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DIÁRIO DO GOVERNO;

-Nação,\« eapeíialmerrte as- populações de Lisboa e Porto. (Apoiados, viva adbesã.o.) : 4.°. Se aâo-C0nTÍrá qu« ae afisem. j, e préca-vcnham o,i nossos constituintes-, de que o- meio -tnaia efficsu das revoltosos, o seu meio único e •provocar'o Povo á anarchia. (Apoiados, viva -odllesão da Cangreàso'.)

Não houve votação eobre o» quesitos do Sr. Gnrrclt, manifestamente approvados pelos gu-raeí apoiados de todo o- Congresso.

O Sr. Presidente, tendo já tomado a Cadeira, observai» ao Congresso que faltando apcnss liora e meia de Sessão, seria conveniente que se desse conta do expediente, que bavia mais de oito diat que se não lia, e que então amanhã se continuaria na Ordem do dia. '(Appro-.vado.) •. '

.Passou-se ao expediente, que teve o Competente destino. " - -'.

Tiveinm segundas leituras vários Requen-•cnentQfi,, .que- foram appíovados. . Utnido Sr. Pa'ulo Leite, cqm um udditamen-ío dfc Sr.-'Gt»rrétt, que-foi igualmente approva-do, rhandando-stt-imprimir no Diário do Governo. .

O. Sr. Ministro-da Justiça pediu licença para ler ao Congresso as Participações que oGo-Verrio tinha hoje recebido; -que relativamente aos revoltosos nada tinha o accrcsccntnr alem das noticiasse hontem : leu um Ofiiçiode Abran* lês, que diz estar preparada nquella Praça com todos oá1 meios-_de defeaa^ ~e o-melhor espirito .par-a a defender. • ' > .

-_ Outro'.Qifiçiò dò.Cpmmandante das forças do Algirvo, participando ter balido os rebeldes, cujo força'era" de 120 homens, e 30 bons .Cavollos, tendo morto 15. li m toda a Provin-.cih1 reinn-o rrva'ior'íocego» ' ,1

Outro Ofliçio db Commàndantc da Divisão .AijJiilinr cm Hespanha, dando os detalhes de uma ncçào que ultimamente dera aos facciosos. Concluída eáta leitura, disse S. Exc.a que pe-das, noticias recebidoi do Reinei em 'toda a parte Reina á melhor espirito, socego, e entusiasmo ;so.qae â.Sr. Ministro dòsNegociòs do Reino se tiver algum» outra noticia ainda a temr pó o virá participar ao Congresso.

Suscitou-se um pequeno incidente que termino» sem resolução alguma.

Tendo dado a hora, propôz p Sr. Presidente, âe 'i £õngi?elso queria prorogar t» Sessão; Ji ã o se-veucepdp^/.dau o Ordem do Dia, e fe-«bou a Sessão depois das /quatro horas.

LISBOA , 2 1 DE AGOSTO.

recebidas de toda a parte mói-"•i*- trafft qua o Ppyo,.$stá decidido a fazer » guerra pps jiMníigQí j«r0 ipoménlo em que o sangue portuguez 'corre, como se vê das,,P«r-t^j Offtciaes supracitadas , para defender as jtctuaes Instituições • contra o despotismo 'mh-guetino^ anfr |wuoo's de liomenVamoicHjsos 'promovam orna íètfoltaj cujas necessárias consè^ s s.erja Cíibirjnir.s .cios mãos dos" nosso,? . inimigos-, -oiiiiii.igwfiistus, »e oprudent* e pntriotisróo da Nação não estivesse disposto a ãtíabá-]h quanto á'hÇfís. ' ' •' ;

RECjjínçHQs 'peta.íiírnai»' de hoje. çs Folluií de Madrid anteriores lás que -nos vierdn» á «não no carreio pas&oda >, e orme1n.tín.~. ça-,foi'atBaadt». no.idi* á pçlft fettçfw» às Zara* ticgui em numero de 5,000 h»m»ns, «depois de u-ma pé^uéW rèsrstohel'éí ;• « força que peciir. páVa á cortina ''de S'. 'Clébflan, 'sendo1 atemojj-

e por

por quero.,' , .

conseguinte Jofc Tstidik-s:. *poàettoraw*K ^e_òutrò5,^o(jlHós( íjr js^úlhda . Entíw Jl £irorn i-ção retlrou-se pára "o AÍCaçâr (castello), e o

-

.

facciçsos.o A^caÇar C'om~as peças que tomaram ia muthlha -dn praça.1 Apesar -disso as tropas áa flainíla défàtíàiáM-se com fncrivel valor, .0 gue visto pelos rebeldes, -enviaram 'peTo tarde um parlarnentarip aojV^nSar

sua rendição sob as clausulas seguintes — que os chefes, officiaes, e soldados conservariam as suas bagagens e espadas — que os empregados, de todas as classe» seriam respeitados —que. os chamado* nacionaes seriam reputados em, tudo: como a tropa, mas que haviam de p' ronietter não tornar a pegar em armas contra o Preten-dente-r-queos académicos sahiiíam com as suas armas porá onde lhes. parecesse ->— e finalmente que todo ò- material dê guerra e efieitos do estado seriam entregues com a maior formalidade-, e por inventários. A' vista destas proposições, e vendo as tcopas da Rainha que. uio eram soccorridas pela divisão de Mendez Vi-go, como esperavam, ainda permaneceram no cnstello ate' no dia seguinte, ao amanhecer do qual o entregaram aos rebeldes, que tiveram, de perda 200 hornen», entre elles um intitulado coronel, gravemente feridoí

Madrid foi declarada- em estado de sitio desde n dia 7, e dividida um nove districtos militares, sendo designadas as tropas que os devem oct-ijpar. r .

A facção de Uranga achava-se- sitiando Pé-nacerrada. Do pretendente nada podemos duer posterior á sua coritramfàfífha sobre Chivu; por serem anteriores estes Periódicos áquclle movimento,- e o rneámo a respeito da facção que/se achava nas proximidades-de Madrid. Só Folhas posteriores a 13 nós pqdoin esclarecer sabre estes dous objectos. ' ^—.------ !• i »i n IL177I'>

VARIEDADES.

-• O GENXB. AL-SK-RZX NECK.1 •

Generalíssimo,dos Exércitos Polaco* na ultima insurreição da Polónia.

JOÃO da Multa Skrzynecki, nasceu, no anno de. 1786. Em 1806 entrou ao -serviço da sua pátria, reduzida então aos mesquinhos limites do Grão-Ducado de-Varsóvia, mas que conservava no menos; neste estado parte da sua nacionalidade, e possuía urna constituição ré* presentativa. Naquella epocba os estandartes Polacos eram inseparáveis dos da' França , e o nosso General fez corri, a maior distmcçã.o as campanhas do império, assignnlando-ia varias vezes á vista do.Imperador, e merecendo ser condecorado por este no mesmo campo -de batalha. Quando na retirada emprendida depois do desastre de Leipsiclç,." reuniu Napoleão a iodos os officiaes superiores Polacos nas alturas de Erfurt para lh.es perguntpr se queriam voltar para o seu paiz, ou seguir atô\ap ultimo instante as sua.? águias ensanguentada*, e aquelles jllustres guerreiros responderam unanimes com um só grito de enthusiasmo: o Joven Skrzyi>eçki, então chefe de batalhão, píteqdi-,do de que o Imperador tivesse misturado na sua allocução algumas-palavras de incfepaçãp, atieveu-se a levantar a vpz para-lhe di^er que não se tinlm sabido tirar da Polónia todo-* partido que sedevia. Napoleão perguntou oscy «orne e calou-se. Skrzynecki sejuio-o.á Frfin-ça , onde fez toda a c^ppanda de 18l4u Na batalha de Arcir-sur-wfb.e , Napolpão viu-se involvido, e aponto de ser.feito prisioneiro por urna nuvem de Cossacos, e foi ra.fugiar-se a toda a pressa no meio do batalhão de infantaria rPolaca que commandava Skrayn.ecki: o haiq-Ilião formou-se-em quadrado ,e salvou .o Imperador.

Skrzynecki voltou á Polónia quando ee fez a paz com 03 restos das heróicas legiões- de Po-nialowski c de Dombrowslii, e foi comprehen-dido nu npvn organisacuo do exerci-lo..Polaco, que crepjj p Imperador 4fe*andre» ao niesrno tempo quç publicava a Ca.rta Constituciopol deste reino, na conformidade das estipulações dp tractndo d,e -Vien.na. Obteve em pouco (.etn,po o commando 'da um fjegirpento, ,e durant^ aJT giim tempo foi Q que mais favor, e consideração gosoli junto do Grã-Ouqun Constantino, que i em .nome d.e sei> irujão governava o reino d;> Polonr,a.,' Ajjãs não tardando este ,Princjp(; em deixar de ver que os«y caracter era-p de um Verdadeiro Polaco, trocou em od/io o seu apreço , e comprazeu-se api lhe suscita» aquelías perseguições barbafa^ e fementidas, de fjue tão repugnante recordação conservam os Polacos. Desesperado Skr^ypjçcJsLaoUjfiiLQii a j,y.a çiem.is-sâ.0; pia? p GrãrP^qga^n.ãp.giieTip ,quj9 /be escapasse a sua preso f, fesç com ^nie^^se no., gaijifl. £ntão o -Ço,tpsife^',procuro^ ^oq^ljapse -COjii o^Uido,,, ,deçltflf^4oríp era pa/ti/^lar ,^o da relígítnír.-"beir-com-anciedade lodas.as obíag-da noya -ttr.çhpla .çaíborjca fa fV^nç^,^4eMp,is-

trc., dç JBpttnliJelj, d# ^..Jtfennfiisj ;i.......

tein, e adoptojujafcertaoienjle. as f uai opi^ip o quç Ui«, |;raji^eau no Quutío a repuUG,3,o;de

màlico ) que só serv.io para augmaniCar q ódio1

IqUe-lhe. tinham os russos, os quaes^ comcfé-.saj

, bido , detestam ainda mais a religião dai.Po-

• lonia que O' seu nacionalismo.

j- Nisto occorreo « -revolução .de. Julho, que

•produziu também a. da, Varsóvia , occorrida a,

i 29.de Noiveaibró. Skrzynecki não tinha noticia.

alguma da conjuração que preparou a, qxplo--

são. Seu regimento não estava em Varsóvia-.,.

mas velo immcdiataíneato para ficar ás ordens,

do dictador Clopicki.

• E' sabido que Cropicki pediu a demissão do seu cargo, porque no seu modo de pensar 'a revolução Polaca não estava conforme com o voto nacional , que q afilia, uni rompimento absoluta com a Rússia. A' sua authoridade dieta* torial substitui u-se um governo nacional presidido pelo Príncipe -Cza»toryski ; mas não foi possível concordarem sobre aeleiçao d&umGe* neral em chefe das forças militares. O* Rgssos aproximavam-se sem embargo disso, e já se, viam as suas innumeraveis massas obqfitjrecer as planícies de Grqchow , que se estendem- nlç' ás. portas de Varsóvia. Era necessário combater t e não deliberar: o. Príncipe Migue.1 Radziwill tomou provisoriamente o cominando ; mas com a expressa condição de que lhe suçcederia o' que melhor &e portasse nacaanpanka.- Tr$ vou-se a batalha com empenho e obstinação & 25 d,Ç Fevereiro de 1831 , e Clop.icki mislurçu-se, como sifnples voluntário, com os mesmos solda? dos que não tinham querido que 03 qonduziãsç comoGeneral. Skrzynecki ,. que tinha sido pró- • •movido ao grão de General de brigada, couu mandava um flanco , e depois de .muitas hqra^ ' de um gloriosíssimo combate, tomou, um bosque que cobria a posição dos Russos, çsquacs foram repèllidos, e postos; em derrota .em todas asdirecções. Skrzynecki foi reconhecido unani.r memeute pelo quê mais tinha ca.ntcib.uid.o para a victoria ganhada naquelle'dia , s.endo -crn consequência disto proclamado Generalíssimo. , Skrnynecki tinha considerado olevan.t^íjfientp da Polónia contra a Rússia COQQ urna. espécie 'de crusnda nu qua-1 .tinha que. |qmar q;epthu-siasittó religioso maior porte a>nd.a qu^ o par triotismo, b qu^ dev.ia restaurar a m,oralidí»dç da nação ao 'ine^mç tempo que yoFíjsfabeívçefse a sua íádopendedcja, Taes.erç«.n 9s,.9uas quando 'de simples- Coronel -ha.yia pQucop° se viu elevado repentinamente 3 frente de grande nação; isto é o qgq para elle qu^rioí r de da Uberdade, e p alyoroçç 4^ riçtoria, qoflr seguida quasin)ilagt0samenie,"pípai9yeTíjtrí enp t,odà a Pplonia;, Assim' Q deit A enj^ndqr por ultirap B'uína-clfts s(ias primeiras orcjíju? dpdia, .a quaí ju^amog dç^er trftnsipre.ver. 'pa,f^ qqe.^e v,eja P

, ^ Soldados e corn;p.an|iqíros, ; §abe|6 que c^irjf liatomos pela existência da nossa pátria, yclg. .fé de nossos pais, 'pe|o sanfidaíla 4p qp,«s^$ (j(r rei tos e dç nçssa liberdade. Deps vel^ spb^fft p& valentes p p§ opprirnidps; porque e(ie só é fpr. te na guerra,. e|le só dá a. morfe ou, a, yif}a, A Çr,eadp,r Eterno ca quem •'' acções, ç nos^a^ yictorja$, .

to (jp chris|.iani^mo, e partiçiparjcjp sentimentos, -recebereis sem (luyid,a

, ,

dpdia, encaminhada a levar j^ yó,ssa noijci^ qiiç ,ps capeljãej dos regimen fos, pá

.

i creadpr do. universo-; flas mãos e^ta, p desuno d.e toda.s as nacp.es ; com plbos à$ miserjfip^dia para,, a' npssff Polaca : abenço.a a obra qíie corr^eçànjiqs ,.,COOT serva-nps lAÇ.féryof d?, fé, e qp,;amor^p? df's, efa^e ^y,e sempre 'permaftegamos u Illunvina cçra a tjia sabedori^ aps qu.0 riiandarçm p 9be,d(;çí!rc,m ; cçfli.rnuriica a,ç .Q Uiu,v.alí?r e p.jucÍa.-fl pom jt^u /o

cara

T94f?pfidtrçsp,.&.staSft de -fire

, e.v,çr fel.i.z e glçrjos.a a nojsa.

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ftlho , SpnW # . • ••-^nçonlriaj(5M?i, segando r^í!,-

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