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Bazilio Cabral Teixeira de Queiroz.
João Gualberto de Pina Cabral.
Manoel de Vasconcellos Pereira.
Visconde de Fonte-Arcada.

E disseram rejeito os Srs.

Anselmo José Braamcamp.
Alberto Carlos Cerqueira de Faria.
Antonio Bernardo da Costa Cabral.
Antonio Maria d'Albuquerque.
Antonio José Pires Pereira de Vera.
Antonio Joaquim Nunes de Vasconcellos.
Antonio das Neves Carneiro.
Antonio Ferreira Borralho.
Barão de Faro.
Balthazar Machado da Silva Salazar.
Barão de Noronha.
Custodio Rebello de Carvalho.
Fernando Maria do Prado Pereira.
Francisco Fernandes da Costa.
Francisco José Barbosa Pereira Couceiro Marreca.
Francisco José Gomes da Motta.
Francisco Mont'Alverne.
Francisco Soares Caldeira.
José Maria d'Andrade.
Joaquim Pompilio da Motta.
Joaquim d'Oliveira Baptista.
José Victorino Freire Cardoso.
João Alberto Pereira d'Azevedo.
João Manoel Teixeira de Carvalho.
João Pedro Soares Luna.
João Pedro Tavares Ribeiro.
João Victorino de Sousa Albuquerque.
João da Silveira de Lacerda.
Joaquim Pedro Judice Samora.
Joaquim Placido Galvão Palma.
José Caetano de Campos.
José Estevão Coelho de Magalhães.
José Ferreira Pinto Basto.
José Ferreira Pinto Basto Junior.
José Liberato Freire de Carvalho.
José da Costa Souza Pinto Basto.
José Lopes Monteiro.
José Pinto Pereira Borges.
José Ozorjo de Castro Cabral.
José Gomes d'Almeida Branquinho Feio.
José Homem Corrêa Telles.
José Placido Campeam.
José Joaquim da Costa Pinto.
João da Cunha Sotto-Maior.
José Henriques Ferreira.
José Mendes de Mattos.
Leonel Tavares Cabral.
Luiz Ribeiro de Sousa Saralva
Luiz Moreira Maia e Silva.
Macario de Castro.
Manoel da Costa Vasconcellos Delgado.
Manoel Alves do Rio.
Manoel Antonio de Vasconcellos.
Manoel dos Santos Cruz.
Paulo Midosi.
Pedro de Sande Salema.
Rodrigo Machado da Silva Salazar.
Rodrigo Joaquim de Menezes.
Roque Francisco Furtado de Mello.
Roque Joaquim Fernandes Thomaz.
Valentim Marcelino dos Santos.

Ficando por tanto rejeitado o quarto quesito por sessenta e um votos contra quatro.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa para uma explicação.

O Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa : - Quando o Sr. Secretario Rebello de Carvalho pedia o meu voto, e não a minha opinião, porque a minha opinião é conhecida pelos meus constituintes e pelo povo portuguez ha seis mezes, povo que não está nesta galeria, mas que está em todo o Reino de Portugal, porque, nesta galeria não está senão uma migalha do povo, e eu voto para o povo, então disse eu - approvo; isto é, constatei a minha opinião, e a nada mais dei attenção; neste momento voltou-se V. Exa. para as galerias e chamou-se á ordem; foi nessa occasião que eu entendi que alguns cavalheiros, que occupam esta galeria tinham desapprovado a minha opinião: se Suas Senhorias a desapprovaram, eu despreso soberanamente a delles; (Apoiado.)

O. Sr. João Victorino: - Sr. Presidente, julgo muito essencial declarar a minha votação, quando a fiz a favor do quesito - Será de eleição pura do povo a segunda camara - Quando este quesito se ia a pôr a votos pedi a palavra para me esclarecer se ficava excluida a condição essencial na minha opinião, de ser feita esta eleição sobre cathegorias; e tambem se a idéa de eleição pura do povo excluia o acto, da escolha nas listas desses eleitos feita pela corôa. Não se me deu a palavra, e eu sentei-me logo. Votei consequentemente approvando esta eleição pura, mas a minha opinião era, para que apresentado o resultado desta eleição popular ao Rei em listas duplas, ou triplices, podesse elle nestas escolher aquelles membros, que lhe approuvesse, e com tal visse assim a segunda camara destes elementos. Acha-se agora, ouço dizer, pela expressão de eleição pura prevenida a minha tenção ha votação, e por isso declaro que nesse sentido é que votei. Eu, Sr. Presidente, não concebo como possa a eleição popular, por mais pura que se queira conceber, prevenir a idéa da escolha, ou antes designação do Rei dos membros competentes da camara segunda, feita sobre esses mesmos eleitos.

Mas previna, ou não previna, nada absolutamente me importa, a minha, tenção, a minha intelligencia, a minha vontade, e aqui muito explicitamente o declaro, era esta. Está alii bem prompta a imprensa para eu fazer constar á pação o sentido, em que votei; mandarei lançar nos periodicos esta minha declaração. Votei por segunda camara, votei porque ella fosse electiva pelo povo, votei que dos eleitos só compozessem listas duplas, ou triplices, das quaes o Rei escolhesse, e designasse os cidadãos, que formassem a segunda camara, votei por cathegorias aonde o mesmo povo fizesse as suas eleições, votei que esta segunda camara não fosse vitalicia, mas temporaria isto tudo votei nas differentes vezes que fallei neste objecto; não ouvi depois argumento, razão, ou prova, que podesse despersuadir-me, e não havia agora desdizer-me; mais facil seria deixar a vida nesta cadeira do que por nenhuma contemplação do mundo atraiçoar a minha persuasão. Esta era a declaração, para que pedi a palavra, e que, farei publica aos meus constituintes.

O Sr. Presidente: - Se o Sr. Deputado estivesse presente, quando eu fiz os quesitos, não teria agora essa duvida.

O Orador: - Eu digo ainda uma palavra, mais, eu antes quero passar por estupido em não entender bem a força da proposta á votação, do que passar por homem, que vota por uma cousa, que não tem na sua persuasão, e que vai fóra do entender da sua consciencia.

O Sr. Presidente: - Eu não fiz tal arguição ao Sr. Deputado: disse que, quando propuz os quisitos, que os expliquei.

O Orador; - Mas não se entendeu: eu ao menos ou não ouvi, ou não entendi isto; era, torno a dizer, muito possivel dar-se uma eleição puramente popular, e ao mesmo tempo combinar-se com a faculdade na corôa de formar a

SESS. EXTRAOR. DE 1837. VOL. III 65