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DIÁRIO f)O GOVERNO.

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D uns oou rd Ia s soterra no chão

•'• dbs Brfcellos^Yio rhêámò liim^

t«, que partem com Carlos'

'António de Gamboa,' e ca-

m'inlro do Concelho.........

'Umas terras sitas aosFicitaes, no mesmo limite, denominadas as terras da Commenda , qiíe partem com herdeiros de Luiz José* de Almeida.......

Umas courellas de terra no sitio dos lintre-caminhos, no mesmo limite, que partem com caminho do Concelho......

Um bocado de terra cliamado oCurralzinho, dentro das Trigueiras, no mesmo limite, que parte com herdeiros de Luiz José', e caminho do Concelho

Uma courella de terra situ, á Crislòa, no mesmo limite, que parte com os herdeiros de Luiz José de Almeida da Castanhei-ra, e Padre Rafael das Casas

Umas terras sitas ás da Am-, puòla, no mesmo limite, qij' parlem'com D. Rosa d« VW du'|o, o caminho do Concelho

Ditas chamadas as da Lnia da Ponto, e outras pegadas ás mesmas, denominadas as da Fon te,'de Pedra, no mesmo limite, que parlem com\a ri-hoiiaTnja.................

Dílas suas á FonleFrunra, no mesmo limite, que partem com jVlnnoel António Aran-da, daCastanheir.1, e Mailoel Tavares do Terranho.......

Urna courella sita ao Olmo, no mesmo limite ( que-parte com Curiós António dfc Gamboa ......'................

Dita dentro da Qutnta da Ribeira, que é de Alarioel António Ararida, e parto, com o mesmo.........'.. .'......

Umas terras, com cinco p'és du castanheiros, junto ao Vul-le, 'no logar da' Casitthheira , que parle com a eira-doCou-' celho, c cabcços do mesmo Concelho.......'..........

Somma total.... Rs. 627$400

5/OCO

/.- • *j

/ '

-'—

15/000

15/000

15/090 5/000

,",Commissâo interina daJunta do CreditoP.u* .bíico, 23 de Setembro de I8u7.^=:]gnacio Ptr-Igolino Pereira de Sousa.

'ífappa dos Bens Nactunaés arrematados no dia

.,: 13 do corrente me* perante a di.tn Cornini»-

• sno , em conformidade dos Decretai, de .10 de

' Dezembro de 1836, e 11 de Janeiro ultimo.

• 'LISTA 277 — A G.

Dhtriclo de Portalegre.

N.°* Propriedades. Avaliações. Arrematações.

-1438 /""VLIVAL cliama-

; ; \J do da Ordem 5:200/000 8:000/000 'f439 Horta anntíxa úo *. --— - dito ........ .. 768/000 865/úÕÕ

Dintricto de JEvo-

. .

Í4-ÍO OÍival cliamado , 'do Senhor 'do Bomfim ....... 600/000

1441 Duo próximo a

- " C41L-. .• ......... 60/000

1442 Dito á estrada do

; r . TOJO;,....'...:..

,1443 • Dito no mesmo si-

- • * M ........... -.

1444 Dito oo sitio da

Rosa Branca. . . ,1445 Dito no sitio do Furadouro .....

1446 Dito no mesmo bi-

tio ............ 70/000

1447 Dito no mesmo si-

tio ............

1448 Dito á Cruz pri-• ' meira .........

-1449 Dito no sitio de

Valverde ...... 10/000

"1450 Dito no sitio do

Cypreste ....'.. 15/000 1451 Courella no sitio

das Fradeâõas . . 3/000 1453 Oliveiras (60) na

terra do Bico . . 2

950/000 75/000 28/800

57/600

50/000

15/000 . . .22,2000

21/000 14/000

5/000 '28/800,

3453 Ditas (4) na terra de André Mar» tins...........

1454 ÒlivaljuntoaVe-

ra Crus......4

1455 Quintal em Valle:

de Flores......•

1456 Olival no sitiode

Agua de Boi...

40/000 - . 6G/000

1/600 2/OOQ

Rs'..........6:993/600 10:381/600

á/000'

301/000

16/500

5/200

. 82/50*0

Commissão interina da Junta do Credito Publico, 23 de Setembro de I837.=:lgnacio frer-golino Pereira de Sousa.

Mappa dos Bens JVacionaes arrematados, no dia 14 do corrente mez perante a dita- Commit-são, em conformidade dos Decretos de 10 de Dezembro de 1836, e II de Janeiro ultimo. . LISTA-278 —B 6. ,

Dislricto de Leiria. N." Propriedades. • AraliaçOaj., Arrematações

1457 rr^ERiiA chama-

J_ da a Redonda

1458 Olival no sitio das

Barras.......4 .•

1459 Dito á Cruz da

Areia.........

1460 Teira no ai tio de

Sua Aldeã...... 30/000

1461 D i ta á fonte da Ca-

. • noeira.....,----- 30/000

1462 Serrada no sitio da

Ca noeira ..'.... ' 100/000

1463 Terra chamada a

Oliveira....... 10/000

1464 Dita no sitio dos

Bacellos....... 30/000

1465 Dita no Porto Ri-

beiro.......... 10/000

1466 Dita chamada do

Pereiro........ 30/000

1467 Dita chamada a

-. ' das Cavadas----- 200/000

1468 Dita chamada o

Arneiro.

1469 Casal no sitio do

Sirol..........

1470 Teria no si lio da - • Espinheira......

J20/500 15/100 33/000 14/400 33/000

249/000

200/000 50/000

Rs........... 956^000 1:129/200

Commissão interina da J unta doCredilo Pu blico, 23 de Setembro de 1837. =Jgnacio Per-goltno Pereira de .Sousa.

Mappa dos Bens Naaionaes arrematado» no dia Ití do corrente wtcs jperaute a dita, Contmit, s«o, cm conformidade dos Decretos,de \0'de Deícmoro de 1836, e 11 de Janeiro ultimo. . J.ISTA 278 —B 6. Dislricto de Leiria. ' , : N."' Proprieduiles. . Avaliações. Arrenwtaçõca

1471 TT^iíitHA no sitio

i d» Espinheira 40/000 100/000

1472 Dita chamada a (

Çurvciru___... 120/000 125/000

1473 Dita no sitio de

Vallc de Pereiro .

1474 Casal ii'o Valle da

Krva.........,

1475 Fazenda na que--

brada das Cortes 115/000.124/000

1476 Casas nu rua dos. .

'• - Banhas___...... HO/000. 150/000

1477 Duas, na mesma

rua...........

1478 Ditus -nu Cidade

de Leiria . .^..

R3.......... 564/000-

Cofnmissúo interina da Junta doGic^dito bliCo, 2^3 de Setembro del837.i=7g-ríactt)' golino Pereira de Sousa»

—------------ •—gTpcnrgiCiijia^»'' i ["i'. r '

Parle não Qjftcicd:

SESSÃO DE 23 DÊ SETEMÔttO.Dt! 1837.-

DEPOTS das 11 horasè'meia, se abri u á Sè&Bo', acliando-se presentes cincóeHtk e Sete' Senhores DepnCados: lida'aí A«tk fterfSè&ãã ttntt-Cc'denl'e rbi «pprovada.- ' ••'• '•' '• ' '' * • -O Sr. Joào Victortho'*prífaén¥6u-d'átó'itópf4(.

"senta^ões-dofeiliospanhoea.pfcísofe na. Tòrre'daS. :JuJlãoj pedindo, lhe fosse permUtkío. ÍjCr,, ;pelo 'menos, á. que era datada depois, cloudia 1^,, ç-tendo-Ihe sido concedido, a leu : Delia òè. .q.uui-xá m de que par. oecasião.dft1 fuga de dous'de, seus camaradas, tem sido muito-m»! traçados, especialmente' por um Official Italiano ao Ser--viço Portuguez, que chegou a ftcutilar alguns; o Sr. Deputado observou que elles não se quei-sam , riem do actual, nem do passado Governador, mas só sim deste Italiano» e< pedem que se notnêa.uma Commissão para indagar dos factos que allegam. Finda a leitura o Sr. Deputado- concluiu, pedindo que se nomeasse a Commissão, e tjue o requerimento fosse remettido ao Governo com urgência-, e rccominendaçà.o. (Foi muito apoiado, Q assim se decidiu.)

O Sr. Leonel disse,' que neste requerimento havrarn dons pontos a considerar ; detenções nas prisões da Portugal, e rnúo tractamenlo: que a respeito deste segundo ponto era de opinião quê fosse remèitido ao Governo, para que aeè-te 'respeito' dê as competentes providencias; porém pelo que respeita ao. primeiro ponto, já se pergunlou'ao Ministro dos rícgociob Estrangeiros, eelle respondeu que havia representado ao, 'Miriistro.de llespanha ; que este em J.heoiiu se, linha prestado, mas' que na pratica nada tinha. feito por ora. Que sei notasse porém que o Go>. verno de Hespanha se achava envolvido em basto ri te s di fliculdádcâ, • razão porque nuo'terú pó-. dido cuidar- disto.- Disse, que era verdade que Portugal não devia ser carcerci/o ; poreili q u*. t a m bem não devem ser postos em. liberdade mi-. uiigos nosso*, que agora apresentam, .uma linguagem bem diversa da que apresentariam gê vencessem, e que também não dev.iamos ir pôr, o Governo deHcepahha em novaa difficijidades. Que osGuaidas Nacionaes do seu Batalhão que estiveram: destacados 'na Tr>rre'lii& haviam, drto que «lies- estavam alli tím pletia liberdade senhores de ioda a Torre; que estas queixas eram depois quu tinham fugido dousdelles; mas. que: Hada ha mais natural do que pôr em melhor cautella os presos quando alguns tora fogido. Concluiu dizendo que se ceiíieUesse o requern mento uo Governo para que prov4denèèe coino for possível.

:-O Sr. V, de F. Arcada foi igualment» de opinião que se remeltèsse o requerimento ao Governo, .porém que não querendo levantar diffi? culdades ao Governo de Hespanha, não julgava também .que elle quizesse que Portugal fosse caVcereiro do» seus Súbditos; que elles se queixam no seu requerimento deterem sid» ate' açu-tilados, e que é necessário que o Governo dê providencias para que sejam mais bem traclu-dos.

Terminou este incidente pela resolução do Congresso. ,-

Ordem do dia.

Continuou adiscussão do Art. 2.° da Lei re« pressiva dos abusos da Liberdade de Imprensa.

- O Sr. Lopes Monteiro opinou contra aemen--da do Sr. Alberto Carlos = que o Juiz pronuncie» e depois se passe á apprehensão do inípres-so±= dizendo que isto seria dar um.golptí mortal na Liberdade.de Imprensa: mostrou' que ainda mesmo quando assim nuo fosse senuopo-deiia, seguindo o methodo do Sr. Albeito Gar-tos, expedir a ordem da upprehenaão auteè de três horas depois de verificado o facto, sirppom-do estarem p rompias logo todas as auLboiidui-des, e era fazer muito, e. com. esta pequeh á/demora já senão encontraria impresso aloura pff-ra apprehender; pois que yÁ estariajn- distrtr-buidos, e que com mais velocidade ^e-âistri-boiTiaifi sabendo 'que se troctava da. os -ap-prehender. Que -não podia haver 'comparação para um escripto máo .que .se pwblicav^ se'rn di/.er aotíde tinha sido impresso , ou p"or (fitem ; pofqae' sendo já por esse facto crimin*-6o, e"sl»vh por isso mesmo aíijeito áa

ar,fc«s da pronunoia. Concluiu aíltust vúlíintlo pelo «Artigo, -e rejeitando)a O S>r. Saínttra disse, que na Lei db$ ftl)ust)3 íUi Liberdade da .imprensa tfd'fcf eu dava o cabo de. poder o-Jt»ie pronunciar} ;etrtân-prendar antes- de apresentar o faclO á deli-.do-Jury , como .acontecia noa 'outros o^q\ié"tan>bem só nãç> podiam !m«nddr apprehender os impressos;; que portnntó se i>âo

- -Ao'J'tíiz o-diníifo 'de prcifuiicfa,^f>er-íi lhe-servia,. poríjuo Kido-eia da-Coifi-tiJMty: mostrou -que os pnpeis incen-

diários seguem. o processo oTdm»ri«, e qi/è «'»-dtt'tQrfl-

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DIÁRIO DO GOVERNO.

•'O Sr. Lopes deMdraes,'depois'de'um longo discurso em que mostrou as attribuições do J u» jy, e do Juiz de Direito, e do Juiz de Facto, em cada paiz, disse que etle devia ser sempre análogo' aos costumes do paiz: concluiu por mostrar que na Lei de Liberdade do Imprensa não deve haver a differença que se quer estabelecer entre este processo, e o dos outros crimes, em que o JuizTiritiica que ha crime, e qual é a Lei que o pune, e procede logo á apprehenção do re'o : que quer que ?o mesmo aconteça para o processo por abuso de|Liberdade de Imprensa > e por este motivo votava pela substituição do Sr. Alberto Carlos, excepto na faculdade de ptoder prender o reo» • '. •

•'O Sr. Barjona que a sua opinião era, que logo que se suspendam as garantias se suspenda a imprensa, e que nestes casos excepcionaes se crie uma Commissâo de Censura que tenha a seu corgo evitar que se digam novidades falsas, ou mesmo verdades quando não convierem'dizer-se, ou saber-se logo peJos resultados funestos que podem trazer comsigo i porém que fora destes tempos quizera que a Liberdade de Imprensa tivesse a maior latitude possível, e quereria que houvesse ura. Código pelo qual se castigassem os ataques pcssoaes, e outros que taes abusos que se podem commetter pela imprensa. -Mostrou quo em 1834 se batalhou muito por dcsagrilhoar a Liberdade de Imprensa, quando se discutiu a Artigo 20 da Lei que agora se reforma, e que notando-se que ella se tornara licenciosa, senão fosse fazer deforma que se agrilhoe novamente. Votou pela emenda do Sr. Alberto Carlos; mas que não sendo esta npprovada, não duvidava votar pela do Sr. Ju-dice Sá mora.

• Interrompeu-se a discusíão para dar a palavra ao

Sr. Ministro dos Negócios do Reino que disse, que nada mais podia accrescentar ao que tinha dito antes de liontem : que o officio do Sr. V. «Ias Antas ao Barão de Viliar Torpijn, era que esperando os revoltosos em posições fortes em Ruivães,, tinham sido atacados pelas 11 hora, e que pela l hora da tarde já o Visconde das Antas eslava.senhor das posições todas hindo os revoltosos em derrota, fugindo em desordem por diversas direcções; que se tinham apresentado rnais do 400 homens de 9, e 17 d,e liifanlcrin, que foram prisioneiros 10 Offlciaes, que tinham sido tomadas 3 bandeiras, muitas armas, bnireuiiut., tntixilas, etc., que em proporção u nossa perda fora pequena, constando du uns 00» Que o Barão de Sú da Bandeira linha avançado sobre a retaguarda do inimigo, ciiin Cavallaria 6, e porte do .Caçadores 4, clspgando ale ás Vendas Novnj, a duas legoas do. liuiviics, fazendo muitos prisioneiros, o lendo muitos apresentados cujo numero ainda ignorava. Quo o Visconde das Antas puilia de ma-drngíiciu soLrv clles esperando npunhar-llies a Arlilhcriu, c que o inimigo caminhava para 'J.'rns-os-Alonlos. No Minho estava restabelecido o socego, e que cm muitas partes, de Trús-Montes já se linha restabelecido o Governo da JLujiiiA ; p que no resto do Reino havia socego. i O Sr. Leonel perguntou a S. Ex." se linha •noticia do que um Ingluz cm Vinnna tivesse to-•niado parto na revolta que alli tinha havido, distribuindo dinheiro, e alliciando Tropa ;. que •no caso disto ser verdade, o que elle não po-•dia aQJançar, mereci q castigo.

• _O Sr. José' Estevão disse, que por osta oc-.casrâo Ibe lembrava perguntar pelo resultado -dos trabalhos de urna Commissão que se havia

• criado pata examinar as causas da revolta.

• r O Sr,Ministro dos Negócios do Reino disse,

• que a revolta de Vianna, segundo a parte que ; jeoibcn, linha sido feila por 17 homens, e que não -.chegaram a inais de 30; que as noticias que . hoje recebera nada 3e lhe communicava além

do que já tinha dito, o que Ihd fazia crer que a revolta foi insignificante, e-que o que o Sr. Deputado dizia lalvci não livesse assim acon-

, tecido; (OíiHudo que passava a mandar indagar do facto, com individuação, para dar as providencias se forem necessárias.

O Sr. Leonel disse, que elle era o Relator da Commissuo a que alludia o Sr. José Este-

-vào, mas que por ora não tinha recebido as informações que se careciam.

O Sr. Denamado disse, que tinha sido encarregado de fazer algumas indagações, e que ppderia dar as suas informações quando o Pre-aidenle da Comrnissào quizesse.

• O Sr. B. da Ribeira de Sabrosa disse, que esses trabalhos haviam sido suspensos; porém que em tempo opporluno a Coojmisaão daria conta delles.

Terminado este incidente contiuuou a discussão da Ordem do dia.

O Sr.^Alberto Carlos combateu os argumentos produzidos contra a sua. emenda, e q'ue subscreveria á id&rde que oão.haja repressão de Liberdade de Imprensa ;•_ que melhor seria usar de armas contra armas, isto e, que a Imprensa responda ú Imprensa, porém que lembrava que a Nação não Tosta ainda nesse estado de adiantamento, e que por tanto assentava que o Artigo como es tu vá não devia .passar, e que antes se inclinaria a que o Juiz recebesse aque-rella , ouvièse as testimunhas, e mandasse logo convocar o Jury para deliberar. Concluiu pedindo se reflectisse DO Relatório da Comissão, e se visse se se queria evitar o abuso, ou não.

O Sr. Leonel-disse, que o defeito principal do Artigo 20, era a responsabilidade do Juiz , sem elle saber qual seria a deliberação do Jury ; e que por isso os Juizes não pronunciavam ninguém. Combateu os argumentos do Sr. Alberto Carlos, e votou pelo. Artigo, salva a redacção.

O Sr. Midosi disse, que ainda que o Artigo jú minorava o mal do Artigo 20, comtudo não tirava a morosidade que tanto se desejava, e que havia casos em que a demora poderia ser eterna. Que queria que se fizesse a inquirição d^ 3 ate' 8 teslimunhas sobre se existe o facto da publicação, e que concluído isto vá ao Jury; que isto era muito simples: mostrou que a licença da Imprensa ultimamente foi quem preparou esta revolta que agora debellámos.

O Sr. Presidenta interrompeu a discussão para mandar ler um cilicio do Ministério do Hei-no , dando parle quB amanhã assistiria Sua Magesude El liei uo Officio de Defunto» pelo Senhor D. PEDRO. Nomeou. p;>r est.i occa-sião a Deputação quo devia assistir ao Oflkio fúnebre. ....

Julgada a maleria que esteve em discussão, sufficien temente discutida ,- se. poz ú votação primeiro a questão previa.—O Juiz ha de indiciar?— Resolveu o Congresso por 35 votos contra 21, que não.— Ficando assim prejudicada a emenda do.Sr. Alberto .Carlos. Posto a votos o Artigo' 2.°, salvo o ndditamcrito sobre praso de tempo , e a redacção , foi appro-vado. -

Ficou nddiadn a ide'a-siiécitíida sobre o modo do Juiz levar o processo uo Jury, e bem assim o Artigo 3.°, até qnu.a (Joiiunlssão apresente a nova redacção do Artigo 2."-na conformidade do vencido. • • . '

• Poz-se á volaç.ào se o praso devia str de 8 dias contados depois da verificação do .dolicto, o foi upprovado salva a redacção.

Posso U-«) á leitura da correspondência, e entre outros officios solcuurn, pelo qual só mandava dar 'ú Impressão Nacional 1:000$ reis pura a -continuação da publicação do Diurio das Cortes.

O Si. A. Garroll, e Derramado rccperernn». que se começasse cima nova Seno do Diitnos no dia 27, com a discussão du Constituição.

Tendo dado A hora, o Sr, Presidenta deu a Ordem do dia, e levantou a Sessão.

TENDO-SE procedido etn Sessão de 21 do Corrente, nas Cortes Gerai-s, Extraordinárias, e Constituintes da Nação Poriugueza, ú eleição de'Presidente, .« .Viçq-Pri>sideníe das mesmas Côrtoi, para-o moz seguinte; foram reeleitos, Presidente o lllin." e li.\/n.0 Sr. Ala-cario de Castro,- e Vice-Presidcrite o Illni." c. Exm." Sr. Lourenç"o José. .M.oim. O que cm virtude do disposto no .respectivo Regimento interno, se faz publico. . Pajqçio da Cortes, em 23 de Setembio de 1837. =.Migud /''e?--reiYa da Costa, Ofiicial bjor Graduado e Director. -

JLISBOA, 25 DE SETEMBRO.

H ONTEM foi o Anni versaria da infausta morte do sempre chorado DUQUE DC Jb»ui-GANÇA. Três nonos ha, que o Príncipe Mngna-nimo, o Imperador e o Rei Filosofo, o Com-mandante e o Chefe dos homens livres, depois de nos ter conduzido de vicloria em vicloria até derrubar a mais tyrannica, e a mais foroz usurpação, se sumiu; e como o viajante que

chega ao termo da sua jornada, desappareceu do meio dos que nella o'acompanharam. Alma pura, espirito bem aventurado J Tu fizeste tudo franqueando-nos o caminho para a liberdade; mas deixaste-nos a saudade; as dificuldades estavam vencidas: mas nós queríamos em roda de ti gosar o fructo 'de teus e nossos esforços. Assim approuve ao Senhor dos destinos dos Reis e dos Homens! Assim estava determinado nos Decretos infalliveis, e insondáveis da Providencia! Respeitamos as Ordens do Ceo, mas-choramos dê saudade, e nossas lagrimas filhas do coração hão de repetir-se em quanto elle tiver vida.

Ao romper da aurora de hontetn começou o canhão a aununciur o dia 24 de Setembro; e tão lúgubre som repetido de espaço a espaço até á noite como que reproduzia alto nossos ais e pranto. O losto de lodoa exprimia o sentimento da dor e da saudade. Sua Magestade E l Rei D. FERNANDO, uma Deputação das Cortes, todas as Autlioridades Civis e Militares, bern como muitos Cidadãos diitiuctos de todas as classes, foram ú Igreja de S. Vicente de Fora , aonde Sua Magestado Imperial jaz se-pullado, assistir ás Preces ahi celt-bradus pelo dtíscanço eterno de sua Alma.

A gratidão exige de nós tudo para com a, memória do Libertador; mas mostramo-nos agradecidos defendendo a Independência e a Liberdade da Pátria; o Ceo multiplica a sua Geração, que chegará cornuosco ao iim dos Séculos.

AVISO.

ACouSussÃo Administrativa da Santa Casa da Misericórdia, e Hospital Real de São José desta Corte faz publico, que no dia vinte e seis do corrente mez de Setembro pelas onze horas da manhã, na SuUi das Sessões da mesma Commissâo ha de proceder ú aiiornatação do fornecimento d« .ca.rne deyticca puni consumo do Hospital do» Expostos e Recolhimento das Órfãs, a quem por menor preço a offerecer, e isto pelo tempo de Ires mezes, com as condições que serão patentes noactp dudita arrematação , sendo urna delias o receberem semanalmente uma pavle do referido fornecimento, e o resto no fim de cada mez. Lisboa vinte e dous de Setembro de mil oitocentos trinta e sete.

ANNUPÍCIÒS.

T/V/CEO PARISIENSE NO LAllGO DO CALHA.RIZ.

. TVfo dia í do Outubro se abrem as Auhs JesU1 Eslabele" L l cimento. O- .

di EíUInlo» , eu n|iro»eilaiiivnlo moral e litterariu dos Aliiiiinos, n-is/is reroniim-ml.ini esteCollegio. 8 Tose' 1'inlu du Queiruí , viuvo de L) Hildlia l Ju adi cia

•J.Lritc, mnr.xlur em Knaio», e 11.1 rmlitos spn.i filhos os mucos, eiuniverjaes Jiordeiroi, qm> fic.irauí de scim íillcfijos n>vs Maiiool Leite Pereira, e D. Luun Cael.ui.t de J.cinoi , em c"j'> Carrono correm Eilicln» i!e 15 tli.is, p.ira que fiu.luj «lio wjam julgados lubiliLiduá como se ilccl.tm. • |S^TA tniili! du'ilm 27 ilo corrente se liào ifu arrematar na

J.^1 l'i,u;,i do D.;|niíiln Geral os rendimunius JL- uma quin-tí , denominada tio 1'Min^So, á frento da travessa dos Carros, Freguezia du S. Suljinltiu da 1'eilrcu.i, axaliailu u seu annuat reniliuiuuto cm tSQ^QQO ri'.: c Escnviio, Coiilo.

/EJN, T"V'N * l'1"111 B(írna°nltt l|à íílIVa Annes , viuva 4 f,í*'j| * * 'Ifl Joaquim "António Xrtvicr Annes ila Cos-£«1?J^ |n t |CUI juslci a venda da sua casa sil» na rua do Moinho de Veni», á Palriarchal Queimada u.° £5eSJ5A, Freguesia da Incarnação: loiJ.i a pessoa que se julgar rom dia-ilu á dila casa , ou a «eu produclo, terá u bondade de se dirigir ú rnn de S. Jusii n." -í, no pr-aso de lã dias, cora a pena de se julgar lure ao comprador.

Qur.ii qijizer arrendar,,.com.principio em janeiro de 1U38, n qumlu denominada do ______ Pinlieiro, nosilio dos Mouros, místico ao Campo Grande, I-Vr-gnczin do Lmin.ir,- páire-ilirigir-se «lê ás 9 limas ila manha, á casa n." 4t, nas Kscadinhas da Barroca, jiinln ao 1'alnclo do Conde d'Almada v ao Rocio; ou, á rua Aiiijiisla, loja n.° ]47.

da 1'igiieira u S. Cuilos, ha uni ar-MIS cufn' fornos para alugar, com os . num. 13 c 14, rjnc tem tervlitó de fabrica de

N, rua ,1, niazcns

IMO c holi \a.

rí-f-^í -

A r"!l 'lns '/'í'res "•* l*' «nia ejoa iwjleia , russa.-

- THEATRO N. DA RUA DOS GONDAS.

'"PERCA feira Sfi de Setembro de 1837, a 1." -*- representação do = Cabrilo A1ontez = ou = Olíendsiro Inglez = Comedia i-;n 3 actos. = O Padnnlio= Farçà ein l ncto. Sargentos = Drama em 3 actos.

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