGarmo — Niio perten •cê ao Congresso j e sim ao Governei

• Felibérlo Jose'Pintò' J — Remultido

no polo Ministério da- Guerra, para informar.

• Francisco'de Paula Cid — Remettido aoGo-.verno pelo Ministério da Guerra, para lhe de-firir na conformidade do; Lei.

Ffnncisco Autoaio de Sequeira — Remelliclo ao Governo pelo Ministério da Guerra para informar;

.• .Francisco Cordòzo dos Santos-»- Remettido •ao Governo pelo Ministério daGuerra, para

DÍ Ighez Joftnna da Cunha Saldanha — Não tem direito nu sua pertefição. . • : .

•José Vulerio Rodrigues, dos frantos^ como Tulor do suas sobrinhas — Kemeltido .ao Gd--•vem o pelo- Ministério' da Gitcrra , pdratyriiúcar -o quo em i«ruaes.circurjriítancm9 tiver praticado -som as orEàsídos. militares. . • :

John Milloy Doyle — Remetlido ao Governo .-pçlo' AJriuisterió daGuerra, devendo estar 'satisfeito, e fiada tf:'m'.a nsclatnar.

• Dv. Mário Benedicta do Amaral -i- Não pôde ter logár. ; .••.'. • . ' • \

' - D. Maria 'do Carmo de Olivéirtf — Njio.tern ,-lognr csla pertença» por não 'apresentar Certidão de casamento- ' . • .

• D. 'Mariç llpberto Jodi'écy e oiMrfv-r-Ke-,jne'ttidb noÉrovernò pelo 'Ministério daGuerra)

para lhe deferir como fòrde justiçai-

• ..Manoel M q ria Cordtíiro — Iteinollido- ao Governo polo Ministério da Guerra, corn urgência:

'j

suas fi Um s*-*- RcmettidL» ao Governo. pe)o Mj-

•nislorioda Gtiftrra, pura Hie deferir co:np p,ederv-

. Offwiaos jEsttangeiros' que pertenceram ao

Exercito Libertador-^ Remettido ao Go;verrK>

-pplo-M mistério da'Guerra, para que se appro-

, vê a Proposta dfi trocar as suu-s eollQca.çòt:s. 'i

Ofiiciaes. Estrangeiros que fizeram parle dç

•Bntnlhno de Peiiiclio^-Remetti^ ao Governo

pr-lo Ministério da Guerra, para- que gosem das

vantKgens.que' se tiverem concedido em iguaes

circunistanciást •

Prisioneiros de GWrfo que' se acham- na Ça-

Presos do Presidio Militar do Castello de •S. Jòígé-^-i-Nào pertence ás Cortes. .-..

• , Jioque de Moraes Sarmento •»— Remeltido ao Governo jjslo Ministério da Goierca , para o tomar, em consideração.

.' Seciolaria .das Cortes,, em 19' de Jollw de 18H7 . zsi'Miguel Ferreira do Costa 7 Offlciaí Director.-

21 DE

oí-importante documento que.hojd publicamos, UseTH''.os PoítuguèzcB mnr novo o cla-

ro.testimunlíõ do.quanto e merecida a cónfiani ca e amor que- pozeram em sua'RAINHA. A Pró damaçào. do'Sua Mngestade e .um actO'esponv lanço Seu,'.e unicamente Seu,' P no qual QS Ministros TiTto tiveram parte-, nem con&lilu-cioTial-mehte a deviam ter,' porque, c' trftta pesscfal da RAINHA.','*ó u'm verdadeiro manifesto 'de Seus SEtitimentosegcheros-QsdesíjttS. RAINHA dos POT-tugneziís, 'Sua Magostade a todos os .Poftugne-•zes Deseja'ver concordes é reconciliados ;j. v -to de SeAi Throno: Digna das Augustas Func-ções a que E'' Chamada , E l Ia iui'o Tem outra •causa seniio n' CAUSA NACIONAL. ' : . O» eentimonlos verdadeiramente1 mnterrtaes 'que; a PrbclurnaçSo respira sào para mais vincularem n'osso amor o devoção ao Sceptro da Fijtra rfe í)i Pedro IV. A indulgência é o primeiro impulso do ."coração tl(! utna Mói ; mas n justiça ié logo T» Segundo4. Sua Magosladt: l)e-clnta que abusam indigntiftienPt do •Sen Nome os que-vão contra'n Cernia Nacional,' e que será Obrigada ft. Proceder contra ellcs com todt.

0 -rigor dás 'Lc:is.

Mais'explickn j rnáià .franca , mnis léjil, .c ô mah nacional 'nTirt podia ser a solenine De-:cloraçft'o de Sun Alngesladc; ao mesmo tempo •que r$ concebVdtt "om uma linguagem d« mbde ração1, • è'nlhcin tl« torln a sombfa. de partidb, qual a deve faltar b Chefe do .Eslndo;

Mas se por um IrtHrf a'RAINHA Falia ao Sen Povo Cdrrr eát.n verdade e lealdade, o3 seus inimigos e os do Povo,' os hitísmos que queriam substituir n uítift usurpação1 'onlra usurpação que inutilisando o sacrifício de tanto sangue, e tantas lagrimas closrló 'os clubs da imigração irnzittm rt despotismb envolto níi Carla para com cila rios dominarem1; eftcrdcroin a RAINHA, essa'facção rniaeraVfel , .r|iis todft so-rcidiu a duas dúzia» do nfalvnd

Lá seduziram mais rilglihs infelizes em Cus-lello-brancò. Alguns soldados illudidos assisti •rarn de.comparsas ao' ridículo drrtma. Os pro-•lagoniatns terão em breve a sorte dos de Estre-moz, -porqueí os comparsas desenganados os hào repellir de si.com o desproso que-inerecefò, . O Administrador Geral de Santarém parti-•cipando osta noticia ao Goverfio,, ao mesmo tctnpo • Ihc-anuuncia a firme resolução dos Povos-c guarnições .do seíi Districlo eiíi sustentar a Causa d/í Nação. A Gunrda Nacional de Abrantes e/LMvomnr 'ôffdfecèu martli^r logocon tra o inimigo. Não e1'necessário tanto, qcie per fei .ha de diííipar o'.que ntio tem faizCT no Só-•Io Portirgiie?;, e que só .ondeou -ao bafejar es-•lr'angeiro.;'Taes nbá'fez Deos'cm Porlu'gaLque basta-este c/tetV

• Estí» noilH recebeu o'Governo os dfitalhos of--Gciaes dos suícessoslde Kslretnozj c RU-as qui: a Siipplbmeillu • de1 hi»je anniliiciou.) São luo longos e tantos os ofiícios, que nuo-tomos és-•paç»'hpje pa.ra:1 os', publrcar. A'mtmlKi b faremos. Em reçurno o teu contlitíiido- é que doiis dioa.rde]}òÍ3.! da reSípJta',."a' mesma, íropà , co-hindo em si, expulsara os traidores que a há-via-m ~enga:ua'do. Olíegirnénto 1." de. Lancei-roa:j e n Guarda Nacional daquella- Villa f D* .ratn os -principaes. reagentes coirlra a períidia-. Os cinpoo cabeças-do> motim, fugiram, i • ' :.

• E-iii(Eh'as', o í brigadeiro Salaznr. Moscozo-^ ,tinlia tatiíádo ,' a rogo do'Bar.ão d

1 Desurígaiifí-se pois ;a facção, que- apesar de tudo, na. ponuria de .recursos. os deixaram, com -um ((leaonro-eVhauipto-^porjellea) j-, o Paiz desorgaftijactol^pori suas- Le.is-), :a.

Assim como os Cidadnos se tem mostrado soldados,-os soldados tanibern se mostram Cidadãos., Todos querem-è todos defendem ames-ma cousa, a Liberdade; mas1 Liberdade devera»,. Liberdade com'Monarchin , eom economia'r com representação, verdadeira / e não a Liberdade de •• camarilka que1 exp'erirnentáttioS três annos, e que já sabemos to que é; nominalmente, a Rainha e a Carta; \etáo,àQ\ra.mçn-te ,• ff Camarilha e o'Deipotiimd,

RECEBEMOS hoje as Folhas de Madrid, do Correio passado,!• as quoea aicancatn- ate H do correale^ - ' . ' ,

-- Sqgundo e'stes purioflicos consta'. qiie a's trrli pás do cominando do lírigndciro Bor?<_ de='de' no='no' valdttcia='valdttcia' generaloráa='generaloráa' participação='participação' ecari='ecari' oulroè='oulroè' tag3:_.corrente='dó:_.corrente' navios='navios' tífnliárcaràm.a='tífnliárcaràm.a' do='do' fim='fim' serem='serem' brigue='brigue' operarem='operarem' n.unla-='n.unla-' segundo='segundo' prirtrt='prirtrt' tag2:_='de:_' datada='datada' fragata='fragata' parn='parn' levantado='levantado' viedro='viedro' contra='contra' ali='ali' transportadas='transportadas' fràncez.e='fràncez.e' griío='griío' a='a' tes='tes' rebeldes..='rebeldes..' os='os' em='em' i='i' guerra='guerra' minnti='minnti' muri='muri' nutn='nutn' tinham='tinham' fnglezft='fnglezft' _9='_9' es-='es-' barracas='barracas' xmlns:tag2='urn:x-prefix:de' xmlns:tag3='urn:x-prefix:dó'> sitio de Cast&llon , \jndc sóffrcram alguma 'por-da1, B achfl'vám'-sc com o Pretendente' ern iNú^ lês, ficandn no Vull de Uxó Fòrcadull cftin 'quatro batalhões. • •

Os facciosos, seguridt» 'noticias de alguns transfu^as, estrio no mais deplorável eslairio', pela faliu tje subaislcncias, e de força moral.

O Corlde do T.uchana tinliA chógado ,1 11 n Agrodn^ e tfirtciouava estar impreterivelmente a 13 cm CnlíUnynd.

B:iprc;ns arhavn-«e no mesriio dia' 11 em TerupI^ e tendo estabelecido cotnmunicações com oGt;^ neral Oráa , soljrfi as ulteriores operações, dck via partir no dia seguinte pnra Sarrion.

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Porto, em 18 de. Julho de 1837;

TÍIinArtCAÇÕES RNTBADAS.

Escas.v Hollandeza = Frekvogel = Cnp. Ja^ có Spangesberg ,• de Vlaímlingem em 9 dias, com queijo, manteiga; bccvadinha, a George Scidet; 9 ptíssons de trip.

Hiati! Portugliex — Souta Anua = 'Mestre Jo^' só' António do Matlos Lima , 'de Vianna cm' 2 dins, coiii madeira; 7 pessoas de trip., e 7 pas^ag.

Cnhique •Poriuguez — Santo António e Af-rrtaá e= Meátre António Gouvêa, de Olhâo ettt 5 cliftã, chm peixe snlgado; 10 pessoas de tripv

Brigue de Guerra Francez = Alcyone = Com- . tnnhdonle o-Teneh'te de Nau, Gaticr, vem de Corunha em Sdiuá; 86 praçns deguarniçiio, • e 3 paasag.

• Escuna Ffnncczarr La Belle Porlugaise^i Oap. C; Alexy, do Nantes em 10 dias, còin diversas inercadòrias a Lcqucn e Companhia; 7 pessoas de trip., e um passag.

ÉMBJIIICAÇQBS SAH1DAS.

Vapor Iríglez= Egyptiah = Cap. Donald'» Clarckson, para Gibraltar,-Malta, e Alexandria, eih íosltro.

Brigue Portuguez= Feliz Destino is Cap. Cândido Amónio Rodrigues Lima, para Fer-nambuca com vinho, pedra de cantaria, e l pdssag.

Barco Portuguez =±; Senhora da Piedade =á Me-llre iVIántièl Rodrigues da Silva , para Faio cofri cortiça , o K passílg. '•.

Rascam AcÈivft^siVIestreFrancisco da M'at-ta j para Viantia com encomihendas, é4passa'g.

•ÔoídiV-da Citrvela D. Jrtâo 1." surta1 nb' en« senda «Paço d'Afc'rts, 19 der Jullxj de l'337.= Shilonio Gabriel Pereira P«:Stoa ? Capitão de fragata, Comniandnritc. ' ' :

PE!i\i Ad(hÍTOstracào;G*iíil dós (EJorreios 39 íux publico que o Brig^ie Maria Carlnta Vai pflTra'ó''tíaíi'pa com escala por S. Miguel, « nàw piVra o MartínhiÃo',. couio equivocucIfinieiHa se annunciou.. • ' l

A"s cartas' serão l-ançatías?- ate ti meiti' noite dtí dití arrlticedente. " :• '«'• ..'.li

N.i tarde (tostares do corrente: se há 'ile^Tremfttar nu-. pflr/i Jo, llvpôsito «er.<_ de='de' froes='froes' dos='dos' do='do' logarté='logarté' imiosto='imiosto' domínio='domínio' vilfn='vilfn' lio='lio' rieiiominnilo='rieiiominnilo' beniflca='beniflca' cnsiil='cnsiil' um='um' _='_' dfi='dfi' ricrivilo-='Cóiifó.

j- * URENDA-SK u Quinta

iip iict|i"ili})(;i)le and» ei". ÍOOrJ im iliiiiii mom nu lr!ivessa'

rora algumas 38. t ';

VEia .tiver para veiiUer lulhas giuudes paru aleite, tJíè na'tiii>'dti ftincnHà n." 14. ' ' "• •'

'ílVOtfjNA R'OÂ' DA FLOIl D'A MURTA'.

IUMOÓ 38 do'corrbnle,nlitt mií«ioravel nci

___ Factos Lssitunos pela tam.ady do Can«)la

(1'Alni.ida pelas Tropsí .Constilticiqliaes,. I^ave-ruo neste Eslabélecinieiilo logoi, Musica, lllu-miiinçlo, Sn Ia ; . e ás'l O hbraa -firincipioríi om Brilhante FORO de artificio., o (|ital rtjpresenUrí A Aoçlo que neste dia alli teve logar, e serú executado p«f excif^irç numero de rapaiçs, para 34te .effelto mililartoaute ensaiados.

V. DA 'RUA 'DtíS COtfDÊS. "' 23'de.Julho = O"Cura Merinb== grande DVama histórico.em 5 actos. Far-ça'== As Luvas ámarejlas.. •_'..''

D

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