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DIÁRIO.DO GOVERNO:

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então, n|o obstante o sau tnáo e&tado de sau-1 de, embarcado logo para o Porto a unir-se ao seu1 Regimento, assistindo com elle a todas as Expedições, até agrando Batalha da Assei-_ceira: Hei por bem Reintegrar no Posto de TeT.arue. ao referido Joaquim José de Mendon-Ç« e Brito; descontando-se na sua aatiguida-dade .o tempo em que esteve demittido. O Secretario de Estado dos Negócios da Guerra o tenha assim entendido, e faça executar. Paço das Necessidades, em quinze da Agosto do mil oitocentos trinta e sete. = RAINHA. = Visconde de Bobeda. '

Portaria».

'Ministério da Guerra. = 2.* Direcção. = 1.* Repartição. = Manda a RAINHA, pela Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, declarar que em 'Consequência do Conselho de disciplina , a que se procedeu , é reputado desertor o Segundo Tenente do 2.° Regimento de Artilfieria, João Tavares de Almeida, e como tal deve suspender-se-lhe o abono do's respectivos vencimentos. Paço das Necessidades, em I6'dfl Agosto de 1837.= Visconde de Bobeda.

' Ministério da Guerra. =3.* Direcção. = l.a Repartição. = Manda a RAINHA, pela Secretaria d'Éstado dós Negócios da Guerra, que con-cluidçi que seja o pagamento dos Soldos do mez dê Outubro do anno próximo passado, pela Pngadoria da 1." e 6." Divisões Militares ás Classes do Exercito, que a elle tem direito, se abra o pagamento do mez de Julho ultimo, concluído o qual se proceda ao'do mez de Novembro; e assim alternadamente, um mez dos Soldos proximamente, vencidas, e outro dos ntrnzridos, até se pôr em dia o pagamento dos Soldos ao Exercito, que recebem pela referida' Pagadoria. Paço das Necessidades, em 17 de Agosto de 1837.?= f/isconde de Bobeda. • ' • Por Portaria de 12 d*i corrente mez.

Para fazer o serviço provisoriamente no 3.° Batalhão Nncional Provisório de Lisboa, Q AU feres, II. Herculano Delgado > designado na Ordem do Exercito, N.° 19 do-corrente a,nno, para o Batalhão de Infanteria N." 21.

Por Portaria de 14 do dito r/te«. ;.Membro da Conimissão de Engenheiros, o Capitão, J. P.'de Barros Laborâo, e

.'fJVl,einbro da Commissâo de Artillieria, o Major ao S.." Regimento, J.. X. da Costa Vello-so, em logar do Capitão, A. R. GromichoCoiir ceiro, em serviço nas ditas Províncias.

' Membro da Cpmmissão de Infanteria, p Co-rjftnçl, F. José da .Silva, em logar do Tenente Coronel, A. José Silveiro, no exercício de Di-rectof Geral da Secretaria d'E$tado dos Negócios da Guerra.

'. ,, , Por Portaria de 1^ do dito mez.

2.°' Batatkçío Nacional Provisório de Lisboa.

' Tenente Coronel, Cooimandante, o Capitão grVduado etn Major do 1.* Batalhão Nacional Provisório da Hiesin.it Cidade, J. V. ^a Silva More iro.

- Licenças concedidas por motivo de moles tia '' • aos Qffioiaes abaixo indicados.

' 'Hm Sessão de 17 do me* próximo passado.

[ .Ao Alfafa do Batalhão de Infanteria N." 7,. J.. Aleiiço Paes, noventa dias para continuar a tra

Em Sess/Zo de 22 do dito mez.' Ao Tenente do'Regimento deCavalIaria N.° 1 . J. .Lúcio Valente, qnarenta dias, contados de 20 do corrente, mez, para tomar banhos do mar em Setúbal.

• Ao Tenente -do dito Regimento, F. A. de Papila Rpiiios, quarenta dias para fazer uso das ogoas das Caldas de Moiícbique. •

Pm Sessão de 30 do dito mês.

Ao Tenente Coronel do Batalhão deCaçado-r fés N."5, F. Corrêa de Mesquita, sessenta dias para setractar, e tomar banhos do mar em Faro.

Ao Capitão do dito Batalhão, A. Luiz de Meireiles, quarenta dias, contados de 20 do «orrente mez, para tomar banhos do mar em Faro.

Ao Ajudante do.dito Batalhão, A. J. da Fonseca Ozorio, quarenta dias, contados dó l;° de Setembro proxitpo futuro, para tomar b,aphos do mar errj Faro.

]Em Sessão de 3 -do corrente mez.

..Ao Quartel-Mestre do Regimento de Caval-

lario N.° 2, J. António Dias, quarenta dias

para fazer uso das agoas thermaes das Caldas

da Rainha.

Ao Copiíãn de Infanteria,. com exercício nesta Seccotau-a »'d 'Justado , J. .M'1.To reato Franco, quarenta dias para'fazer uso de agoas thermaes.

Officiol cfwt Ha mesma,Sessão foi julgado prom-

ptopara o Servigo.. .

O Alferes' dç Regimento de Cayallaria N.° 5-, A. G. V. Qujabones de MaUos, . . Em, Sessyo de G do dito mez. , Ao Capitão do Rogiroento de Infanteria N.* 4, A. P. Broa Condest«v.el, sessenta dias para tomar banhos do mar. = fisçonde de Bo-6«fa. = Está coDforme. = O. Tenente Coronel, Chefe interino da 1.* Direcção, Goyvca..

Parte não Qffidal.

A

SESSÃO EM ,17 DE AGOSTO D.E 1837.

(Presidência do Sr. Macarib de Castro.) BRIU o Sr. Presidente a'Sessão á hora do

costume.

Chamada, presentes setenta, e seis Srs. Deputados.

Acta, approvada.

O Sr. Joaé Caetano da Campos, como Relator da Commissâ(\de Redacção ponderou a dif-ficuldado em que a mesma Commissâo se achava em apresentar a redacção sobre a Lei a respeito das Representações da Camará Nacional do Pprto, por isso que existindo uma tabeliã que alterasse o Edital em que a Commissâo de Administra.çtw publica tinha fundamentado o seu parecer, exigiu portanto a Commissâo uma votação do Congresso sobre se a sua votação se tinha estendido a respeito do Edital, e a tabeliã, ou era somente restricta ao Edital. • Depois de breves reflexões feitas por alguns Srs. Deputados, o Congresso decidiu que tinha approvado com a sua votação tanto a tabeliã, como o Edital.

Leu-se a redacção de algumas Leis, que o Congresso'julgou conforme cora o vencido.

Igualmente se leu a redacção $a que concede a corrida de touros.

A Commissâo de Redacção offereceu a seguinte alteração—que não se podesse fazer corrida alguma de touros sem licença do Administrador da Casa Pia. :•

O Sr. Presidente propoz ao Congresso se queria entrar já na discussão desta nova alteração, e o Congresso decidiu %ue sim.

O Sr. Manoel António de Vasconcellos op-poz-se a j} u e sã fizesse esta declaração, porque o Governo podia prevenir'isso por um regula» mento; para evitar qualquer fraude, podia um agente da Casa Pia assistir á venda dos bilhetes, e não ir agora crear um novo Código Administrativo, para o caso da corrida de touros. O Sr. Leonel sustentou a emenda da Com-missão, por isso que não havia outro remédio de prevenir a fraude que podia haver, porque o agente da Casa Pia assistir á venda nada remediava, porque essa mesma fraude se faria nas despezas, c não no dinheiro que se recebesse; e então esse agente da Casa Pia não poderia assistir a essas despezas-.

O Sr- José Estevão mandou para a Mesa uma emenda que dizia o seguinte—Em Lisboa só á Casa Pia é permiltida acorrida de touros. O Sr. Cezar de Vasconcellos apoiou as idéas do Sr. Manoel António dê Vasconcellos; que a Lei' era sufficiente, o que era preciso .era que o Governo, a cumprisse , fazendo o regulamento de maneira que não se podessem correr touros', sem ser na praça da Casa Pia, e notou que neste .negocio de touros ha certa intenção de favorecer interesses que não são os da Casa Pia. . -

O Sr. José Estevão sustentou de novo a sua emenda.

O Sr. Visconde de Fonte Arcada observou que nada Diais indecoroso para,o Congresso, que é ter votado uma Lei^ e dalli a dias vir olTe* recer-llie' emendas: que esta Lei -era sufficiente, q quando o não fosse .bastava a discussão que tinha ha.vjdo a este respeito, para se saber que a intenção do Congresso, não era outra se não conceder a corrida de louros a beneficio daCat sã Pia: votou por a Lei como*estava.

' O Sr. João Victoríno. notou que as corridas de Touros era um jnonopplio que. o -Congresso tinha conceéldo á Casa Pia, eninguem ps poderia portanto correr sem ser com licença dí Casa Pia; concluiu dizendo que se ifcabasse a discussâo-sobre-este objecto, porque na verdade nesta occasião nào era muito decente.^

O Sr. Vt.lun1.im disse que a lei era sufficiente, e se por acaso se não tinha cumprido, que se accusnbse o Governo, ou se-inlerpellasse a «ste respeito. '• - ' ,

0 Sr. Leonel, que entendia na sua consciência que passando a Lei como estava, o Governo não podia negar que em qualquer outra par-

e se corressem touros sem ser em beneficio da: asa Pia , porque nella se não achava consignada uma palavra que'significasse um privilegio para a Casa Pia.

A requerimento do Sr. Derramadõ*secorreul-ou o Congresso sobre se a matéria estava discutida: o Congresso decidiu que sim.

Sendo proposta a emenda do Sr. José'Estevão á-votação, foi approvada, salva a redac-lo.> •

Passou a approvar-se a ultima redacção da ai dos Cereaes, que toda foi approvada até ao ArtLgp 8.

A este Artigo offereceu o Sr. M. A. de Vns-conccllos o seguinte additamento : =-Proponho etn.addilamento ao Art. 8." da Lei=; A dispo- '• sifão do Artigo 9.° do Alvará de 15 de Outubro de 1834 , na parte que diz respeito ás fa-'nhas dos Açores.

Este additamento foi approvado, e a pedido do Sr. Derramado remettido á' Commissâo para ô collocar em logar competente.

Approvou-se a ultima redacção de alguns Pa* • receres da Commissâo de Estatística. • • • •

O Sr. Conde deLumiares deu conta ao Congresso de que a Deputação encarregada de levar -á Sancção de Sua Magestade a Lei approvada liontem no Congresso, fora recebida-com'as; etiquetas do costume no Paço das Necessidades;, ' •Urdem do dia. '

Entrou em discussão o seguinte Parecer sobre a Proposta do Sr. José Estevão. ' - : Parecer.

A Coramissâo entende, que nos poderes extraordinários e discricionários concedidos ao Governo pela Lei de 14 de Julho ultimo , >reJ novados e pforogados pela Lei de 13 do corrente, está comprehendida a faculdade de de-> mittir, sem Processo, nem Sentença, os Offu ciaes do Exercito de qualquer graduação, e os Juizes inamovíveis que, tanto uns'Como outros', se 'acharem implicados -no revolta. - "

Por isso, a este respeito, parece á CommisJ 9ao de Legislação, que não épiecjsa nova Lei; e assim amplia pelo que Ibe perten.ce, o P a ré J cer que-já deu, éin data de 7 do corrente, jurM tamente com a Commissâo de Guerra, sobro o Oficio do Ministério da- Guerra; datado* do 1.° também do corrente , acerca de matéria comprehéndida* nesta parte dò! Projecto do STÍ Coelho de Magalhães.

Quanto á declaração do crime de-lesa-Má-gestade, parece á Commissâo que este-Projecto se deve regular pelo direito commum dó Rei no; Sala da Commissâo, 16 de Agosto de 1837; = J. P. Judicc Samora= Valontim MarcelLU no dos Santosx=José liopes Monteiro = Anto* nio Fernandes Coelho == José Caetano do Caiu* pos = Francisco José Gomes da Moita = José Homem Corrêa Telles=Luiz Ribeiro de Sousa Saraiva =.Venancio Bernardino de Qchôa =± Leonel Tavares Cabral = Jofio da Silveira de Lacerda (em parte vencido).

Houve uma pequena questão de ordem sobre a discussão, deste Parecer, e passando-se á dis* cussão em geral, fallou einprimejro logar oSrj Galvão P.alma.

O Sr. Barão da R. de Sabrosa impugnou' o Parecer, e- produziu as razões que para isso tinha.

1 O Sr. Ministro do» Negócios do Reino.deu conta ao Congresso das noticias que tinha do estado do Paiz, não se verificando a noticia' da entrada dos facciosos nas Caldas, pelos ex* pressos que o Governo tinha mandado; leu alguns .Oíficios por onde constava, que elles se tinham encerrado em Leiria.

Alguns Srs. Deputados fizeram interpellaçòes aos Srs. Ministros, os quaes se deram por satisfeitos com as suas respostas. • . CpntLnuou a discussão dá Ordem do dia.

O Sr. José Estevão disse, que elle não tinha apresentado 'este Projecto por motivos de vingança, porque^ nenhumas tinha conjra os homens que se rebellaram, nem também poreffei-to de cobardia , nem com a i d e a de querer tirar postos a outros para os pedir para si, mas que só "o tinha feito em desempenho dos seus deveres, e como Deputado da Nação Portu-gueza, obrigado^por isso a sustentar os princípios proclamados em 9 de Setembro; passando depois a produzir as razões que teve para fazçr a sua proposta; terminou Votando pelo Parecer da Commissâo.

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DIÁRIO DO GOV.ERNO.

O Sr. Barjona, c Alberto Carlos impugnaram o Parecer.

O Sr. Presidente observou, que tendo-scpro-rogndo a hora para oexpediente, estava a concluir a liora da Sessão, e que lhe constava, que a Comraissâo de redacção tinlia prompta a Lei de Registo Civil da Casa de Bragança , •c que •Corhinuando esta discussão não podia lèr-se nquella redacção; tendo o Congresso as-sciUido n esta observação, teve a palavra o Sr. José Caetano de Campos, que leu a ultima redacção das Leis, sobre o Registo Civil da Casa de Bragança, sobre a Cíimara Municipal do Porto, e sobre corridos de Touros: todos foram approvados.

O Sr. Presidente deu a Ordem do dia, e levantou a. Sessão depois das 4 horas.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

INGLATERRA.— Londres, 25 de Julho.

HOJF. começaram aseleições de Depuladosdi Wes-lminsterem Convent-Garden. Sir Jor gê Murray, candidato Tory, e seus prosélitos rhegaratn á uma hora e rneia, e sua apporiçãi causou oro visivel desgosto, cm quanto que o General Evans, e Mr. Leader foram «colhido-com uma salva de appUusos.

Depois de apresentar seus candidatos cada partido, e de lerem voado por algum tempo grandes-pedras por cimí( das cabeças, adiantou-se o General Evans para os eleilores, que o saudaram com repelidos e prolongados applausos. A mullidão lançou algumas pedras contra elle; mas cahiram por detraz dos hustings (ta-bolados), -e novos .applausos c gritos de viva Evans, o reformista, contraslaram esle insu|to, cê e que se pôde olhar como tal. O honrada Bír. Evans começou^o seu discurso justífjcun-do-se dos ataques que 'se lhe dirigiram, e decla-Toa qt«3 dçfenderú com todo o seu poder a cau. sã -da reforma, c dos interesses da cidade de Westrainsler.

Os Toiies, disse elle, pretendem que eu te-nlio roubado o Governo IJespanhol , ajuntam que. fugi de íiun. Pretendem que mnmi a disciplina na legião Bnlannica valendo-me de meios crucie e bárbaros. No excesso de seu ódio fazem-me increpações de ter mandado matar mulheres. Tudo isto são falsidades. (Applausos.) O grande crime que «u tenho commeitido .ã seus olhos foi o de ter pelejado pela libeidadey pela liberdade que elles detestam. (Applausos.) Senhores, não.) Quero perguntar-lhe se no caso de que -obtivesse os vossos suffragios apoiaria a.abolição da pena de açoutes no exercito. (Applausos.) Eu fui sempre consequente na minha conducla. (A pplausos.) Agora dir-vos-hci quaj será n.minha conducla futura no Paj lamento. Esla conducta será exactamente a mesma que foi sempie quando U vê Q honra de representor-voe. -

Apoiaiei todas as medidas libcracs; secundarei-, coroo anteriormente,, os esforços dos Ministros actuaes de S, M a gês l a de, sempre que propozeiem boas leis. Sou inimigo dos direitos da'-igreja e dos pensões não merecidas. Que o meu competidor faça uma declaração simillinn-tc. listou contra Iodas na incapncidades políticas por cuusas de crenças religiosas. (Applau-sós prolpngndos.) Igualmente, opino contra os longos PoTÍtinjentos (Repelidos applausos.) Pe-Ço a suppressao dos censos elcitoracs. (Novos appIqusos.yPuço que as disposições demasiado rigoiosns da i|ova lei sobre os pobies 'sejam modificadas ; o o que devo dizer sobre isto e que o meu honrado coiui>etidor pensa como eu. (Ap-

Estou conforme nrn qub as rendas da Igreja eoflram nl.gumo reforma. Peço que se faça justiça a Iríando. (Appjaut,os.) A propósito da .Irlanda, da religião, e das pensões, supplico-\os, Senhores, que tomeis cautela contra as prunicbsas que os Tories podei ao fazer relali vãmente a estas qucslòes. Dir-vos-hão que não suo Tories; mas ainda que o digam, são-no sempre, ou conservadores, que é o mesmo. Não quero occiipar-vos mais tempo, pois ha outros candidatos que desejam orar. (Gritos de toda a parle: A lista da pensões.} Já vos disse a minha opinião sobre esle ponto. As pensões não merecidas devem euopmjiir-se. (Grandes i\p-pluusos.)

Em quanto a Portugal, tenho sustentado no Parlamento n joven e liberal Rainha de Portugal , contra seu tio Tory D. Miguel. (Applausos.) Senhores, sustentei a jovcn e libara! Rainha de Hispnnha contra seu tio Tory D. Carlos (novos applausos), e defenderei com o meu brnço, se for preciso, a-jovcn e liberal Rainha de Inglaterra. (Applausos. prolongados.) Agora, Senhores, toca-vos decidir, se quereis sustentar n Rainha, c seus ministros liberoes, ou se quereis permiti!r no partido Tory de Cum-berland exercer a sua odiosa dominação sobie vós e sobre este paiz. (Diversas 'salvas de applausos.)

A nossa joven Rainha toca perfeitamente pian-no, não sendo esta a única habilidade que pôs-sue, pois canba também, sendo a sua voz um meio suprano muito agradável.

A Duqueza de Kmt, pliilarmonica acreditada, tem uma cxcellentc execução no piano, e a maior parle dos filhos e filhas de Jorge 3.° aob.resaliiam no conhecimento da musica. Ode-funioMonarca Jorge4.° tocava muito bem violoncelo. O Duque de Cambridge e muilo bom violinista, e a Princeza Augusta compoz três pedaços preciosos de musica vocal. A Rainha Adelaide tem um gosto exquisito na musica, e particularmente é affeiçoada á sagrada , e aos coros. Durante as feslas de Westminster-Abbey acontecia muilas vezes derramar la'grimas, ouvindo os coros sublimes de Handel, Eis-aqui o despacho dirigido a Lord Mulgrave, que tirámos do Dublin Enening Post, considerando-o aul4:enlico. = Wlritehall, 18 de Jullio.-=Mi-lord: Ao encarregar-vos novamenle em nome da Rainha a importante administração dos negócios da Irlanda, S. M. ordena-me que expresse a V. E. quê approva completamenle a sua conducta passada, e deseja ver que V. E. prosiga deixando-se guiar pelos mescnos princípios com que até aqui tem obrado.

S.'M. reconhece nos seus súbditos Irlandeses o espirito-de ^paldade e adhesão á sua pessoa e governo. S. M. deseja que gozem plenamente da legalidade civil e política a que (cm tanto direilo, em virlude de um estatuto recente; e está convencida de que desapparecerão absolu-mente odiosas distincçòcs. < . .

A Rainha, tem visto com grande sãtistnção o/tranquillidade da Irlanda, e tem-se compra-zido cm saber quedas tendências gê r a es do povo pura um melhoramento progressivo, que dependo da confiança posta naadminittraçàt) dos po-derôs do .Governo. Tdnho ordum de manifestar-vos os sinceros Votos de S. M. para a continua-ção' uo' acerto de vossa adpiinictração, e V. E. pódewtar certo deque os seus esforços acharão um.firme apoio. A Rainha pede-vps assegureis a suiis subchtos Irlandeses da tua imparcial protecção. .Tenho a honra, ctc.— Assignado = J. -' - • (G/oóe.)

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do.Porto em 16 de Agosto delQ37:

KMBARCACÕES ENTRADAS.

CA.NiiONmn.vde Guerra Portngueza =-N.° 5 = Mestre Joào Pereira, de Peniche em 24 horas, com uimamertlo, e outros objectos para o Deposito da Estrellinha ; 7 praças de guarnição, e 4 possag. • .' , !

Brigue de Guerra Francez = Griffon = Com. o Ca p. da Corveta Dudoniles, de Cadix em 5 dias; 101 praças de guarnição.

Escuna Portugueza=Andorinha—Cnp. João Basilio Garraio , de Ilnmbuigo em 12 dias, com manteiga, e fazendas a José Ignacio de Seixas, e o Navio a José Caetano; 12 pessoas de trip.

Iliale Portusupz — Santa Cruz Conceição rs: Meslie António Maria de Almeida, de S. Mflr-tmho em 3 dias, com vidros, madeira, c lenha; 7 pessoas de tu p...

Borco Portuguez = Santo Antonioe Almas=s Meslre Manoel. Martins, .de Olhão em 5 dia,s, com peixe salgado;. 11 pessoas de trip. ,

Rasca = Correio da Figueira = Mestre José' Franco .Caiado, de Setúbal em 2 dias; com trigo , e cevada ; 7 pessoas de trip. .

Fragata = 77E82= Mestre Manoel.Rafael, de Setúbal de 3 dias, com cortiça ; 5 pesssoníj de trip. , . . ' . *

EMBARCAÇÕES SA.H1DAS.

Vapóf*Inglez =5= Transit =s Cap. Perkins Wrightson, para Cadix, Gibraltar, e Mala-ga, com fazendas» e 5 passag. • .

Hiale Porlugufcz.ss: Ferrei rã = Mestr.e. João de Sousa-Mallnss, para,a Ilha da Madeira, com nnJho, l paiiagv , • - . ' • ,

Caliique Portugucz = Senhora do Cprmo=i

Mestre João da Silva Vaz, ptiro Faro, com en- ; commecdas , e 18 passag.;

Bordo da Corveta D'. João 1.°, surta na en- . seada de Paço d'Arcos, çrn 17 de,Agosto• dê. 1837. = António Gabriel Pereira Pe»s0fl,:Ca-. pitâo de Fragata, •Commatidanie. . . • V

AVISOS.

Os Pertendentes dos Empregos de Escrivães de Paz deverão compaiecer perante a Com-missão da Camará Municipal de Lisboa, a fim de comprovarem a sua respectiva fiabilidade para os referidos Empregos, nos turnos indicados em uma relação afluada na porta da mesma Camará.

Carnara, 17 de Agosto de .1837. = O Secretario, Pedro António Perçira. >

Os Pertendentes dos Empregos de Escrivães de Paz que, era seus requerimentos á Camará Municipal de Lisboa, não apresentaram os documentos exigidos pelos requisitos publicados no Diário do Govcfno de 28 de Junho do corrente nnno, .deverão apresentar-lhos, se quizcrcm entrar na Proposta, dentro de 8 dias' contados da publicação deste annuncio. Os seus nomes se acham em uma Lísta afiliada na porta da rnesnoa Camará, mencionando os documentos que o' cada um falta.

Camará, 17 de Agosto de 1837. = O Secretario, Pedro sintonia Pereira.

ANNUNCIOS.

. TVTo Juizo Ordinário do Julgado de Almada correm Edi-i. l cios de 20 (lias, para no Domingo 3 de Setembro pro.\imo futuro se arrematar um prazo sito na Tliiiu.illicira,. Frcguezia de S. Thiagn da meima Villa, que consta de duni vinhas , foreiras ao E\m.° Marqiiez de Torres Xovas eni' 34,3000 rs , e se acha avnlind» o (tominio útil na quantia,de 300.5000 rs. , e o seu rendimento em Jã£000 (s., com a de-claraçito, que se acceita ludu o lau^o (]IIP se offorecer, visto que o domínio ulil nSo tem vnlor e'm rayão do mencionado faro, c islo pur execução que o Kxm.0 direito «cnhorio do' (Ò-ro promove a D. fzalicl I^nncia Oíietana V»í Velho, pela" falia do pntfamunto dos foros. „ ' ;;

No .Inizo Ordinário ria Vj l Ia de A Iniarfn , eÇ»r-tono do Esmv.lo Cnnlo, SP ha de arrematar1 no din Ã7 do correnle , o vnrjlhnme penliorndo jior exccmjSo que promove J0s6 Marlin» Nunes, conlra Anna Ilila, e oillros herdriros.de Manoel Joíd Ribeiro, i •,' ^ .EIX> Juízo de Paz da,'rregiiezm de S, Jnrçe, .b por deliLeraçào do^Onnscllio de Família r.fof ha de nrrannilnr, segundo a'L.ci, no di;i Í2-do" Agosto, pelos quatro liOrns da tnrde, na rua di-, reli» da Penha de Frairça , «o Monle Agudo, n.0', 7,. A, pelo maior-preço que a Prnçh. der, o re^lo rios movois que coube cm Partilhas a Junquun Manuel,de Sousa (ausente, nos Esladus dn Intlw) por fallecimenlo de seio pais, o Teucn-' te Oeneral José" Lopes de Sousa , 'e D Isabel Jonqiilna 'da Cíoncelçuo Bnrradj» Zirznrtc,- conio"con3|a dos Inventários a' que se prucfldeu lictta Jiii^o. . 'l'!_______._ , ,0

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que lenhiiin tido

propi lelarjo fjiie urremalo» Ia publica o uxtincto Convento ,(<íSj ditos='ditos' de='de' qa='qa' lios='lios' jjzigat='jjzigat' rcsloi='rcsloi' rnes-mo='rnes-mo' s.='s.' irmla='irmla' fflzer='fflzer' dnlli='dnlli' sung='sung' coinjoxlas='coinjoxlas' as='as' jtíid='jtíid' obras='obras' siríam='siríam' no='no' np='np' seus='seus' trauladar='trauladar' riba-niar='riba-niar' elle='elle' se='se' parentes='parentes' para='para' findos='findos' conyanlo='conyanlo' entulhai='entulhai' qu.ies='qu.ies' prnso='prnso' obras.='obras.' d.is='d.is' oj='oj' wandnr='wandnr' _='_' a='a' b='b' dentro='dentro' seguimento='seguimento' os='os' josi='josi' slinj='slinj' dito='dito' p='p' siinhoíás='siinhoíás' eslarldo='eslarldo' finados='finados' miuidará='miuidará' le='le' todos='todos' terreno='terreno' pertenças='pertenças'>

nXTA íeira Ití de Agojlo , nu pruça pdblltfít1-dos leiloes, se hSode orrímolar com 0'iUâli-lo da ^"ipnrle do ífln valor ninas casas, nu rua de Murlin Vnt , rrfjue/i.i da Pena , n.° 54 c 55 , ava-liiidiis cm :)5njiOOOfii. ; é Escrivão da arreranlaçilo, Np;n>iros.

6 IVo ''''' "5 ilo corronlc . pcjns á lioios da tarde,' lioAWí^ J. II de Jesus, aoCncs do Snhlafgm, no armazém daiiiHios,-n.° l C , perante o DdscmbargailorUuii Conserv» Iro coslaes , « uma arroba de liul|O , marca D- _ '

iiiuur, 1'oitugucz Tina, xai tuliir com hrevi. ilfldc para ollio de Janeiro: quem quizer carregar, ou ir de passagem , queira difigir-ie ao. largo dq Curpo S.iulo n ° G. __ • __ '

nm:M),i-sn n quinta da Kilidira , no rogan da Appíllíxjuo, qye confia decastag pçbres, °'"-"'" mn.lii. ,•;<_.. castro='castro' de='de' aos='aos' luiz='luiz' sememlura='sememlura' para='para' pedro='pedro' gado='gado' _38jj='_38jj' qi='qi' joií='joií' seur='seur' participa='participa' publico='publico' _='_' tag0:_='_:_' pomar='pomar' c='c' d='d' vinha='vinha' írejueze='írejueze' em='em' i='i' particular='particular' _1rncja='_1rncja' cavigiuli='cavigiuli' fhlle='fhlle' ao='ao' ediio='ediio' n='n' rtia='rtia' soiraa='soiraa' pertendcr='pertendcr' lerri='lerri' na='na' _9.='_9.' olival='olival' quem='quem' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>Ç abrm õ seiian-nrmixíTii no lurgo dp SU>nlnjns , ú entrada da, rua dns Flnres, aonde conliima a vender todus as 'qualifladcs do vinhos por preços çomruodds. ' -' '•'•-•!

THEATRO DE S. CARÍOS. • '; OTSX.TÁ feita 18 de "Agosto, 2.3.* representa-' O cão. Opera = O Turco cm Itália = Dan'-ça = As forjas de \*ulcanô.t' J '

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