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DIÁRIO DO GOVEÍINO.

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Casas- ria*rua dos Banhos j da

Cidade<_- p='p' partem='partem' tag0:_='_:_' doleiria.='doleiria.' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

do norte com a cos« da roda$

e sul com casas de Joaquim

José Ferreira? .....;.......-

Casas- n* rnésrta • rua: pantètir.

do norte co.m o Commendador

Joaquim-Nicoláo^ 'é nascen.-

te-conv o largo dos Banhos-. . Casas namesma-Cidode: par*

têm do norte com o Beneficia*

do-Nuno, sul Com Carlos José' de-Santa Anna, e najcen-

te com> a rua dos Banhos .. •

DISTR1CTO' I>E PORTALEGRE.

Bens da Capella instituída por

Vasco Pires.

Concelho .de Alter do Chão. Metade-da azenha do pão.... 180/000 Dous bocadinhos de terra juntos á azenha-.............. 21/600

Horta N." 3............... 115/200

Horta N." 4............... 54/000

Horta, e Farrajal N.° 5...... 234/000

Horta N." 6............... 72/000

Somma total-----Rs. 2:196/800

.'Commissão interina da Junta do Credito Pu-Tb'lico, 26 de. Julho de 1837. = Ignacio Vergo-tino -Pereira de Sousa.

Parte não OfficiaL

SESSÃO DE 26 DE JULHO 'DE' 1837.

Fíirx a chamada estavam presentes 74 Sfs. Deputados. —• LeU-se a Acta que foi ap-provada. —Obtendo a palavra disse -

Ò Sr. Leonel: — Sr. Presidente, a Constituição no Artigo 97 diz = Se algum Deputado for pronunciado, o Juiz suspendendo todo o ulterior procedimento, dará conta ás Cortes, as quaes decidirão se-o Processo-deve continuar, e-O1 Deputado ser ou não'suspenso'no'exercício de suas funcções. = Nós sabemos "que um Deputado commetteir umgrarrde crime, e que con-tiuua na prepetração desse mcstno crime; mas •rróV-não podemos-suspende-lo de suas-funcçòes _sern nos ser rernettido o Processo, e decidirmos se ha de ter logar.a respeito delle o que na linguagem vulgar se chama- livramento ;"entre tanto apezar de'não estarmos ainda'no'coso'de snspenderdo exercício doe funceõés de Deputado ao Barão de Leiria,' parecia-mè'qúe por decoro nosso, e erh vista de'que não pôde haver dúvida moral acerca do seu crime, o seu-nome ,não continuasse' a-ser mencionado- na-Acta, isto se'm prejuízo de outro qualquer procedimento qúè possa haver', logo que esteja'prompto-o competente Processo. Proponho portanto quc'o nome do Barão de'Leiria não torne'aqui1 a ser repetido' neth 'na Acta'j nemr de maneira1 ne-" nhuma até vir o Processo'. (Apoiado, apoiado.) O- Sr. Secretario Pinto Bastos disse, que não podia deixar de-faaer a. chamada-doquel lê Sr; •tífflquanto asCôrtes"nàlo'dec'idirenrí'o; contrario/ Foi approvada'a'proposta do Sr. Leortèl. O~Sr. Barão da-Ribeira de Sabrosa fez um Requerimento1 para-que dentro-do:Congresso:se nomeasse uma Co m missão para examinar, e Nação. ••—: Ficou para segunda leitura.-

O mesmo-Sr. Barão da Ribeira.de Sabrosa •mandou para a Mesa um Requerimento da> Ca-1 mora Municipal de-Santa Marlhã de Pêrra-guiâo, queixando-se .dos-abusos, .vexações, e arbitraf iedadètf-pfaticâdaS pelos arrematantes do Subsidio Literário. , , .

- , Ordem do- Dia. Entrou-era'discussão a-seg.uinte-verba: AlVarés^ara'abolição deMorgadoá, Vínculos,,.ou qutfesc|uer"eilcargòs pibs-2/OOO'rs.' Foi approvada salva a redacção. • < Passou->a discutir-se a seguinte-; Titufos dê Provimentos de Partidos de'Me-> dicos, Cirurgiões, etc. 5/0*00 rs.

Foi-impugnada esta-verba por alguns Srs. Deputados.

O^Sr: Menfezès propôz que fosse mandada á Ooramissâo de Legislação, a fim-de-ser redigida'em conformidade da Legislação existente.

O Si. Macario de Castro offereceu uma emenda neste sentido — pela concessão que das Ca-moras Municipae» aos Médicos 5/000 rs. O Sr* 'Leonel? foi de parecer- que se não con-

tirinasse nesta discussão, visto q tio já está de1-terminado que a Commissão quando. disser como se ha de fezer effectivo este' pagamento' -a respeito dos Advogados, ha de dize-lo também 'a- respeito dos Médicos» e Cirurgiões. l Consultado o Congresso -foi addiada a verba ;até então.1

Entrou enr discussão a seguinte verba1: Carta de emancipação 5/GOO rs. ; O Sri Alberto Carlos foi de1 opinião de que se excluíssem os pobres-, e que depois a Commissão diria qual era a característica de pobre. O Sr. Leonel ponderou que só deve pagar aqueile-a quem for concedido o supplemento de idade, mas- não aquelles que-chegando á* idade .de 25 annos-entrarem na posse de seus bens.

O Sr; Ferreira de Castro era de-'opinião que a verba subsistisse, mas não como estava, por-que-não devia ser tanto para o pobre como para .o rico; e offereceu uma emenda = o decimo de contribuição directa que pagar o emancipado. O Sr. Alberto Carlos disse, que visto. que dif-ferentes Srs. Deputados tem- apresentado diffe-rentes emendas^ que fossem todas á Commissão para as considerar.

Foi a verba-, e todas as- emendas remettidas á-Commissão. ' Entrou em discussão a seguinte verba:

Dispensa de pregões para casamento 1/000 rs. . O Sr. Judice' Samora : — Este objecto e', a1 meu ver, puramente de- luxo"; e- só as pessoas abastadas' é -que pedem- similhanle- dispensa ; á vista disto proponho que a verba de daz tostões seja augmentada a cinco mil réis."

Q' Sr. Vàlèrítim--: — Eu concordo com as idéns do illustro Deputado, porque vejo que 'esta contribuição- é -voluntária , ninguém ha de pagar senão quem1 quizer ', isto' é ,' só paga-quem se quizer casar com dispensa de banhos ; :em -consequência- e' esta; uma verba que eu que-.ro que se eleve mais, não1 duvido que sejam 5 milrs., uma moeda, ou ao menos meia'moedn. O Sr. Maia-: — Eu abundo nas idéas dos il-lustres Deputados que me precederam', isto'é-um , objecto luxo, e então voto pelos cinco mil réis. | O Sr. Ferreira de Castro: — Eu aparto-tne jda- opinião dos nobres Deputados : esta ' taxa-'que aqui se impõe dn Sello pôde se.r ' muito jgrande , e pôde ser mui tá pequem! ;'s ricos qué£pe3em dispensa de banhos, sãoKattibem os pobres , e ;muito pobres ; aqui .estão muitos Deputados iCjuc são Parochos, e que sabem isto muito bem ; são também os pobres, isto terá passado pel

O Sr. Menezes: —Quando fui Parocho nunca informei destes Requerimentos senão para pobres-, e por signal informei sempre do modo

O Sr. Valerrtim: —Unf-âf. Deputado disse que na. sua-Frégueziá nunoa-tlnha dado infor-mações" se não para pobres; e1 eu digo qiie na minha Freguczia não as teníio'visto dar se não para ricos; isto é um privilegto\para'gerite dê certa esteira, e de certa ordem"'!, por consequência sequeram este privilegio é preciso qne opa-guenrbem caro: portanto votô':pòrqué o tributo-seja. maior; do que aquelle.que. é'pedido pela illustre Commissão:

O Sr. Alberto Carlos:—- Eu proponho que sejam dous mil e quinhentos; realmente cinco mil réis parece-me muito.

Consultado o Congresso sobre a Verba foi rejeitada,- e approvada a'substituição de5^000réis. . O Sr. Alberto1 Carlos ofTereceu um Requerimento para que se nomeasse uma Commissão aondo fosse- toda esta 'tabeliã , a fim de a pôf cm harmonia com a Legislação existente. Passou a discútir-se a verba seguinte: Licença para uso dearmas defensas l$000'rs. . Depois de alguma discussão foi a verba-ap* provada, salva-a redacção.

Logo passou a discutir-se a, seguinte-- • Licenças para casas de jogo, 10/000 réis. O Sr. Ferreira de Castro' propoz qae esta ta^ xá para Lisboa e Porto fosse de 100/000 réis, e nos Províncias 50/000 réis.

O Srr M'idosi^ propoz que para Lisboa e Porto 'fosse o,' ~-~" '"

reis, e nas' outras -terras do Reino 2/400 réis.

Mais alguns Srs. tomaram parte nesta discussão, e posiit a vérb'a- álvòtação foi approvada.

contrario, porque tinha como uma injuria que-se me fazia , suppôr qde 'eu levaria dinheiro a pobres: todo o mundo sabe que apparecem tes-tirminhas aos montes que vão justificar- o estado livre- dos cônjuges-, e 'então o verdadeiro meio 'e o das proclamas, segundo o determina a Igreja ; por conseguinte se fossemos lançar um imposto sobre os- pobres, importaria isto uma- ideã ímmornl: ora para o -lançarmos ás classes ricas1, então digo que nem dez tostões, nem cinco rnil réis, então 'quereria eu que fosse urna muleta excessiva; mas como isto se não virá a-verifícar' eu quereria antes a eliminação da verba : propunha, portanto, a auppressão do Artigo : no caso que o Congresso não quei-•a , então eu propunha que este-Sello fosse pe-o menos de 30/000 réis.

O Sr. Burjona : — Eu assento que deve pagasse este Sello, porque é um objecto dê luxo; ião 'paguem os pobres, mas paguem os ricos, jorque isto não lhe faz mal ú sua reputação.

Passou íi discutir-se a 'seguinte ' Ditas paràívendas'na9rua's2/.000réis; — "Approvada.

Ditas para fechar à porta depois da líofa de reColhe-r ô/000'réisí —Approvada;

Ditos pà'ra'Tbealros, e qíiaesquer oiiiros divertimentos públicos. — 10/000 réis.

O Sr. Midosi propoz a 'seguinte emenda :=• Porá diveftirnentos-Nacionaeí 15/000 réis, estrangeiros 24/'00"0 - réis '•; Tlieâfros Nacionais 5/000'réis f eslrangetrbí ltí/000'réis.'

A 'Commissão conveio' na 'emenda-, e sendo posta á votação foi approvada:

Entrod-em discussão a'se"guinté"

Os Livros de Notas d6s Tabelliâéí', 4

Oâ "LiVros dosfeaptisadrts, óbitos, ecasamen-tosj1 pOrcada'meia'fólha' 40re'is: — Eliminada. : Ós?Li:vròs de quaefequer 'Cabidos, ou R«pari trgôes Eccleíiasticasj por cada meia 40'réi's.

Dép/tfis' de alguma1 drstíussão-propós! oSr: Presidente peld^eguinte/ordem :

Oâ L'ivrós'dôs -Cabidos. — Approvado.

Das 'Irmandádes: — Approvado.

Da Recoita-'eDespeza dê Collegiadas. — Ap-pTovadoí

Das Gamara»' Ecclesiásticasi1— Approvado.

Concluindo-se- da votação approvar pára todos os 'Livros dá Receita e Despeza, e para" quaesquer oulros que tiverem'efféite publico.

Entrou 'o Sr'. Presidente do Conselho de Ministros, e tendo pedido- a palavra disse

O Sr. Presidente do Conselho de Ministros : — Venho participar às Cortes que as participações que se receberam hoje dasdifferentes Províncias, dão o melhor estado- possível; por toda a parle-se acha restabelecida a Ordem ; os únicos pontos da revolta são o Dfstricto Administrativo de Gastei Io Branco, e aonde estão esses Soldados de 4 de Gavallaria que se revoltaram, e essa força de 3'de Carallaria ; a força que se revoltou étlc 83 cavallos; e os Officiaes, á excepção de três, não annuiram, e achavam-se em Santarém com uma força de 40 cavallos que se tinham reunido áquella Villa: a f orça -doa outros era •' tamanha , -que-indo-á Barquinha para fazerem a acclamàção acharam' uma Compa-

nhia da Guarda Nacional que lhe fez fogo, e elles fugiram : .eu leio o Officio do Administrador Geral de Santarém '(leu).- O estado da for-ça que se achava alli , assim como a força que estava em Gastei Io Branco, consta desta parte que''foi remettida ao Governo, e que é del-les mesmo (leu) (#). O Administrador do Sar-doal remetteu este Officio, por elle se vê qual é a- força; e a respeite de Abrantes devo dizer que' se acha- sufficientemetite guarnecida com diversos Corpos Nacionaes, entre «lies o de Tho-mar, que c decidido: eu tenho a convicção de que não -é possível 'aos revoltosos de Castello Branco o chegar alli; e o Barão de Bomfim , que se acha em marcha deve chegar alli ....

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DIÁRIO DO GOVERNO.

(não se ouviu quando). A respeito de Valcnça, a'força que daqui foi no Vapor Terceira tinha chegado, -assim como ô ariilheria; e o Vapor achava-se de volta no Porto no dia 23 destu mez, donde escreve o Visconde de Sá, dizendo que no dia seguinte marchava para -acabar com aquella facção. Eu lenho aqui nm Relatório muito extenso, dado pelo Barão do Almar* gem , de todos os acontecimentos desde que começou esta revolta, até que os incurralou crn Valcnça : lambem consta que o Chefe político de Hcspanlia linha determinado por um pregão que se não desse auxilio algum aos sitiados, c. todo aos iitiflnt.es; Suo em resumo as noticias que hoje teve o Governo, tanto pelo Ministério do Reino, como pelo Ministério da Guerra; em toda a parte havia socego; em toda a parte havia ordem , e a maior decisão a favor da Causa ; e os revoltosos eáliio restrictos ao 1 terreno que occupam.

Tinha 'dado a hora, e o Sr- Presidente levantou a Sessão dando para Ordem do Dia de amanhã a continuação da de hoje.

LISBOA, 26 DE JULHO.

PELAS noticias officines que hoje recebeu o Governo, sabemos que reina tranquillidn-de cm toda a parle, e que todos permanecem obedientes á Lei j e decididos a sustentar os princípios proclamados cm 9 de Setembro, con-tva os 'quaes apenas existem armados alguns poucos revoltosos na Praça de Valpnçn, na pé-vjuena Cidade de Caslello Branco, e na Villa de Torres Nova«. Nesta apenas existem oitenta e três cavnllos do Regimento 4 de Cnvnlhmn, com três Officiaes somente.: o Tenente Coronel e os demais Officiaes de≤ Corpo estuo einSnn-tareoi, para onde Se dirigiram espontaneamente vários destacamentos do mesmo Corpo que estavam' dessem i nados peia Pro.vincia da Estre-

madura. Abrant.es está suficientemente guarne-. cidu, c decidida -a .resistir. O Administrador da Villii do Sá r doo l diz que os revoltosos lhe mandaram aproniptar,cento e dez rações cm Vil.la da lini para o dia 24, e que está resolvido a não l|ins dar. O General O/orio chegou hoje a Santarém 'com a tropo com que saiu de Lisboa,antes de houtem, £ provavelmente com esta e com a Cavallarià que. alli tern , irá brevemente atacar os rebeldes, se ousarem espera-lo em Torres Novas, ao mesmo tempo que o, General Barão do Bomhrrf marcha com as melhores tropas do Alemtejo a atacar os de Cru-tello Brauco em qualquer parte que seja. Os' rebeldes de Torres Novas pretenderam entrar na Barquinha, mas a Guarda Nacional da lerra' fez fogo sobre ellcs, e os obrigou a retirar-sc esmorecidos.

O Visconde de Sá da Bandeira escreva do Porto em data de 23, dizendo que partia no dia seguinte para;Valença, aonde eslava já a força que foi daqui para o Porto no Vapor Terceira; os rebeldes que estão cercados na Praça ácham-sp em grande apuro por folia de viveres e dinheiro. As Authoridadcs Hespanliolas de Tuy estão em tudo de acordo com o General Barão d'Almargom,- e determinadas a prestar-lhe todo o apoio. O nosso Cônsul Geral em Vigo, D. João Hortega , que desde o desembarque noMihdclo lem prestado relevantes sc-r-viços ú Causa da Liberdu-dc e da UAIXIM, veio cie Vigç para Tuy para coadjuvar o Barão de Almargem,'8 quem tem sido de muita utilidade.

Fallou hoje a mala de Madrid dó mesmo modo que liuvia faltado Segunda leiia passada t ambas cllns foram interceptadas por guerrilhas enlre o Tejo, e a Praça de Badajoz, como consla da corrcápoiidrnda, que recebemos da mesma Praça, du qual nos remetteram wm exemplar du Gazeiu Oflicial de Madrid, com a participação da bnlalhu ganhada ulli-mamènte pelo General Orúa , nas planícies de "Vulcncia, que uqui truiiicrcvcmos. Na luala dt: Hcspaniia chegada hoje uppareceram sótrten-te trinta e sete cartas vindas de Ctidiz, e Bu* clxijoz , faltando toda u mais corruspondencia.

Gazeta exlraordinuria do Madrid, do Quarta feira 13 de JuJLo de 1837. — Artigo" do Of-licio. —Parte ruculjidn esta manhã na Stcrc-crclanu da Gueira. —Jixrn.0 Sr. A facção expedicionária , e a de Cahrera, Capitaneados

ambas pelo Pretendente, n compostas de 30 Batalhões, e de 12 Esquadrões, foram completa meiUc batidas nestas visinhanças por 9000 Infantes,' ftOO-cavallos, que pude reunir hon-tern de tarde ; pois, como havia assegurado a V. Ex.a repetidas vezes, estava firmemente resolvido a ntaca-lo em qualquer parle que podesse por mais inferiores que fossem minhas forças. "• A acção durou desde as 8 da manhã ale ás cinco da tarde; mas nem um só instante esteve indecisa a victoria, que desde o principio me presagiou uma brilhante carga de um Esquadrai» do-6,° Regimento dn Cavallarià Ligeira. As tropas 'que tenho a honra de Comman-dar deram'nesta occasiuo ao mundo uma relevante prova de seu valor e soffrimento, desalojando o Exercito inimigo de uma povoação vantojosa sitiada, c de seis linhas de posições, cada uma delias mais formidável, e resistindo sem uma gota de agoa a tcdo o ardor da estação, durante dezoito horas 'de martiha, «de combate.

Disposto eu. a perseguir incessantemente o inimigo, uma vez que tenha segura a subsistência do soldado, núo me e fácil calcular quaes serão ns consequências desta derrota; posso sim affirmar a V. E.\;a que por agora (içam transtornados todos Os' projectos do inimigo. A perca qtip «ste experimentou no combate e' demais de mil homens, entre 1-3tes duzentos prisioneiros e muitos'apresentados.

As tropas nacionoes perderam quatrocentos homens, entre os quaes alguns Chefes e Officiaes dn merecimento-distincto.

Todos os Gcneraes, Chefes, Officiaes, e Soldados se conduziram de uma maneira superior a tí"do o elogio, tornando-se por isso dignos da gratidão nacional, e da consideração de Sua Mflgc&urtle : por cinjo motivo, usando das faculdades que-rne haviam sido concedidas, recompensei • sobre;'O campo de batalha aos que mais se distinguiram nesta occasiào.

O Ajudante do listado- Maior General D. Luiz Garcia , por quem mando este Oflicio , instruirá a V. fc!x.a dos particularidades, que a falta du tempo me não pprrnitle relntar neste escripto, que rogo a V. Ex.a se sirvti elevar ao superior conhecimento xle S. M. a Augusta Rai-

verá, depois de formar Acta' em duplicado do resultado da eleição, e remetter um dos origi-naes ao Governo pela Secretaria d'Estado dos Negócios da Fazenda, e outro para o Archivo da Junta do Credito Publico. Paço idas Necessidades , em 22 de Julho de 1837. = João fe Oliveira.»

Em observância do que determina a Portaria acima transcripta, a mesma Commissão faz, saber a todos os proprietários que recebem an-nualmenle 500^000 réis de juro, ou d'ahi para cima, que desde o dia 26 do corrente ale ao dia 14 inclnsivèk do próximo mez de Agosto,, receberá', us relações que devern apresentar dos seus Títulos de Credito para poder formalisar, e publicar successivãmente á relação que a mesma Portaria lho incumbe. Cíommissâo interina da Junta do Credito Publico, 24 de Julho da-1837. =P Jgnacio Fergoltno Pereira de Sousa-

NA Repni tição do Papel Sellado, situada no-Terreiro do -Paço, na-Arcada do lado do Torreão Novo, .se ha de arrematar no dia 29 deste mez, pelas M horas dtt manhã, uma porção de papel costaneira.de diversas qualidades, da primeira e segunda Sorte, em lotes pequenos, sendo o maior de Uma arroba; e igualmente uma porção de aparas de papel existentes no mesnn> Armazém. Lisboa, 26 de Julho de 1837. = ígnacio fergolino Pereira de Sousa.

nhã Governadora. o,

Diso^íguarde a • ViEx."'1 maitos unnos. Quar-, lei Gcnural de> BiwhoJ, 7.5 de Julho de 1837. = Exm." Sr.=TB Marqeljno Oráa.= líxin." Sr. Secrelano'..d'Eí>.liado e-do Despacho da Guerra.

PUBLICAÇÃO LLTTERARIA.

SAHIU á lui: Collecçilo completa fle LejrislaçSo da 1." trimestre do cprrente anuo, ú qual su juntaram os Ktlitne* da Administração Geral, Camará HIiiiiicip.il, Conimisgariailo, Alfândegas, Tribunal do Comuiercio, Éílalutos de Companhia? Mercantis e Cnmtnerciacs, em fim tudo quanto é de interesse geral: vende-se por IJIBOOrsi na loja de António Marques da Silva, rua Au-rnílu n." « j e na mesma se conlinúa a venda de toda a animar. ' •

AVISOS.

ACoMMissÀo. interinf da Junla do Credilo Publico baixou a Portaria do lliuor seguinte: , ' •! :

do necessário proceder-se á eleição dos dous Mqrnbros «1'l'eclivos da Junla do Credilo Publico, e dos dous Substitutos , ua conformidade do cjue dispõe a Carla de Lei de quinze do corrente mez: Manda a RATMIA, pela Secretaria d'lis.tado dos Negócios da Fazenda , .q»e pura este elleito a Commissão interina da mesma Junta fiiça observar as re^rns seguintes : i

cê No praao de vinte dias contados da publicarão do respectivo aununcio, apresentarão na Commissão todos os proprietários deTilulos de Credilo que receberem anruialmetJte quinhentos mil réis de juro, ou d'ahi para cima, relações dosTitolos de Credilo t).«e possuírem, e que estiverem usscnliidos em seus nomes, com designação dos numeros, Capitiies, Empréstimos, ou Consolidações, 'a

u A Commissão Ipriuíilitaru uma relação nominal dos proprje.larios de Tilu.los que estiverem nestas,circum&yincias, a quol dura toda a publicidade, fazoiido-a inserir noDiurio do Governo. . •

(iOiiodias depois desta publicação se reunirão os Jileilorus, ou beus procuradores baslau-leà, tio loca-l, e á liorp que a Commisàào lhes designar. • . i ;

« Por escrutínio secreto,, e

«Constituído ofls1m,.a AJosn -Ekiloral, .procederá eíla. a recolher por, eâbiulin.io ^ecrçto os volo2 para os dous/iVlembros do Junta dp Credito Publico,' e pura os dous Substituto?,, rjos termos dos purajjrufoi primeiro C segundo do Artigo lerc«iro 'da citada Carta 'de Lei, não rtdmillindo nénhuui-procurador a Votar pormoi» de nm Constituinte;. • .

«t Concluída estu operação, a Mesri se dissol-

ANNUNC10S.

* tarde do dia 4(1 'do corrente , na praça pii-blicft (toí leiloes, -se hfco de arrematar o» rendimentos de real a ffaí de iluní propriedade» de casas, uma na cnlçnila da Estrellii n.°98n 102, avaliados-em 200$000 rs. , e outra na rua de S. Uenlo n.° 69 , nva-liadus em IseoJOOO H. ; cujos rendimentos se oclinm penhorados por exocuçfip que ctirre no .(uito,de Dm;i|p. ita 5.a Vara, d» Comarca de' LiM>u» , K^crii-Flo Pedro Jotó Moreira , por, j f cros , que o senhorio deve á F«sen

>*jS>, TVT* l»r'le di> dia '80 do corrcnie , na praça '[»u-2 ,S;','[ -"-^ blica

Rdbello de lrana ^úçnd», do (Juiicdbo ite Oliveira

l/TtiN J/ Ol

_ _

. TVTÒ dia >!5 do corrciile roubaram a Autuniò J»sé rPache. J. 'l co , do armnic:m de agoartlênlc na rim da Prita n • 170, doze mondas em Notas

BDico José Pedro rjjaí transferiu a sua resfdencia. para a rua d6 Ouro u.* 1 19, í.° andar, próximo ao Bócio. .

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\J

,«JJS» ]VT* t«rde do d ia -31 do cof rente se ha de, arre»,

6 jP';F -L'l malar ha praçu do Deposito Geral, oa rcn. «JalÍMi^ dimentos de uma propriedade de casas, na, rua

do Sacramento, Fregliezia de S. Sebastião n ° 13 a lã, ava. liados em M4JÍOOO; é Etcriviio^ Couto.___________'

7 TVT» tarde do dia H da Aguilil ie hito de arroaiauc na. J.il praça do Pcposito Gernl, ditai Apólices, , cada uma.

no valor de 1QO&QOO r>., ai quaes Jem OB num. 5027 e 5028 ; e por Certidão do Correlor consta, que o preço das Inscri-pçoes de jure de 4 por cento 4 de 38 C 40JOOO rs.', pírrcnda 100^000 rs. em moeda corrente metálica :• é E«crivSo = Couto.

„ A nr>A annnnciuda por Francisco José de Castro, tnora-*J\. dor. ua rua da Prata n.° 6) , primeiro andar, H qual deveria ter eíTcito com a segunda parle da Loteria da Santa Casa dá Misericórdia, pertencente ao terceiro trimestre oVcor-rentc annô, faa-notamente o sfguinle annuncio: que B dita Rifa não se pôde eflectmir, e «cimento terá locar com a terceira parte da Lotem -da Miíericordia; previne pois o mesmo annuncianle, que os Senhores que lhe acceitaram bilhete» se dignem diiiglr-ie', ou mandar a BUÍ casa os bilhetes que li-vcrem , para em logar destes lhe terem entregue» outroi.

1 EII. í o de moveis, louça, vidros, burras de ferro, etc., amanhã «s 11 horas, .na rua da Prata n.° 174, 1." andor. .

_, "í T"KNDF.M.SK na Villu de Kstramoz quatro ca-10 Jg*jj^ V valloi russos, de ii/ade conhecida, que tra-Jfjji^r|.— balham cm todos os logarer, e foram do faUccidu José Luiz de Mattos Zagnlo. i

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