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&0 GOVERNO.

tos para-sustenta r a revolução fie 9 'de Setembro. Poi oiitrolado,' Jòrnaes cxisteni, otíníf a, Política 'e tradada dcsaffogndarnenlc, 'c riu-l'ros pôde hnver. Em quanto á au>nei« de alguns Srs. Deputados,'basta láirihrar, que só nós es^amoà cfn rhitneVo para sinpprtder n Constituição, lambem o caiamos para a rnoditicur. Nós - lançamos, impostos, e autlionsnrrms rrriprésti-tnos, pois bntrio também 'podemos discutira

^Constituição. .,

• Por estas razões, rogo a V. Ex." queira man-{lar ler o requerimento' do'Sr. Ighácio Pizarro, e nhrir n lliseusstiò sobre elle. • ' , .,

Propondo b Sr. Presidente se se trataria já flcslfe objecto, islo é, do Requerimento do Sr. Pizarro, o Congresso decidiu affirniativametUe.

Em consequência da qual decisão depois da leitura áú Requerimento, feita pelo Sr-, Secre-iario, passou a disuutií-se, ern cuja discussão tomaram parle os Srs. Deputados J< Estevão em primeiro logar, ô outros muitos pró,1 ecbni ten; o Sr. J. Estevão foi déopiniào que séavu éasstírh os Sr«. Deputndos que estão ausentes, e caso não Venham dentro em 15 dias, sé pró* «Ceda á discussão da Constituição.

Continuou a discUssãrt fallando muitos Srs. Deputados; e tendo dado a hora propoz o Sr. Presidente se se prorogaria a Sessão (faltavam Ainda para fallar J 6 Senhores) o Congresso dei. cidiu que se passasse no expediente; o que èf-fecllvamente sã fez , « leve ç competente destino. , . . i

Tiveram logar algumas segundas leituras de

Requerimentos. - •. j..

Uma carta do Si. Deputado eleito José Ma ria Brtldy, dizendo os motivos por quê não pó âc vir ás Cortes. '

Depois' de breves reflexões fcil remellida i» Commisaão de Podpics.

Depois desta'depi»ào entrou na Sala. e pediu* licença para dar'algumas explicarei só-ÍUP esle negocio» e diste

O Sr. Joíé Estevão, que se o Congresso lhe tjermiuisse, informaria o» Membros dá Com-ínissão dhs Poderei ^ do estado deste negocio j que o nobre Deputado eleito de quem tinha n llohra de ser particular amigo, tivera uma mo* Jestia grave, que lhe foi necessário uma convalescença grande, mas ei resultado não foi co-íno se esperava; que «n consequência não es-íava em estado de faie r o mal» leve excesso; que lhe tinlrt» pedido nze»se esta exposição ao Congresso , e que'outros Sra. Deputados tinham conhecimento exacto do estado do Sr. Baldy; e elle Sr. Deputado concluiu dizendo, que com a verdade de que é capaz, p^dia asseverar ao Congresso que o Sr. Deputado eleito, nas circiímslancia-s «ctuaes n não sei o seu melindroso eSlado desande, núo deixaria de tomdr p'arte pela Causa que defendemos, ou nos irabalhofc do Congiesso, ou com as armas ria mão. (Apoiado.)

O Sr. Derramado pediu a palavra paraqu do estivesse presente o Sr. Ministro dos Negócios'do llemo, ou da Guerra, porque tinha due apresentar um requerimento da Camnra da Villa da 'Meosejand, cuja apresentação julga-•vá dever fazer na pre&nça de qualquer doídous Srs: Ministros. '

Entrou na Sala, pediu e obteve o palavra

O Sr. Ministro dds Negócios do Reino* e disse: os revoltosos que tinham infestado as'Pro-vincias do Sul, tinham as vanguardas no dia 7 defronte de Castello Branco, e sahiram no dia 8; compraram algum dinheiro Hespanhol, e (íonio os soldados quizeram abandonar a re-Volta, publicaram as noticias-de Traz-os-Mon-tes, e tomaram a' direcção de Idanha a Nova, e e' opinião do Administrador Geral que oíucia que elles vão entrar «m Hcspanha: que o General Barão doBomfim escreve dásSarzedaa do dia 8, e que ia marchar: quê o General Visconde das Antas devia entrar em Lamego no dia 8, segundo o seii officio. S. Exc." leu alguns ofíicios, e concluiu dizendo, que emcon-gequcncia do que acabava deexpôr aoCongres-so nada havra que podesse affligir, nem Levemente , nem pôr em duvida o bom exi4o' da Causa justa, e legitima que defendemos..

Tintam dado quatro horas, o Sr. Presiden te deu a Ordem do dia, • levantou a Sessão.

LISBOA , 11 DE SETEMBRO.

As malas do Porto, e Castello Branco, e de suas respectivas direcções, que deviam ter chegado na madrugada do dia 8, foram entregues na Administração somente ás 10 horas da noite do mesmo dia.

Ilbje checou á hore do costume o Correio daí Províncias do Morto ; .mas não traz a cor-ondencla-âe-Trás-tts-MotvtCíi.,' neca as ma-as do Pezo da Regos*

AKNIVEKSAE'lO' DA IÍEVOI.DÇÀO DJÍ

SAL.vfc Dia glorioso,, que acabastes secnfos de lesc/avidno; bejn vindo, Sol .que allnrnias-tes ulinfancJa da Monarchia; teu caldrlé o da vida, tua luz a da verdade, teus raios vigoram o tronco da arvore murcha e resequida ú força do longo inverno de tua ausência ; perto e,fnvji-to perto vinha a morte., tu ainda vês, os .delírios de nossa fraqueza»' elles não partem da im^ piedade.' • < . ,..!•..,.< •, ......

Divindade tutelar de nossos primeiros dias, ó Liberdade i, tu podes salvar o nome e vida dos Povos, converter '«• pobreza em abundância» a prigoiça em 'trabalha » dar firmeza ao fraco i íornar á juventude o rugoso e carcumi-do! velho Portugal j o encanecido Portugal que embalaste, fraco e moribundo, queima-te ainda incensosi Morrerá elle cora teu nome na boca, comligo no cerração ?! l ,

Grandes fpram os erros que noi legaram tem culpa, e que herdámos por necessidade; tu Conheces a pureza de nossa vontade » e o entendimento erra, mas não pecca. Nó> frequentámos teus altares costumado», invocámos o teu Nome { nós te procurámos nos maré», deixátnoá sem saudade os docet caia pó» de que fugiste; guerreámos, vencemos teus inimigos; mas a-tjtílção frustrou, itcupre a victoria ) Q triumfo era falso coíbo at imagem que te representa* vá li) j com que ivoí.illudiarn; (amos Idolatras mnoccnteSj teu foi sem pré. o j) osso culto em espirito u vontade. Profu-nou^sa o Tem pio» correu sangue puro no altar do engano ; mns ps campos resoaram com teus hymnos, « os outeiros foram regados com o sangue de falsos Sacer-dotesj Duras foram as gtierrai, Íóng~o o pra-so das lagrimas; atalha o cruel holocausto; pó u pá o- sangue t)ue indá • corre ;• desmascara parecia dividido' entre o Ceo e a terra ; entre as recordações e as supplicas-, quando* o. Deos de Alíonso me cortou ot, pensa mentos ;. á confusão seguiu-se a luz e a esperança; e disse em meu humilde coração: Acceitai,. Senhor, -a gratidão qne:só'o homem livre vos pôde tributar, já que a virtude é filha da Liberdade;' deixni-me ndmirar em cada nltributo vosso urna Dj-vindade^ e louvnMVo», iríVocar-vos- com os nomes de /ustiça , Liberdade, Sabedoria, Boo-diidí í nada mais de Vói conlieço , nada tanto me prende a .vÓs< Não é o Abuso que noiso primeiro Pai fez da mais excellente de suas faculdades, q ile eu invoco. Não 4ab os liorrarès que debaixo de nomes santos, tem ilngellado a humanidade, que eu desejo. parn /a minha Pátria. Se tal fosse a essência 'da Li.berdado, vós não uodiois- ser livres.; 'são vossos dons essa» faíscas da Divindade que pozestes ern riossos eoraçõei, com que nos en nobrecestes r que nos tem querido disputar os homens; ^ão essbs-dons que eu imploro. Queremos a existência que nos. destes, a vida . que ivos destinastes. Criastes-nos livres, cumpra-H a vossa vontade. . . ,

AVISOS.

' Aula de Zoologia na dçqdtmid Reai, dai Scicnciaf, ' .

A ACADEMIA Real das Scicíncias 'faz publica que 'do dia 15 do .corrente em dtantç catão abertas as matriculas na Aula de Zoologia até 30 do mesmo mez, o que todos- as. pessoas que pretenderem -frequentar* a rèferrdà Aula , -devem dirigir-se para esse fim. ao Escriplorio do Wu-seu; -collocado' no extincto Convento de Jesui.

ACoMMissÂo que liquida a divida dos Mili-.ttfres', e Empregados, Civis do Exercito faz publico,, que «cacham promptp» os seguinte» Títulos : if' 1428', da quctntida. de.'réi«

1:165,^800', periencchte à António Matthcus dn Silva Peniin; e1 n.° S680< da quantia der réis 97$OG6 a Francisco 2\avier d«í Figueiredo ; e bem assim HS Guias para fardanieiitQ , rwin. 195-, 427, e 1309. G.a$a. da CQiilniis$;\o, 9 dó Setembro de 1837'. i?= Joií foHuíiáto dd Costa) Secretario. ' ^

PEIA Administração Géfal. dós Correioá sé faz publico, que salurào a 30 do correu 1,0 para as Ilhas de S. Miguel e Graciosa .a Cs.cu-' na -.PoTíity Delgada; e a 30 para p Rio de Janeiro a Galera JFirmetfa.- ;• ,. . . .Asc.artqs serão lançadas atí.dnjeiànoite doa dias antecedentes.' '-• ... •• ' ,.'• -. , '

ANÚNCIOS.

j JL JuNtx do l.íiB,c,ainento' da.Decima A mais Impomos «n-JL\- nexos da Freguoaia -de Santa Isnbcl, faz saber a Iodos os coilècutfos, que sé acha' conclliiiío o Laín;iBl(!ritO'reí-' peclivo ao auno e^pnomicO) o qual ejtari patente ita. C«un dai suas Sessões, desde o dia 1$ ate" ES tia corrente,.das 4 lioras da tarde em diante; e que nos dias 80 ,'Í7 , e 88 , ú raesin» hord , se achará á"Julità teáhida , para alleader ás reclama-' çfl«i que hajam de se Ihier.

g f |KxciBBuoR Pfcrticular

KLO JutJO de Pai da Fregueila de S. Jorge se está procedendo ao inveu-lúcio, de que é inveotarlanle, « calieçX de câiaí Joio Rodrigues Qtevet, por óbito de súft inulfier Maria do Carmo; e

cuuj|iui«tcr IID \,onorio uo ano JIIIIQ , largo ao Arrnjoa n. 80, par», pefanli d Conselho de Família, e Doutor Curador,-«e legaliHram «uat divldat, na cq«fof midade df Lei.

AftncitfrAlKS* a quinta da Caaeira, sita em .Aldegallega de Riba téjo, e o moinho da , m 111 vento sito em Sarilhos Pequenos, termo da di(*' Villa, sitio do Arco Novo: a pessoa que pertender qiialqiief ai» cou.ias, pôde duixar o seu Dome em a rua doa Bacalhoeiras n.* 63, que hlii achara onde lê, ji^tle dirigir.

, f~\* Curadores flKae* provisvríui >d^ niuia de Dljoud^ e' \J Guljrnier F>* , authoriiado» pelo lllm.* Jni^ Commií-lario 'da mesma miiwa,, couridaiu o; credores pnra compare' cerem na Sala dai Audiências do Tribunal do Cunimercio,' à» li borai da manhS do dia' £3 do corrente, «eui embarco da lerem lido aviiados por Ciréularei pari o dia 18, paca ver/G-caçjo de credito*, e deliberar ubre e. (Concordata que tencionam propor or fallidoí, ou noniear.-n.a adm

g ./~|PI*I.' dos Arnasens i}»8 Obras Public»!, Joaquim José , \J de Castro, cala encarregado de vender uma porçHo de Curtffi Topográficas dê LiCboa, lylhogrâíádas na Casa rfo Bingo Jitroèsma Rcpartiçitò. . /~|uíii quiíer comprar íuís acç8«i d«s latirias, dirija-i»

Vt£ 6 travesto' de letra, de^ixe o seu nome e morada na.rua.do,Ouro, loj»,n.° ál4.

,i conlínunr-se o leilão na rua de S. lati, pá-Y lacio n.* 109, ú Anuiineiada, (qhe nSo pddat ter logar o tatt pasiirdu, p'cfo estudo Ijcllico da Capital,) e cdns|a' de rica cama á Franceia,. sofás , Inimás , cadeiras , mesas mosaico , e outras diversas P fprte-pJanno., harpa, otbomnnas, espelhos, museu , |ila-tó , gúarda-loiiça , muitas bambinellas, lustres, candeeiros , caixAt-voftarete*, louça, (apeles, piníurat a óleo, prata,, brilhante», casquinhas, ctaroes, Ires ciirrusjens, um ealíexé, ujna rege de molas com arreios, e três caralhos; Qniata (eira

1,4 do corrente, e dias segu;ntfg._______________' "'

.Q /7\U(ATA ftirat 14 do corrente, íi 9 boras, no estaleiro V)£ n.° 5, dentro do pafeó dá Moeda, Colilloaa o lellio' de madeira de casquinha, e da terra, mastros, vergai,, amar» raí de («rro, u de cairo, fuçdei de ferro, e diversos oulro» utensílios i)e navios; cuja renda se [ai em beneficio , e poi

conla de quem pertencer, pnra liquiilaçio. ______ ''

oa*GX, Alfuiale, continua ater Da seu arraaien de fato na rua nova do Almada n." ?5, (jtm1' to ao (lote da'g Alma^tórliciento de sobrecasacas, casacas, calças, coletes, capas de patino.anil, cat polé»y e capa» de banegana', e também sourc-casaças d Militar, tudo feilo no melhor gosto, e a preços coromodos.

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A rua do Crucifixo u. Vi, reude-se um bom carallo: pôde ver-se At manhl ai6 ia Oito horas, ou do uiíib dia ali ásduas horai»

THE ATRO N. DA RUA DOS CONDES. •

TERÇA feira 12 do corrente: a 1." representação de — Lucrecip Borgia = grande JDra» ma Romântico em 3 actos, e 5 quadros; 1.° acto= Affronta sobreaffronta'= â."=oPar = 3.°=Bebadqs morioa=: Fqrça^r ftKoivo do Algarve = em l acto.

REAL. THE ATRO DE S. CARLOS.

QUARTA, feira 13 do corrente; 33.* representação: Opera =x'a Estrangeira = Dança == Li solta « Leandro. • •.. • .