O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Página 977

D [ATUO DO GOVERNO.

S7T

fés direitos, 'e.nrmazen-agom. Thesonro Publ.N co Nacional $• Í25 dê A-gosto.-4e(i337. «= /oao He Oliveira.- — ' - .

«ao

è " - SKSEÍÃb *WâG'(l>E AGOSTO Dl!

Psi;A6 II tarns « meia-da manhã se abriu B S.essão, -eíia+ido presentes 70 Srs. Deputados.

Lida a Acta ,d«.Sessão anterior foi appfo-. vada. , ' , -,

• L, • . Ordein do Dia. -

. Discussão do Projeçlo píii" a exlincçâo.

do officio 'de Pnrrndor

AfU?.0, A's ruitlvoridades adinihi$trat,iva5-estabelecidos nos Dislnctos, Concelhos, e.!1'ré-, g-ueiiTas que ombnrcare-didn legnl.

O Sr. Leonel foi de opinião "que se suppri-misscm as palavras=:nft conformidade das Leis. O Sr. J. Victomip disse, que seria jnu.til o 'offeito dcsln Lei só não houver um Artigo, quo expbcitáfiien.le obiiguc"a que não liaja pipa a'l-guma. ,qup_nào seja .pensada , debaixo do responsabilidade de quem competir , marcando us panas.

O Sr. B. da 1\. deSnbrosa disse, que as razões expendidas pelo seu tiobre Amigo er«m exactas, porem q"ue elle estava fnnl informado sóferc a tapidez . qtie exije nq.iieHe embarque, paia se podor cffecluar , e pnreucriento.. Decla-1 rou, qtif pertcndta ofierecer doos fldditamentos, um r o 3.° Artigo, outro ao (jrfi.da. Lei, por meto dos quatís se Iiãodc, cm parte, remover os csciupl<_ p='p' j.='j.' viçtorino.='viçtorino.' do='do' sr.='sr.' _='_'>

O Si. Leonel notou, que a matéria á primeira vista não tem ifiaior- gravidade, porém que', é renlmenle grave todo o conmrcrcio rela-fjvp ao vinho, do .Alio Douro, e que em toda o parte hp obrigação de aftVjrir.as medidas ; pó-r;,.que é forçoso que soja nspipa.6, logo c necessário que»lgi>ma' ÁuUiorid.ade vigie pela exactidão das medidas, . Jnlgnda a matéria discutida se approvou^o Artigo, salvas os emendas. , ,,

, Approvou-se a emenda do Sr. Leonel para que. se snpprimain as palavras = na conformidade das l.ris.

Ari. 3." As Camarás Municipaes elegerão' os liornciis peiilos, e probos, que foiem neces-saTins nos Administradores dos Concelhos, c Cornmissftiios da Frcguczia para os auxiliarem -nas SIIHB diligencias, e vigiarão em que elles não tíoininett.uri oliusos, vexando os conducto-rcs'"das pipas, e causando oslorvos.ao Com-nitíTcio., .

, O Sr. Pinto Borges propoz.a suppressâo deste •'Anigo, por o julgai inútil, pois qua nada mais fazia do que complicar a Lei, e já se acha prov.idenciado nesta im-snia Lyi no Art. 2.% para a exacta fiscalisaçàoi

Q Sr. B. da R. .de Sabrosa mandou para a Mesa o seu nddilainento.concebido neMes ler mós = quando e.\-o(Ticie, ou a rogo do lavrador for uiedir ;is pipas,, ou nos cáes, ou li porlt dos íirtviazens. , ,

- O Sr. Alberto1 Carlos foi- de opinião , que a •Cornaras Municipais sejam obrigadas a afferi as pipas, e que ,haja pena estabelecida contra os que apresçntaiem pipas não.pareadas.

O Sr.Lopes .Monteiro louvouo2elodosSrs.De pulados, porém observou, que csla queslãopro vêm da má redacção da Lei , que começa pó onde devia ucabai : que mais adiante e' o Ioga próprio desta questão.'

O Sr. Leonel disse, que avista daí reflcxòe que tem havido dos que tem prática, está ca paciiado, que aiegra gera4 não tenr lagar nesr ta Lei., , . .

O Sr. Atberlo Cario* ofíbreceii um: aádita mérito para que o afferidòr de todas as medida seja -obrigado s affieur ns pipas do vi-obo d Alto Douro, ficando sujeito ás penas estabele cidas na Lei. , • •..,:

O Sr. Leonel disse, que íogo q«è o nego ciante rião compra' ns-pipas no oíercadrf., ma as monda fazer nos seus armazéns pelos seu anoeirqsj o negociante era .o, responsável.

O Sn /. 'Fí P. JBas-teis ^Sénior) disse ,-• 'que ao pertendia desmentir o

tn que mvn rpaucos mnndiiNaiii' fazer pipas por ua coata,-"jqui3 ellas saí}'/eúas-'nas fabricas; >assou-ia-mostrar os abusos e queixas que "baia contra ò.-Artigo^-^Poread.or; -ir1 •

O Sr. Leonel disse, que avista de tudo qunn-o tem ouvido, proporia um terceiro caminho >ara sahii deste negocio ,.<_ a='a' sor-='sor-' virtiia='virtiia'> quç o" egociaiiic -(wnlia

a medida do qiíe ella pôde levur,-ficando as-im fesponsiivel |*ela verdade d-p que uigrcnsse^ ue pnrçste modo se podia saramar í>contlievtd» m todas 4i6'pip;is^ e saber o que ba na.tolali-ade ; poi-^m , qot pó c ora nfio -,se tiacta do < ffeniiienlo, • • ,.•.,-.

Julgadb' a mnlefia disculida foi' approvâdo

Artigo, salvos as emeudas» e a redacção.

Foi i^uaJihentc «pprovado o addilqtnúnt^ do r. B. da.K.,dç Sabrosa aciaiajdito. ;

Segunda parte da 'Ój-ciem do í)ia.

SubstituiçTió nos ArtigasS.?, e seguintes,

do Projecto 59 B.

ATÍ. 3." Para assegurar «arrecadação deste nposto ,• qualquer suece&sor ou donatário, a iija transmissão elle d applicavcl , será obri-ado a regiistor ao'Escnvão do Registo dos lês-ainehtos oinstruuientd pôr onde conste olUulo ficquiêição. • ' '

O Sv.ipbmpilio offcwjcen uma substiiuiç&o' a lft substiMuiçãò, e*fundamentóu-a. • • O Sr.- Ministro do Reiiia participou noCon-rcsso, que os revoltosos tinham.tomado o ca-nnbo dtí Alverca e Villd Franca", Oastonhei-a e Vllla Nova, por onde se'acham-bojfet que Botão'd o Casal chegou a Santarém, bem co-T)o'Blguma força virida deAbrantes: que oBa-5o deve sahir cortimandando utn Corpo de mil romefis', os quaes muito desejam eiicontrnNse' oin os rebeldes: que o Visconde de'Sá de Ban-eira devia sahir a 33 de Coimbra aonde tinha hegado na véspera ; que deve já ter chogadp a Lelfin ; que neste caso os revoltoso* i>« uãx>> e tomar o caminho do Alem-tejo, ou do Nor-e: que se tomarem o primeiro acharão:résis-encia , porque já estão tomadas usi providen-cius pAralhcs cortar o pa"sso, e se forem para o Nórle Illes deve sahtr ftf»' encontro o Visconde lê Sá da Bandeira, e'o Barão do Ca sã J. Passou a elogiar" todos os Corpo» que trabalharam jnra a'defôza da Capital; betn como o Gene-' ai Visconde do Reguingo: que o Governo de icordo com este General Unham entendido que se não devia c;inçar por'inata terrípo os Cidadãos armndog (npoiados); que se havia deliberado que-liccits^m 200 homens de cada Bri«jçn-' nas Linhas; que alguns revoltosos» s« tom apresentado. Leu depois duos cartas escriptas de Vilta Franca'referindo a entrada-do Saída» nlmalli, levando nafrenle um piquete da Guarda Nacional acavallo.cominandado por Ct/«pcr, depois ai^Uma infanteria* e cavallana , ao lodo 1000 a 1100 homens. •

- O Sr. 'Leonel propòz qiie ie o'gradecess'e a todas us liopas a maneira por que «e comporta iam civil e inilitarinenle.

O Sr. .índice quu saber o destino de uma pequena força da Guarda Municipal que sabiu daqui. " '

Ò Sr. ]\'J. do Reino disse que este destaca me«lo Unha aturado corno havia saliido, qii' tmlia buscado encontrar um almocreve, qu< com bagagem se 'havia extraviado aos" revolto sos> porém desenganados de que elle se havi desviado da estrada para evitar a perseguição se retirou.

O Sr. M. da Fazenda-disse, que quando to nrtou comtà "du Pasta se linha chegado a uin ci isefinanceira ,• a qual ainda augmcntou coir esta nova circmmtancia: que sendo impossive obtereoiifea alguma, aqni se havia' voltado p1» rã o mercado estrangeiro; pore'm que -acbo difíiculdades em razão das faisns noticias1, qu espalliatn- 'as-folhn» 'ingiezas a nosso respeito que'está espirando a'cada momento dons ban qvieirc*', parem qne não'se lisonjèa envpodí cffectuar cousa algumu por causa d«» condi coes se forem excessivas,' porem que-queríesfa

• prevenido^ que-o'dir>hcrro que se levantod ein 'Inglaterra foi1 de 17 por cento d«'-juro "ao arnio !por causa 'da brevidade de tempo, para se na

venderem as Apólices. 'Que ncfli da'Alfande go, jfiam do Oontraoto do Tabaco podia obt recursos alguns,' e que por itsô o Goterno que , ria Jevautar a§ ditSculdrideí por Jneio &) UHI

ubstitiiiçâo ás antecipações, (leu a" proposta) Itie vem ^5^» vender, bens nticionaes em S. ligiiol^ Madoiríij e.fVrto, ate á somma dç litocentos'oofll()6, m«do. de dljteríeliz resultado, ó, tendo estas lotos çíirso forçado, p^ra o que não tem au-ItorisaÇSo, e a pede agora : que o Governo Wtendo ca«|..^stas nota» comprar os bilhetes, obre 'as-AJfandegas tirando de circulação um. opel efetpero., q substituindo-o como de curso ffec^ivo.

• O Sr.Midost ralificou o facto das calgmnias ue veuu nas folgas inglçzQG, porem que a&não è desmentidas!, e perguntou seja não ba a genes diplomáticos em Inglaterra, e como alli ao liu gyinpathiaft íénâo pelo^ agiotas, pare-,

-e qoe'estes empregados'çstão coniventes. . . G Sr. Conde du Taipa disse, que "estes em-erauí culpados, po.retn .que tainbejn.

• tinha quem não dá dinbéiro ap Governo pa,-ft fazer desmentir as calufnnias; quanto á rae^ ida do Ministro dissef que já/tinha profetiso-o que só por um mb.do sé podia*!) faz^v as. ousas, e esta era 9 sua ideia do papel cirçu-, ante antigo, e os bens aacionaes pura ,as an-ecipações.

O Sr. Leonel .concordando, 'no que disseram nobres Oradores, quanto aos .tí.inpregado» diplomáticos em Londres, perguntou seqra vçr- • a de cate tinha em dia de grande festividade, lli apresentado á Soberana, pessoas que alli só cham fugidos de Portugal pelos acontecieaeR-. os de Setembro; e notou que um grande seryi-o que esses renderam a Portugal é a causa d.os rondes males que soílremo.s, ppr.íjue não^ser-iu soimo de contrabirem-se mata emprealimos, m proveilò délles. ' ' ' •••>'> •

O Sr. Miríistro dos Negócios. Estrangeiro.» eu as explicações pedidos, e 'os Srs. Deputa-, os jul-garam-sa satisfeitos. , • ,

A Proposta foi julgada urgente, c mandada .-•Commissão de.Faaendo.

A do Sr: Laonel para osagradecimeritos man-ou-se lançar na Acta para sã remelter ao Ga-erno. , '

Mttis algumas. Propostas de agradecimento sã pprovararn; , ' •.

Daterminando-se -que 'o Sr. Leonel sé erícar-

egass.e de a redigir com os'outras offerecidos

m addilamentos,'a Sr. Mirristro do Reino elo-

;iou a:Camara Municipal de Lisboa pelo seu'

oornport»meriío.

. Con.tinuou a Ordem do Dia ; «depois ,de falia* em alguns Senhores j resolveu.o Congresso qiia inibas as substituições voltassem áCommissãai

Páasovi-sc ao expediente que teve o compa-.ente destino. ' :. .,

Dado a hora, e a Ordem do Dia', fechou o Sii. Prasidente a Sessão ás 4 horas,da tarde.

Relação dos Parecerá» sobre oi Requerimento» do» 'indivíduos abaixo declarados, tf vê f ora n 'resolvidos pelas Cortês Geraes^ Exlraórdirvi* riau, e Conílituiniet dá iVajao -Portuguesa ,• ern Sessão de 24 do corrente.. , j

Joãd da Cunha ^outo-maiòr Devolvido ao Governo pelq, Ministério da Justiça, para fazer cumprir a Lei.

Cázimiro ~Josc Alves — Reráettído ao Gover* no pelo Ministério da Fazenda, para Jiio de fé-, rir como for de justiça. • '

Abbndessa e Religiosas do extincio Conv.ea-to de1 Santa Apollonia;—Remettidó ao Gover^ no polo'M mistério dos Negócios Ecclesiastjcos, com muito especial recoirimendação, parft acudir á subsistência das Supplicantes pó m, ura promplo soccorro. ,

• Omciaes da cxtiricta Brigada da Marinha—• Deferidos; Officio ao Governo pelo ftljnjstcrio da Marinha. • . , . ,

José Vaz Monteiro,'è seu fiador e sócio Josá Farinha Relves do Campos — Nào compele ás Cortes a doe i são da sua pretenção.

Secretaria das Cortes , em 26 de Agosto do 1837. := Miguel Ferreira da Costa, Offioial Maior Graduado, e Director.

LISBOA , 28 DE

Página 978

978

DIÁRIO DO GOVERNO.

'ttnçòes dedespreso, e recebendo somente o acolhimento cjue a força pôde extorquir, vieram os revoltosos tentar fortuna a Lisboa. Grande era o seu projecto ; p'ort|Ue se aCapita) succum-bisse, mais fácil lhes seria impor'seu jugo 'á Nação que oá repelle.'Pore'm elles deviajn-tam-bem saber qihs se lliL'á!falhasse o'plancf, 'maior resistência liaviam depois encontrar nasPro-vm-cias, que sobejamente lhesaeirt' mostrado sua aversão. Comtudoj' sampre illudidos, e como se não bastassem os notáveis acontecimentos-de, 4 e ò'-dc Novembro para seu desengano, elles acreditaram que, apenas se aproximassem de Lisboa, seriam nella recebidos em triunfo, porque cinco ou seis mil homen-s 'se -Ides uniriam promptamente. Porém que aconteceu? No dia 22 appareceram -seus piquetes envMonfaxique, é «ma pequena força, -da Guoidá Municipal, a «avalio foi logo reconhecê-los- A.Guarda í}3a> cíonal c Municipal, os batalhões Académico, e do Arsenal, Artilherin, e inriumeravcis outros Cidadãos armados,1 correram immedintà-mente íis linhas, desejosos todos de acabar com a guerrilha, á frente da*qual vergonhosamente se acham os dous Marecliaes. Sua'lou-ca'expectação começou a desvanecer-se, porque se passou a noite sem se lhes unirem os numerosos partidistas com que tanto contavam, eqne muito lhes uffiançavam pérfidos incitadores, que t>s decidiram á temerária ertiproza, e se conservam em logur seguro. Todavia, íestava-lhes experimentarem se' mostrando-se mais perto, ou intimidavam, ou se declarava o grande partido «m que se fiavam, e que lhes fugiu, mal lhes conhfce» sua sede insaciável de poder e dinheiro. • Aprcsentaranrse pois no Campo Grande1 em a manhã do dia 23; pordin sahindo Ingo «o seu encontro o distinclo e valente Com-mandante da Guarda Municipal, á frente de cmcoPíita cavallos somente, foram elles'Telrr>-ctdcndo até o Luruiar. AÍii se achqva toda, ou pelo menos a máxima parte da sua Ca-•vulíana, que, apesar da grandíssima superioridade, nem sequer uma carga ousou arriscar! Vendo que os revoltosos, nem desafiados se decidiam, ao ataque, quando, e como quizeram voltaram os nossos Municipaes ao quartel, e os contrários retiraram paraLou-res, levando cornsigo o desengano para elles fatal., de que em -vê/, de amigos, encontravam dez a doze mil cidadãos decididos a anniquil-a-]os. Terrível lhes foi a experiência, e no dia 24 já não quifcerarrl reserva-la. Procurados na descoberta em todas as direcções, -somente se pó* de ir dar com elles no Senhor Roubado, isto e, olom do Lumiar..Um só piquete os avistou, e muito pouco forte em numero, mas também recolheu,qunndo e como quiz: que tal era já o dcsalenlo dos revoltosos que nern contra doze, ou. quinze homens se atreveram ! E consta que esluva á sim fiente o Barão de S. Cosme l ! !! Perdida nssim toda R sua esperança, reconhecida n' impossibilidade de sujeitar a Capital aos sons desvarios, assustados com aproxima cheguda do infatigável Barão de Bomíiin, de quem interceptaiam Ofhcios que elle dirigira ao Governo, eameaçados, portanto, de completa mina, no mesmo logar em que vinham procurar o triumpho, resolveram salvar-se, fugindo. M.as um novo embuste lhes era neceása-TIO para ainda levarem cómsigo oa illudidos soldados, a quem deram facillirna a entrada em Lisbea. A Divisão do.Barão de Bomfim dc-clarou-se por nós (lhes disseram elles) corramos a encontra-la, e com ella voltaremos a atacai os rotos que se arrojaram a oppôr-nos bayone-tas. Assim conseguiram que elles os acompanhassem, rnas não todos, que alguns de caval-laria, e caçadores os abandonaram já, c se apresentaiam em Lisboa. Começaram, poitan-tvnto, sua vergonhosa retirada pela umn hora da madrugada do dia 25, e entram em Villa l7rança ús nove horas. Pouco depois chegaram ' áquelle portoalgmnascanhoriciras, ecomo principiassem a atirar sobre elles, foi-lhes preciso continuarem ate á Castanheira, aonde ficaram. Honlem (26) proseguiram pela estrada de Rio Maior, indo íicar a Alcoentre. E qual será o seu destino'! Com a valente Diyisão do Cominando do Barão de Bomfim na sua frente, c tendo pela retaguarda n do intrépido Barão do Casa), que hoje (27) devia sahir de Santarém com mil homens de todas as atinas, os revoltosos ou hão de combater, ou continuar a fugir por algum ílanco. -Se combatem, tudo pieãugia a sua derrota. Sc continuam a fugir, também continuarão a ser perseguidos até serern encontrados, e a i Ilusão de seus poucos Soldados pôde então Dlalmente rdesvanecei-se. Tudo induz pois a /ir que a destruição dos revoltosos está muito j

próxima, c com ella fO fim dos sacrifícios qu tanto ouslaro a Portugal. > '. . '

RECEBEMOS • Officios. do General Barão d Bomfim datados -de Pombal errr 25 de icorreríte'rás.oito hdras-ida noite. A sua.Divisâc 'está animada do>melhbr espirito, na-maior drs ciplina,1 e ardendo em'.desejos de^combater o revoltosos,1 qua- conta 'anmquilari logo que te nhã occasião de se encont-rarrjtòm elles.

NAS glterras do» primeiros seculos'das Mo nafcliias Enropêás, encontra-se a miudc tirar 05 olho» ao vencido, cortar o nariz ou a 'orelha*"ao'ininiigò'disperso, e quejandas -Jiar •baridndes, ha rniHlo esquecidas nestrt-parte -mundo, C laivo?,.para sempre » se o nosso P (òónècbcntlo de Astarol, ou JBelzebut)..não fos .se capaz de engendrar o usuipador, .'o Reme clfido,'1*; oa marechaes guerrilheiros. O> usurpn dor-tolerou , apoiou', e,-.quica, promo.veu rnui tns dáquellas infâmias; oiReniechido não .cess .de pratica-las, o ovmarechaes'gúer.riilrciros co meçam agora, a encetar esse,opprobrio do secu Io cm que vi vemos.'Consta que ao filho de um Recebedor, que negara dinheiros puljlicos ao .revoltosos, cortaram esles uma orelha, no ex cesso de exasperação, com que, esfarhiados', corridos, vão, sem governo, ftigindo.de nós o« de si pioprios, e do horror de, scjus crimes. Os homens, nó incremento de,s(ia.grande (za', quasi todos, ennobrecem proporcionalmen te os seus actos; c, se a queda lhes, occorre ci»los cnhindo, cm dignida.de, -por quantos bal does a sorte, os fez passar. Qualquer dos rnaro cliaes, hoje rebeldes, franqueou a vida, e a li berdade'a um , e a muitos guerrilheiros dos ou trps rebeldes que se l lios1 apresentavam , tend sido presos com as armas na ruão: foram ta cavalheiros, seguindo a boa Causa, quanto ia lacanhps hoje, que trilham na estrada crimino ,sa, sem honra, sem pudor, e ate' sem fingimen to; e, com aquclles seus actos, hoje temos pá rã comparar o facto da orelha cortada. Ou spl 'to c livre .um gueirilheiro migiielista, vigent uma .Lei marcial, ou cortada a orelha ao íilhi de ura.Cidadão zeloso do seu dever, pelo crimi (para ellea enorme) de seu pai não tci queiid< ajudar a roubar. ______

SABBADO se apresentaram quatro bravos de Ca .çadores N.° 2, que alravez da vigilância dos guerrilheiros, conseguiram evadir-so-Jhes eu Villa Franca, armados completamente: são el lês dos poucos que o Shwalback levara em rigorosa coacção, e asseguram-nos do estado d; guernlhaj; por. um modo que pcifriiameiite corroboro quanto sabíamos a tal respeito: patranhas dos chefes, desconfianças dos indivíduos, e absoluta perda de força moral, são sempre os cffcitos de uma tentativa mallograda : pore'm e lambem um meio sem pi e empregado pelas partes bei l i gera n lês ora fingir, ora exaggerar cabos simillianlcs:-não diremos portanto, nem asuin-ma da exposição dos bravos; c asseguramos unicamente que oGoverno de Sua Magvstad'* mandou dar 4^800 rs. a cada um , e que pelo próximo futuro desenlace da contenda, imugi rão nossos leitores quaes informações nós teríamos.

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Porto em 20 de A'gosto de 1837.

EMBARCAÇÕES £NTKADAS.

VAPÒB Jngloz = Transi t = Cap. Peikins Wnghtson , deMalaga em 4 dias, de Gibraltar em 3 , c de Cadiz cm 28 horas, com ncommendas; 25 pessoas detrip., e22passog. Consigna-se a Henry James.

Barco Portuguez=S. João Baptista = Mestre Manoel dos Santos, de Lagos cm 3 dias, com cliumbo, e 7 pessoas'de trip.

Cahique Portuguez = Santo António e Al-nas=Meítre Pio António, de Lagos em 4 dias j com cliumbo, e 12 pessoas de trip.

Ca|iique Portugupz = Conceição e A Imas = Mestre Francisco da Cruz, de Almeria em 14 dias, com chumbo e esparto; 2 pessoas detrip. Consigna-se ao mesmo Mestre.

Caliique Portuguez = Jesus Maria José' = Vlestre José das.Chagas, de Almeria em 14 dias, com chumbo e esparto; 12 pe»soas de rip. Consigna-se ao mesmo Mestre^

Cariique Portuguez = Dous Amigos = Mestre António Marj.ins, de Olhão em 4 dias, com cavalla escalada; 7 pessoas de trip.

Bateira = Senhora do Caiinoí= Mestre Ma- i

noel de Jesus, de Sines em 2 dias, com car-* vão o rolhas; 9• pessoas de trip., e 16 passag. Bateira = Santo Amaro = Mestre Manoel

.Joaquim da Silva, de Villa Nova de Portimão em 3 dias, em lastro; 7 pessoas de trip., e l passag."

Quartel do Registo do Porto na Torre de Belém, 26 de Agosto de 1837.=Jbáo Caetano de Bulhões Leotte, Capitão Tenente, e Commandante. ---------

i Registo do Porto em 26 de Agosto de 1837.

E EMBARCAÇÕES SA.HIDAS.

SCUN\ de Guerra Portiit»ueza=:Esperança. Cntler de Guerra Franceí;c=Le Furet. Vapor lnglez= Manchesler = Cnp. J. Mac Keller, paraCadiz, Gibraltar, c Malaga com l encomendas, e 4 passag. ' .

Brigue Americano s=s Robert Waln = Cap. O. Mathevv, para Philadelplna, com vinlio, sal , e urn passag.

Escuna Franceza = La Belle Portugaise = Cap. A. Coueffe, para Nafites,'com lã, e cidrão , e 2 passag. • Cahique Portuguez =±tS. José' Pérola = Mestre António Machado, para Faro, com carga dá Praça , e 7 passag.

Rasca = Velho de Lonza— Mestre Pruden-icio Gaspar, para a Enceira corn sal. ' Fragata = N.° 77 E 82 c= Mestre Manoel Rafael, para Setúbal em lastro.

N. B. Neste dia não entrou Embarcação alguma.

Qurtrtul do Registo do Porto na Torre de • Belrjin , um 27 de Agoslo de 1837. — Leoltc, 'Capitão Tenente, Com mandante.

. ' '' ' .AVISO.

PELA Administração Geral dos Correids se faz publico, que sahirá a 4 de Setembro para a Ilha das Flores a Rasca Eugenia Feliz. As cartas serão lançadas ate' á meia noite do dia antecedente. >

ANNUNCIOS. '

BLO í"'7-0 i'ePaz da Freguezia de Santa Jus-ta ' Pcranle o Conselho de Família . se lia de vender uma propriedade de cnsas siluada na rua do 1'rincipe, n ° 55 n 58 , pcrlencenle á herança de D. Felina I^uacia de Groot Pombo, que consta de loja?, sobre-lujus, l." andar, agoas fnrlndas, e quintal, avaliada» em ll:ÍOOjS rciB, e o BCII rendimento 774$: são foreiras ú Irmandade ilos Clérigos Pobres em 20$ réis anunal, liiudcmio de vintena; cuja venda lia de ler lojar no dia J8 de Setembro pelas 4 horas, no Rocio n." 47, 3." nndar. g CEBVSTI*° J°rá

A tarde do dm 28 do correnle se ha de ane-matar na Praça do Deposito Geral os rendimentos ile duas propriedades de cnsas com suas pertenças na rua do Noronha, Freguczia de Santos: n primeira n." 46 e 47, renda 40$ réis; n segunda u." 48 e 49, ren-

da 24$ réis. é Ksmv.to = Couto._________________

''"* 30 ll0 correnlc \ie\ns 3 horas da tardêT n ''^Ç'1 ^° Depofilo, K-cnvão Negieiros, ai' ha de fender a Quinta do Pinhal, sita noDis-Iriclo de Almada.

NrA larde do dia l do Setembro se hn de arrematar na Praça do Deposilo Geral uma («rraca com seu quinlal, na ma de S. Bernardo n.° 16 e 17, Fregueíia de Santa Isabel, avaliada cm 150$ e"is: é Escrivão = Couto.

iid.t Joaquma, moradoi.t na rua direita da Graça n ° 121, vende uma propriedade de casas, que cousU de primeiro andar e loja, nft ravessa do Pasteleiro n.° 25 e 26, com frente para a rua de Vicente Borga n." 72 e 73, com primeiro anilar, agoa furtada , e loja : quem pretender comprar , dirija-se ao campo de Santa Clara n." 41 , que lhe mostrará os títulos.

BAHCO a vapor = Conde de Palmellu = continua em suas viaçcns para o Ribatejo nos dias abimo marcados:

PARTIDAS

Je Lisboa para Villa Nova De Villu Nota da Rainha ila Rainha. ' para Lisboa.

Sabhados-—i- Seitas fc.ras -- da ™'lh3-

IV. B. Nas primeiras Terças e Quartos feiras de cada mets lío haverá carreira.

pretender comprar o IJiale Porlugiie/ = ro Atravessando os M..res = , de lote de ladas, proximamente checado da Bahia, indeado defronte do Cães do Ver-o-peso, dinja-se á rua dos acnlhf.eiros n.° 9, onde achará com quem tractr.r.

Quiur quizer arrendar o casa) da Coutada , nto na Go-leiia , que conula de olheiros e terras de semeadura , nl,i 111. Eiprngal como no campo, procure seu dono Joaquim edro Ferreira, morador em Lisboa na rua dn Magdnlena n." 2. O arrendamentp deve ter principio pelo S. Miguel do cor-nte ailno de 1837.

Descarregar páginas

Página Inicial Inválida
Página Final Inválida

×