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DIÁRIO DO GOVERNO-

-te de 900 homens, dirigia-se sobre Bragança. A primei rã .Brigada-, forte de quasi 2.000 ho-laens inclusa toda nCavnIIaria da Divisão, devia sahir no dia S9 de Salamanca para entrai em Portugal por Almeida, ou por Bragança, eegundo' os noticias que o Visconde das Antas obtivesse da marcha dos revoltosos.

'O mesmo Visconde suppõe mutya 'coacção cm grande mirnero dos amotinados, quer OffU ciaes, quer Soldados; e pensa que, dada a oo casiào, muitos -voltarão ao seu dever, poi- se persuadir que o 'que mais contribuiu para a revolta foi a ordem j que recebeu a Divisão, de Continuar n guerra em H^spanha depois de lia* •ver concebido a esperança,' por outra ordem anterior, dtt regressar -promptomente á fronteira de Portugal, para onde effeclivamente estava marchando.

OBnrHo'deVilIarTorpim-participa do Porto em Q de Setembro, que os destacamentos de tropa do Brttalbíio N.* 1<_5 com='com' n.='n.' receberam='receberam' de='de' estavam='estavam' reu-mr-se='reu-mr-se' do='do' toda='toda' crgunram='crgunram' estandarte='estandarte' ordem='ordem' devprn='devprn' como='como' naquellas='naquellas' razão='razão' consequência='consequência' em='em' duas='duas' j-nfanteria='j-nfanteria' villas='villas' conimandanta='conimandanta' marchar='marchar' notichis='notichis' vês='vês' revolta='revolta' que='que' alli='alli' _18='_18' exnjígeindas='exnjígeindas' don-d-e='don-d-e' porto='porto' se='se' regimento='regimento' promotores='promotores' para='para' destacamentos='destacamentos' infames='infames' fíilsas='fíilsas' permanecer='permanecer' mesrnii='mesrnii' ern='ern' a='a' fieis='fieis' seu='seu' os='os' e='e' revolta.='revolta.' g='g' h='h' continuarem='continuarem' rfiil='rfiil' n='n' o='o' p='p' ha='ha' crer.='crer.' naregoa='naregoa' da='da' espn-haram='espn-haram' villa='villa'>

Coneta que os povos Hcspanhoes, por onde transitava a Brigada revoltada, lhe fumam toda a espécie de hostilidades, u se negaram por toda a parte a prestai-lho os auxílios indispensáveis para uma marcha.

CONVENCIDOS de que a mentira e' «ma arma que enfraquece e deslroe o próprio dono, que repugna com o homem .livre, e com o nobre fim de cscriptor publico; cabendo que no meio das crizes, na efíervesuonuia das paixões os raciocínios enfadam, e que não é tempo de crear partido com argumentos, mas que só os factos se ouvem tio barulho das armes: desenganados de que os papeis SÃO então lidos pelos olhos do partido; e que os adversários ou duvidam dos factos ou negLdin as consequências, e que por isso não escrevemos para elles, resolvemos dar ao noticias com aquella lealdade que devemos n nossos leitores, aventurando a nossa opinião corno consequência, e truhaíharenioa para

EM três pontos do território temos divididas as forças da facção militar que serebellou. Valcnça que se acha no mesmo estado de assedio ovcupadu pelo Barão de Leiria. Sobre o fjue nada se pôde adiuntar mais de novo.

O Saldanha piza vá ob Campos da Golgà, e . o Bnrno de Bom fim partia ás quatro horas da manha de Santarém em seu alcance; qualquer contingência pôde demorar a fuga dos rebeldes por poucas horas,'e tanto basta para serem-apa-lihados, c o resultado é fácil de prever.

'Oa rebeldes são os mesmos que batemos em Aíjubarrota (fatal a rebeldes), equefogem dos sítios em que lhe promctleram tmimfos e vicio-ria ; os nossos são os mesmos que os venceram, só com a diflercnçu que os delleb tem diminuído muito, e estuo a aprcsunlur-se-nos todos os dias, e os fieis vão reforçados corn mais 400 infantes, e 260 cavallos; e e'por isso necessário, que retirando em ordem sejam alcançados, e "batidos, e fugindo em precipitação debandem , « se apresentem.

As foiças que estavam na Hcsjianlia acham-se hoje em Portugal; uma 3." parte entrou em Bragança , c acclamou a Carla, cujos pró mero r es se ignoram, e duas partes, em que entra toda a cavalloria , commnadada pelo Visconde das Antas permaneceu fiel, e deve ter entrado em Portugal nos pontos de Almeida ou Bragança ; sendo em Almeida c mais uma dificuldade para que as forças do Saldanha verifiquem a juncçao que deve tentar, apczar dos boatos que espalha de- que vai para o Alern-téjo.

Tornos Irosfrncções da robollião militar, uma cercada, e duus ameaçadas de forças superiores: sendo-lhe possível rcunir-se'ver-se-hão igualmente mferiorus ,ás nossas em todas as armas; ofini não pôde sei duvidoso, elle correspondeu! á injustiça com que quizeram arrastar a Nação que numja KC mostrou mais digna du liberdade, Jiem mais ameaçada do'despotismo.

Errata----No Diário do Governo N." £09,

de 5 d.o-corrente', pag. 4.*? col. 2,a>e linha £,"

do ar.ti'gò'=Lisboa = ', onde se lê = até 26 do corrente!±=deve ler-se .= ate 26 do passado.

_/fos bravos Defensores da Capital Lusitana»

Os abaixo assignados,' em nome da Guarnição da Praça de Eivas, se congratulam com a briosa Guarda Nacional, e mais Corpos estacionados na Capital, 'pelo denodado Civismo, e bravura'que h'ãd desenvolvido, sem-pte que uma facção iníqua tem querido suplantar o Paladim das Pátrias Liberdade*,

Os abaixo assignados sentem-se poí extremo animados do Sagrado Fogo da Liberdade, e nirhiíuiieirite ensoberbecidos do Nome Portuguez, pà'ra •poderemi,Aquando tem de-se díiigirem a saus honrados Compatriotas .Lisbonunses , empregar outra lingoagem ,' além da que lhes insinuam os dictames •do"coraçfío ...'.. Compatriotas \ A Nação Portugireztfdesertaria da Causa da Civilisação, ae abandonasse um momen^ to a Liberdade1 cdrrquistndo,'-e cedessee tt pr^i* cão, que deve occupaf entre os Povos civilisoi dos do Mundo::; .:. Se uni punhado de horhéns traidores de todos as classes, e cntl>e£6fias do Estado'ousílrnyproclamar a mno armada n'pos-tergução do Pacto,Social....! Se a corrupção os leva ao desprego da independência, e gloria

Í|R Pátria.....! Que os princípios retrógrados

que professam, tuio figuram além da pagina histórica, que põe termo ú vossa tutoria; eque o crime d'esses liberticidns seja expiado nas Imyonelas dos Cidadãos armados... A Europa nos attcnta.. . E a bèllica altitude dos Defensores da Capital será galardoada por todos QS homens livres, como ofoi ados memoráveisdins 4, n 5 de Novembro.

A1 Guarnição desta Praça, a-quem coube a gloria-de arrancar ao devorismo o Solo-trans-tagano, conserva-se vigilante nos muros que a encerram, c do alto desles muros,, dando as mãos ás duas Capitães do Reino, espera em breve ver findo o flagrllo da guerra'civil ;• e q-uando o fado, ou pertinaz loucura do inimi-gocomniuni, o-induza a arrostar as falanges (ia Liberdade: seja a irresoluçào um crime-. Saibam'ainda uma vez, nossos niimigos, e saiba o Mundo inteiro, que a Nação1 Portugueza tíào poupa sacrifícios, quando'cumpre defender a RAINHA, e a Constituição de 1822, com as modificações proclamadas e!m Setembro de 1836.

Quartel em Elvan, 26 de Agosto de 1837.= José' Fernandes Viogns Gtima Nobre, 'Í2.° Te-nonle do Regimento de-Artilheria N.°2; Francisco José Míiria de Azevedo, 2.° Tenente de Artrlheria N.° 2; João Maria Lourenço dnSil* v'a, 2.° Tenente do-Regimento de Artilheria N." 3; Belchior José Garcez, 1." Tenente de Arlilheria; Jeronymo António Luna, Capitão do Regimento N.° 4; António Ca.rlos da Cunha Silveira Vallodas, Tenente addido o Infantaria 4; Manoel de Santa Tecla, Capcllão; João Gonçalves Rodrigues, Alferes de ínfan-leria 4; João Pedro Santa Clara du Silva Lemos, Capitão Ajudante interino da Praça da Eivas; João José Alves, Alferes do Regimento de Infaureria-N." 4; Francisco M arques de Carvalho, Alferes do Regimento de Infanteria -N." 4'; José Maria dos Ramos, 2." Tenente db 2.° Regimento de Artilheria.

SERVIÇO DE MARINHA. ;

Registo dó Porto em 4 de Setembro de 1837.

EMBARCAÇÕES SAIUDAS-.

VAPOR Fortuguez = Porto =. Subiu por Portaria do Governo.

Calnque Portuguez = Senhora da Soledade == Mestre José da Rocha, para-Furo com sal.

Ruscu —Nossa Senhora das Necessidades = Mestre Olympio Franco Leitão, para a Eri-ceira com encommendas.

Rasca = Santo Amónio e Almas = Mestre Manoel Vieira, para Faro com encommendas, e 5 passag. .

Bateira = Serihora da Mi«ericprdia==: Mestre Hyppolito, José-, para Villa Nova de Milfontes corn sal. ' '

N. B. Neste dia rião entrou Embarcação alguma. ' ' •

Quartel do Commando do Registo do Porto na Torre de-Belém , em 5 de Setembro de 7. = Leo«e, Capitão Tenente, Comman-daine. i • .*,..->•

. • ' ;,AVISOS. ,, ..

A INSPECÇÃO Geral do Arsenal do Exercito .precisa comprar,.a prornpto pagamento sola branca da terra, e/átanados seccos de Gui-

marães. Toda. a pessoa que'se propozer fornecer os anteditos artigos, compareça na supradita Inspecção no dia 11 do corrente mcz pelo, meio dia, para se tractor,do seu ajuste. Inspecção Geral do Arsenal do Exercito, 4 de Setembro de 1837. = No impedimento do Secretario Geral, Prudência José da Cunha.

QUINTA feira 7 do corrente, pelas 11 horns> da manhã, se hão de vender em leilão na Casa da Moeda cento ecincoenta e tantos marcos do prata dourada. • . >

PELA Administração Gernl dos Correios se faz publico, que sahirâo a 8 do corrente para a Madeira q Escuna Providencia', a 9 o Hiate Neptuno; a 12 para a Madeira o H iate 'dlliunça, e para a Terceira o Hiate Livramento ; a.15 para o Rio Grande do Sul, com escala por Pernambuco ,-e Santos, o Brigue Brazileiro Paquete de Pernambuco';

As;cartas serão-lançadas até á meia noite dos dias antecedentes.

j /~V RHCBBBDOR pnHícnlar dai Fregncliss da Senhora da . \J I/npH , e S. Pedro em Alcântara , e ai observância d» Derreto de 16 de Agosto ultimo, (ai publico, que no dia 12 do corrente mez, com o praso de ÍO dias, abriiá o Cofre da sua Recebedoria, rua da Bella Viitu n.°7, 1.*andar, desde'

as 10 horas «Ia manhft até 4s 3 hora» da tarde._________

„ /~\ UkciiBBnoR dn Krejriiezia de Suínos o Velho fui pu-V-7 blíco , (jue no dia li do ^iratenlo toez abre o Cofre .da dita Freguezia, ua rua do Ohíftl n." 809, 1.* andar, todo* os dmí, dedile as 10 horas da uianhí até ás S du lorde, para receber extraordinariamente com o praso de'vinte dias, contados da djl* i] a [a toda e qualquer quantia que o» devedores ú Fazenda Publica por Decimua ? Irnpnslos annexos doa annoj decorridas doido o I." de Janeiro ile 1834, até 30 de Junho de 1837 entreguem, e iato cuu um beneficio de 5 por cento, da> qimntiHS que entregarem , fin cuuformidude do Dfcreto de 16 de Agosto ultimo: os colleclmlus deverão vir munidos das Onin», modelo A , de que trnçta o A r t. 4.* das Inslruc-ç3e> de 17 de Agosto. E jura que chegue ao conhecimento dos interessados cê fnz o prcítntp nnnnnclo.

3 /~V RiícBBEooit paiticul.-ir um freguesias de S. José, e \J Coração de Jesuj, anniincia , que abrirá o Cofre para

receber as Decimas e mais impostos das ditas Fregnezias, vencidos desde Janeiro de 1834 uté 30 de Junho do corrente anuo, por cfpaco deSOdiaj, que principiarão no dia J 2 do corrente, desde as 10 horas da manhã ai j úfl 3 da tarde, no largo do Chafarii da Alegria n.° 56 Q , Z," andar.

4 |7'il publico o Major de Cavallaria N.' 5, José d' Aznm-JD buja Proauç.i, que feudo npif C.iusa com D. JLudori-

na Juslmiana da Conceiçàp, pendente por appellaçuo na Re-Iiiçilo de Lisboa, fui suntado o leu progresso ern Novembro de 1835, por ter o anuunciartle marchado a servir na Divisão Auvrlinr á Hespanha ; e regressando a Portugal em Dezembro de 1830, foi reunir-se ao ieu Batalhão, que fazia parle da Divisão de Operações do Alciu-téjo, e dalli operando contra a Guerrilha na Serra do Ahriirve, smiço contado como «m Campanha ; e cumo sem ser citado lhe consia que se achara Ctlitaes passados para te vendnrem todos os seus bens pela referida execução; e como esfe proccdiniénlo >eja nullo, previne o Publico,

«eu».direitos._____________________________________•

s TCIIQUIII Pedro da Custa , e U. Gurtrudes Magna da Co(-V U , esl.lo liabililaiido-se no )\»'íO ila 4.* Vnra, liscri-vilo Amliaile, como únicos e umversaes herdeiros de sua fal-lecula irai:! D. I>'runciscn de Paula Ludovina da Costa: quem. tiver que ôppôr a esta huliililaçSo pôde naquelle Juízo deduzir o seu direito.

PULO Juízo de Pai ,du (''rejuezi.i de Bucellas se está procedendo H Inventario dos bens, que ficaram pur óbito de João CarddZo, morador que foi no cosul.dn Torre de baixo; Iodos os credores a eslc casal devem no prnso de quinne dias apresentar seus tiliilos para serem legatuadus, e ndmutido», pena de ficnrem eiicliiidos do mesmo Inventario.

4&N,<_ francisco='francisco' n.='n.' com='com' de='de' estado='estado' cp.m='cp.m' silva='silva' queira='queira' receberem='receberem' sgçu3f='sgçu3f' trinta.='trinta.' fim='fim' cslio='cslio' do='do' vender='vender' serem='serem' lisboa='lisboa' das='das' tiver='tiver' dita='dita' chá='chá' flores='flores' im='im' pedra='pedra' en='en' ierrei-ra='ierrei-ra' necessários='necessários' sr.='sr.' ao='ao' quarenta='quarenta' na='na' pôde='pôde' prminciu='prminciu' cruzados='cruzados' pura='pura' nobres='nobres' no='no' cidade='cidade' effectuar='effectuar' augusta.='augusta.' _1edroio='_1edroio' uma='uma' qimei='qimei' porto='porto' mil='mil' se='se' darem='darem' cjum-7='cjum-7' compra.='compra.' _='_' a='a' alor='alor' os='os' ot='ot' e='e' casas='casas' h='h' minho='minho' josé='josé' propriedade='propriedade' faltar='faltar' ta='ta' p='p' esclarecimentos='esclarecimentos' t='t' u='u' j.t5='j.t5' era.='era.' asi='asi' negocifyite='negocifyite' anlono='anlono' habitadas='habitadas' hu-bililados='hu-bililados' da='da' rua='rua'>

THE ATRO N. DA RUA DOS CONDES.

QUINTA feira 7, não ha espectáculo por ser transferido para Sexta feira 8 de Setem-bro = A Torre de Nésle = grande Drama em ô Actos, e 9 Quadros: Comedia = O Padrinho = em l Acto.

REAL THE ATRO DE S. CARLOS.

QUINTA, feira 7 de Setembro, representação extiaordinaria, em beneficio, a. £.*' representação do=^IÍ8vÍ3«tto de Sevilha ; = Mik-darne Galvi cantará ,as ffmqsas variações de Rode, acotrJpanU«ti4ò-çe jio jjianpp ; a Dança se aunuuciará por carla,zes.