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DIÁRIO DO GOVERNO.

19, se acharam hoje reduzidos a 5, estiveram desde as cinco horas da madrugada trabalhar! do ate agora, e tem do voltar ás três liorn para o expa fim de que algu ma providencia sejn dada sobre a obrigaçã do sei viça da Guarda Nacional, causa de to dos esles transtornos., pois que até agora, ain du nào foi conhecida noa Batalhões a orderr que V. Ex.a annunciou n esta Sub-Inspecção em Portaria de 24 do passado. Deos Guard ft V, Ex.tt muitos ânuos. Correio Geral, em 18 de Setembro de 1837, s= lllm.° e Exm.° Sr Manoel de Castro Pereira, Ministro e Secre turio de. Estado dos Negócios Estrangeiros. — No impedimento do Sub-Inspector Geral, Jo& Braz de -Oliveira. = Kslà conforme. = No im pedimento do Oflicial Maior, Joté Perhsim da Silva. ____

POR Officio datado de 21 de Julho ultimo doConsul.de Portugal no Pará, lonst ter alli fallecido o súbdito Porlug-uez,' Joaquim Jos(f Ferreira , fitlio de José Joaqxmn Ferreira notural de Paço de Sousa, e ter deixado'a quan tia de 31^813 réis, a qual se acha cm deposi to no dito Consu-lado. O que se faz publico pá rã conhecimento dos interessados.

S1ÍC111ÍTATUA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA <_5UERIl p='p' a='a'>

Secretario Geral. — l." Repartição Divisão de Operaçóe» do Norte.

I L L M." e Exm.° Sr. ±= São as quatro da tar de j c acabo. do, encontrar 40 cavallos, e Batalhão de Caçadores- N." 3,,etn Rorigo, a pé de Villa Nova de Famelicâô,. e no me*m instante fiz carregar os piquetes, que pouca ré sistcincia fizeram , uprescntando-se dous Salda dos de Cavallnria 3, e um Cabo e três Solda dos de Caçadores 3 , e foram1 prisioneiros um Sargento de1 Gavallaria 6, e um Soldado de 3 Os nossos Lancei ros cobriram-se de gloria, poi que apesar da impropriedade de terreno, carre garam tudo quanto se lhe apresentou. O Te nente Azevedo e .Cunha, do meu Estado Maior que carregou- com o&Lanceiros, foi gravemen te ferido; e foi moito um Sargento de Lancei ros, e ferido um Soldado. O Tenente Corone Malheiro esteve prisioneiro, mas teve a fortu na de poder escapar*se, fugindo pelo bosque deixando a espada e a barretina.

Peço a V. Ex.a de dar parte oo Governo d< Suo Magcstado, e de dizer-lhe que amanhã ú dez horas estarei em Braga, —i- Posí Eicriptum — • Temos três cavallos tomados ao inimigo. Deo Guarde a V. Ex." Quartel General em Villa Nova de Famelicâo, lã de Setembro de 1837 s= lllm." e Exm. " Sr. Barão de Villar Tor piin.= Pisconde das cintas.-

Officio recebido ás três horas da noite.

Tttíi.0 oExm." Sr. = Aqui entrámos esta manha, havendo os revoltosos abandonado a Cidade, na qual ficaram alguns desortortís, apesar das muitas medidas que tomara»» os Chefes. OsSordados vão desesperados, cdizcm publicamente que não querem voltar á Hespcnhíi ; até para illudirem a estes hqjc lhes foi' dito q» a nossa adorada RAINHÍ. eslnva presa. A'mu tthà vou majoharr na direcção do Carvalho d'Es-le, pelo qual vai a cruzada intitulada da Carta, á qual darei pouco descanço. Deos Gua ide a V. Ex.a .Quartel General em Braga, 1C de Setembro de 1837. = illm.° eExm." Sr. Bafio de Villar Torj>im.= Visconde das

Eu outro Officio do General Visconde das Antas, datado do Braga ás cinco horas da manhã de 17 doconente, diz este General que vai marchar para a Povoa de Lanhoso, aonde es revoltosos pernoitaram acampados, havendo'já no dia 16 abandonado n forja da

Bateria de Artilheria, levando os Soldados n< maior descontentamento, por não quererem vol tar de novo á Hespariha : diz mais que um pi quele do 6.° dê Cavallnria carregara no dia li de tarde adiante do Carvalho d'Este a quinz cavallos inimigos que fugiram em debandada. O General Ba'iãb de Bomfim escreve de Vil Ia Nova de Foscoa, onde ia reunir toda a sua Divisão para operar contra os revoltosos de açor do com o General Visconde das Antas, com quem está em âominumcacão.

4Écit*TARiA D'ESTADO DOS NÍGOCIOS ECCLE-

SIASTICOS E DE JUSTIÇA.

Repartição da Justiça.

Foi presente a Sua iVlngeslade a RUNH\ informação do Juiz servindo de Presidcn te. clsj Relação .do Porto,, sobre o requorimeiil em'que os dous Escrivães da mesma Relação António Avelino da Cunha, e João José Cor roa da Costa, pedem declaração do Arliga 51 da 3.? parto da-Reforma Judiciaria, paru con servarem em'seu poder os Cartórios findos d que ira-ctam, não obslan-te aopposição que lhe faz o respectivo .Guarda-Mór,. o qual sendo ou vido1 sti funda Ha- disposição expressa do mcsni Artigo: E Sua Magestode, Conformando-S com a resposta dada pelo Ajudante do Procu radorGeral da Coroa, Manda, pela Secrotari d'Eslado dos Negócios Ecclesiasticos e do Jus tico, que o rvfcri'do Juiz que serve de Prusiuen te, ficando na mtclligoncia de que o requeri mento dosEscrivães não pôde ser attendido co mo contrario á Lei, que é bem clara e termi nante, lhe dê exacta e rigorosa execução, fa zendo recolher ao Archivo do Gunrda-Mor o Autos dos Cartórios extinctos que hnviom sid depositados na Relação; por competirem só mente aos actunes Escrivães, delia os leitos qu por distribuição tiverem corrido nos seus Car torios, ainda quando se achem findos, ou vê n liam a findar. Paço das Necessidades, em l de Setembro de 1837. r= José Alexandre d Campos.

CONSTANDO que 'o Juiz Eleito da Fregnezia de Villa Nova d'Anços deixa passear nu punes pela mesma Villa os indivíduos Adriani Henrique de Castro,- Henrique de Noronha, < João de Oliveira Velloso , que se acham indi ciados como assassinos de Manoel Gonçalve da Cruz; sendo um dblles iiuião do dito Juiz Eleito: 'Manda, a RAINHA, pela Sec:ctaria d< Estado dos Negócios Ecclesiasticos e de JuSti ca, que o Jwz que'serve de Presidente da Re lação do Porto haja por suspenso o mesmo J ui Eleito; fazendo-o substituir pelo imrnediato em votos na ordem, da pauia, em conformidade d< Artigo 41 do Decreto d« 29 de Novembro d 1836. Paço das Necessidades, em 16 de Setem bro de 1837. =sz José Alexandre de Campos.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA. MAHI •NHÃ E UI.TIIAM \tt.

CUA Magcstade a RAINHA ETa por liom Man ^ dar formar uma Commissão composta d< Capitão de Mar e Guerra, Manoel de Vascon cotios Pereira de-Mello; do Capitão de F rã gala, Francisco Pedro Limpo ; do Capitãt Tenente, Ricardo iJoié Rodrigues França; df Pfiiheiro Tenenter João Pnulino Vieira; e do Segundo Tenente, Ignncio Lázaro de Sá Vian na ; servindo de Presidente o primeiro nomeado, e de Secretario o que pela Cornmissão for escolhido; e Ordena q.ic ella se reuna imrne-dialarnente a fun de apresentar por esta Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e do Ultramar , uma Proposta para a Promoçã< dos Officiaes do Corpo da Artnada ; o que as sim Manda a Mesma Augusta Senhora com municnr, pela referida Secretaria de Estado, ao Major General interino da Armada, pnra que expeça as .participações necessárias aosOf-ticiaes acima designados, e tenha desde lo^o jogar a reunia» da dita Cornmissão. Paço das Necessidades, em 7 de Setembro de 1837.= risconde de Sobeda.

MANDA a RAINHA, pela Secretaria d'Estado aos Negócios da Marinha e do Ultramar participar ao Major General interino da Ar-made, que Houve por bom Acceitar a escusa que pediu o Capitão de Mar e Guerra, Ma-lueUtoVasconeellos Pereira de Mello, daCom-misaao para que fora nomeado por Porturia de rio conente, e Nomear ojn seu logar para Voai da mesma Commissão o Capitã

para substituir o logar de Presidente o mestno Major General, o qual, para que assim se execute esta Ordem, expedirá as convenientes com-municaçòes. Paço das Necessidades, em IS de Setembro de 1837.=: Pisconde de Bobeda.

CIRCULAR.

ILLM.° e Exm.° Sr. = Em Sessão de 7 do corrente, tobre indicações dos Srs. Deputados José Estevão Coelho de Magalhães, e António Cezar de Vasconcellos, resolveram as Corte* Geraes, Extraordinárias, e Constituintes da N«ção Portuguesa , que se suspendessem as licença* qticr tem sido conferidas a alguns de seus Membros; e cm Sessão de hontem deli-, berarnm «s mesmas Cortes, sobre proposta do Sr. Deputado António Mauoel Lopes Vieira de Castro, que no dia 27 deste mez se começaria de novo n discutir o Projecto de Constituição ; consignando este praso para poder reunir o maior numero de Deputados que for possível, a fim de que um tão importante objecto seja fraéfado- foni a madureza e circumspecção de que carece.

Tenho pbr tanto a honra de participar a V. Ex.° ó' referido para sua inteligência, e para que, ern conformidade das decisões do Congresso , possa quanto antes vir occupar a sua cadeira de Deputado nesta Assemblea. Deos Guarde a V. Ex." Palácio das Cortes, ern 20 de Setembro de 1837. = lllm.° e E\m.° Sr. Visconde de Beire. = C(ís

Idênticas se expediram aos Srs. Manoel Joaquim Lobo. = José Pinto Soares. = Fiancisco António Pereira de Lemos. = José Viclormo Barreto Feio.= João Bernardo daUocha.

Parte não OffidaL

SESSÃO DE 20 DE SETEMBRO DE 1837.

PELAS onze horas e meia se abriu a Sessão t estartdo cilicoenta e seto Senhores Deputados: leu-se a Acta da Sessão antecedente que foi apptovnda.

Ordem do dia.

Condições para o estabelecimento da Com» panhia de Bnrcos a Vapor para o Tejo.

O Si* Barjona foi de voto quo se não discutissem estas condições, sem estar presente o Sr» Minisiro dos Negócios da Fazenda.

O Sr. B. da R. de Sabrosa disse que o Ministério c' avisado pela Mesa, e que muitos no gocioe ha a discutir que carecem da presença do Ministério, e ou estes negócios não teem o valor que parece, ou o Ministério não dá ao Congresso a consideração quo elle merece.

O Sr. Derramudo pediu que se discutissem immcdiatamente as condições da Companhia, e o parecei' clíi Comtnissão, e resposta que ha pouco a Companhia pediu se discutisse no Congresso ; observou igualmente que se podia começar a discussão, porquanto não era nos primeiros artigos que o Ministério tinha quedizer; que elle bem sabia em que -artigos é, e que os indicará na discussão.

0_Sr.B. da II. de Sabrosa — Que a sua con. ficção era que o Ministério devia fixnr a mar chá das d.scnssôes do CongreB» ; que n?8"s" dous u timos rnezes nada &a um fe.to, salvo 1|! giima Lê. de Fazenda; e que então t™í li do desta mttneira rueihoc 2í £!££" b0a fc grêsso.

O Sr. Barjona disse, que a sua opinião era que se não discutisse sem a presença do Minis, terio.

O Sr. Moniz disse, que de alguma manei. se censurava o Ministério, quando elle Sabia que a mento do Sr. Ministro da Faíetida era informar o Congresso sobra as propostas dos Di. rectores ; e que certamente não é do Cwlume d( br. Ministro faltar aos seus- deveres. ^

O Sr. Mídosi observou que se podia principiar, pois que os nrtigos qua mais carecem da presença do Ministro são os 3.°, e3.% eessespo deo fioar para quando o Ministro estiver pré-

Decidiu o Congresso q,M 8e cntrliaté J4 m>v iiciHsao deste Parecôr rta especialidade. - Condições da Companhia: