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desempenhar, .porque o fim é representar, c comer sem trabalhar, sem estudar, e ate sem lar; «figura-se o bom desempenho doemprego» o bom .ordenado e a ociosidade ; e d'Aqui vem, que o que no campo da honra se bateu com denodo, e fez relevantes serviços, julga, mesmo, indispu-Jtavel que está apto para ser-Juiz, «u Cônsul, sem reparar no que elle é, e no que sabe: escolhem-se empregos para os homens, em vez de &e escolherem osl!omens:para os empregos. Deixemos revoluções, quo são desvarios, tudo se illude, e sofisma querendo; secn emendar os homens todos os ey s t cm a s suo mãos, logo que se emendem não haverá necessidade -de mais. II-Justraçúo, trabalho, e 'Justiça são -os preliminares da Liberdade, e da vQH(ura. • • ,

VARIEDADES.

TNDusTniA.= A7a/Mrc*a, e operac

PRECIOSO insecto e o bicho de seda, c del-le fez uso o homem nn China, perto de 27S000 antes antes da Era ChrisUi. PasBou'de-pois deste paiz á I-ndi-a, e á Pérsia a arte ddo crear; no principio do século lfi.°, levaram' dons frades alguns ovos de bicho a Constantinopla, e derramaram instrucçòes acerca do modo de crear esta espécie de lagarta. Novo manancial de riquezas para os povos da Europa, chegaram a ser aquellas primeiras noçôqptsob o Imperador Justiniano, as quaes espalbando-se desde a Grécia, na Sicília, e depois cm ttítia a Itália, acabaram por penetrar na França depois do reinado de Carlos 8,° Na vo^a da conquista de Nápoles, introduziram -alguns nobres Pranches no Delphinado, a.amoreiro-c os.bichos de seda4 mas 'os resultados corresponderam pouco ás suas esperanças. Um 'hortelão,de Nimes, chamado Trancai, foi o primeiro que formou uma sementeira de amoreiras Com tal e.xito, que em .poucos anno» fecundou .parq as cultivar cm todas as províncias, meridionais Francesas. Da Itália tombem passou á Hespa-nha , o no reino de \alencia particularmente prosperou a sua creaçâo com assombro de-seus íivacs. . ..

O bicho de seda , como todos os iasectqs da mesma espécie, está sujoito a quatrptnet^mor-. phoses» O ovo, é no principio obqrío pelota-, íor da primavera drbaino dn forma de uma lagarta, n qual engrandecendo-se mud,a de pelle três ou quatro VC-ÍPS, segundo,a varipdade do insecto. Chegando já esta lagarta oornaior gráo de seu desenvolvimento em 15 dias cessa

Os ovos de bicho de seda, conhecidas por granados; estão cobertos de um licor quç os pega ao pedaço de tela ou papel em que pstle-pòern a fêmea. Despegam^se e mergulham-se em agon fria, e se pôern depois a seccar. Paia os conservar e preciso pô-los a uma tempa-jatura de 54° a 59° de Fahrcnheit (10* a 12° ile Reuuniur), e de modo algum expô-los aos1 calores da primavera quando começam a fazer-'se sentir, porque fnr-sc-hia a incubação antes que ot primeiros rebentões da amoreira, podes-sem alimentar as nascentes lagartas. Deve deferir-se tanto mnis eeta epocho, quanto os ovos se abrem ao mesmo tempo, ou ao menos em 11 i n liados succcssivas, segundo a extensão do estabelecimento «m que se crcorem. As mulheres meridionacs Francezas, suspendem-os na cintura, de dia, e de noite collocam-os debaixo de suas almofadas; e força exarnina-los-de quando em quando; mas costuma-se mais mete-los n'um forno n'uma temperatura gradualmente até 80° de Fahrenheit (22° deRéaumtir), na quol se devem consertar, e a natureza aca-l>a o trabalho em oito ou dez dias. Cobrem-se então com urna folha de papel furado, de qua-si uma linha, de diâmetro, ao travez doquetre-jam os bichos por instinclo, para irem buscar ns folhos de omoreira collocadas em cima del-leg.

Se as folhas estrio carregadas de bichos transportam-nos a uma ciranda de vime coberta de papel pardo, c no espaço de 48 a 72 horas de-

vem estar abertos todos os ovbs; o local em que se criarem os bichos da seda e' preciso que esteja bem ventilado, e ao'abrigo'da humidade, do frio, do excesso do calor y dos ralos,'e de •outra qualquer traça. Para'cada alcanças de grão deve o quarto ter 33-pés de Iargo''e' 80 de comprido, e estar provido de oaloriferos e ventiladores, e as janellaí com suas vidraças; -lâo pouco pôde baixar de 66° Falir. (15° RéaumA a sua temperatura,.' mas sim subir' até' 92* F. (28° R.), se se quizer; pordm a regular e de 68°ia >86° F. (17* a 25° R). 'E'- preciso também que tenha continuamente commuriicação de ar para arrojar as'emanações fétidas das largatas, de «cus excrementos, e das folhas podrefr. AU guns tem acreditado* que era pouco favorável a' kiz aos bichos de seda , c pelo contrario-deve olhar-se como muito vantajosa para a sua1 criação. Das diffarentes- estancias quê se formam'no estabelecimento, destina-se uma que serve'de hospital para os bichos enfermos. • o.:ik'

iDepois do segunda muda devorn transportar-' soía-outro local mais espaçoso, e neste,se criam1 ato Vua total madureza. -E' força limpn-losí'>én» iun,-.e colloca-los'rm cima de folhas do arfió«-; rcirn-^ 'cortados rm! pequenos- pedaços, Corno* alimento que se lhes dá.successivarrrente de seis; em seis horas. ' ' • • • • vl

• Depois d* terceira muda podem já comer Tb* •lhas inteiras, porque são sumniamente-voroces,' e e' bom satisfazer a seu appctite. O mesmo se foz 'iio período que se segue á quarta muda. Q'.oalor',deve ontâo-lítriitar-se. a 68° ou 70° F. (16°.o»'17°vR.). ' '

".v£m cada flpocha de sua-existência, estão muito'propensbs os bichos de seda a varias enfenni» dades, durante as qtiacs e bom lançar um poti-c-ó de tli loui rolo de cri l-o as suas estancias. Ao chegar no seu quinto estado, cessam de comor' o..yç>miiam; ditnimie a «tia gordura, tomam-se' scmitíanspareiUeí,,'abandonam as, folhas, trépano pela sua estancia,er reii rãrri-se a u m-conto; este srgnal ç que qiierem-'começor. a fiar; põe»» so-Hies, então aobre tis taboinhas de vime, pimpolho de brejo, giesta, carrasco em pequenas rolurps, de 13 pollegadas de largo, com seus -rã-, rnos entrelaçados por cima.. Collocam-se lam-bem pnpcliços ou n porás da plaina de carpinr loiro, e maçarocas do gramrna- aos bichos-rnnis-diligentes, e depois aos pirguiçosos; e então começa o. insecto u constmír o seu barbilho estendendo seu fio em differenles sentidos, e desln mnnejra forma o depilnforió ou tela. IV] a s passa logo a fiar outra feda mais fina em fios quasi paniUclos , c de fortim de um ovo-, na uiclo do qual continua a irabalLiar.

'A matéria sedo z u e liquida no corpo do -bi-. cho; mós posto ao,ar endurecesse. Os filamentos gémeas que fitt Q insecto ao travez dos doús orifícios de sua boqca', pegam-se pelo contacto e ftçum n'um só. Potjc-se.e.xtrahir-do bicho esta matéria em massa, e tira-la cm tecido'Irans-» parente ou em li d s de differentes diâmetros,. Aoa quatro ou cinco dins, concluídos já-os barbi-llios, tiram-se-lhes os ramos, e reservam-se os theihoics para trabalhar o granado; cates últimos desenvolvçm-ee, e tornain-sc borboletas nos 18 ou 20 dias. li mio cpllocaiu-sc' eiu pedaços dç lã, onde castiçam, e põem seus ovos.

.Os barbilhos para fiar não devem ler vivos os bichos, é necessário rua ta-/os pela suffocaçfio, pondo-os durante cincp dias ao sol, ou ao vapor da agoa a ferver. Basta para os mala r uuin temperatura de 202°.F. (7o"1 R.)

(Jj.1 Eipaiiol.)

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Poria em 26 de Setembro de 1837

EMBARCAÇÕES ENTRADAS.

BRIGUE Brasileiro = Orestes = Cap.Theódo-ro António Leite, de Pernambuco em 46 dias, com assucar, e couios; a Joaquim Elias Xavier; 28 possas de trip., e l mala. ,

Patacho Portuguez = Conceiçíio Flor do IVlar^Cap. Severiaho José Vieira; dojMara-nhâo cm 38 dias, com algodão, arroz, ,o couros; a vários, e o Navio a José Caetano; 14 pessoas de trip., 4 passag., e l tnala. .

Bnrco Portugunz = Inveja i= Mestre Pedro António, de Setúbal em 2 dias, com trigo, c .cevada ; 6 pessonB de .trip.

Rasca =: Senhora da Boa Viagem = Mestre António Francisco Rosa, vem arribada, tendo sahido honiem deste Porto com destino para a Ericei rn. i

Rasca = Santo António o Almas = Mestre Manoel Vieira Cabrita, de Tília Real deSarí-

to António em & dias, com trigo, e atum ;'7-pessons de trip.' • • • •

N. B. Nisto dia não sahio Embarcação alguma. • ' -

i. Quartel do Coinmando do Registo do Portr» na Torre de'Belém i 26 de-Setembro de11837, c=Iícolte, Capitão Tenente, «. Commnndant-e,

'AVISOS, .' ;

A CoMMiâfiÀó que liquida a divida das Mrli--Â\., tares, e Empregados Civis do Exercito^ faz publico- quo se acham promptòs os segiun-tes'Títulos: n.° 974, da''quantia de' réis1 n.* 45(^700 pertondente a Francisco•Casiniiro.Judi-i co Sairiora ; n;°42&, da quintia,de reis338^880 a Porr^ingosi Fernandes Jiosàdo ; n.* 963, da quantia de réis 23^660 a Manoel de Barros 'v n.f 964.,' da quantia de réis 23t$fiOO a .José do Coulo'; .n.° 1209 dft quantia-de^réis 54^1.20 o José Joaquim Beira ;

; i jldminisIração do 3.* Julgada.

PELA. Adminjstrtiçào do 3.° Julgado, Calça* da de S. Francisco, n.* 16, n'o dia'onze de Outubro próximo futuro, .desde as JO horas da manha ate' ás dubs dá tardey-se ha de proceder ú arrematação,' por amostras, de vários genc-rí»e prpduzidos no terreno dá1 Freguezia rle Bu-cellas, a alli arrecadados; a saber: 136 níqueis rés, e ]64 selarnins de trigo: 137 alqueires i. 3 quartas e 7è selainíns de cevada: 4(JÍ cana-; das de azeite: 6 gallinhas, e 13 frnngào?; tu», do portencentç á Fazenda Nacional. Lisbnn , 25 deSetembro do 1837. = O Administrador d£ 3." Julgado ,, José Jíoptista Gastío.

PEJ.A Administração Gurnl dos Ootrnios FO faz publico, que snhiruo a J de Outubro para a Ilha da Madeira o Brigue Dscuna Funchal.; porá allha dcS. JVligucl o fiuUe Uniu o j e a'í para o,Bahia a Barca Brazilcira stugus*' to.l N.Jj. O Brigue Kscuna Divino Imperador, annunciado paro os Ilhas de. S. Miguel.* e Terceira, só segue viugnm "parri A.Tertífliri). , '.As cartas serão lançadas .até ú meia i)oitQ; dos dias antecedentes. , ' . .,

PUBLICAÇÃO liITTÈRAJUA.

QUADRO Elementar da ITiiloria'Viilural dos 'Anundes, pôV1 Mr. Cnrier, orniidos tle quatoraí1 e>innt|>ni

ANNUNCIOS» '

TOSE' Pinto de Queiroz, vm\o el f-pilo, morador em Fav.iioj,

vm\o de Q. Hilária Cnuilida e n« qiinl/dnile de liitor v.idmlnislrndor Je seus filhos menores , António Pinto deQuei-ru?. , D. Knulia Aii?u.

2 /~\ RHNnBino doa ca.ies iíí-i'ija-se no referido sitio, e procure pelo abegiSo 'dos'dito8 cu-saes , que elle indicará com quem fé deve Irnctar, "l . .

"|^TA ru.i nova do Carmu n,° 30 , cann de morta»,' te na-i. i cossilam costureiras que saibam trabalhar em ve»tl(los, e chapéos, com fiador. ,. .

THEATRO N.'DA RUA DOS CONDES.

QUINTA feira 28 de Setembro 'de -1837, eirí beneficio do Sr. Epífanió," d primeira representação d<_3Ricardo p='p' drama='drama' e8='e8' actos='actos' s='s' quadros.='quadros.' komanlico='komanlico' darlington='=Gran-dc' cni='cni'>

REAL ,THEATRO,M:S.

QUAIITA fuira ÍÍ7 do Setembro, ^."representação, e ultima da 3." cpoca , Opera = OsPuritanos=e os bailados, e P.is-de-deux de Mr. Jprcli, e Mademoisellc Soller.,