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DIÁRIO DO GOV.ERNO.

O Sr. Barjona, c Alberto Carlos impugnaram o Parecer.

O Sr. Presidente observou, que tendo-scpro-rogndo a hora para oexpediente, estava a concluir a liora da Sessão, e que lhe constava, que a Comraissâo de redacção tinlia prompta a Lei de Registo Civil da Casa de Bragança , •c que •Corhinuando esta discussão não podia lèr-se nquella redacção; tendo o Congresso as-sciUido n esta observação, teve a palavra o Sr. José Caetano de Campos, que leu a ultima redacção das Leis, sobre o Registo Civil da Casa de Bragança, sobre a Cíimara Municipal do Porto, e sobre corridos de Touros: todos foram approvados.

O Sr. Presidente deu a Ordem do dia, e levantou a. Sessão depois das 4 horas.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

INGLATERRA.— Londres, 25 de Julho.

HOJF. começaram aseleições de Depuladosdi Wes-lminsterem Convent-Garden. Sir Jor gê Murray, candidato Tory, e seus prosélitos rhegaratn á uma hora e rneia, e sua apporiçãi causou oro visivel desgosto, cm quanto que o General Evans, e Mr. Leader foram «colhido-com uma salva de appUusos.

Depois de apresentar seus candidatos cada partido, e de lerem voado por algum tempo grandes-pedras por cimí( das cabeças, adiantou-se o General Evans para os eleilores, que o saudaram com repelidos e prolongados applausos. A mullidão lançou algumas pedras contra elle; mas cahiram por detraz dos hustings (ta-bolados), -e novos .applausos c gritos de viva Evans, o reformista, contraslaram esle insu|to, cê e que se pôde olhar como tal. O honrada Bír. Evans começou^o seu discurso justífjcun-do-se dos ataques que 'se lhe dirigiram, e decla-Toa qt«3 dçfenderú com todo o seu poder a cau. sã -da reforma, c dos interesses da cidade de Westrainsler.

Os Toiies, disse elle, pretendem que eu te-nlio roubado o Governo IJespanhol , ajuntam que. fugi de íiun. Pretendem que mnmi a disciplina na legião Bnlannica valendo-me de meios crucie e bárbaros. No excesso de seu ódio fazem-me increpações de ter mandado matar mulheres. Tudo isto são falsidades. (Applausos.) O grande crime que «u tenho commeitido .ã seus olhos foi o de ter pelejado pela libeidadey pela liberdade que elles detestam. (Applausos.) Senhores, não.) Quero perguntar-lhe se no caso de que -obtivesse os vossos suffragios apoiaria a.abolição da pena de açoutes no exercito. (Applausos.) Eu fui sempre consequente na minha conducla. (A pplausos.) Agora dir-vos-hci quaj será n.minha conducla futura no Paj lamento. Esla conducta será exactamente a mesma que foi sempie quando U vê Q honra de representor-voe. -

Apoiaiei todas as medidas libcracs; secundarei-, coroo anteriormente,, os esforços dos Ministros actuaes de S, M a gês l a de, sempre que propozeiem boas leis. Sou inimigo dos direitos da'-igreja e dos pensões não merecidas. Que o meu competidor faça uma declaração simillinn-tc. listou contra Iodas na incapncidades políticas por cuusas de crenças religiosas. (Applau-sós prolpngndos.) Igualmente, opino contra os longos PoTÍtinjentos (Repelidos applausos.) Pe-Ço a suppressao dos censos elcitoracs. (Novos appIqusos.yPuço que as disposições demasiado rigoiosns da i|ova lei sobre os pobies 'sejam modificadas ; o o que devo dizer sobre isto e que o meu honrado coiui>etidor pensa como eu. (Ap-

Estou conforme nrn qub as rendas da Igreja eoflram nl.gumo reforma. Peço que se faça justiça a Iríando. (Appjaut,os.) A propósito da .Irlanda, da religião, e das pensões, supplico-\os, Senhores, que tomeis cautela contra as prunicbsas que os Tories podei ao fazer relali vãmente a estas qucslòes. Dir-vos-hão que não suo Tories; mas ainda que o digam, são-no sempre, ou conservadores, que é o mesmo. Não quero occiipar-vos mais tempo, pois ha outros candidatos que desejam orar. (Gritos de toda a parle: A lista da pensões.} Já vos disse a minha opinião sobre esle ponto. As pensões não merecidas devem euopmjiir-se. (Grandes i\p-pluusos.)

Em quanto a Portugal, tenho sustentado no Parlamento n joven e liberal Rainha de Portugal , contra seu tio Tory D. Miguel. (Applausos.) Senhores, sustentei a jovcn e libara! Rainha de Hispnnha contra seu tio Tory D. Carlos (novos applausos), e defenderei com o meu brnço, se for preciso, a-jovcn e liberal Rainha de Inglaterra. (Applausos. prolongados.) Agora, Senhores, toca-vos decidir, se quereis sustentar n Rainha, c seus ministros liberoes, ou se quereis permiti!r no partido Tory de Cum-berland exercer a sua odiosa dominação sobie vós e sobre este paiz. (Diversas 'salvas de applausos.)

A nossa joven Rainha toca perfeitamente pian-no, não sendo esta a única habilidade que pôs-sue, pois canba também, sendo a sua voz um meio suprano muito agradável.

A Duqueza de Kmt, pliilarmonica acreditada, tem uma cxcellentc execução no piano, e a maior parle dos filhos e filhas de Jorge 3.° aob.resaliiam no conhecimento da musica. Ode-funioMonarca Jorge4.° tocava muito bem violoncelo. O Duque de Cambridge e muilo bom violinista, e a Princeza Augusta compoz três pedaços preciosos de musica vocal. A Rainha Adelaide tem um gosto exquisito na musica, e particularmente é affeiçoada á sagrada , e aos coros. Durante as feslas de Westminster-Abbey acontecia muilas vezes derramar la'grimas, ouvindo os coros sublimes de Handel, Eis-aqui o despacho dirigido a Lord Mulgrave, que tirámos do Dublin Enening Post, considerando-o aul4:enlico. = Wlritehall, 18 de Jullio.-=Mi-lord: Ao encarregar-vos novamenle em nome da Rainha a importante administração dos negócios da Irlanda, S. M. ordena-me que expresse a V. E. quê approva completamenle a sua conducta passada, e deseja ver que V. E. prosiga deixando-se guiar pelos mescnos princípios com que até aqui tem obrado.

S.'M. reconhece nos seus súbditos Irlandeses o espirito-de ^paldade e adhesão á sua pessoa e governo. S. M. deseja que gozem plenamente da legalidade civil e política a que (cm tanto direilo, em virlude de um estatuto recente; e está convencida de que desapparecerão absolu-mente odiosas distincçòcs. < . .

A Rainha, tem visto com grande sãtistnção o/tranquillidade da Irlanda, e tem-se compra-zido cm saber quedas tendências gê r a es do povo pura um melhoramento progressivo, que dependo da confiança posta naadminittraçàt) dos po-derôs do .Governo. Tdnho ordum de manifestar-vos os sinceros Votos de S. M. para a continua-ção' uo' acerto de vossa adpiinictração, e V. E. pódewtar certo deque os seus esforços acharão um.firme apoio. A Rainha pede-vps assegureis a suiis subchtos Irlandeses da tua imparcial protecção. .Tenho a honra, ctc.— Assignado = J. -' - • (G/oóe.)

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do.Porto em 16 de Agosto delQ37:

KMBARCACÕES ENTRADAS.

CA.NiiONmn.vde Guerra Portngueza =-N.° 5 = Mestre Joào Pereira, de Peniche em 24 horas, com uimamertlo, e outros objectos para o Deposito da Estrellinha ; 7 praças de guarnição, e 4 possag. • .' , !

Brigue de Guerra Francez = Griffon = Com. o Ca p. da Corveta Dudoniles, de Cadix em 5 dias; 101 praças de guarnição.

Escuna Portugueza=Andorinha—Cnp. João Basilio Garraio , de Ilnmbuigo em 12 dias, com manteiga, e fazendas a José Ignacio de Seixas, e o Navio a José Caetano; 12 pessoas de trip.

Iliale Portusupz — Santa Cruz Conceição rs: Meslie António Maria de Almeida, de S. Mflr-tmho em 3 dias, com vidros, madeira, c lenha; 7 pessoas de tu p...

Borco Portuguez = Santo Antonioe Almas=s Meslre Manoel. Martins, .de Olhão em 5 dia,s, com peixe salgado;. 11 pessoas de trip. ,

Rasca = Correio da Figueira = Mestre José' Franco .Caiado, de Setúbal em 2 dias; com trigo , e cevada ; 7 pessoas de trip. .

Fragata = 77E82= Mestre Manoel.Rafael, de Setúbal de 3 dias, com cortiça ; 5 pesssoníj de trip. , . . ' . *

EMBARCAÇÕES SA.H1DAS.

Vapóf*Inglez =5= Transit =s Cap. Perkins Wrightson, para Cadix, Gibraltar, e Mala-ga, com fazendas» e 5 passag. • .

Hiale Porlugufcz.ss: Ferrei rã = Mestr.e. João de Sousa-Mallnss, para,a Ilha da Madeira, com nnJho, l paiiagv , • - . ' • ,

Caliique Portugucz = Senhora do Cprmo=i

Mestre João da Silva Vaz, ptiro Faro, com en- ; commecdas , e 18 passag.;

Bordo da Corveta D'. João 1.°, surta na en- . seada de Paço d'Arcos, çrn 17 de,Agosto• dê. 1837. = António Gabriel Pereira Pe»s0fl,:Ca-. pitâo de Fragata, •Commatidanie. . . • V

AVISOS.

Os Pertendentes dos Empregos de Escrivães de Paz deverão compaiecer perante a Com-missão da Camará Municipal de Lisboa, a fim de comprovarem a sua respectiva fiabilidade para os referidos Empregos, nos turnos indicados em uma relação afluada na porta da mesma Camará.

Carnara, 17 de Agosto de .1837. = O Secretario, Pedro António Perçira. >

Os Pertendentes dos Empregos de Escrivães de Paz que, era seus requerimentos á Camará Municipal de Lisboa, não apresentaram os documentos exigidos pelos requisitos publicados no Diário do Govcfno de 28 de Junho do corrente nnno, .deverão apresentar-lhos, se quizcrcm entrar na Proposta, dentro de 8 dias' contados da publicação deste annuncio. Os seus nomes se acham em uma Lísta afiliada na porta da rnesnoa Camará, mencionando os documentos que o' cada um falta.

Camará, 17 de Agosto de 1837. = O Secretario, Pedro sintonia Pereira.

ANNUNCIOS.

. TVTo Juizo Ordinário do Julgado de Almada correm Edi-i. l cios de 20 (lias, para no Domingo 3 de Setembro pro.\imo futuro se arrematar um prazo sito na Tliiiu.illicira,. Frcguezia de S. Thiagn da meima Villa, que consta de duni vinhas , foreiras ao E\m.° Marqiiez de Torres Xovas eni' 34,3000 rs , e se acha avnlind» o (tominio útil na quantia,de 300.5000 rs. , e o seu rendimento em Jã£000 (s., com a de-claraçito, que se acceita ludu o lau^o (]IIP se offorecer, visto que o domínio ulil nSo tem vnlor e'm rayão do mencionado faro, c islo pur execução que o Kxm.0 direito «cnhorio do' (Ò-ro promove a D. fzalicl I^nncia Oíietana V»í Velho, pela" falia do pntfamunto dos foros. „ ' ;;

No .Inizo Ordinário ria Vj l Ia de A Iniarfn , eÇ»r-tono do Esmv.lo Cnnlo, SP ha de arrematar1 no din Ã7 do correnle , o vnrjlhnme penliorndo jior exccmjSo que promove J0s6 Marlin» Nunes, conlra Anna Ilila, e oillros herdriros.de Manoel Joíd Ribeiro, i •,' ^ .EIX> Juízo de Paz da,'rregiiezm de S, Jnrçe, .b por deliLeraçào do^Onnscllio de Família r.fof ha de nrrannilnr, segundo a'L.ci, no di;i Í2-do" Agosto, pelos quatro liOrns da tnrde, na rua di-, reli» da Penha de Frairça , «o Monle Agudo, n.0', 7,. A, pelo maior-preço que a Prnçh. der, o re^lo rios movois que coube cm Partilhas a Junquun Manuel,de Sousa (ausente, nos Esladus dn Intlw) por fallecimenlo de seio pais, o Teucn-' te Oeneral José" Lopes de Sousa , 'e D Isabel Jonqiilna 'da Cíoncelçuo Bnrradj» Zirznrtc,- conio"con3|a dos Inventários a' que se prucfldeu lictta Jiii^o. . 'l'!_______._ , ,0

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que lenhiiin tido

propi lelarjo fjiie urremalo» Ia publica o uxtincto Convento ,(<íSj ditos='ditos' de='de' qa='qa' lios='lios' jjzigat='jjzigat' rcsloi='rcsloi' rnes-mo='rnes-mo' s.='s.' irmla='irmla' fflzer='fflzer' dnlli='dnlli' sung='sung' coinjoxlas='coinjoxlas' as='as' jtíid='jtíid' obras='obras' siríam='siríam' no='no' np='np' seus='seus' trauladar='trauladar' riba-niar='riba-niar' elle='elle' se='se' parentes='parentes' para='para' findos='findos' conyanlo='conyanlo' entulhai='entulhai' qu.ies='qu.ies' prnso='prnso' obras.='obras.' d.is='d.is' oj='oj' wandnr='wandnr' _='_' a='a' b='b' dentro='dentro' seguimento='seguimento' os='os' josi='josi' slinj='slinj' dito='dito' p='p' siinhoíás='siinhoíás' eslarldo='eslarldo' finados='finados' miuidará='miuidará' le='le' todos='todos' terreno='terreno' pertenças='pertenças'>

nXTA íeira Ití de Agojlo , nu pruça pdblltfít1-dos leiloes, se hSode orrímolar com 0'iUâli-lo da ^"ipnrle do ífln valor ninas casas, nu rua de Murlin Vnt , rrfjue/i.i da Pena , n.° 54 c 55 , ava-liiidiis cm :)5njiOOOfii. ; é Escrivão da arreranlaçilo, Np;n>iros.

6 IVo ''''' "5 ilo corronlc . pcjns á lioios da tarde,' lioAWí^ J. II de Jesus, aoCncs do Snhlafgm, no armazém daiiiHios,-n.° l C , perante o DdscmbargailorUuii Conserv» Iro coslaes , « uma arroba de liul|O , marca D- _ '

iiiuur, 1'oitugucz Tina, xai tuliir com hrevi. ilfldc para ollio de Janeiro: quem quizer carregar, ou ir de passagem , queira difigir-ie ao. largo dq Curpo S.iulo n ° G. __ • __ '

nm:M),i-sn n quinta da Kilidira , no rogan da Appíllíxjuo, qye confia decastag pçbres, °'"-"'" mn.lii. ,•;<_.. castro='castro' de='de' aos='aos' luiz='luiz' sememlura='sememlura' para='para' pedro='pedro' gado='gado' _38jj='_38jj' qi='qi' joií='joií' seur='seur' participa='participa' publico='publico' _='_' tag0:_='_:_' pomar='pomar' c='c' d='d' vinha='vinha' írejueze='írejueze' em='em' i='i' particular='particular' _1rncja='_1rncja' cavigiuli='cavigiuli' fhlle='fhlle' ao='ao' ediio='ediio' n='n' rtia='rtia' soiraa='soiraa' pertendcr='pertendcr' lerri='lerri' na='na' _9.='_9.' olival='olival' quem='quem' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>Ç abrm õ seiian-nrmixíTii no lurgo dp SU>nlnjns , ú entrada da, rua dns Flnres, aonde conliima a vender todus as 'qualifladcs do vinhos por preços çomruodds. ' -' '•'•-•!

THEATRO DE S. CARÍOS. • '; OTSX.TÁ feita 18 de "Agosto, 2.3.* representa-' O cão. Opera = O Turco cm Itália = Dan'-ça = As forjas de \*ulcanô.t' J '