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DIÁRIO j>o

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gente j •enr Vogar de serem conduzidos aonde -não podessem fazer mal.

"t Todos 'sabem j- .-como eu, as consequências f alães'que dalli •se seguiram, e que todos Ia' menta m os. E ntia fez-se, e convinha fazcr-sc um Tractado mais' explicito; e o. meu amigo leu 4i o pouco ab Congresso as palavras deste T.ra-etado no^rtigo relativo á França,, do "qual se •vêj que neste se explicou a Frnnça mais positivamente. Segundo me consta, depois que entrei na Administração,1 nem da Corte db Londres., nem da de'Portugal se fizeram diligencias directas ou, indirectas* para exigir da França .que .cumprisse o Tractado diversamente do que á tem feito, e está fazendo agora. O Sr. Ministro de Inglaterra disse-rne,, em conferencia que. •com elle tive, que não lhe constara, nem sa-•bia.officialmcnle de nenhuma diligencia particular feita pela Inglaterra com .a França, a (truowerem as que; se. tem visto nas Gazelas.

- Vamos agora» á opinião da Hespanba , que e •rieste caso o /melhor Juiz,- até por ser aquella a quem mais interessa, e convém a plena execução do Traclado.: falle- por mJm o primeiro JMinisl.ro deliespanha, o Sr. Calatrava, homem cujas opiniões devemos todos respeitar, porque não Conheço na Europa nenhum oulro rnais virtuoso', e poucos haverá com mois^xperiencia de negócios, e mais illustrado.

íO Sr. Calatrava, sendo como eu sou agora •inlcr.pcllado por' um- incidente em uma-Sessfto de .Cortes, por um Deputado tão illustre corno oquelle que actualmente me inlerpclla (que foi •o Sr. Arguelles, com quem. o Sr. Barão senão .queixará-nunca de ser comparado) respondeu da •maneira seguinte: n Depois de dar ao Sr. Ar-ntguelles os meus cordines agradecimentos, as-'«sim pelo apoio que prestou ao Governo, comino pelo muito que favoreceu, aos indivíduos .«que compõe o Ministério,, rogo-lhe não leve .traç,âo actual,' econstantemeote depois tem .«manifestado, e continua a ,manifestar-se sem-' -«predisposto a cumprir exactamente asesti-, .«pulações do Tractado da quadrupla A-Ijianç.a. -«O Governo de Sua Magestade continua a re--« caber.do Gabinete' Fcancez -repetidas seguran-t«'ças desta, disposição amigável. Pederá tulsrez

• «haver algum inoUvo' de queixa sobre o modo «de cumprir aquelle Trnctado: a este respeito

<_ ime='ime' que='que' no='no' causa='causa' espirito='espirito' do='do' mais='mais' cargo.='cargo.' queliz='queliz' _.carte.='_.carte.' seu.caracter='seu.caracter' favorável='favorável' não='não' relatório='relatório' meu='meu' _='_' go-u='go-u' agente='agente' á='á' a='a' e='e' conserva='conserva' explicações='explicações' permrttaíse-me-.='permrttaíse-me-.' refina='refina' o='o' francez='francez' ás='ás' mtrtisterio='mtrtisterio' nesta='nesta' verrio='verrio' u='u' _.ao='_.ao' pessoal='pessoal' râiriíia='râiriíia' devodeclarar='devodeclarar' da='da' quanto='quanto' agora='agora'>«ienb,,;/^o mais dó que um Cavalheiro em to-•«da, a'tensão da .palarvra , e nos seus senti-' a mentos a maior honVadez e boa fé.» ') -Depois de:ouv.ida esta opinião espero-, q\ie -o Si:..Barão -se dará por satisfeito, e eu nada

• mais .devia fazer .quê referir.'essa mesma opinião, c repetir as :proprias palavras daquelle

-illuslre Mmistro,. taes; quaes se acham escrj-•plas no Jornal. Gflicial. • - '

O. Sr. Pereira. Brandão : -^ Sc; cm 1834 b -desgraçado slgostinha José Fr.çirc tivesse apre-rsdiitado ás Ca'inaras'p Relatório que linha prorrr-

- pto , .pnra dar cotita das, relações córn a-s Na-^çõcs, ahi'-se veria a :mes'quinhez com que o.Go-'

vuino Francez se portou cornnosco, e a negligencia c condescendência miserável em dfeU ri-; mento dos negócios de Portugal e.Hespafrhá ; se; p Sr. 'Ministro..dos Negócios JSs.trangeicos

• achar erase Itclatario na,Secretaria, 'far-ia uni «giande,serviço ú NíçTio, .se-o mandasse publicar ; -ahLse. vêem os domJmenlòs , os brilhantes

.-docirmeritos danianeÍTat.por que procedeu, não só o Orabincle F.rarrccz, -mas os de outras Na-

rçòtís..'...:!.!.!'! ,E' necessário-que o Congresso se lembre de que a política da Europa- ainda não mudou-,'e.é 'necessário .estarmos preveni-

-dos a respeito.dellq. Tudo quanto disse o Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa, é exacto, 6 rnui-

- to mais'Ise-poderia, dizer ,•-$e eu pode^se neste Jogar cucnmcn.tar os turvos c/oçuoieoios, que se -encontram :naquelle espantoso Relatório; mas -não tendo sido publicado, pela. fraqueza dê es

pinto; ddquolle-desgraçado. Muni$trft-,; nerii; do- este o ^ogac de entrar'cro(n\ai,rtr J^Bepv raeato.;: eu . apoio, a..mpç«W fd%-,Sir..èí¥iíÍ°r:dô Ribeira; de Sabrosa, para^qqe se dnmaua ^,9 cnrjicter.da npssa; IçgaçÊio era-rVariça. ^hpie.n.^s. não-temos quasi relaçòe%n-nnlj«rna%.co,m a F^ftaj ca ;',as nqssas jeta.ç.òçs sfto< d» dourou t^es^na.^ vios } q,ue.\ão ,ao Haiycj.f- a, B^rcjfaifft : a Bord.eanix julgo.quo vai u/ii da Cidade; dotrJPpf^ to, e.ao Havre , penso q.ue sà.q cjb.us:. pqr-coq-; sequência as nossas reUçqes. conraquelle paja quasi que são nenhumas. Y eito-por tanto, pela, moção do Sr. Barão da Ribéiça de Sabrosa. '

O Sr.1" Santos Cruz: —r Serjhprcf, eji nada. reclamo nem censuro. Eu pão entendo que" um Congresso seja competente para reclamar nem-censurar sobre adimplemento -de Tractados 3 sem que a iniciativa venha dos Ministros ; .iiia^ o que BPÍ e' -que o Congresso pôde, e dove exprimir a sua opinião, sobre política, do dia sem reclamar, porque eu não sai -attj que ponlo^ nós podemos por ora molivadamente reclamar'.sobro o estado do Quádruplo Tractado: podemos sim, Q devemos , enurgiçatneiHp emit.tir um voto da nossa política, embo.ra pura -reclamar. ETs o que eu vou fazer. Proponho, que constando nos papeis do dia, pçla comrnuni-cação feita ás Cortes de Madrid pejo Ministro Calatrava , que a Fiança, 0(1 ao menos o Q-a-bincle de França dedarò.u úHespanha quq cila não se julgava comprometltda ,em nenhuma cooperação pelo Quádruplo Tractado , nerri com as cousas da CJranja se sympathisava : se pois é o.fficial essa coininunicação feita á Hes-pnfilm no momento da sua crise} entendo da dignidade da 'i^agãp neste, mesmo 'momento suscitar ao Sr.1,Ministro da, Corôa_, _qilb quei-iam exprimir "aos de Sua Magessade CalhoTi-ca, que Portugal com qua_nto má"is desgostq ouviu.aquella conimuniçação,, tanto maisâsym7 patlnsii.cipiíi a Cansa dií alliada Peninsular: == que s«m, conWstar a política do Ministério de Fcvereiro = nuo nra esta'aquõlla que esperava da França du Julho, dos protectores daBelgi; ca, e íma.lmpnte dos amigos da Polónia: que Porttignl da sua parte' está decid.idc) a seguir antes a política da Philantropica Inglaterra, ou mai^s sabia aj4e a razão,"ou ao rrienos 'mais geQcros.a a.rlte.a humanidade = que ádimplirá efficazmente o Quádruplo Tractado", qualquer .que .seja a sorte dars anrias-: =que não abando-nará-jiiínais a nobre Hespaiiha, nem nos dias do tnumfo, nem na hqra da agonia": == que a .sorte das duas Nações será inseparável ou" no ;sepulchro da Península, .se á Liberdade sue-euiabisse, ou nos tropheus da ãlhança se p Ceo abençoar 'nossas armas. . Exprimindo um voto dcsytnpalbia pela cau-ía da illustre athleta do Ebro,; eu uso do meu direito de declarar a política dos meus Cpnsti-tuintês. Sigo o exemplo do nobre Parlamento' Britânico que ha pouco expressou a mesma generosa Na.ção ;-sigo o nobre exemplo das mês- • mas Camarás Francezas sobre a causa da"infeliz Polónia, depois dps dias de Julho: quando a frança era sensível , e humana; quando cheia da aliha da revolução, ,a synipjilhifi allí era livre, 'e a Liber.dade .sympathi.ca. Sehbo-re.3, tenho exprimido p. voto ^a rn^nha jpoliti--ca : nenhum' coração nobre deixa'rá de adopta-la : a vós .toca corn.tudo, Senliores.j. apoia-la' ou não ; e açs Ministros de,,'Sua Mageslade.re; colher assim para o'.se.u systema.as inspirações1 -da Tribuna Parlamentar, para delias usarem eom .o discernimenlo que. a P(olitica.lhes dictar.

O Sr. Almeida Garrei: — Certamente que -esla e a occnsiào 'de tractar destas cjuestões, -ncrn .menos pódç ser livre a. um "Deputado demonstrar que .tal ou tal potência nos seja, ad-' .versa, ,ou inimiga da nossa, causa, "e propor, por consequência de sua demonstração, que se elimine todíi adospcza ;feitci com uma Legação nossa nesse paiz. Neste principjo, e por este mcthodo se fundou, o Sr. Barão da Ribeira.de Sabrosa .para impugnai condicionalmente,, como-fez, a ex-istencia de uma Legação -Portu-gueza em P.arís, em quanto.pela explicação do Sr. Ministro dos Negócios "Estrangeiros lhe não .fosse provado ocontrario do.que elle suppunha. Entretanto professando eu .estes princípios; de--sejo todavia fazer Umái observação, que me parece MUI i to exacta, e-qge já em outra occasião .tive logar de fazer neste Congresso. iA v.erdade de todos estes factos é,que não pode recahir.cen--sura nenhuma sobro o-.Governo. Francez..'Ps culpados 'são' os máós mandatários quedemos lido; isso e. que_ é verdade:, a cclebra.ção.do iractndo da Quaduipla AHiança te.ve .logar, é • verdade,.antes de que as nossas.armaa tivessem ir i um fado; mas a sua ratificação*, sem a.qual

o.3. tr§çjados.nào-YiiiI;crn, foi_ feita depois do uqgsp/tijumfo.: e.quem confirmou esse trkctadò. quem o ratificou, incorreu n^uma.Tesponsabili-dade: imroensa ,.e-sçbre esses e' quê rocahe toda ft-ee^sura.; .essa, t\~\o póde,reca!xir,,'d,e modo n£5 nLjjqiisobre, q-Qo;vej;no Francez, mãs.si'm sp-brç 0,3 traidores. mandj»tar.io8, que. pçir infelici-dad,e \ernos tjdp sempre, e nesta occasião tirvç-r Dias» A.' visla destas., verd.ades parece-me qUe d,eyiamos terminar-a.qnestão, e que elía'.deve cntriar nos seus jimites," ^e sobre issc- é que-cu. proRo.tilio a ,V. Ex.*.consulte o Congresso." ^nO-.S.r.. P tendente propoz sã a maleria escava disculida, e decidiuise negativamente.'—r Deií crvtão, a palavra ao -

Q, Sr. B.arão da. Ribeira de Sabrqsa : -^-,Sr^ Presidente, ninguém podia responder com mais clareza, nem co.m mais decoro, que responde^ o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros; e por isso louvo eu muito.a S."Ex.a, porque m« parece que disse nem de, mais., ,hern de menos i aali^sfez S.Ex." a uma parte da minha inter.peú lação com o..discurso de ura caracter PeninsuT lar o Sr. Calatrava. Em 'parte desse .discurse» concordo eu ; porém não sei se poderia concordar no todo, pois que \im homem colíocadLp na posição ern que se acha o Sr. Calatrava, tal.» vez não desse aos seus sentimentos toda, a nrri-» plidão , que eu posso conceber. Toda a minha; consiste, não na letra, roas sim na execução do artigo addicional. ' .

Ora, Sr. Presidente, eu, não faílo nisto por curiosidade, porque eu sou um. daquelles Por-, tuguezes que não estãp convencidos que a oiti? mn victoria conseguida pelas armaseonstiluci.0? naes spb.re os carlistas seja,'p tnurnfo cornpleto da Rainha:, eu vejo os carlistas aipda no centro da Catalunha, c .entendo que se,a França quizcsse destacar para aquelle Principado urqa djvisjio. de dez mil homen», ou me,nos ainda, acabaria a guerra, e dei xá, vá de correr esse sangue que lerh alagado os campos de Hespanha, Se uma coluirina de dez mil.homens marchassç deToulouse sobre qualquer ponto daquelle Principado, acabava a lucta, e que bem para a humanidade, e que, repouso para a Europa era. geral. Mas eu não espero queella o faça, edisr só me lamento. Ahnuianidade recjamavaaquelr Ia medida, .e creio mesmo que qs i n ter. gases. da. França.. .(Uma voz: — E osTraqladoj»?) Sim, q os Tractados; é agora que. m.e 'leinbrarfi os Tractados, peço licença ao Sr. .Santos.CniZ para.lhe lembrar os .Artigos addiccionaes do Tractado que a França estava,obrigada'.a eu m-prir, e portanto estamos npnpsspdireitp, quando perguntamos ,a quem o.dey.e.jaber.,.- sp cinn-priram ou não. Eu cedo da^minha mpçào às ordem, dou-me por satisfeito.; e entjandp na discussão da.Legaçào Pprlugiiezji em Pjyísj .f>e- • direi ,awida um esclarecimento ,._> e^vecrj;. a-_spr: quem exerce hoje as fuhcçòe^ diplqrnayc,i| pç/parte de Portugal na corte de Franca,? Porque havia alli antes,de 9 de,Setembro, não,,sei ern. que cathegoria, o yiscondu de Carreira.; .esse; creio que se absteve do direito de cçrjtinuar ji exercer suas funcções. Depois de 9 de.^Qtem-bro , nomeourse um cavalheiro q_ue £0.1 Secreta--rio da Legação, e esse foi nomeadojencarrega-do de negocio.s, e par.ecc.-me que recusou ,de facto exercer essas funcções; havia ura^ de direi,-lo, cessou de facto; começou a haver outro de .direito, e cessou de facto; e além destes ha ainda outra espécie ;' foi nomeado p Cavalheiro Lirna que. está em Madrid para'ir paia Pa,f ris',.-e creio que não chegou a ir_; de ^sorle que até certo pon.to,- temos três diplomáticos em Pa--rís, e-.não temos nenhum de facto.' De maneira .que,ficou isso, por assim dizer,,um einbrogliq. Desejava eu saber "do Sr. Ministro dos Negq-.cios Estrangeiros .se este çrnbraglio. ainda oxis--le, e se S. Ex.a faz tenção, como .espero faça, de terminar este embaraço, -e nomear para a|h u'm homem digno, e capaz de representar o Governo Portuguez nasqircumstanciasmejin-.drosas em que estamos: disse digno, porque é preciso que seja patriola é intelligente. J5m Pa--r/s, aonda ha,grande patriotismo, ^ interesse ipela Liberdade: .o diplomático que-daqui fôr ,, :ha, de achar grahde auxilio :: que ,nós ejamos .uns pobres emigrados sem. apoio, sem dinjieirq, -e todos os Francezes, todos, os Jqmaes estavam ,-á nossa disposição para.escrevçrem a npsso.fa--vor,- não só o, verdade, mas como me disse M r. (Thiers,. tudo o que fosse plausível a favor da -RAINHA. ,de P^oitugal: eu um dia levei urna.no-ta á'redacção do seu Jornal, a dizer a verda-

- dê, n ao rnui to .exacta, e entretanto M.n Thiers

• íUde .entra no Jornal., E' es^a uma confissão