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Um Porteiro,- 350.$ rei*.— Approíado.

• Um Servente, 100$ reis. — Approyado» Primeira Instancia "do Porto. — Approvado

todo o Artigo, segundo o que se epprovou. pare Lisboa , com a única differença do Porteiro t«r 200$ réis. . - ' •

Material e despezas—Approvados lOOTj' réis Sfigundo a proposta-da- Commissão , em vez dé.200. ' - .- - - ' - '

• Art. 33.° Emolumentos dos Escrivães, e Omciaes de. Diligencias, por que se pagam as Causas cm que não ha parte ou occuaador 9 •6:000,$ réis.—'Approvade-.-

: Art'. 3-i.° Commissão dos Cartórios e^tin-ctos. •••• , > - ..'•••

' Um Bacharel, a 4&$'réi& por méz. , - , ,-Dons Escrivães a 24$ réis por raez. , ' .* A'Commissão propõe a el iminação desta verbo". O Sr. Gorjào orou largamente em favor dês-ta Commissão, • mostrou as vantagens que tem resultado delia, o numero de Processos que sê tem recçbido que sobe a 600:000, quarTtos se tern disiribuid» em favor e interesse da Fazen-•dd -Publica , e particulares ; apresentou am mappa demonstrativo, do qual amançou o exactidão, e que rcmetteu para a JVlesti; pedindo que se examinasse, e que se conservasse aquel-la Commissão de que resultava grande proveito.

• Estando' muito adiaiutida -a hora passou»se •ao expediente, que leve o competente destino.

Q Sr. Presidente deu a Ordem do dia, e levantou a Sessão depois das 4 horas.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

TRANÇA. — Paris , 15 de Jlgoslo,

UMA nomeação diplomática de que. se tem faltado muito é do Conde Anastasio Ra-czinski, de origem Polaca, nomeado Embaixador da Prussia junto do Governo de'He,spa-nha. Esta nomeação chama a attençào por dons motivos; primeiro pela nação a que pertence Mr. Ract/cmski, e segundo pela remessa de um Embaixador Prussiano á ílespanha junto do Governo da Llainha Isabel, no momento em que certos partidos pertendem que as Potências do Norte são favoráveis a D. Cario», e se dispõem a reconhece-lo. Este acto diplomático mostra intenções era tudo differentes.no Gabi-, nete 'de Bdrli m. ( La Páix.)

• O barco de Vapor Fautour não trouxe a Tou-Ibn nem o correio deBona nem o deOran. Estamos hoje sem noticias da colónia; não obstante isso, achamos no Tovlonnais uma carta particular que transcrevemos, e que contém dados um pouco differenles' dos que nos sub-ministrou o ultimo numero do Moniteur Al-gérien.

• Argel, 5 do Agosto. Até hoje e'para nós t> tractôdo de paz de Tafna tão somente um documento morto. Os combates que tem havido no leste, tem trazido aos npssos mercados os Árabes daquplle Iado3 e não temos visto outros. Os do sul e Oeste, conservam-se n'uma^attitu-de hostil, não podern fazer descargas ae fuzilaria porque as nossas tropas não abandonam

seus acampamentos; «ias incendiam espaços iminensos de terreno na planície.

Abd-el-Kader não se apressa a explicar aos Árabes da província o tractado; entretanto estamos mais opprimidos que nunca, e não nos atrevemos a passar dos sit-ios acostumados.

Mr. Pellion, ajudante de campo do Ministro de Guerra , voltou aqui; deve ir reunir-se €in Bona com o Governador Geneial para lhe entregar despachos e instrucçôes. Tracta-se da expedição de Constantina , ou da execução do tractado de Tafna?.. .,E' isto o que rios ignoramos. De todos os modos parece que não nos atrevemos aoccupar Blida, quo nos foi cedida por aquelle tractado; e não obstante isso antes da paz, queria o General Danremont pôr guarnição naquella cidade, e julgava que ^Governo lhe concederia esta authorisaçâo.

Esperamos cotn impaciência o desenlace de tudo isto. " , (Siècle,)

O Almirante Roussin, Embaixador de França na Turquia, chegou a Constantinopla.

O Rei deSaxonia quecahiu enfermo em Lay-bach, está melhor. A sua convalescença já começou, mas ainda não se sabe efh que época poderá .pôr-se a caminho p? r a voltar aos seus estados. . - . . '

• O Sultão acaba à& aathpfisar a publicação de um segundo periódico da língua Francozu era Constantinopla. O objecto daquelle por i o-dico e' fazer cotvbece.r_a.administração civil', e çpliticfucU» império Qttom»tt»e>~ - •' -~ ••....

Negoc»»se. neste •'momento tom tractado de

JDfARTO PÇ) GOVERNO:

cptnjneício entre a Inglaterra, ç a,Áustria, e j jestá.a pon^o de se concluir. Anteriormente-ti nhã concedido a Áustria á França- muitas van lageB-s çomrrterciaes, diminuindo o? dirci.tos so bre os no&sps vinhos, cambiaras» e-perfuines .agora acaba d$to,raar medidas efi7cazes.,deàcôr do com. a Inglaterra,, para contrabalançar p .funestos, e£fe,Uos/da .tyuão das alfândega,» oll.ç más,. Restada b. e r 'sã as vantagen/s;Tqciprqçis (q.ue gosarâo a Inglaterra e a Áustria iião-prer ]judicarãcyo.çpnniior{;Í£ve s industriada Fiança. • Cartas /de-Calábria recebidas em P^rís-e tta-tadas.'de.l\aggio. fazara o quadro rqais triste da situação d» Sicjlia, qú,e .está toda.inteira cm estado de insurreição armada. As tropas foratn batidas em toda á parlç^ as.çidrtdgs do»interior tinham-proclamado a independência nacional , !e o .Governo. Napolitano não tmlia alguma no 'paiz.. Estas1 cartas oão dizem- a fórma; do Governo adaptado pêros insuigcrues. , e o Príncipe de Capim estava á, testa',, cçrno se tinha annunciu.4p .anteriormente. i RepetimpS; 'estas vozes sem afiançarmos a verdade delias. 'J,'racta-se agora mais que nunca de conferencias diplomáticas .que se hão de" celebiar em Vienna., q qu.e terâp por objecto os acontecimentos políticos dçi Hçspanha e da Si.cilia. Aã grandes Potências.serão represenla,-dqs nas dil,a9 conferencias, e se tractará de pôr termo áquellus. agitações, que comprometiam o repouso de uma parte da Europa.

Lè-se na Hetvétie p seguintq:

Em qganto que os periódicos estrangeiros asseguram ,que o Príncipe Luiz Napçleão Buona-parte vive retirado n"uina casa de campo junto de Londres, nós annunciamos quê chegou a TrenènbfFg a ô do Agosto á uma hora da noite. (Journal de Paris.) -

O illustre auctoj d^s lições de filosofia, .Mr. de Laro.imqiiier acaba desucoumbir.a urna longa e dolorosa .eufermjdade, e só ha algum homem que deixe atrás'de si tristes recordações é certamente,aquelle cuja perda choramos. Mr. de Laromiquiere era o amigo da mocidade , que o amava, -por,pausa -da sua bondade, e o respeitava por causa das suas .luzes.

Mas como sempre se buscam compensações, algumas pessoas, a tira de diminuírem,a approva-çuo mais legitima e unanime, tem manifestado que Mr. de Laromiquiere não linha .sido tão geralmente1 apreciado corno devia porque também teve inimigos. E que importa isso? Não os teve-também Fcnelon í Honraríamos menos a Mr. de Laromiquiere senão os tivesse. Quaes foram os seus inimigos] Elles por certo o não dirão, mas a nós toca dize.-lo, os inimigos da razão e da verdade..

M r. de Laromiqgiere n'ão professou a filosofia como .um rneio de ganhar credito e dinheiro, roas sim como o li m e o complemento da felicidade. Não tomou a Bacon, e a Locke como formulas de uma linguagem com que se Iracta de cobrir os passos da ambição e da intriga, sob a aulhoridado c patronato de nomes tão universalmente respeitados. Mr. de Laromiquiere julgava francamente a Bacon, Locke, Montesquieu, Yoltaire, e até a J. J. Rousseau, que poderia, pois pensar deccitos doutrinários, se c que nas slevadas regiões de sua filosofia theorica, e pratica, se viu alguma vez con-demnado aoccupar-se na sua imperceptível me-tafysica.

Mr. de Laromiquiere foi um dos homens mais sinceros e mais fieis á amisade, á pátria, e ú liberdade, e não julgamos exceder da homenagem que se lhe deve, dizendo que foi um filosofo virtuoso, porque foi verdadeiro na sua filosofia. A-Air..de Laromiquiere mais que a ninguém convém a divisa vitain impendere vero, ---------. (Constitui.)

PUKSSIA. — Berlim, 28 de Jutho.

OGuÃ-DuciuE Miguel chegou a S. Peters-burgo a 17 pela tarde. . Os periódicos Inglezes publicam .o pretendido plano de campanha que o Gove/íio Russo intenta* pôj em execução contra^osTscherkpsses, e que exige o~rccurso de 62 mil liom.ens.. ;O Imperador Nicoláo os cornmandará em .pessga. Nesta cidade", onde se,estafem informado das grandes medidas que o Governo Russo adopta, :nada se-sabe'deste" projeéto. Ma? não áe ignora que a massa de tropa.s destinadas a observar e combater' 'os, Tschcrjves^es. não passa .de, 18 mil 'homens, e quo em S. Petêrsburgo não se.|>en-'sa em fazer uma gueria de morte a.estas tribus. Tracta-se pelo contrario, de evitar as medidas extremas, e de usar-da-maior moderação para fazer poucos pouco estes espirito8--accessivèis'á civilisaç^o por. meio de relações mercantis e de jcoloòlsúção.": j t.-. .. . - < .•. • v- ••-•' . .

O. objecto do.I-iaporador é, unicaírit.nte: •.,.„, , tar as coitas do Mar -Negro, do C.auca'sq , e da^ Georgia..SvM. nâp Cem. intenção deobrqrbo^ tilineate contra os habitantas destes, territórios,, e só se ^propõe ajuizar "por si.rnesmo. dqs, rneios> quererão mais próprios para inspjra.r. ^que.ltafc povos o amor ú ordem e á paz. . \*

O.s correg.ponde.ntes dos. pej-Jodiqqs de, L&n-dres, p.or, PQU.CO .que e.sti,ve.çefr) informados d,9,% neg.ociog, não, podem ignora-r. ç^es pormenores,,, e seus esforços por desfigurar psfactos, p.róvaov sómenle que tractarn de concitar o ódio contra" a .Rússia,, .a fim de ver cedo ou tarde perturbada a paz. As cousas não chegar.ãp a e^tfo ponto.. S? algum membro do Gabinete••ijmgleft. «.briga'laj pensamento', o que não- é. prov^ve^-, a. presença de Lord .Dmham é,p pçnh.*pf mai^ seguro de que jamais aquelle pensamento cke-f ;ará a, .amadurecer, sabendo o tipbre Lord melhor que ninguém onde chegaria similhiinterorn; pimento. Convenceu-se de que a corte d«- Pfi-tcrsburgo nada deseja tanto como conservar as, relações amigáveis com"a Ingla.terra. . ..' . ;

Não se pôde duvidar de que só tractou dos't iegf|cios da Allemanha em Toeplitz,-onde M.r^ d« VVertiher, e o Príncipe de Meltornich se ço-~ ahecoram. Desde a volta de Mr. de Werther,, cspnlhpu-se o rumor da que se esperava o parecer da. com missão da Constituição nomeada, pe-o Hei Ernesto, e a resolução de S. M. Mas, iegundo todas tís appãrencins, as grandes po-cncias da Allemanha e$lão decididas a fazer •espeitar nesta circumstancia , corno,anterior-: mente no negocio'de Bfunswicb, o sentido literal da acta federativa,. As notjcias dadas por. certos periódicos sobre os trabalhos dacornmis-ão centra-l da confederação, -parece que sacon-irmam, porque se pensa também entre nós q.ue ísta Cornmissão será depressa dissolvida.

O Rei de Hanover viiá aqui, segundo, di-r em, com um numeroso estado maior general, lara assistir ás-manobras do Outono. Não se-abe ainda se a Rainha de Hanover, e o'Prin-cipe Real chegarão ao mesmo tempo. Em Vor-ovia fazem-se preparativos para a recepção do Tmperador da Rússia. A nomeação do Princi->e Pedro de Oldembourg para exercer as func-ções de Vice-Rei de Polónia é uma nova con-irmaçào.

A questão Hollando-Belga, de que tanto se-em faltado, continua estacionaria. Parece que is duas partes esperam um momento favorável >ara fazer valer suas reciprocas pretenções. Ap->asÃractam de consolidar seu poder i u tenor e xtenormente, e de estabelecer relações pacificas com as demais potências. Ao passo que o jrabinete de Haya tracta de se aproximar ao de Londres, o Governo Belga trabalha para se "azer reconhecer dos.outrosGovernos, patê nes-e momento tem negociações em Londres para ' er reconhecido pela Porta Ottomana.

M r. de Werther está de volta da Toeplitz.-Só foi ali i para conhecer pessoalmente Mr. de Vletternich, ou talvez para se pôr de acordo-com elle sobre os negócios de Hanover.

Não tem fundamento a noticia dada pormui-os periódicos de que haveria em Toeplitz con-urencias de ministros.

(Gazelte de jíugsbourg.)

LISBOA, 5 DE SETEMBRO.

CHEGOU- hoje pelo meio dia o Correio do Porto, que devia ter vindo hontem de manhã, trazendo as correspondências deVizeu, Caminha, Minho, e. Trás-os-Montes; sendo o motivo dn,demora do Conductor ter-lhe sido necessário voltear algum terreno, atravessando a serra de Minde para vir a Alcoentre.