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Numero 210.

Arino 1837.

QUARTA FEIRA 6 DE SETEMBRO.

Tioleíim do1 Telegrafo do Casttllo, Ô de Setembro de 1837.'

' •! Serviço dn Linho do Norte. - ,'* "' *í~\o Telegrafo de Santarém. — A Sua Ex.^-o-

Boletim do Telegrafo do Castello, 5 de Selem-'' . '• . ' ' Iro 'de 1837.

Serviço da Linha do Norte ás,Q da tarde.

DO Tfelegra'fo"du Santarém."— A 'Suas Exccl-lencias os Ministros da Guerra; e do Hei-no.—"Do Go.vernador Militar, e .do Administrador Geral.,— Agora mesmo chegou aqui, Vinda-de Évora, a Cavallana em" força de 54 Cavallos. — Em 5, do corrente. == Francisco ''Itllcs de Sompayo , Sargento encarregado'do Serviço do Telegrafo central.

Parte OfficiaL

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS

DO;MINO. • • • ; .

TENDO em consideração a Proposta que á Minha Real Presença, fez .subir o Cqmman-•dante Geral du Guarda Municipal de Lisboa, ^)ara o" p'roviinc'tito"dos postos vagos pno Corpo do SKÚ Cómniandb: Hei» por bem'"Nòmear, pa«-rã Capitão da primeira Companhia de Cavai-la ria.-da referida Guarda;, o Tenente da• segunda Companhia da mesma nrma David João Barroso;-pá rã Alferes da terceira Companhia de Cavajlorin, _o-Sargento da. terceira Companhia d,a.mesma arina.,; J^oão Luc.as Ribeiro, dasiNe-\ea; para Capitão da primeira'Companhia de Infanteria o Tenente da 5." Companhia Ma-}iocl José' Dias;, para Capitão da 2.* Cornpa-panliia de Infanter,ia, o Ajudante Francisco de Paula Batalha ; e para Tenente da'.Ô.a Com-])anhia, o Alferes da 6."Companhia Josc.'Gon-çalvcs 'Neto. O Secretario d'Estado d.os Negócios do Rumo assim o tenha entendido, c fu-•ça executor; Patítcjp das Necessidades,, um trinta e um de Agosto de mil oitocentos 'trinta--? sete'. a= KA IN HA. = Jnlio Gomes da Silva Sancltes.

SECHETAUIA. DIÍ ESTADO DOS NEGÓCIOS ", •-. D V- fiUEllRA. : • • !

TVTo Diário doGovmnp de 4 do corrente mez, JL^I N.°208, houve omissão em declarar a data da Carta do Barão-do Bomfnn.ao Visconde das Antas, a qual e de 13 de Agosto ultimo, cscripta na Cidade da Guarda.

SECRETARIA D ESTADO DOS NEGÓCIOS ECCLE-SIASTICOS E DE JUSTIÇA.

Repartição da Justiça.

MANDA a RAINHA, pela Secretaria de Estado dos Negócios Ecclesiasticos e de Justiça, participar ao Juiz de Direito da Comarca de Moimenta da Beira, em resposta ao seu Offiçio de 27 de Agosto ultimo, emqu'e dácon-, ta de que tendo-se despedido do Officio deDis-'trlbuidor e Contador João Pinto'deJ3á. Pereira Rebetio provido por Decreto de 28 de Fevcrei-^o próximo^ pretérito, nomeara para servirinte-•yipamentè ôadito'Ofucío o Delegado,- fundado

na analogia do Artigo 496 do Decreto de 13 de Janeiro do corrente ânuo, em que dispõe que-os Sub-Qelegados sirvam este Emprego; que estando aquelle Officio provido por Decreto, não estava elle Juiz authorisado paraaccei-tár a demissão do Empregado, que somente por Sua-Magdslade pôde ser concedida: equaríto ú oppoituuidade da nomeação, também Sua Ma-gestade não aapprova, porque envolvendo uma acciiimilação de OíTicios, que não e' expressa-iherite exceptuada em'Lei., não podo ter'Togar *m'regra geral^ sem graves razões quê élíeJuiz não faz constar; 'devendo portanto nomear interinamente Serventuário que esteja desempedido. Paço das Necessidades, em 5 de Setembro de 1837. = José JUeiandre de Campos.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NIÍCOCÍOS IJA MARINHA Ê ULTRAMAR/

MA-NDA a RAINIÍA, "pela'Secretaria d'Estado dos Negócios'da Marinha eAJltrúmar, 'declarar ao Contador.Geral dá' Maririha, .'que fica sem-effeilo a PortrVria que se lhe dirigiu em 30 do mez passado} na parte em-q4ie ordena se'suspendam os vencimentos ~ào'Primeiro Tenente António Teixeira Doria, visíoiter-se cllê'hoje apresentado lio'Quartel" General'da Armada,'"declarando' não o ter feito'antes, pôr "não haver'recebido a respectiva ordem, 'riem tão pouco a que annullava a licença com que elle'se ácliava em Cintra". Paço das Necessidades, -4- de Setembro de 1837. = Fiseòrlde de Bo-beda.

IJLLM." Sr. = De ordem de Sua Ex.a o Secretario d'Listado desta Repartição, tenho a • honra dê participar/a V. S.1, que em consequência da communícaçao por V^ S.a feita em Officiô desta dfita, de's'e haver apresentado hoje nesse Quartel General o Primeiro Tenente Ahtouio'Teixeira 'Doria', declarando os"m'ôli-vos porque p nãolinha feito antes; Houve por bem SuaMagestade a RAINHA Ordenar ao Contador, da Marinha, por Portaria também'desta data, que ficasse sem elle i to afjuella que mandava suspender aoi mèn'cion.ádo' O'fficial o abono de seus vencimentos. Deós Guarde a V. S.* Secretaria U'Estado dos Negócios da' Marinha a.Ultra

- mmf^èfSS^mmámmmfmm^f^^^^fmSm

- COMMISSÃO INTEÍIINA-DA JVNTA DO CKEDITO

1'ÚBLICO.

Mappa dos Bens JVactonaes arrematados no'dia

- 1." de sJgosto próximo passad.0, perante o -, Administrador Getal interino, do Districlo

do Porto, cm conformidade dos.Dtci-etos de 10 de Deicmbro de 1836, è 11 de Janeiro ultimo. i

LISTA 24-6 — Q 4. Districlo de Pilla 'Real. ' ProprleJadei. AvalitçOeí. ArrcmataçSeai

N."

1025

OEoificio do Con.venlo. de

S. Francisco, em

- ' .Chaves'........ 7004:000 1:552.^000

Commissâo interina da Junta doCredito Publico1, 5 de.Setcmlíro de 1837. =Ignacio Ver-golino'Pereira de Sousa. •. ••• i ' ' .

'Repartição dós Bens Naaionaei..

EM cumprimento do Decreto de 10 de Dezembro ido;anno;proximo passado se an-j nuncia, que vAo andar- emjpraça por espaço de-50 dias, a cpntar^de-7; do. corrente moz 'cm diante, os seguintes. Bens Nacionaes, pa,rà se proceder perante a Çpoiàiissào interina' da Jun-

ta 'do Credito Publico, nó dia abaixo designado', á su«f effectiva arrematação, pelo rnaió-r lanço e'm concorrência, e pela forma estabelecida no referido Decreto, e no de 11 de.Já* neiro próximo passado, ficando o» Arrematantes sujeitos ás"penas declaradas na Portaria da Secretaria d'Estado dos Negócios da Fazenda, de 21 de Agosto ultimo.

LISTA 290»

Arrematação perante a sobredita Commissáo* NO DIA 3 DE NOVEMBRO PRÓXIMO FUTURO. DISTR1CTO DE PORTALEGRE. •

Convento de flvssa Senhora dos Remédios da

Ordem de S. Paulo, 1." Eremita, em TÍ." ' Eivas.

1650 CoXirella á Serra de Malefa;

parte com á mesma Serra .Y.

1651 Olival no sitio denominado de ' Caldellas; parte pelo nascente

com a estrada 'que'.vai para t. .Oli vença-----............. 150/000

1652 Dito no sitio da Terra branca;

•parte pelo nort'e'cotn a quinta t; do "Lemos................. l(.

1653 Dito no mesmo sitio; partedo :

norte com' o do quartanio .-Cordeiro..;............... :65/000

1654 Dito no mesmo .íitio; partedo

norte com o de\A.r)tonio Nu-

n*s......•••...............44/000

1655 Dito no sitio da Fonte dos Fer-

radores;, parte, pelo sul com a

tapada do Abreu........... 24/000

1656 Lagar de azeite, sito na Ribei-

ra "do Cèto ; tem caldeira, Cei-ras, treze potes, 'quatro varas, e dous moinhos, moendo um ' 'desles com agoa/......-----1:200/000

1657 Olival nositiodaBargada----- 66/000

1658 Dito no sitio denominado a

Ponte de Zavel; parte do norte coui a herdade de Magda-lena .... :......•;.......... 100/000

1659 Dito no sitio deS.'Domingui-

n lios; parte do poente com o do"Travassos..........'...'.

1660 Couiella no sitio da Fonte

Branca, dentro da herdade assim denomidada.......'..

DISTRICTO DE SANTARÉM.

Casa do Espirito Santo em Lis-boa j bens da CapelLn da Frei-- ' xianda, no Concelho de Ourem.

1661 Lagar de fazer azeite, sito no

Logar da Frei xianda, pegado

ao 'moinho, e que pertencia

. ' ú Capella da F/eixianda....

Próprios i\acionaes. Concelho de Torres Novas.

1662 Casal denominado do Ruivo,

e Clara, silo no Logar doAÍ-,'ca'roxel, e se compõe de terraa . de pão, olival, e matos; parte do norte com a quinta da : Pedregosa ; sul- com Luiza Soares , e outros, nascente com o ribeiro', e poente com — - '^Francisco "de Faria j' e Joaquim Corrêa..............•

. •' . . Somma total.-... R.2:144^000

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DIÁRIO DO GOVERNO.

Relação N.° 7.

Relação dos vazamentos realisados na Commissâo interina da Junta do Credito Publico em todo o mez de Agosto próximo passado, prov de arrematações de Bens Naeionaes feitas em conformidade dos Decretos de 10 de Dezembro de 1836, e II de Janeiro de 1837.

ovenientes

Local aondefo-
Números
Preços
Nomes dos Arrematantes.
Espécies dos pagamentos.

Tam arrematados.
das Listas.
dos Bens.
das Avaliações.
das .
Arrematações.

Papel-Moeda.
iscritos doThes °
Dinheiro.

Na Comrnissâo
5)
n
J3
i» Na Porto . . . » »
186 H 2 201 R2J
208 A 3 203 T 2
210 C 3-5
217 K 3 233 C 4 236 F 4
238 H 4 240 K 4 245 P 4 247 R 4 248 S 4
B
249 T 4t rt 262 Y 4
253 Z 4 255 B 5
256 C 5 263 K 5Í
264 L 5 f 265 M 5
55
266 N 5-267 O 5Í
9% -
289 a 298 432, 434, a 437 518 . 455 a 457 573 , 575, 578, 580, e 582 656 e 657 865 a 867 904 905 .' 923 • 948 1012al018 1030a 1044 1045 1046 1047 a 1050 1051 n 1055 1060 1061 e 1065 1102 1101 1125 1118 I139ell40 . 1141 1153 1228, 34, 35, 38,e40 1258,1266 e 1268 1284 1285 1286, 87, e 89 1288, 91, 93 , e 94 1290 1292 1309, 1312 a 1314 1310el311
1 ___ ^ ___ 4,044/000
[-3:550/000
16:674/600 150/000 974$QOO
600$OUO l:200j$000 470/000 412/OflO
188/000. 12.000/000 500/000 110/000 1:000/000. 40/000 6:000/000
Í 1:015/200 39/000
1:000/000 300/000
j 1:638/000
l 396/000
126/000 108/000 •»
482/400
4:950/000 4:300£000 6:260/500
— S—
789/500 1:750/000 1:282$400 33:200/000 320/000 1:229^800 1:120/000 695/000 1:820/000 570/000 500/000 6:245/000 995/000 255/000 20:910/000 1:027^000 116/000 1:265$ 000 105/000 10:010/000
1:151/000
108^600
1:960/000 400^000
1:835/000
472/500
• 140/000 . 130/500
860/000 560/000
Diogo António Borges da Silva... Manoel Godinho Travassos, Valdei
Joaquim António Sousa e MnUoA Manoel Godinho Travassos Valdcz
2:475/000 382/(JOO
2:150/000
143/400
3:130/000
___ # ___ 394/600 880/000 641^200 16:600/000 160/000 614$800 7 10$ 000 347/400 • 910/000 28ò,#000 250/000 3:122/400
625/000
10:455 $000 . 513/200 58/000 632/400 52/400 5:005/000
575/000
54/200
980/000 200/000
917/400
• 236/200
70/000 65/000
430/000 280/000
2:470/000
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3:130/000-
430/000 390/000 870/000 640/000 16:6QO/000 160/000 610/000 710/000 340/000 910/000 280/000 250/000 3:120/000
620/000
10:450/000 510/000 50/000 630/000 50/000 5:000/000
570/000
50/000
980/000 200/000
910./000
230/000
70/000' 60/000
430/000 280/000
5/000
/&00
5/300
4/900
1/200
í
' 5/000
$ 7/600
5/000
2/600 5/000
5/OOD 3/800 8/000 2 $600 2/600 5/000
6/000
4/400
í $
7/600 6/300
5/500 f

Manoel Godinho Travassos Valdez Joaquim José Rodrigues .Novaes.. José Francisco dos líeis Sannunto

Tia Commissâo
-No Porto.... . Na Com m i soão
15 O
• . 11
n
'n
55
» n
51 VI



Diogo António Borges da Silva . .



Emygdio Cândido de Azev.° Vt.-llex Frauc." Tavares de Alm." Proença

Frauc." Tf vares de Alui." Proeuça

f D. Barbara Maria Joaq.a Rombo







An t." J. ° do Amaral Inf.eGormicho

Ferreira & Irmãos ..............

Jío Porto .....
55
n
15
í)
51






LuizCoutinbo de Albergaria Freire António Jbaquim de Sousa ......

Francisco de Salles Per." Bagorro i imotheo Marluiho Cairrão .....

António Joaquim de Sousa ......

LuizCoutinho de Albergaria Freire

Rs

67:603/300
107:632/800
Rs .............
54:345/200
64:150/000
98/900





preço

Observação. — Os prédios das Listas 201, 203, e 217, arrematados por Manoel Godinho Travassos Valdoz, não levam avaliações nem o j das arrewiataçòes por já terem sido descriptas na Relação n.° 6, sendo os pagamentos relativos aos prédios num. 432, 434 a 437, e 455

a 457, o saldo do preço por que os arremutou, e dos num. 656, e 657 por conta. — Commissâo interina da Junta do Credito Publico, 4 de Se-

tçrnbro 'de 18S7. = António AJartins de Azevedo.

,O Sr. Ministro dos Negócios do Reino, e fez Terminou este incidente; e continuou a dis^ ao Congreáso uma narração circumstanciada- cussão da Ordem do dia.

do Estudo do Paiz, particularmente dosacon-í O Sr. Ferreira de Castro propôz que se dis' tecimenlos de Trás-os-Montes, (leu um Bole- cutUse em globo os Artigos 21, 22 e 23, e quê lirn que recebera de Santarém) e concluiu di- para todo o Reino e Ilhas se estabelecesse zendo que prlo Sul liiam os revoltosos fugindo diante das forças do Barão de Bomfun, que os persegue, e que ha todas as esperanças de os

ABRIU-SE a Sessão ás 11 horas e meia, es- anniquilar em pouco tempo, e que não tinha tando presentes 68 Srs. Deputados. a menor duvida de que elles fossem batidos,

••BB^»qMMB«l_'.'"' '

Parte não Official.

8ES9ÃO DE 5 DE SETEMBRO DE 1837.

BRIU-SE a Sessão ás 11 horas e meia, es-

tando presentes 68 Srs. Deputados. ', Ordem do dia.

Era a discussão da Lei de Liberdade de Imprensa ; ficou -addiada por não estarem presentes os Srs. Ministros.

Passou a discutir-se o Orçamento do Ministério das Justiças.

Relação do Porto em tudo equiparada á Relação de Lisboa, foi o que se approvou.

Relação dos Açores, e havendo alguma dis-Cu63?.o sobre a* diffcrença de moeda forte ou fraca.

Appróvou-se que os Juizes e Procurador Régio tenham os mesmos ordenados que os de Lisboa.

Entrou em discussão , um Guarda-Mór com reis, segundo propõe a Commissâo.

Approvou-se 400 / réis, moeda do Reino.

Dous Guardas Menores a 200/ réis ; proposta da Commiasão em logar de 240/ réis. — ,Approv,ado,

Dous O&cincsde Diligencias a$6/ réis.— Approvtfdo.. . . .

Material e despezas 60/ re'is. — Approvado.

Juizes d«. D i rei to' da s Comarcas de Liaboa a

Ápprovaram-se seis a 500/ réis. .Entrou na Sella o Ministério, e teve a palavra

porque vão fugindo, e quem foge perde o animo, e quem persegue sempre é mais valente. Que pelo lado do Norte tinha exposto a verdade, que fez patente ao Congresso tudo que o Governo sabia pelas suas participações, que assim continuaria sempre, (apoiados) que tudo quanto se disser não sendo official, não merece credito, que não nega que a revolta tem augmentado ; mas apesar disso , a Causa que defendemos ha de triumfar^ c o Governo nada recèa.

'• O Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa mostrou desejar saber do Sr. Ministro da Fazenda se alguma negociação se tinha entabolado com o Banco de Lisboa; por que a questão de pagn-mentos era a mais importante, e desejava saber se havia alguma esperança de se concluir alguma cousa.

O Sr. Miuistro da Fazenda disse, que tinha recebido uma proposta do Banco, mas da maneira que estava concebida -de certo elle a não aceitaria , qu'e< talvez podesse sôffrer algumas modificações; entretanto que se podia discutir o Projecto N." 75, cuja discussão nada affecta-va as negociações, e ficarírt 'ao Goverao faaer da Lei o prudente uso; em'consequência pediu ao Sr. Presidente que dessecara ordem do dia de amanhã aquelle Projecto* < >l i- ;• > -•*.

mesmo ordenado. — Foi approvada esta Proposta.

Havendo discussão sobre a1 Verba.

Venceu-se que o ordenado de 500/ rs. seja o mesmo para todos os Juizes assim effectivos, como substitutos.

Que isto mesmo tenha logar para os Açores.

— Approvado.

Que o mesmo soja para a Madeira e Porto Santo. — Approvado.

Magistrados de Policia Correccional de Lisboa e Porto 500/ rs----Approvado.

Um dito no Porto 500$ rs. — Approvado.

Delegados de Procurador Régio a 400$ rs.

— Approvado, ficando incluídos Os Artigos 27, e 28.

Passou a discutir-se o Artigo 29, Juiz Presidente, c Juizes do Tribunal'de Commercio de segunda Instuncia: Approvou-se que o ordenado fosse o mesmo que o que se approva para a-Relação de Lisboa; e o resto do Artigo appro-vou-se o que propõe a Commissâo: isto é, sup-primido o Procurador Régio: augmentado o. ordenado do Secretario a 500$ rs., Escrivâç 150/ rã.; e um só ofiicial de diligencias, e um-servente &200/ rs. cada um.- ' '

Primeira Instancia: um Jtiiz, 600$ rs.— Approvado.

Supprimido um amanuense com lÒO/ n.'

Que baja dous Escrivães sem ordenado.'— Approvado. . •! •

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Um Porteiro,- 350.$ rei*.— Approíado.

• Um Servente, 100$ reis. — Approyado» Primeira Instancia "do Porto. — Approvado

todo o Artigo, segundo o que se epprovou. pare Lisboa , com a única differença do Porteiro t«r 200$ réis. . - ' •

Material e despezas—Approvados lOOTj' réis Sfigundo a proposta-da- Commissão , em vez dé.200. ' - .- - - ' - '

• Art. 33.° Emolumentos dos Escrivães, e Omciaes de. Diligencias, por que se pagam as Causas cm que não ha parte ou occuaador 9 •6:000,$ réis.—'Approvade-.-

: Art'. 3-i.° Commissão dos Cartórios e^tin-ctos. •••• , > - ..'•••

' Um Bacharel, a 4&$'réi& por méz. , - , ,-Dons Escrivães a 24$ réis por raez. , ' .* A'Commissão propõe a el iminação desta verbo". O Sr. Gorjào orou largamente em favor dês-ta Commissão, • mostrou as vantagens que tem resultado delia, o numero de Processos que sê tem recçbido que sobe a 600:000, quarTtos se tern disiribuid» em favor e interesse da Fazen-•dd -Publica , e particulares ; apresentou am mappa demonstrativo, do qual amançou o exactidão, e que rcmetteu para a JVlesti; pedindo que se examinasse, e que se conservasse aquel-la Commissão de que resultava grande proveito.

• Estando' muito adiaiutida -a hora passou»se •ao expediente, que leve o competente destino.

Q Sr. Presidente deu a Ordem do dia, e levantou a Sessão depois das 4 horas.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

TRANÇA. — Paris , 15 de Jlgoslo,

UMA nomeação diplomática de que. se tem faltado muito é do Conde Anastasio Ra-czinski, de origem Polaca, nomeado Embaixador da Prussia junto do Governo de'He,spa-nha. Esta nomeação chama a attençào por dons motivos; primeiro pela nação a que pertence Mr. Ract/cmski, e segundo pela remessa de um Embaixador Prussiano á ílespanha junto do Governo da Llainha Isabel, no momento em que certos partidos pertendem que as Potências do Norte são favoráveis a D. Cario», e se dispõem a reconhece-lo. Este acto diplomático mostra intenções era tudo differentes.no Gabi-, nete 'de Bdrli m. ( La Páix.)

• O barco de Vapor Fautour não trouxe a Tou-Ibn nem o correio deBona nem o deOran. Estamos hoje sem noticias da colónia; não obstante isso, achamos no Tovlonnais uma carta particular que transcrevemos, e que contém dados um pouco differenles' dos que nos sub-ministrou o ultimo numero do Moniteur Al-gérien.

• Argel, 5 do Agosto. Até hoje e'para nós t> tractôdo de paz de Tafna tão somente um documento morto. Os combates que tem havido no leste, tem trazido aos npssos mercados os Árabes daquplle Iado3 e não temos visto outros. Os do sul e Oeste, conservam-se n'uma^attitu-de hostil, não podern fazer descargas ae fuzilaria porque as nossas tropas não abandonam

seus acampamentos; «ias incendiam espaços iminensos de terreno na planície.

Abd-el-Kader não se apressa a explicar aos Árabes da província o tractado; entretanto estamos mais opprimidos que nunca, e não nos atrevemos a passar dos sit-ios acostumados.

Mr. Pellion, ajudante de campo do Ministro de Guerra , voltou aqui; deve ir reunir-se €in Bona com o Governador Geneial para lhe entregar despachos e instrucçôes. Tracta-se da expedição de Constantina , ou da execução do tractado de Tafna?.. .,E' isto o que rios ignoramos. De todos os modos parece que não nos atrevemos aoccupar Blida, quo nos foi cedida por aquelle tractado; e não obstante isso antes da paz, queria o General Danremont pôr guarnição naquella cidade, e julgava que ^Governo lhe concederia esta authorisaçâo.

Esperamos cotn impaciência o desenlace de tudo isto. " , (Siècle,)

O Almirante Roussin, Embaixador de França na Turquia, chegou a Constantinopla.

O Rei deSaxonia quecahiu enfermo em Lay-bach, está melhor. A sua convalescença já começou, mas ainda não se sabe efh que época poderá .pôr-se a caminho p? r a voltar aos seus estados. . - . . '

• O Sultão acaba à& aathpfisar a publicação de um segundo periódico da língua Francozu era Constantinopla. O objecto daquelle por i o-dico e' fazer cotvbece.r_a.administração civil', e çpliticfucU» império Qttom»tt»e>~ - •' -~ ••....

Negoc»»se. neste •'momento tom tractado de

JDfARTO PÇ) GOVERNO:

cptnjneício entre a Inglaterra, ç a,Áustria, e j jestá.a pon^o de se concluir. Anteriormente-ti nhã concedido a Áustria á França- muitas van lageB-s çomrrterciaes, diminuindo o? dirci.tos so bre os no&sps vinhos, cambiaras» e-perfuines .agora acaba d$to,raar medidas efi7cazes.,deàcôr do com. a Inglaterra,, para contrabalançar p .funestos, e£fe,Uos/da .tyuão das alfândega,» oll.ç más,. Restada b. e r 'sã as vantagen/s;Tqciprqçis (q.ue gosarâo a Inglaterra e a Áustria iião-prer ]judicarãcyo.çpnniior{;Í£ve s industriada Fiança. • Cartas /de-Calábria recebidas em P^rís-e tta-tadas.'de.l\aggio. fazara o quadro rqais triste da situação d» Sicjlia, qú,e .está toda.inteira cm estado de insurreição armada. As tropas foratn batidas em toda á parlç^ as.çidrtdgs do»interior tinham-proclamado a independência nacional , !e o .Governo. Napolitano não tmlia alguma no 'paiz.. Estas1 cartas oão dizem- a fórma; do Governo adaptado pêros insuigcrues. , e o Príncipe de Capim estava á, testa',, cçrno se tinha annunciu.4p .anteriormente. i RepetimpS; 'estas vozes sem afiançarmos a verdade delias. 'J,'racta-se agora mais que nunca de conferencias diplomáticas .que se hão de" celebiar em Vienna., q qu.e terâp por objecto os acontecimentos políticos dçi Hçspanha e da Si.cilia. Aã grandes Potências.serão represenla,-dqs nas dil,a9 conferencias, e se tractará de pôr termo áquellus. agitações, que comprometiam o repouso de uma parte da Europa.

Lè-se na Hetvétie p seguintq:

Em qganto que os periódicos estrangeiros asseguram ,que o Príncipe Luiz Napçleão Buona-parte vive retirado n"uina casa de campo junto de Londres, nós annunciamos quê chegou a TrenènbfFg a ô do Agosto á uma hora da noite. (Journal de Paris.) -

O illustre auctoj d^s lições de filosofia, .Mr. de Laro.imqiiier acaba desucoumbir.a urna longa e dolorosa .eufermjdade, e só ha algum homem que deixe atrás'de si tristes recordações é certamente,aquelle cuja perda choramos. Mr. de Laromiquiere era o amigo da mocidade , que o amava, -por,pausa -da sua bondade, e o respeitava por causa das suas .luzes.

Mas como sempre se buscam compensações, algumas pessoas, a tira de diminuírem,a approva-çuo mais legitima e unanime, tem manifestado que Mr. de Laromiquiere não linha .sido tão geralmente1 apreciado corno devia porque também teve inimigos. E que importa isso? Não os teve-também Fcnelon í Honraríamos menos a Mr. de Laromiquiere senão os tivesse. Quaes foram os seus inimigos] Elles por certo o não dirão, mas a nós toca dize.-lo, os inimigos da razão e da verdade..

M r. de Laromiqgiere n'ão professou a filosofia como .um rneio de ganhar credito e dinheiro, roas sim como o li m e o complemento da felicidade. Não tomou a Bacon, e a Locke como formulas de uma linguagem com que se Iracta de cobrir os passos da ambição e da intriga, sob a aulhoridado c patronato de nomes tão universalmente respeitados. Mr. de Laromiquiere julgava francamente a Bacon, Locke, Montesquieu, Yoltaire, e até a J. J. Rousseau, que poderia, pois pensar deccitos doutrinários, se c que nas slevadas regiões de sua filosofia theorica, e pratica, se viu alguma vez con-demnado aoccupar-se na sua imperceptível me-tafysica.

Mr. de Laromiquiere foi um dos homens mais sinceros e mais fieis á amisade, á pátria, e ú liberdade, e não julgamos exceder da homenagem que se lhe deve, dizendo que foi um filosofo virtuoso, porque foi verdadeiro na sua filosofia. A-Air..de Laromiquiere mais que a ninguém convém a divisa vitain impendere vero, ---------. (Constitui.)

PUKSSIA. — Berlim, 28 de Jutho.

OGuÃ-DuciuE Miguel chegou a S. Peters-burgo a 17 pela tarde. . Os periódicos Inglezes publicam .o pretendido plano de campanha que o Gove/íio Russo intenta* pôj em execução contra^osTscherkpsses, e que exige o~rccurso de 62 mil liom.ens.. ;O Imperador Nicoláo os cornmandará em .pessga. Nesta cidade", onde se,estafem informado das grandes medidas que o Governo Russo adopta, :nada se-sabe'deste" projeéto. Ma? não áe ignora que a massa de tropa.s destinadas a observar e combater' 'os, Tschcrjves^es. não passa .de, 18 mil 'homens, e quo em S. Petêrsburgo não se.|>en-'sa em fazer uma gueria de morte a.estas tribus. Tracta-se pelo contrario, de evitar as medidas extremas, e de usar-da-maior moderação para fazer poucos pouco estes espirito8--accessivèis'á civilisaç^o por. meio de relações mercantis e de jcoloòlsúção.": j t.-. .. . - < .•. • v- ••-•' . .

O. objecto do.I-iaporador é, unicaírit.nte: •.,.„, , tar as coitas do Mar -Negro, do C.auca'sq , e da^ Georgia..SvM. nâp Cem. intenção deobrqrbo^ tilineate contra os habitantas destes, territórios,, e só se ^propõe ajuizar "por si.rnesmo. dqs, rneios> quererão mais próprios para inspjra.r. ^que.ltafc povos o amor ú ordem e á paz. . \*

O.s correg.ponde.ntes dos. pej-Jodiqqs de, L&n-dres, p.or, PQU.CO .que e.sti,ve.çefr) informados d,9,% neg.ociog, não, podem ignora-r. ç^es pormenores,,, e seus esforços por desfigurar psfactos, p.róvaov sómenle que tractarn de concitar o ódio contra" a .Rússia,, .a fim de ver cedo ou tarde perturbada a paz. As cousas não chegar.ãp a e^tfo ponto.. S? algum membro do Gabinete••ijmgleft. «.briga'laj pensamento', o que não- é. prov^ve^-, a. presença de Lord .Dmham é,p pçnh.*pf mai^ seguro de que jamais aquelle pensamento cke-f ;ará a, .amadurecer, sabendo o tipbre Lord melhor que ninguém onde chegaria similhiinterorn; pimento. Convenceu-se de que a corte d«- Pfi-tcrsburgo nada deseja tanto como conservar as, relações amigáveis com"a Ingla.terra. . ..' . ;

Não se pôde duvidar de que só tractou dos't iegf|cios da Allemanha em Toeplitz,-onde M.r^ d« VVertiher, e o Príncipe de Meltornich se ço-~ ahecoram. Desde a volta de Mr. de Werther,, cspnlhpu-se o rumor da que se esperava o parecer da. com missão da Constituição nomeada, pe-o Hei Ernesto, e a resolução de S. M. Mas, iegundo todas tís appãrencins, as grandes po-cncias da Allemanha e$lão decididas a fazer •espeitar nesta circumstancia , corno,anterior-: mente no negocio'de Bfunswicb, o sentido literal da acta federativa,. As notjcias dadas por. certos periódicos sobre os trabalhos dacornmis-ão centra-l da confederação, -parece que sacon-irmam, porque se pensa também entre nós q.ue ísta Cornmissão será depressa dissolvida.

O Rei de Hanover viiá aqui, segundo, di-r em, com um numeroso estado maior general, lara assistir ás-manobras do Outono. Não se-abe ainda se a Rainha de Hanover, e o'Prin-cipe Real chegarão ao mesmo tempo. Em Vor-ovia fazem-se preparativos para a recepção do Tmperador da Rússia. A nomeação do Princi->e Pedro de Oldembourg para exercer as func-ções de Vice-Rei de Polónia é uma nova con-irmaçào.

A questão Hollando-Belga, de que tanto se-em faltado, continua estacionaria. Parece que is duas partes esperam um momento favorável >ara fazer valer suas reciprocas pretenções. Ap->asÃractam de consolidar seu poder i u tenor e xtenormente, e de estabelecer relações pacificas com as demais potências. Ao passo que o jrabinete de Haya tracta de se aproximar ao de Londres, o Governo Belga trabalha para se "azer reconhecer dos.outrosGovernos, patê nes-e momento tem negociações em Londres para ' er reconhecido pela Porta Ottomana.

M r. de Werther está de volta da Toeplitz.-Só foi ali i para conhecer pessoalmente Mr. de Vletternich, ou talvez para se pôr de acordo-com elle sobre os negócios de Hanover.

Não tem fundamento a noticia dada pormui-os periódicos de que haveria em Toeplitz con-urencias de ministros.

(Gazelte de jíugsbourg.)

LISBOA, 5 DE SETEMBRO.

CHEGOU- hoje pelo meio dia o Correio do Porto, que devia ter vindo hontem de manhã, trazendo as correspondências deVizeu, Caminha, Minho, e. Trás-os-Montes; sendo o motivo dn,demora do Conductor ter-lhe sido necessário voltear algum terreno, atravessando a serra de Minde para vir a Alcoentre.

Página 1012

1012

DIÁRIO DO GOVERNO-

-te de 900 homens, dirigia-se sobre Bragança. A primei rã .Brigada-, forte de quasi 2.000 ho-laens inclusa toda nCavnIIaria da Divisão, devia sahir no dia S9 de Salamanca para entrai em Portugal por Almeida, ou por Bragança, eegundo' os noticias que o Visconde das Antas obtivesse da marcha dos revoltosos.

'O mesmo Visconde suppõe mutya 'coacção cm grande mirnero dos amotinados, quer OffU ciaes, quer Soldados; e pensa que, dada a oo casiào, muitos -voltarão ao seu dever, poi- se persuadir que o 'que mais contribuiu para a revolta foi a ordem j que recebeu a Divisão, de Continuar n guerra em H^spanha depois de lia* •ver concebido a esperança,' por outra ordem anterior, dtt regressar -promptomente á fronteira de Portugal, para onde effeclivamente estava marchando.

OBnrHo'deVilIarTorpim-participa do Porto em Q de Setembro, que os destacamentos de tropa do Brttalbíio N.* 1<_5 com='com' n.='n.' receberam='receberam' de='de' estavam='estavam' reu-mr-se='reu-mr-se' do='do' toda='toda' crgunram='crgunram' estandarte='estandarte' ordem='ordem' devprn='devprn' como='como' naquellas='naquellas' razão='razão' consequência='consequência' em='em' duas='duas' j-nfanteria='j-nfanteria' villas='villas' conimandanta='conimandanta' marchar='marchar' notichis='notichis' vês='vês' revolta='revolta' que='que' alli='alli' _18='_18' exnjígeindas='exnjígeindas' don-d-e='don-d-e' porto='porto' se='se' regimento='regimento' promotores='promotores' para='para' destacamentos='destacamentos' infames='infames' fíilsas='fíilsas' permanecer='permanecer' mesrnii='mesrnii' ern='ern' a='a' fieis='fieis' seu='seu' os='os' e='e' revolta.='revolta.' g='g' h='h' continuarem='continuarem' rfiil='rfiil' n='n' o='o' p='p' ha='ha' crer.='crer.' naregoa='naregoa' da='da' espn-haram='espn-haram' villa='villa'>

Coneta que os povos Hcspanhoes, por onde transitava a Brigada revoltada, lhe fumam toda a espécie de hostilidades, u se negaram por toda a parte a prestai-lho os auxílios indispensáveis para uma marcha.

CONVENCIDOS de que a mentira e' «ma arma que enfraquece e deslroe o próprio dono, que repugna com o homem .livre, e com o nobre fim de cscriptor publico; cabendo que no meio das crizes, na efíervesuonuia das paixões os raciocínios enfadam, e que não é tempo de crear partido com argumentos, mas que só os factos se ouvem tio barulho das armes: desenganados de que os papeis SÃO então lidos pelos olhos do partido; e que os adversários ou duvidam dos factos ou negLdin as consequências, e que por isso não escrevemos para elles, resolvemos dar ao noticias com aquella lealdade que devemos n nossos leitores, aventurando a nossa opinião corno consequência, e truhaíharenioa para

EM três pontos do território temos divididas as forças da facção militar que serebellou. Valcnça que se acha no mesmo estado de assedio ovcupadu pelo Barão de Leiria. Sobre o fjue nada se pôde adiuntar mais de novo.

O Saldanha piza vá ob Campos da Golgà, e . o Bnrno de Bom fim partia ás quatro horas da manha de Santarém em seu alcance; qualquer contingência pôde demorar a fuga dos rebeldes por poucas horas,'e tanto basta para serem-apa-lihados, c o resultado é fácil de prever.

'Oa rebeldes são os mesmos que batemos em Aíjubarrota (fatal a rebeldes), equefogem dos sítios em que lhe promctleram tmimfos e vicio-ria ; os nossos são os mesmos que os venceram, só com a diflercnçu que os delleb tem diminuído muito, e estuo a aprcsunlur-se-nos todos os dias, e os fieis vão reforçados corn mais 400 infantes, e 260 cavallos; e e'por isso necessário, que retirando em ordem sejam alcançados, e "batidos, e fugindo em precipitação debandem , « se apresentem.

As foiças que estavam na Hcsjianlia acham-se hoje em Portugal; uma 3." parte entrou em Bragança , c acclamou a Carla, cujos pró mero r es se ignoram, e duas partes, em que entra toda a cavalloria , commnadada pelo Visconde das Antas permaneceu fiel, e deve ter entrado em Portugal nos pontos de Almeida ou Bragança ; sendo em Almeida c mais uma dificuldade para que as forças do Saldanha verifiquem a juncçao que deve tentar, apczar dos boatos que espalha de- que vai para o Alern-téjo.

Tornos Irosfrncções da robollião militar, uma cercada, e duus ameaçadas de forças superiores: sendo-lhe possível rcunir-se'ver-se-hão igualmente mferiorus ,ás nossas em todas as armas; ofini não pôde sei duvidoso, elle correspondeu! á injustiça com que quizeram arrastar a Nação que numja KC mostrou mais digna du liberdade, Jiem mais ameaçada do'despotismo.

Errata----No Diário do Governo N." £09,

de 5 d.o-corrente', pag. 4.*? col. 2,a>e linha £,"

do ar.ti'gò'=Lisboa = ', onde se lê = até 26 do corrente!±=deve ler-se .= ate 26 do passado.

_/fos bravos Defensores da Capital Lusitana»

Os abaixo assignados,' em nome da Guarnição da Praça de Eivas, se congratulam com a briosa Guarda Nacional, e mais Corpos estacionados na Capital, 'pelo denodado Civismo, e bravura'que h'ãd desenvolvido, sem-pte que uma facção iníqua tem querido suplantar o Paladim das Pátrias Liberdade*,

Os abaixo assignados sentem-se poí extremo animados do Sagrado Fogo da Liberdade, e nirhiíuiieirite ensoberbecidos do Nome Portuguez, pà'ra •poderemi,Aquando tem de-se díiigirem a saus honrados Compatriotas .Lisbonunses , empregar outra lingoagem ,' além da que lhes insinuam os dictames •do"coraçfío ...'.. Compatriotas \ A Nação Portugireztfdesertaria da Causa da Civilisação, ae abandonasse um momen^ to a Liberdade1 cdrrquistndo,'-e cedessee tt pr^i* cão, que deve occupaf entre os Povos civilisoi dos do Mundo::; .:. Se uni punhado de horhéns traidores de todos as classes, e cntl>e£6fias do Estado'ousílrnyproclamar a mno armada n'pos-tergução do Pacto,Social....! Se a corrupção os leva ao desprego da independência, e gloria

Í|R Pátria.....! Que os princípios retrógrados

que professam, tuio figuram além da pagina histórica, que põe termo ú vossa tutoria; eque o crime d'esses liberticidns seja expiado nas Imyonelas dos Cidadãos armados... A Europa nos attcnta.. . E a bèllica altitude dos Defensores da Capital será galardoada por todos QS homens livres, como ofoi ados memoráveisdins 4, n 5 de Novembro.

A1 Guarnição desta Praça, a-quem coube a gloria-de arrancar ao devorismo o Solo-trans-tagano, conserva-se vigilante nos muros que a encerram, c do alto desles muros,, dando as mãos ás duas Capitães do Reino, espera em breve ver findo o flagrllo da guerra'civil ;• e q-uando o fado, ou pertinaz loucura do inimi-gocomniuni, o-induza a arrostar as falanges (ia Liberdade: seja a irresoluçào um crime-. Saibam'ainda uma vez, nossos niimigos, e saiba o Mundo inteiro, que a Nação1 Portugueza tíào poupa sacrifícios, quando'cumpre defender a RAINHA, e a Constituição de 1822, com as modificações proclamadas e!m Setembro de 1836.

Quartel em Elvan, 26 de Agosto de 1837.= José' Fernandes Viogns Gtima Nobre, 'Í2.° Te-nonle do Regimento de-Artilheria N.°2; Francisco José Míiria de Azevedo, 2.° Tenente de Artrlheria N.° 2; João Maria Lourenço dnSil* v'a, 2.° Tenente do-Regimento de Artilheria N." 3; Belchior José Garcez, 1." Tenente de Arlilheria; Jeronymo António Luna, Capitão do Regimento N.° 4; António Ca.rlos da Cunha Silveira Vallodas, Tenente addido o Infantaria 4; Manoel de Santa Tecla, Capcllão; João Gonçalves Rodrigues, Alferes de ínfan-leria 4; João Pedro Santa Clara du Silva Lemos, Capitão Ajudante interino da Praça da Eivas; João José Alves, Alferes do Regimento de Infaureria-N." 4; Francisco M arques de Carvalho, Alferes do Regimento de Infanteria -N." 4'; José Maria dos Ramos, 2." Tenente db 2.° Regimento de Artilheria.

SERVIÇO DE MARINHA. ;

Registo dó Porto em 4 de Setembro de 1837.

EMBARCAÇÕES SAIUDAS-.

VAPOR Fortuguez = Porto =. Subiu por Portaria do Governo.

Calnque Portuguez = Senhora da Soledade == Mestre José da Rocha, para-Furo com sal.

Ruscu —Nossa Senhora das Necessidades = Mestre Olympio Franco Leitão, para a Eri-ceira com encommendas.

Rasca = Santo Amónio e Almas = Mestre Manoel Vieira, para Faro com encommendas, e 5 passag. .

Bateira = Serihora da Mi«ericprdia==: Mestre Hyppolito, José-, para Villa Nova de Milfontes corn sal. ' '

N. B. Neste dia rião entrou Embarcação alguma. ' ' •

Quartel do Commando do Registo do Porto na Torre de-Belém , em 5 de Setembro de 7. = Leo«e, Capitão Tenente, Comman-daine. i • .*,..->•

. • ' ;,AVISOS. ,, ..

A INSPECÇÃO Geral do Arsenal do Exercito .precisa comprar,.a prornpto pagamento sola branca da terra, e/átanados seccos de Gui-

marães. Toda. a pessoa que'se propozer fornecer os anteditos artigos, compareça na supradita Inspecção no dia 11 do corrente mcz pelo, meio dia, para se tractor,do seu ajuste. Inspecção Geral do Arsenal do Exercito, 4 de Setembro de 1837. = No impedimento do Secretario Geral, Prudência José da Cunha.

QUINTA feira 7 do corrente, pelas 11 horns> da manhã, se hão de vender em leilão na Casa da Moeda cento ecincoenta e tantos marcos do prata dourada. • . >

PELA Administração Gernl dos Correios se faz publico, que sahirâo a 8 do corrente para a Madeira q Escuna Providencia', a 9 o Hiate Neptuno; a 12 para a Madeira o H iate 'dlliunça, e para a Terceira o Hiate Livramento ; a.15 para o Rio Grande do Sul, com escala por Pernambuco ,-e Santos, o Brigue Brazileiro Paquete de Pernambuco';

As;cartas serão-lançadas até á meia noite dos dias antecedentes.

j /~V RHCBBBDOR pnHícnlar dai Fregncliss da Senhora da . \J I/npH , e S. Pedro em Alcântara , e ai observância d» Derreto de 16 de Agosto ultimo, (ai publico, que no dia 12 do corrente mez, com o praso de ÍO dias, abriiá o Cofre da sua Recebedoria, rua da Bella Viitu n.°7, 1.*andar, desde'

as 10 horas «Ia manhft até 4s 3 hora» da tarde._________

„ /~\ UkciiBBnoR dn Krejriiezia de Suínos o Velho fui pu-V-7 blíco , (jue no dia li do ^iratenlo toez abre o Cofre .da dita Freguezia, ua rua do Ohíftl n." 809, 1.* andar, todo* os dmí, dedile as 10 horas da uianhí até ás S du lorde, para receber extraordinariamente com o praso de'vinte dias, contados da djl* i] a [a toda e qualquer quantia que o» devedores ú Fazenda Publica por Decimua ? Irnpnslos annexos doa annoj decorridas doido o I." de Janeiro ile 1834, até 30 de Junho de 1837 entreguem, e iato cuu um beneficio de 5 por cento, da> qimntiHS que entregarem , fin cuuformidude do Dfcreto de 16 de Agosto ultimo: os colleclmlus deverão vir munidos das Onin», modelo A , de que trnçta o A r t. 4.* das Inslruc-ç3e> de 17 de Agosto. E jura que chegue ao conhecimento dos interessados cê fnz o prcítntp nnnnnclo.

3 /~V RiícBBEooit paiticul.-ir um freguesias de S. José, e \J Coração de Jesuj, anniincia , que abrirá o Cofre para

receber as Decimas e mais impostos das ditas Fregnezias, vencidos desde Janeiro de 1834 uté 30 de Junho do corrente anuo, por cfpaco deSOdiaj, que principiarão no dia J 2 do corrente, desde as 10 horas da manhã ai j úfl 3 da tarde, no largo do Chafarii da Alegria n.° 56 Q , Z," andar.

4 |7'il publico o Major de Cavallaria N.' 5, José d' Aznm-JD buja Proauç.i, que feudo npif C.iusa com D. JLudori-

na Juslmiana da Conceiçàp, pendente por appellaçuo na Re-Iiiçilo de Lisboa, fui suntado o leu progresso ern Novembro de 1835, por ter o anuunciartle marchado a servir na Divisão Auvrlinr á Hespanha ; e regressando a Portugal em Dezembro de 1830, foi reunir-se ao ieu Batalhão, que fazia parle da Divisão de Operações do Alciu-téjo, e dalli operando contra a Guerrilha na Serra do Ahriirve, smiço contado como «m Campanha ; e cumo sem ser citado lhe consia que se achara Ctlitaes passados para te vendnrem todos os seus bens pela referida execução; e como esfe proccdiniénlo >eja nullo, previne o Publico,

«eu».direitos._____________________________________•

s TCIIQUIII Pedro da Custa , e U. Gurtrudes Magna da Co(-V U , esl.lo liabililaiido-se no )\»'íO ila 4.* Vnra, liscri-vilo Amliaile, como únicos e umversaes herdeiros de sua fal-lecula irai:! D. I>'runciscn de Paula Ludovina da Costa: quem. tiver que ôppôr a esta huliililaçSo pôde naquelle Juízo deduzir o seu direito.

PULO Juízo de Pai ,du (''rejuezi.i de Bucellas se está procedendo H Inventario dos bens, que ficaram pur óbito de João CarddZo, morador que foi no cosul.dn Torre de baixo; Iodos os credores a eslc casal devem no prnso de quinne dias apresentar seus tiliilos para serem legatuadus, e ndmutido», pena de ficnrem eiicliiidos do mesmo Inventario.

4&N,<_ francisco='francisco' n.='n.' com='com' de='de' estado='estado' cp.m='cp.m' silva='silva' queira='queira' receberem='receberem' sgçu3f='sgçu3f' trinta.='trinta.' fim='fim' cslio='cslio' do='do' vender='vender' serem='serem' lisboa='lisboa' das='das' tiver='tiver' dita='dita' chá='chá' flores='flores' im='im' pedra='pedra' en='en' ierrei-ra='ierrei-ra' necessários='necessários' sr.='sr.' ao='ao' quarenta='quarenta' na='na' pôde='pôde' prminciu='prminciu' cruzados='cruzados' pura='pura' nobres='nobres' no='no' cidade='cidade' effectuar='effectuar' augusta.='augusta.' _1edroio='_1edroio' uma='uma' qimei='qimei' porto='porto' mil='mil' se='se' darem='darem' cjum-7='cjum-7' compra.='compra.' _='_' a='a' alor='alor' os='os' ot='ot' e='e' casas='casas' h='h' minho='minho' josé='josé' propriedade='propriedade' faltar='faltar' ta='ta' p='p' esclarecimentos='esclarecimentos' t='t' u='u' j.t5='j.t5' era.='era.' asi='asi' negocifyite='negocifyite' anlono='anlono' habitadas='habitadas' hu-bililados='hu-bililados' da='da' rua='rua'>

THE ATRO N. DA RUA DOS CONDES.

QUINTA feira 7, não ha espectáculo por ser transferido para Sexta feira 8 de Setem-bro = A Torre de Nésle = grande Drama em ô Actos, e 9 Quadros: Comedia = O Padrinho = em l Acto.

REAL THE ATRO DE S. CARLOS.

QUINTA, feira 7 de Setembro, representação extiaordinaria, em beneficio, a. £.*' representação do=^IÍ8vÍ3«tto de Sevilha ; = Mik-darne Galvi cantará ,as ffmqsas variações de Rode, acotrJpanU«ti4ò-çe jio jjianpp ; a Dança se aunuuciará por carla,zes.

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